Perhaps One Day escrita por mikaels0nfire


Capítulo 7
Fim?


Notas iniciais do capítulo

NÃO GOSTEI MUITO DE ESCREVER ESSE CAPÍTULO, MAS TUDO BEM... TOMARA QUE GOSTEM. E NÃO ME XINGUEM POR FAVOR. APENAS ESCREVO. XINGUEM O MARCEL OU O TYLER. JABSHDBSHDSAJD



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   Caroline não sabia onde estava quando acordou, mas sabia que estava correndo perigo. Lembrava-se de poucas coisas de quando tinha ficado a última vez com os olhos abertos. Tentou se mover, mas não conseguiu. Alguma coisa prendia seus braços e suas pernas. Olhou e gemeu de dor. Uma cadeira de aço a mantinha sentada e cordas com verbena prendia seus braços e suas pernas. Estava cortada e com queimada. Gemeu de novo e encostou sua cabeça na cadeira tentando reprimir um pouco da dor. Por que Tyler estava fazendo aquilo com ela? O que tinha acontecido com ele? Perdera a cabeça? Só ela se lembrou de seu dia com Klaus e da escolha dela. Foi por isso que Tyler havia feito aquilo com ela. Caroline havia escolhido Klaus. Klaus... O nome do híbrido vibrou por todo o seu corpo e uma dormência permaneceu nos lábios. Queria estar junto dele para poder abraçá-lo, tocá-lo, beijá-lo. Queria estar apenas com ele. Ela gemeu de novo e um barulho a fez ficar alerta.

   – Bom dia, Caroline. – Tyler disse enquanto entrava onde Caroline estava.

   – Tyler... – Caroline disse sem forças. – O que você está fazendo?

   – O que eu estou fazendo? Pegando todo o tempo que eu me importei com você e jogando ele pra merda. Caroline, você escolheu Klaus ao invés de mim. Por que fez isso comigo? Eu te amei mais que ninguém.

   – Às vezes, os sentimentos mudam. – Caroline se encolheu. – Você fez tudo por mim e eu fiz tudo por você enquanto estávamos juntos. Mas Klaus... Ele sempre fez as coisas por mim mesmo eu não estando com ele. Ele se importou comigo. Ele me ama e eu amo ele.

   – Não. – Tyler gritou e segurou forte no rosto de Caroline. – Você não está raciocinando direito. Você não o ama. Só está encantada pelas coisas que ele faz por você. Você me ama, Caroline.

   – Não! – Ela gritou de volta enquanto puxava o rosto da mão dele. – Se eu você me amasse, Tyler, não estaria fazendo o que está fazendo comigo. Você se lembra quando me salvou do meu pai? Quando me encontrou quase morta por causa do que ele estava fazendo? Você me salvou, mas agora está parecendo o meu pai.

   Tyler a fuzilou com o olhar a Caroline viu a mudança no rosto dele. Ele não parecia mais um humano... As presas saltavam para fora da boca e ele tinha um olhar mortal. Tyler não era mais o menos. Nem se Caroline quisesse que ele mudasse.

   – Sabe qual é diferença entre eu e o seu pai? O seu pai não tem presas. – ele chegou perto do rosto da loira e sussurrou no ouvido dela – E o seu pai também não tem uma coisa que pode te matar.

   Caroline soltou um grito alto e fecho os olhos de dor quando sentiu a mordida de Tyler no seu pescoço. Mordida de lobisomem... Isso não era bom. Ela ia morrer. A não ser que achasse Klaus, porém estava amarrada. Definitivamente, sua vida estava virando um inferno.

   – Onde está Caroline? – Klaus gritou pela milionésima vez.

   Desta vez quem ele estava segurando pelos ombros e quase sacudindo enquanto exigia resposta era Hayley. A menina parecia tão frágil em seus braços por causa da enorme barriga que ela tinha enquanto carregava seu filho. Mas Klaus não se importou. Sua Caroline tinha sumido.

   – Hayley, me diga onde Caroline está. – Klaus exigiu.

   – Eu não sei, Klaus. – a menina disse com um olhar de medo. – Se eu soubesse, juro que eu te contaria. Pode me soltar agora?

   Klaus largou com frieza Hayley e passou as mãos nos cabelos. Estava ficando louco. Estava ficando louco por causa de uma mulher. Uma mulher que demorou anos para demonstrar afetividade por ele. Caroline, Klaus pensou enquanto fecha os olhos tentando imaginá-la. A porta se abriu e ele imediatamente abriu os olhos.

   – Rebekah? – Elijah e Klaus disseram ao mesmo tempo.

   A Original loira entrou no bar junto com um homem forte e loiro. Ambos balançavam a cabeça e passavam as mãos nas roupas para limpar da água. Chovia lá fora. Klaus sentiu um aperto no peito. Caroline estava sozinha por ai.

   – Olá irmãozinhos. – Rebekah disse e caminhou até Elijah para lhe dar um beijo na bochecha. – Como anda irmão?

   O loiro e Klaus se encararam. Klaus sabiam muito bem quem era ele. Era o jogador de futebol do time de Mystic Falls. Conhecia-o. Qual era mesmo o nome dele? Matt Donovan. Ele já havia ficado com sua Caroline, mas agora eram só amigos. Rebekah estava com ele? Do jeito que sua irmã olhava para ele parecia que sim. Alias, qual seria a outra razão para os dois terem chegado juntos no bar?

