Perhaps One Day escrita por mikaels0nfire


Capítulo 5
Casa De Um Rei


Notas iniciais do capítulo

Olha eu aqui de novo para postar mais um capítulo... k
Sinceramente, esse foi um dos meus preferidos de escrever, porém klaroline ainda vai ter muitas complicações.
LEIAM E APROVEM.



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   Caroline ficou deslumbrada com a casa de Marcel. Depois da mansão que os Mikaelson tinham em Mystic Falls, aquela era com certeza uma das casas mais bonita que tinha visto. Nunca se cansaria de admirá-la e logo já teve vontade de ser dona daquela casa. Sempre havia morado em Mystic Falls onde sua casa era pequena e não uma verdadeira mansão. Tudo bem que a sua mãe não tinha dinheiro o suficiente para arrumar uma mansão para as duas, mas sempre quis morar em um palácio. Queria ter nascido princesa.

   Os vampiros dançavam ao som da música alta do local e muitos estavam com um humano nos braços para que depois pudessem cravar os dentes nas veias deles. Caroline sentiu um frio percorrendo seu corpo inteiro e sua gengiva formigou. Era a fome. Fazia um bom tempo que ela não se alimentava pela veia, mas também não poderia fazer isso. Era uma vampira controlada e vampiras controladas não bebiam sangue da veia. Continuou seu caminho.

   Klaus viu a mudança de comportamento de Caroline ao ver o sangue dos humanos, mas não falou nada. Uma hora ou outra ela viraram uma vampira de verdade e seguiria seus instintos. A casa de Marcel não havia mudado nada. Estava com as mesma coisas, as mesmas festas... Tudo igual. O vampiro que ele havia mordido não se encontrava ali e isso deixou Klaus mais calmo porque ele não queria encontrar e nem ver a cara do bastardo novamente.

   – Então, Caroline, o que achou? – Marcel perguntou a loira.

   – Impressionante. Não sei como Klaus não me trouxe aqui antes para ver isso. – Caroline sorriu para Marcel. – Me manteve presa naquele bar com aquela garota irritante.

   – Garota? – Marcel inclinou a cabeça para o lado.

   – Apenas uma humana que não sabe a hora de calar a boca. – Klaus disse e, disfarçadamente, segurou no braço de Caroline.

   Caroline olhou para Klaus e entendeu o recado. Não era para ela falar mais nenhum piu do que Klaus fazia.

   – Ora, se a humana te irritava tanto porque não a matou? – Marcel perguntou enquanto subia as escadas.

   Caroline e nem Klaus responderam o vampiro. No terceiro andar tinha vários quarto com portas fechadas e Caroline mal podia esperar para ver em qual ficaria. Marcel parou no final do corredor e abriu a porta a esquerda. Uma cama de casal enorme estava colocada no meio do quart e janelas enormes revelavam uma ótima vista de Nova Orleans. A loira correu para a janela e ficou observando a paisagem por um bom tempo enquanto Marcel e Klaus entravam no quarto. O híbrido deu uma olhada no quarto e ficou meio inquieto. Só havia uma cama daquele quarto e com certeza a loira não iria querer dormir na mesma cama que ele. Quando olhou para Marcel, viu que o vampiro estava observando Caroline.

   – Bom, obrigada pelo quarto, Marcel. – Klaus disse enquanto ia até a porta. – Caroline e eu agora temos que descansar.

   Marcel saiu do quarto com um sorriso irônico o que fez com q Klaus ficasse incomodado e nervoso. A porta bateu quanto Klaus a fechou e Caroline virou o olhar para o híbrido.

   – Tudo bem, Klaus? – ela perguntou.

   – Claro, amor. Melhor impossível. – Klaus sorriu para ela e caminhou até a janela. – Incrível a paisagem daqui, não é?

   – Lógico. Essa cidade é mágica. – Caroline riu e continuou a observar a cidade.

   Barulhos de carros e buzinas invadiam o quarto, mas faziam o clima ficar mais agradável. As luzes piscavam e eram encontradas em todos os lugares e de várias cores. Os aromas eram misturados: álcool, sangue e comida. Nova Orleans era, realmente, uma cidade mágica.

   – Klaus, obrigada por me trazer aqui mesmo eu não sabendo o verdadeiro motivo de tudo isso. – Caroline disse enquanto se virava para Klaus.

   – Caroline, eu faria de tudo por você repetida vezes. – Klaus sorriu enquanto passava a mão no rosto da loira.

   – Mas eu só não entendo uma coisa: como você pode ter um bebê com a Hayley? E quando vocês ficaram juntos?

