Perhaps One Day escrita por mikaels0nfire


Capítulo 8
Des(esperança)


Notas iniciais do capítulo

Gente, mil perdões por demorar para postar minha histórias, mas é que eu tava sem ideia e tava super corrida. Desculpa ai por tudo.



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   Klaus tinha quebrado quase todas as mesas e garrafas do bar. Sophie teria um grande desperdício para bancar, mas ele não se importava. Onde estava Caroline? Onde estava a loira por quem tinha demonstrados seus sentimentos mais profundos? Onde estava a sua salvadora? Morta? Bem provável, mas sempre tinha aquela última chama de esperança. Ele se sentou em uma cadeira ainda intacta e colocou as mãos nos cabelos.

   – Nik... – Rebekah disse parando na frente dele. – Eu sinto muito.

   – Ela era quem eu realmente amava, Rebekah. Eu nunca amei ninguém e quando eu amei... – Klaus disse e colocou o rosto nas mãos para esconder as lágrimas que ardiam em seus olhos. – Se eu estou pagando por tudo que eu fiz de mal, eu quero estar no lugar de Caroline.

   – Sabe, Klaus – Matt disse se aproximando da loira e do híbrido. – Eu sei como você se sente. Por várias razões eu me sentia assim quando Elena sofria alguma coisa. Quando ela morreu, eu queria estar no lugar dela.

   – Caroline não morreu! – o híbrido gritou e se levantou. – Caroline não morreu e se alguém se aproximar de mim novamente para dizer isso eu vou arrancar a cabeça.

   Klaus se afastou rapidamente de todos e colocou as mãos atrás das costas enquanto observava a janela. A chuva ainda estava constante e já tinha passado várias horas desde quando Tyler havia ligado para Klaus. Caroline provavelmente já estava a beira da morte agora. Isso era culpa dele... Se não tivesse se apaixonado por Caroline, ela não estaria em perigo agora.

   Klaus ouviu uma respiração profunda e olhou em direção. As bruxas que estavam reunidas em uma mesa fazendo um feitiço para achar Caroline. E a respiração profunda veio dali. Uma estava inclinada mais para frente e sua testa estava franzida como se ela estivesse sentindo dor. Klaus apareceu do lado dela e se ajoelhou, mas quando foi encostar-se a ela a bruxa abriu os olhos e olhou para ele.

   – Caroline ainda está viva, mas está muito ruim. Não consigo captar o sinal dela direito.

   Klaus se derreteu por dentro ao saber que sua loira ainda estava dentro, mas manteve sua armadura por fora.

   – Onde ela está? – Klaus perguntou enquanto ia para a porta.

   – Não sei se é muito seguro, Klaus... – uma das bruxas começou.

   – Onde. Caroline. Está? – ele perguntou gritando.

   – No cemitério, Klaus. – Sophie disse se levantando de uma das cadeiras do bar. – Agora vai.

   Klaus olhou para ela e Sophie levantou uma sobrancelha. Talvez Klaus um dia pudesse ser realmente amigo de uma bruxa... E essa bruxa seria Sophie. Sorriu torto para ela e saiu o mais rápido possível do bar.

   Caroline estava respirando com dificuldade e sentia cada parte do seu corpo doer. Era como se ela tivesse corrido uma maratona inteira sem água, sem descansar, enfrentando frio e calor alternadamente. Não sabia o que estava acontecendo na sua vida, mas ela toda estava passando em sua cabeça. Quando ela ganhou o Miss Mystic Falls, quando ela viu Stefan Salvatore pela primeira vez, quando beijou Matt, quando se transformou vampira, quando matou sua primeira pessoa, quando conheceu Klaus e dançou com ele, quando ele a salvou pela primeira vez, quando namorou Tyler, quando se formou... Sua vida era um filme lento em sua cabeça e as lágrimas era demais para os olhos de Caroline suportar.

   A loira se sentou em uma das lápides do cemitério e tossiu. Quando viu sua mãos estavam cheias de sangue, as mãos tremiam e o corpo estava mais branco que o normal. Então assim que era a morte? Nada bom. Preferia enfiar uma estaca em seu peito para toda essa dor acabar. Hum... Não seria uma má ideia, porém ela mal conseguia se mexer então ficou encostada na pedra fria esperando sua respiração parar e sua morte finalmente chegar.

   – Caroline? – a loira ouviu uma voz conhecida.

   Ela abriu os olhos e se deparou com a figura de Klaus ajoelhada na frente dela com os olhos perdidos em um mar de lágrimas. Ela teve vontade de chorar, mas apenas riu. Era só mais uma das visões que ela estava tendo. Vivia tendo visões com Klaus desde quando Marcel havia a abandonado na chuva.

