O Escolhido escrita por woozifer


Capítulo 8
♕ 08


Notas iniciais do capítulo

Volteeeeeeeeeeeeei (: sentiram minha falta? Querem me matar? Espero que não, minha mãe não gostaria disso, eu acho :/. MAS ENFIM NÉ.

Desculpe se houver erros.



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Minha avó, minha tia-avó e seus filhos, e meus tios vieram para o meu aniversário, então na manhã seguinte eu tive que acordar cedo para passar um tempo com eles, e na manhã seguinte a meu aniversário fui acordada por um ser que pulava na minha cama.

– Isabella, acorda! – ordenou e eu resmunguei e me virei.

– Quero dormir.

– Acorda logo menina, levanta, anda vamos jogar futebol – pediu e eu gemi em protesto quando ele começou a me puxar pelos braços e então... Me jogou na cama.

– Tio Gerard – choraminguei me levantando emburrada.

– Sobrinha Isabella – disse ele imitando meu tom de voz de um jeito irritante.

Meu tio tinha vinte e oito anos, mas parecia que tinha sete, adorava jogar futebol. Ele trabalhava num laboratório e tinha casado com uma mulher um ano mais nova que ele, minha tia May adorava falar de homens, principalmente os das revistas e filmes, e agora com a minha Seleção eu sei que o alvo dela seriam os príncipes que estavam no palácio.

– Tio, me deixe dormir – implorei fazendo cara de cão sem dono.

– Não, eu quero jogar futebol.

– Sou uma dama, não jogo futebol – falei empinando o nariz, meu tio gargalhou.

– Você? Uma dama? Onde?

Eu ri e ajeitei meus cabelos.

– Vou me arrumar e já desço – prometi, ele assentiu sorridente e saiu do quarto.

Estranhei Rose não estar no quarto já, mas não me preocupei, talvez ela só estivesse se atrasado ou coisas assim, então fui para o banheiro, depois de tomar banho e me arrumar desci para o primeiro andar, já fui sem o salto, de sapatilha.

Eu preferiria ir de calças de tênis, mas minha mãe que mataria se me visse assim, então coloquei a sapatilha.

Quando terminei de descer as escadas cinco garotas apressadas surgiram correndo, minhas criadas.

– Majestade, perdão pela demora – disse Rose e as cinco fizeram uma reverencia profunda.

– Está tudo bem – falei rindo.

– A senhorita precisa de algo? – perguntou Rose.

– Não meninas, podem fazer... O que quer que estivessem fazendo – falei as dispensando com um gesto, elas inclinaram a cabeça e subiram as escadas, quando passaram pelo segundo andar olharam para o corredor e soltaram risadinhas antes de subir para o terceiro andar, entendi o porque, três príncipes estavam vindo pelo corredor.

Fingi que não os vi e fui para a sala de jantar, e ela estava vazia.

– Eles estão no Grande Salão, majestade – me informou um dos guardas ao ver minha confusão.

– Ah, claro – fiquei uns minutos esperando e só saí da sala de jantar quando ouvi as risadas másculas dos príncipes passando pela porta, ouvi um dos guardas segurar uma risadinha quando percebeu que eu estava evitando-os- Não quero companhia – esclareci baixinho para ele que riu um pouco mais e assentiu.

Saí de lá e fui para o Grande Salão, assim que entrei vi que todos os meus convidados estavam lá estavam lá, realmente, todos.

A família da minha mãe: Tia May, tio Gerard, meus avós, os esposos dos meus tios, o filho da tia May.

A família do meu pai: Avó Amberly.

Italianos: Rainha Nicoletta, Rebecca e Rachel, Orabella, Noemi, rei da Itália.

Selecionados: Louis, Harry, Otávio, Airuk, Juan, William, Philipe, James, John e Daniel.

Alguns amigos do meu pai: Uns vinte homens de cara amarrada.

Mais algumas amigas da minha mãe: três mulheres.

Meus pais também estavam lá e ainda tinha pessoas que eu nunca vi na vida todos sentados numa única mesa gigantesca, e novamente, como ontem parecia que só faltava eu ali.

Senti meu rosto corar um pouco quando todos do salão viraram o rosto para me encarar.

– Bom dia, princesa Isabella – disseram todos em coro.

– Bom dia – respondi e fui beijar os rostos dos meus pais.

– Você está corada – comentou minha mãe.

– Eu sei – sussurrei e forcei um sorriso, meu pai gargalhou.

– Pois bem, sente-se querida – pediu ele e eu fui me sentar. Então ele elevou o tom de voz para que todos o escutassem – Vamos comer, meus amigos.

