Perhaps One Day escrita por mikaels0nfire


Capítulo 2
Gladiadores


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeey.... Segundo capítulo. Tomara que gostem. E não se preocupem que a história vai ficar muito mais interessante para o meio. As ideias já estão na minha cabeça. Enquanto isso leiam esse capítulo



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   Depois de uma conversa com a mãe, Caroline estava relativamente mais calma e sossegada. Liz havia informado a ela tudo o que estava acontecendo em Mystic Falls. Damon e Elena mal eram vistos nas ruas da cidade mas ainda se sabia que estavam vivos e moravam na casa dos Salvatore. Rebekah e Matt voltariam no próximo final de semana e pareciam estar bem feliz sendo um casal de verdade. Tyler havia ido embora da cidade e estava andando pelo mundo. Segundo Liz, Tyler havia deixado uma carta para ela dizendo que encontraria Caroline de um jeito ou de outro mesmo que isso custasse sua vida. Caroline ficou preocupada com isso pois sabia o que Tyler era capaz de fazer e  o que Klaus seria capaz de fazer se encontrasse com Tyler outra vez. Iria matá-lo e isso era uma coisa que a loira não queria. Depois de se despedir da mãe, Caroline olhou para a porta trancada do quarto e olhou para o celular. Tinha que falar com Tyler de um jeito ou de outro.  Tinha que avisá-lo para não fazer nenhuma bobeira. Não se deu conta quando apertou o botão “liga”.

   – Car? – Tyler atendeu no primeiro toque.

   As lágrimas da loira já começaram a surgir assim que ela ouviu a voz de seu namorado híbrido. Como sentia saudades dele.

   –Tyler... Ai meu Deus, Tyler. – Caroline disse chorando enquanto segurava firme no celular. – Não acredito que eu estou falando com você.

   – Caroline, onde você está? Por favor, me fale agora. Eu estou indo lhe buscar. Vamos me diga. E nem venha querer me proteger. Eu morreria por você.

   – E eu sei muito bem disso, Ty. Por isso não posso dizer lhe onde eu estou. Eu estaria arriscando a sua vida e isso eu não quero. Eu te amo, Tyler. E é por isso que você vai ter que me esquecer. – e então desligou o celular.

   Klaus entrou em seu quarto bem nessa hora e Caroline olhou surpresa para ele. A porta não estava trancada? A loira escondeu o celular atrás do corpo e olhou desprezivelmente para o híbrido. Não era para ele estar no quarto dela...

   – O que você está fazendo aqui? – ela perguntou

   – Com quem você estava falando no telefone, Caroline? – Klaus avançou um passo.

   – Isso não interessa a você. Com quem eu falo ou deixo de falar é problema meu. – ela virou as costas pra ele.

   Klaus fecho as mãos em punho, se controlando para não perder a calma, mas não se conteve quando viu a si mesmo arrancando o celular de Caroline da mão dela. O toque inesperado do híbrido na loira fez com que os dois se afastassem rapidamente um do outro. Caroline vendo que seu celular estava não mão de Klaus, ficou olhando do aparelho para o homem. Klaus olhou para o celular e viu que o poder agora estava em suas mãos. Ao ver nas ligações feitas o nome de Tyler, o híbrido não se controlou e destruiu o telefone. Caroline arfou de surpresa ao ver seu celular sendo destroçado e olhou com raiva para Klaus.

   – Você é um maldito, Klaus.

   – E você, Caroline, assinou a sentença de morte do seu namoradinho. – Klaus sorriu maldosamente e começou a sair do quarto.

   – Você não pode fazer isso com o Tyler. – Caroline gritou enquanto lágrimas de raivas escorriam pelo rosto.

   – Eu posso fazer o que eu quiser, amor. – Klaus gritou enquanto fica frente a frente de Caroline. – Eu sou o macho alfa dessa história. – ele sorriu maldosamente.

   Caroline cerrou os dentes e ajoelhou aos pés de Klaus. Nunca tinha feito aquilo na vida, mas faria qualquer coisa para proteger Tyler e qualquer outra pessoa. A expressão de surpresa e os olhos arregalados de Klaus eram as coisas que Caroline queria. Ela o olhou de cima e implorou:

   – Você não pode matar o Tyler. Você já me tem. Klaus, eu juro pra você que eu nunca mais vou falar com ele e nem falar o nome dele, mas você não pode matá-lo. – a loira começou a chorar mais ainda.

   Klaus a olhou mais uma vez e o seu olhar se tornou frio e distante enquanto ele se afastava dela e saía do quarto. Não olhou para trás enquanto fechava a porta da loira. Caroline começou a chorar compulsivamente enquanto sentia o peito ir se encolhendo mais ainda. Não conseguiria viver dessa forma, não queria viver assim. Klaus havia rejeitado seu pedido. Não havia mais motivos para viver. Tinha que ir embora, mas não conseguia. Klaus havia a hipnotizado para nunca mais o deixar. Ela teria que dar um jeito para desfazer tudo o que estava acontecendo com ela.

