A Vida e as Mentiras de Alvo Dumbledore escrita por Vinícius


Capítulo 9
Romance proibido




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Os dias passavam e o terror se espalhava pelo país. Tom estava ficando mais forte a cada momento e com isso, recrutava mais seguidores. Algo precisava ser feito.

Eu costumava fazer visitas à todos os professores, para perguntar como estavam as aulas. Mas uma certa noite, algo chamou minha atenção. 

Estava indo ver Minerva, quando eu me surpreendi. Ela estava completamente triste e chorava sem parar. Me aproximei para saber o que havia acontecido.

- Minerva, o que aconteceu? - perguntei.

- Não é nada Alvo. - respondeu - Não precisa se preocupar.

Percebi que alguma coisa muito séria havia acontecido. 

- Não seja boba, te conheço desde que você era uma criança. sei que algo está te incomodando. 

Foi então que ela me deu uma carta. Foi escrita por um tal de Isobel. Na carta estava escrito que Douglas McGregor, filho de um fazendeiro, havia se casado com uma outra mulher, que também era filha de um fazendeiro. 

- Quem é esse Douglas, Minerva? - perguntei.

- É meu ex-noivo Alvo. - confesso que fiquei completamente surpreso. - Pouco antes de me chamarem para trabalhar no ministério, Douglas e eu nos apaixonamos completamente. Mas eu não contei que era bruxa. Assim ele acabou me pedindo em casamento.

- E você aceitou?

- Claro, eu estava apaixonada. Mas não queria ficar sem usar a magia. - foi então que ela voltou a chorar mais rapidamente. - Tive que despedir dele. Cancelei o casamento e nunca mais o vi. 

Foi uma das poucas vezes em que eu não sabia o que dizer. Minerva chorava cada vez mais. Eu não sabia como ajudar. Foi então que tive a estupida ideia de falar sobre Urquart.

- Mas e o seu antigo chefe, Elphistone Urquart? Sempre soube que ele gostava de você.

Ela me olhou de um jeito que me deu medo. Mas calmamente me respondeu:

- Ele é um bom homem, mas é bem mais velho. E eu não estou preparada Alvo. Sinto que ainda preciso do Douglas. Não consigo dormir, me concentrar para trabalhar, nem algo do tipo. Sinto falta dele.

- Eu compreendo Minerva, mas...

- NÃO, VOCÊ NÃO COMPREENDE! - ela havia ficado zangada, mas não estava entendendo o porque. - Todo dia que acordo, quando abro meus olhos, eu penso nele Alvo. É como se ele estivesse na minha mente. Não estou mais aguentando isso.

- Eu entendo, até porque isso já aconteceu comigo. 

Neste exato momento ela parou de chorar. Me olhou com um jeito curioso e me perguntou:

- Como.... como assim?

- Minerva, eu sempre fui apaixonado por Grindelwald. - ela ficou completamente surpresa. - E para mim foi muito mais difícil, pois tive que derrotá-lo e mandá-lo para a prisão.

- Eu não sabia disso...

- Ninguém nunca sabe...

Foi então que ela fez algo que eu não esperava. Veio até mim, colocou sua mão em meu rosto e se aproximou o bastante para que pudesse me beijar. Ela me agarrou e colocou suas mãos em meu corpo. Me jogou em cima da mesa dela e continuou a me beijar. Tentei sair, mas estava complicado. 

Com um pouco de agilidade, consegui tira-la de cima de mim.

- Minerva, por favor me escu....

Nem pude terminar a frase. Ela voltou a me beijar loucamente. Novamente eu não sabia o que fazer. Minha varinha estava na minha sala e eu não podia aparatar em Hogwarts.

Por um instante ela parou de me beijar. Pensei que havia acabado, mas ela só parou para fechar a porta. Ela voltou e me beijou novamente. Ela até tentou tirar minha roupa, mas isso eu consegui evitar. 

Só que algo estava errado. A cada beijo, a intensidade diminuía. Não demorou muito até que ela parasse. Ao parar, ela me olhou e falou:

- O que aconteceu Alvo?

- Você não se lembra de nada? - respondi.

- Me lembro de estar conversando com você e então.... - foi então que ela percebeu o que havia acontecido. - Não me diga que eu realmente te... te beijei? 

- Sim, minha queria, isso realmente aconteceu, mas sem ressentimentos. Só estou curioso para saber o que te fez agir assim. 

Com um modo meio envergonhado, ela se afastou e voltou a chorar.

- Eu tentei prepara a poção Amortentia. Mas não consegui. Acabei provando um pouco e....

- E após um tempo, eu havia me transformado no Douglas. Eu entendo o que aconteceu Minerva, mas acho que você não precisava de poção. Douglas sempre te amou e você também. Mas os caminhos eram diferentes. Você fez o que era melhor para você e não deve se arrepender. As vezes o destino é estranho, mas no final sempre dará certo. Acredite em mim.

Com um sorriso tímido, ela me abraçou. 

- Agora eu preciso ir. É melhor eu ir me deitar.

- Tem razão Alvo. - ela me respondeu abrindo a porta. - Boa noite.

- Boa noite e... Minerva, não conte a ninguém sobre nosso momento romântico. 

Rindo um pouco, ela concordou e fechou a porta. Eu voltei para minha sala, esperando que outra noite como aquela, não acontecesse. 


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