   – Bom, amor... Isso faz um bom tempo. Eu não queria nada com ela, mas como você só tinha olhares para Tyler e não via nada do que eu fazia de bom pra você. Hayley foi meio que uma boia salva vidas para mim não cair no seu mar e me afogar. Caroline, você pode me achar tudo, mas de uma coisa você tem que ter certeza. E essa coisa é que eu te amo.

   – Mas você ainda tem um filho com a Hayley. – Caroline olhou nos olhos dele.

   – Se eu pudesse teria um filho com você, Caroline. – Klaus aproximou o rosto do de Caroline.

   – Eu não seria uma boa mãe. – Caroline sussurrou enquanto sentia o cheiro de Klaus.

   – Você é boa em tudo. – Klaus respondeu.

   Caroline sorriu com o elogio de Klaus, mas se afastou dele. Klaus olhou para a loira e sorriu. Sabia que estava conquistando o coração dela aos poucos.

   – Sabe, eu queria aproveitar aquela festa que estava tendo lá em baixo. Você poderia ser o meu par. – Caroline ofereceu.

   – Não sei, amor. Não quero me juntar com aqueles vampiros. – Klaus ficou sério.

   – Qual é, Klaus. Sei que você é mais divertido que isso. – Caroline abriu a porta e saiu do quarto.

   Klaus ficou encarando a porta por alguns segundos e depois foi ao encontro de Caroline. A loira estava parada na parede ao lado da porta e quando o híbrido saiu, ela segurou na gola da camisa dele e o puxou para perto. Klaus ficou surpreso com a atitude de Caroline, mas colocou as duas mãos na parede impedindo a saída da loira. Caroline viu que estava presa por Klaus e sorriu enquanto aproximava o rosto do pescoço dele. Roçou de leve as presas na pele branca e fina do pescoço de Klaus fazendo com que ele estremecesse e segurasse firme na cintura da loira. Caroline sorriu e entrelaçou os dedos no cabelo de Klaus enquanto fazia o híbrido inclinar a cabeça para trás. Klaus não conseguia controlar suas emoções porque estava em chamas. Nunca tinha sido tocado com tanto desejo assim. Nem mesmo com Hayley. Era como se Caroline soubesse exatamente o que fazer com ele e como tocá-lo.

   – Ainda não quer descer e se divertir. – Caroline sussurrou no ouvido de Klaus.

   – Quero voltar para o quarto com você, Caroline. – Klaus disse enquanto prendia o corpo de Caroline perto do seu.

   – Talvez depois, amor. – Caroline disse e saiu dos braços de Klaus. – Venha.

   Caroline desceu saiu correndo pelo corredor e desceu as escadas depois de perceber que Klaus vinha atrás dela. As músicas agora estavam começando a ficarem mais agitadas e cada vez mais altas ainda. Caroline foi para o meio dos vampiros que dançavam e começou a se balançar ao ritmo da música. Estava feliz e se sentia solta e leve. Poderia fazer qualquer coisa. Klaus avistou a loira dançando no meio dos vampiros e foi rapidamente até ela. Não se sentia a vontade no meio de todos, mas não se importou mais quando Caroline colocou suas mãos nos ombros dele e começou a balançar a cabeça ao ritmo da música. Era rock e Klaus amava rock. Assim como Caroline amava.

   – Estou com fome. – Caroline disse tirando o cabelo do rosto.

   Klaus sorriu para ela e olhou em volta. Puxou o primeiro humano que viu pela frente e inclinou o cabeça dele para lado e disse a loira:

   – Sirva-se.

   Caroline olhou para o homem nas mãos de Klaus e depois para o híbrido. Segundos depois estava com as presas nas veias do homem. O sangue fresco e quente deixou Caroline melhor. Não era como uma bolsa de sangue fria, era muito mais que isso. Era espetacular. Klaus estava se deliciando com a imagem de Caroline como uma fera e aproveitando o momento mordeu do outro lado do pescoço do humano. O sangue provocou o mesmo efeito no híbrido.

   Caroline observando que Klaus e sua boca estavam a poucos centímetros dela, foi até ele por impulso e segurou firme no rosto dele enquanto pressionava sua boca na dele. Sentiu as presas de Klaus, mas não se importou. Estava concentrada demais em fazer um bom trabalho para tornar o beijo inesquecível para os dois. A língua de Klaus se movia ao ritmo da de Caroline e eles estavam pressionados um no outro enquanto o beijo acontecia. A mão de Klaus percorreu todo o corpo de Caroline e ele segurou firme na bunda da loira enquanto a puxava para cima fazendo com que Caroline entrelaçasse as pernas em volta da cintura dele.

   – Você quer subir? – Klaus perguntou para Caroline.

  – Vamos sair daqui, amor. – Caroline disse e voltou a beijar Klaus.


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