A Vida e as Mentiras de Alvo Dumbledore escrita por Vinícius


Capítulo 4
Amor destruído




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Depois de um tempo, retornei à Hogwarts. Havia estudado bastante, por isso o diretor Fineus Nigellus, me deu a oportunidade de ensinar Transfiguração. 

Além de ensinar os alunos, tive outra missão. Eu recrutava os alunos nascidos trouxas para a nossa escola. Confesso que era um trabalho bem interessante. Certa vez quiseram me matar, pois achavam que eu era louco. Em horas como essa, eu concordava com Grindelwald. Os trouxa muitas vezes são ignorantes. A mente deles é fechada, não observando assim, o mundo em sua volta.

Por falar em Grindelwald, a saudade começava a me atrapalhar. Sabia o que ele havia feito. E por isso tinha medo de encontra-lo, pois não queria ver ele assumindo a morte de minha irmã. Mas este foi outro erro meu. Ele continuava atrás de poder. Noticias chegaram dizendo que estava sendo invencível. O pior é que era verdade. Ele havia conseguido a varinha das varinhas. 

Logo o terror começou a se espalhar pela Europa. Grindelwald matava não só trouxas, mas bruxos também. Havia conseguido fazer um pequeno exército de Inferi.

Chegou um dia, que não foi possível evitar. Eu voltaria a rever Grindelwald. Em 1945, eu estava em Roma. Iriamos recrutar um jovem italiano para nossa escola. Parecia ser esperto, mas não cheguei a conhece-lo . Grindelwald o matou antes mesmo que eu pudesse visita-lo. Um motivo? Ah sim, havia sim. Ele queria me encontrar. Ao chegar na casa, havia uma marca de sangue, bem em cima do corpo do menino e de seus pais. Dizia: "Te espero em uma hora no Coliseu."

Eu sabia o que aquilo causaria no mundo dos trouxas. Lamentando profundamente a morte dos três, eu os enterrei ali mesmo no quintal de sua casa. Joguei um feitiço para que nenhuma pessoa que não fosse bruxa, pudesse ver.

Fui então para o Coliseu. Se você acha que ele esta dessa forma por causa de terremotos, ventos e tempo ou qualquer coisa do tipo, eu lhe garanto, você é um completo trouxa. Na verdade a culpa é minha.

Ao chegar, avistei Grindelwald. Continuava o mesmo. O Coliseu também era gigante. E eu sabia que não poderia vence-lo. Afinal, ele tinha a melhor varinha de todos os tempos. Mas foi então que aconteceu algo, pelo qual eu não esperava. Ele veio em minha direção e me abraçou. Senti algo, que a muito tempo não havia sentido. A ultima vez que havia ficado assim, foi no dia em que minha irmã morreu. Foi na ultima vez que eu havia visto Grindelwald. 

- Alvo, que saudades. - disse ele - Precisamos conversar. 

- Não sei o que você está pensando Grindelwald, mas não estou afim de lutar com você.

- E quem falou em luta? - Ele respondeu. Foi então que fiquei sem resposta. - Venha Alvo, se junte a mim. Juntos governaremos os trouxas. Juntos seremos invencíveis.

- Você é louco Grindelwald. Por acaso já esqueceu o que fez à minha irmã? 

-Eu? Você sabe muito bem quem a matou. Foi VOCÊ Dumbledore. 

Aquilo me machucou mais do que você possa imaginar. Sem pensar, eu o ataquei, mas ele se defendeu facilmente. Foi então que a batalha começou. Feitiços que envolviam fogo e água, foram destruindo o Coliseu aos poucos. Eu usava todos tipos de feitiço, menos um. Não conseguia usar o feitiço da morte contra ele. 

Chegou um momento em que ele me estuporou. Acabei caindo, mas ainda sim, continuava com minha varinha. 

- A que ponto chegamos Alvo. - Disse ele rindo. - Serei obrigado a te matar.

- ALVO? - Juro que jamais esperava ouvir essa voz naquele momento. - O que está acontecendo?

Elifas Doge  junto com um outro cara, estava do outro lado do Coliseu, gritando. Sem que eu pudesse dizer algo, Grindelwald gritou:

- Avada Kedavra! - Ele matou o rapaz que acompanhava Elifas.

Mas por incrível que pareça, foi neste instante que minha sorte mudou. Grindelwald estava distraído com o assassinato que acabara de cometer. Então eu o desarmei. A partir deste momento a varinha era minha. Então prendi Grindelwald e com lágrimas nos olhos comecei a dizer:

- Você fez minha irmã morrer. Jamais irei te perdoar. Mas não é só isso. Eu sempre me senti diferente ao seu lado. Me sentia feliz, nervoso e estranho ao mesmo tempo. Eu precisava de sua companhia. Eu te amava Grindelwald.

Ele simplesmente riu de mim. Com isso, eu o petrifiquei. Esperei algum auror chegar para leva-lo a Nurmengard, onde ele seria preso. 

Perguntei então a Elifas, o que ele fazia no Coliseu naquele momento. Ele me explicou que estava terminando sua volta ao mundo. A Itália seria sua penúltima parada. O pobre rapaz que morreu, era seu ajudante nas pesquisas. Decidimos enterra-lo ali mesmo, para poder homenageá-lo.

Voltei para Hogwarts como herói. Elifas espalhou pelo mundo que essa havia sido a maior batalha que ele já havia visto. E todos acreditaram. 

A partir daquele dia, eu achei que nunca mais haveria outro problema. Mas estava enganado. O pior ainda nem havia começado.


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