   – Ei, Matt, venha aqui. – Klaus o chamou.

   – Eu não sei porque eu vim, Klaus. – Matt disse antes de tudo.

   – Não me interessa. Você é amigo de Caroline, certo? – Matt concordou com a cabeça e Klaus continuo. – O celular dela não atende e eu acho que alguém sabe onde ela está. Você tem o celular de Tyler com você?

   Matt disse que sim e assim que tirou seu celular do bolso, Klaus o pegou rapidamente e achou o nome de Tyler. Apertou em ligar e esperou impaciente enquanto o telefone fazia a chamada.

   – Matt? – Tyler atendeu.

   – Tyler, onde está Caroline? – Klaus perguntou.

   – Ora, ora... Klaus. – Tyler riu e pareceu trocar o celular de orelha. – Como você tem estado? Louco de preocupação?

   – Apenas me diga onde está Caroline e eu vou buscá-la. Não vou nem caçar você. Você não merece uma parte da minha eternidade. – Klaus apertou o celular.

   – Mas Caroline vale, certo? Eu quero fazer você sofrer, Klaus. Você me fez sofrer, ficar longe do meu amor para pegar ela para você. Não vou permitir isso. Daqui um dia ela vai estar morta mesmo e então nenhum de nós vai ter ela.

   Klaus estava para perguntar o que Tyler tinha feito, mas já sabia. O moreno riu e desligou na cara de Klaus. Só quando Matt veio correndo até Klaus abrindo a mão do híbrido que ele percebeu que estava esmagando o celular do jogador. Devolveu o celular e se desculpo enquanto se afastava. Tyler tinha mordido sua Caroline e isso significava que ela tinha veneno de lobisomem no corpo agora. E somente o seu sangue poderia curá-la.

   – Droga. – Klaus disse empurrando uma mesa com o pé.

   Todos no recinto se viraram para ele e o híbrido começou a quebrar todas as garrafas de bebida que encontrava na frente, principalmente aquelas que Caroline tinha bebido. Isso estava errado. Tudo estava errado. Klaus tinha que ficar com Caroline pelo resto da vida. Agora ela iria morrer se ele não a encontrasse.

   – Nik... – Rebekah o chamou.

   – O que foi? – ele se virou furioso para a irmã.

   – Vamos encontrá-la. Você não vai ficar sozinho. Elijah e eu estamos aqui. Você se lembra do que a gente prometeu uns aos outros? Sempre e para sempre.

   Klaus olhou a irmã e o irmão. Depois para o jogador de futebol e para Hayley. E por último para as bruxas.

   – Vocês tem que me ajudar. Não... Você tem que ajudar Caroline. Por favor. – ele disse se ajoelhando na frente das bruxas. – Ela é tudo que eu quero ter para mim.

   Caroline acordou e não fazia a mínima ideia de onde estava. Só fazia ideai de uma coisa. Estava com muita fome. Precisava de sangue. A chuva caia violentamente sobre o corpo dela e sobre a ferida que ela tinha no pescoço. O que ela havia aprontado mesmo para ter aquilo no pescoço? Doía muito, mas a fome era maior. Ela começou a caminhar pela calçada a procura de algum idiota que estava na chuva forte. Teve sorte. Parece que era em Nova Orleans onde as pessoas não tinha muita inteligência. Um casal estava se beijando em um beco e o homem estava com a mão dentro da blusa da menina. Podia ouvir as línguas encostando uma das outras e o sangue passeando pelas veias deles. Caminhou rapidamente e jogou o homem longe enquanto cravava os dentes no pescoço da mulher. Com uma mão, Caroline quebrou o pescoço dela para não deixá-la gritar e tomou quase todo o seu sangue com um só gole. O homem começou a fugir para a rua, mas Caroline não deixou.

   – Você fica aqui. – ela disse cravando as presas no pescoço dele.

   Mas antes que tomasse seu sangue, foi afastada do corpo. Quando olhou para quem havia afastado ela, mostrou os dentes e avançou. A dor tomou conta dela no meio do caminho e ela caiu no chão levando a mão no pescoço. Agora se lembrava. Tyler havia a mordido. Maldito seja. Iria caçar ele até o final do mundo se não morresse.

   – Caroline? – o vampiro a chamou.

   – Marcel? – Caroline olhou para o rosto dele. – Ah, Marcel. Ajude-me, por favor. Chame Klaus. Eu estou morrendo.

   – O que aconteceu com você? – ele perguntou sem se aproximar.

   – Meu ex-namorado híbrido me mordeu. Eu estou morrendo. Ajude-me. – Caroline gemeu de dor.

   – Sinto muito, querida, mas você é uma das coisas valiosas de Klaus e se eu quiser ele perdendo todo o controle tenho que afastá-lo das coisas preciosas. Porém foi muito bom te conhecer. – Marcel se abaixou e segurou o rosto de Caroline. – Deus, você é tão linda. Eu estava realmente me interessando por você.

   Os lábios de Marcel encostaram no de Caroline, mas ela o afastou com um tapa forte. O vampiro saiu rindo e desapareceu. Caroline deitou no chão e deixou a dor vim. Ia morrer. Ia realmente morrer. Ela não queria isso. Tinha encontrando alguém para viver seu feliz para sempre.

   – Me perdoa, Klaus. – Caroline sussurrou.


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