O café foi servido, a falação era alta e intensa.

Eu comi conversando com uma das amigas de minha mãe, Kriss.

Ela me falou da sua Seleção, que foi a mesma de minha mãe. Eu ouvia empolgada suas histórias e notei meu pai rindo ao ouvir as histórias que ela contava, até mesmo eu ria quando minha mãe também começava a falar de coisas que as duas viveram juntas, mas sei lá o que me deu quando Kriss me disse que realmente se apaixonou pelo meu pai durante a Seleção, eu olhei hesitante para minha mãe, ela sorria de canto para mim, mas ainda assim fiquei meio mexida com aquilo, acho que fiquei com ciúme do meu pai com outra mulher que não fosse minha mãe.

– Mas e hoje? – perguntei a ela quando a mulher começou a ficar nostálgica demais pro meu gosto.

– O que tem?

– Você é casada?

– Ah sim – ela riu baixinho – me casei uns meses depois que saí da Seleção, conheci um rapaz da minha província, um três, me apaixonei por ele e nos casamos, tenho filhos hoje, da sua idade. Eles me disseram que tentariam participar da Seleção se pudessem – disse ela rindo e eu sorri meio corada o que a fez rir ainda mais.

– Pena que não participaram – disse minha mãe.

Já tenho dez aqui pra decidir mãe, não tente adicionar mais rapazes do que eu posso dar conta por favor, obrigada.

– É, eles ficaram meio chateados quando souberam que só rapazes de casta um poderiam participar, eles te acham linda- disse Kriss.

Crispei os lábios e sentia cada vez mais minhas bochechas arderem.

– Eles estão aqui – disse Kriss do nada.

– Ótimo! Isabella pode ao menos conhecê-los, não é? – disse minha mãe para mim.

Tive dificuldade para engolir o pedaço de bolo que estava mastigando.

– É claro – falei forçando um sorriso.

– Eles ficaram muito felizes, mesmo. Ontem eles ficaram com vergonha de te tirar para dançar, pensaram que você iria esnobá-los, eles tem medo que você seja metida – essa ultima parte ela sussurrou para mim, o que me fez gargalhar loucamente.

– O que foi? – perguntou meu pai sorrindo divertido.

– Nada – disse Kriss sorrindo para meu pai e piscou para mim, eu voltei a rir.

– Passo mesmo essa impressão? – eu quis saber.

– Não exatamente, é que na televisão você parece ser a princesinha inalcançável – disse ela e eu revirei os olhos ainda rindo- mas eu sei que America nunca deixaria você virar esse tipo de garota.

– Não mesmo – concordei e Kriss sorriu ainda mais.

Continuamos a conversar enquanto eu terminava o café, assim que terminei Kriss se ofereceu para apresentar seus filhos a mim e eu aceitei, sendo assim, nós duas nos levantamos e eu ajeitei a coroa nos cabelos enquanto íamos para a outra ponta da mesa, a porta onde os “jovens” se encontravam. Os Selecionados, as princesas italianas e mais dois rapazes estavam ali.

– Thomas, Nathan – chamou Kriss docemente e meninos que estavam sentados de costas para nós, lado a lado, viraram a cabeça para a mulher – a princesa Isabella gostaria de conhecê-los.

Senti olhares intrigados dos Selecionados em mim mas os ignorei.

Os meninos se levantaram e se viraram para nós.

Como descrevê-los para fazer jus aos dois?... Supermodelos? Não, acho que ainda é pouco.

Os dois eram... Não há uma palavra que os defina, eram ambos altos, pele clara, cabelos castanhos e lisos cortados de forma moderna, os olhos eram um tom surpreendente de verde musgo, um deles tinha umas poucas sardas nas maçãs das bochechas, o outro tinha o olhar mais marcante que já vi, os dois sorriram para mim e... Como é que se respira mesmo?

O que me tirou dos meus pensamentos impróprios com os rapazes com a própria mãe deles, que disse:

– Meninos, essa é a Princesa Isabella, princesa, esses são meus filhos Thomas e Nathan.

Ambos fizeram uma reverencia que eu retribui meio desajeitada com a beleza dos dois.

– É um prazer conhecê-la, majestade – disse o rapaz mais alto e musculoso, o de olhar marcante, ele tomou minha mão na sua e depositou um beijo na mesma.

– Igualmente – falei tentando não soar uma completa idiota.

Porque é que não tem meninos assim na minha Seleção? Pai vamos conversar para poder aceitar meninos da casta três também, nem precisa procurar no país todo, só quero que dois participem, e eles são da mesma província, mas não tem problema, não são figurinha repetida, são iguais mas diferentes. Pai, sério precisamos rever as regras dessa Seleção aí meu querido.