   Caroline estava tremendo de raiva e de dor quando viu Marcel desaparecer. Queria ir atrás dele e obrigá-lo a levá-la até Klaus para poder tomar seu sangue. Quando ela se levantou a chuva já havia parado e as pessoas estavam saindo de seus abrigos. O cheiro de sangue fresco penetrou em seus pulmões e ela teve que se conter para não atacar ninguém. Encolheu-se em um quanto do beco e tentou se concentrar em qualquer coisa menos no sangue. Pensou na água, mas esta a lembrava do sangue fresco em sua garganta. Pensou no fogo, mas este a lembrou do calor do sangue humano tomado diretamente da veia. Droga! Em que ela pensaria? Precisava se distrair.

   Quase como uma luz, a imagem de um homem passou em sua cabeça. Não era muito mais alto que ela, a pele não tão branca como a dela, mas o sorriso com certeza era encantador. Os cabelos loiros escuro com leves cacheados faziam um perfeito contraste com os olhos claríssimos dele que iluminavam o seu rosto e seu sorriso. Os lábios eram fartos e ele não mostrava os dentes, mas sabia que eles seriam branquíssimos e perfeitos. Ele era totalmente perfeito.

   – Caroline? – ele disse se aproximando dela.

   – Klaus. – ela sussurrou seu nome.

   – O que aconteceu com você, meu amor? – ele perguntou segurando o rosto dela com as duas mãos.

   – Acho que estou morrendo. – ela riu e fecho os olhos, sentindo o toque do homem maravilhoso nela. – Mas não me importo com isso. Estou feliz por você estar aqui comigo. Isso me faz com que eu me sinta melhor.

   Quando Caroline abriu os olhos novamente, estava sentando em uma cama macia e enorme com Klaus ao seu lado sem tirar a mão de seu rosto. Olhou no fundo dos olhos dele e se perdeu na claridade que eles transmitiam. Poderia haver olhar mais verdadeiro e lindo que aquele?

   – Você está segura aqui, minha linda. Não tem com o que se preocupar. – Klaus disse beijando a testa da loira.

   Ele estava começando a tirar a mão do rosto dela, quando Caroline a segurou lá. A loira puxou Klaus para mais perto dela e lentamente levou os seus lábios até os deles. Ambos não se importaram de conter os sentimentos quando começaram o beijo. Klaus segurou Caroline pela cintura a puxo para que ficasse deitada na cama e ela soltou um gemido quando sentir os dentes dele puxando seu lábio inferior. Caroline não ia deixar Klaus escapar e nem iria escapar dele. Estava totalmente entrgue a ele.

   – Caroline... – Klaus suspirou e segurou firme nas coxas da loira que estavam em sua cintura.

   Não demorou muito para que os dois se livrassem da roupa e os beijos ficarem mais intensos o possível. Caroline podia sentir o calor da pele de Klaus por todo o seu corpo e estava começando a ser levada a loucura lentamente. Klaus apoio os dois cotovelos nos dois lados próximos a cabeça de Caroline e subiu um pouco o seu corpo sobre o dela sem se afastar da boca dela. Caroline entrelaçou as pernas em volta da cintura e o sentiu dentro de si, ela acordou de seu sonho. Ainda estava sozinha e molhada em um canto escuro do beco.

   – Ah... Oi, Klaus. – Caroline disse ainda com um sorriso. – O que vamos fazer agora? Porque eu já imaginei a gente de várias maneiras e todas foram interessantes.

   – Do que você está falando, Caroline? – ele disse se aproximando, mas não muito.

   Caroline levantou uma das sobrancelhas e semicerrou os olhos enquanto encarava o híbrido. Não era assim para desenrolar a histórias dos dois. Klaus deveria chegar nela e os dois deveriam ir para a cama juntos novamente.

   – Klaus? É você mesmo? – Caroline perguntou enquanto tentava se levantar.

   – Como assim, Caroline? Claro que sou. – ele a segurou pelo o braço e a ajudou a volta a se sentar. – Deus, você está péssima. Você tem que tomar meu sangue.

   Caroline ficou sem ar quando ouviu aquilo, mas não sabia se era de alegria ou se estava morrendo justamente agora. Klaus havia percebido o que estava acontecendo com ela e rapidamente mordeu o pulso depois levando ele a boca da loira. Caroline segurou com força o pulso do híbrido e começou a tomar o sangue que a salvaria. Parecia que tudo dentro dela estava se esquentando e estava vivendo novamente. Klaus olhou para a loira nos seus braços e sorriu. Ele a tinha novamente. Caroline iria viver e estaria do seu lado.

   – Eu te amo, Caroline. – ele sussurrou baixinho no ouvido da loira.

   – Eu também te amo, Klaus. – Caroline disse olhando para os olhos dele.

   Cuidadosamente, Caroline segurou o rosto de Klaus e lhe beijou lentamente e intensamente. Estaria junto com que havia escolhido agora. Não tinha como ficar melhor a sua vida. Mas agora ela só pensava em uma coisa.

   – Tenho que achar Tyler. – Caroline disse.


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Notas finais do capítulo

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