   O híbrido original chegou a sua sala onde estavam os quadros que tinha e olhou aquele que observava mais cedo. Recordava-se muito bem do baile dos Mikaelson e de como Caroline estava adorável com aquele vestido azul. De como ela havia dançando como uma princesa com ele. O jeito que ela admirava os cavalos. Foram todos esses motivos que fizeram ele se apaixonar pela loira, mas não queria sofrer por causa dela. Não queria nada disse. Mas não conseguiria viver sem ela então tinha que fazendo. O choro de Caroline entrava em sua cabeça e o fazia ficar com raiva de si mesmo. Pegou o copo de vidro que estava mais perto de si e o tacou no quadro que estava observando.

   – Droga! – ele disse segurando firme os cabelos. – Caroline, por que você não me ama como eu te amo? – ele sussurrou enquanto uma lágrima escorria.

   Uma semana tinha se passado rapidamente para Klaus e quase a eternidade para Caroline. E eles estavam, novamente, em outra cidade. Roma dessa vez. Klaus havia deixado Caroline acompanhar toda a viagem e não a fez esquecer-se de nada. A loira estranho esse comportamento de Klaus, mas não teve cabeça o suficiente para tentar resolver os mistérios que se passavam na mente do híbrido.

   Passaram por vários lugares até pararem em frente ao Coliseu. Caroline, que estava o banco de trás, apenas olhou o monumento e depois para Klaus. O híbrido a olhou pelo retrovisor e um pequeno sorriso apareceu em seu rosto enquanto ele destrancava a porta do carro. Rapidamente, ele abriu a porta do carro para Caroline e a convidou para sair. A loira deu uma olhada para o lugar e depois para Klaus.

   – Por que você não pode me levar direto para onde a gente vai ficar? Eu não gosto da sua companhia, Klaus. – Caroline cruzou os braços e ficou dentro do carro.

   Como uma criança mimada, Klaus pensou enquanto continha um sorriso.

   – Vamos lá, Caroline. Eu prometi a você lhe traria até aqui. Estamos em Roma. Estamos onde os famosos gladiadores lutaram pelas suas vidas... Não tem interesse em conhecer?

   – Com você? – a loira olhou para Klaus. – Não. – e voltou o olhar para frente.

   – Caroline, vou te dar só mais uma chance antes que eu mesmo tire você dai e eu sei muito bem o quanto você gosta do meu toque. – Klaus levantou a mão.

   Isso pareceu fazer com que Caroline mudasse de ideia. Em poucos segundo ela já estava fora do carro de Klaus e o mais longe possível dele ainda de braços cruzados. Isso pareceu deixar Klaus um pouco mais animado, mas ofendido. Caroline nunca gostaria o toque dele e isso o magoava. Queria muito poder tocar novamente na pele dela como antes quando tinha beijando os lábios dela.

   – Hello! Terra chamando Klaus! – Caroline disse. – Pare de me olhar desse jeito e vamos logo conhecer o Coliseu. Não gosto da sua companhia. – e ela começou a andar.

   Klaus adorava esse jeito de Caroline e nunca cansaria de vê-la desse jeito. Deixou que ela ficasse um pouco na frente para começar a caminhar atrás dela. Observá-la também era uma das coisas que Klaus não cansaria. Depois de Klaus manipular a mente dos guardas, o casal conseguiu entrar e Klaus começou sua excursão. Contava tudo o que sabia para a Caroline e esta ficava impressionada com a sabedoria que Klaus tinha. Ela sabia, com toda certeza, que ele era um Original, mas não sabia que ele seria uma pessoa tão interessante para se ouvir. Quando finalmente acabou toda expedição, Klaus convidou Caroline para tomar um vinho. A loira achou o convite muito bom e aceitaria se não fosse Klaus quem estivesse pedido. Ela apenas revirou os olhos e seguiu para o carro.

   Quando chegaram a casa, não trocaram nem olhares e nem palavras. Caroline só queria ficar o mais longe possível de Klaus. Assim que percebeu a intuição de Caroline, Klaus não tentou desculpas e foi para a sala onde foi servido pelos vampiros que havia hipnotizado uma taça de vinho tinto. Degustou a bebida enquanto encarava o outro desenho de Caroline que tinha feito. Agora ela estava no Coliseu e olhava com curiosidade alguma das marcas que ali tinham ficado. Klaus havia decorado tudo o que tinha acontecido lá e desenhado. Agora poderia ficar contemplando sua Caroline sem ver apenas ódio no olhar dela.

   – Klaus? – Caroline apareceu na frente dele.

   Klaus apenas olhou para ela por cima do desenho e sorriu. Lá estava a única pessoa que gostaria de ver todos os dias.

   – Precisamos conversar. – ela suspirou.


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