– Sou Nathan – disse o que sardas sorrindo de canto.

Awn, posso te morder?

Nathan tinha cara de mais novo, seus cabelos eram baixos e ele tinha sardas.

– E eu sou Thomas – disse o que havia beijado minha mão, ele soltou minha mão delicadamente e se endireitou.

Thomas tinha porte atlético, ele parecia mais velho que o irmã, os cabelos estavam penteados para cima e seu rosto sugeria um homem do tipo que lidera os outros, tinha aquele de olhar confiante.

– E eu sou Isabella – falei brincalhona e eles riram.

As risadas deles eram roucas... Roucas!... Meu Deus pai, sério, vamos rever essas regras tipo, agora?

– Com todo o respeito, majestade, é mais linda pessoalmente do que pela televisão – disse Thomas e eu senti meu rosto corar.

Ouvi os Selecionados resmungarem irritados entre si.

Todos os que estavam mais perto poderiam nos ouvir.

– Obrigada – falei sentindo meu rosto corar.

– Meninos, temos que ir – ouvi alguém chamar do outro lado do salão e os dois se viraram para olhar um homem que parecia muito com Thomas, porém era mais velho.

– Certo – disse Nathan e suspirou tristonho- estamos de partida, alteza. Foi um prazer conhecê-la.

Thomas sorriu sedutor e os dois fizeram uma reverencia, fiz a reverencia de volta e acompanhei os dois até o homem que deduzi ser seu pai, Kriss também já estava lá, ela me abraçou por um momento e eu beijei seu rosto.

– Foi bom conhecê-la... Alteza – disse ela de testa franzida e eu ri – e tenha paciência com seus pais se eles fizerem algo que você não goste, eles são assim mesmo.

Sorri tentando entender o que ela queria dizer com aquilo, mas não falei nada.

Eles se foram e eu ia voltar para o meu lugar, mas um homem já estava parado a minhas costas.

– Princesa, poderíamos ter um encontro hoje? – pediu William.

– Claro.

– Que horas vossa alteza estaria disponível?

– Ás três – falei sorrindo.

– Muito bem... Hum, imagino que eu deva me retirar agora – ele franziu as sobrancelhas de modo adorável e eu ri baixo.

– Acho que sim – falei e ele sorriu então beijou as costas da minha mão e saiu do Grande Salão.

Dei meia volta para ver as pessoas que ainda estavam sentadas a mesa, conversando, As gêmeas italianas me olhavam com um sorriso sugestivo nos lábios vermelhos e as sobrancelhas arqueadas, voltei a rir e me aproximei delas.

O Escolhido

Olhei uma ultima hora no relógio, eram três horas e eu estava no Salão das Mulheres ainda com minha família e amigas, e pontualmente criadas entraram e cochicharam comigo dizendo que William estava a minha espera no corredor e que ele era muito bonito.

Eu ri delas que soltaram risadinhas e saíram, fui atrás e quando sai no corredor olhei para os dois lados a procura de William, mas nem sinal dele, quem eu vi foi um soldado que estava em guarda do lado de fora do Salão das Mulheres.

– Está me perseguindo, soldado? – perguntei brincalhona a Josh quando me aproximei dele, um sorrisinho brotou em seus lábios.

– Vossa majestade que vem falar comigo – observou ele e eu me senti corar um pouco. Josh continuava em posição.

– Verdade- falei coçando a nuca e ele riu um pouquinho e me olhou dos pés a cabeça, então sorriu com aprovação e voltou a posição – viu um dos carinhas da Seleção por aí?

– Qual deles?

– O Latino americano.

– Ainda não sei quem é... Majestade.

– É claro que não sabe – suspirei – seu nome é William.

– O meu? Não, o meu é Josh – disse ele se fazendo de lerdo o que me fez rir – Estou brincando, sei quem é ele, ele virou no corredor a sua direita.

Olhei de testa franzida para lá bem a tempo de ver William sair dali e vir todo sorridente na minha direção.

– Princesa – disse ele num tom formal.

– Eu – falei erguendo a mão e dando um sorriso idiota. Vi pela visão periférica Josh segurando o riso.

– Vamos? – disse William me oferecendo o braço e eu aceitei.

– Algo em mente? – perguntei e não pude deixar de notar que seu braço parecia bem musculoso debaixo do terno.

– Hum... Ainda não, o que acha de apenas nos sentarmos em algum lugar e conversar?

– Ótima idéia – sorri um pouquinho.


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Notas finais do capítulo

Pra quem não sabe: princesas podem usar calças e tal, ok?

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