Perhaps One Day escrita por mikaels0nfire


Capítulo 1
Cidade do Amor


Notas iniciais do capítulo

Primeira fanfic, primeiro capítulo... Tomara que gostem. Os personagens principais são Klaus e Caroline. Não terá todos os personagens de TVD, mas prometo que vocês iram gostar



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Caroline sabia o que estava fazendo quando aceitou o pedido do Klaus... Sair de Mystic Falls para salvar seus amigos, Tyler e seu futuro estava sendo a escolha mais certa que ela estava fazendo na vida. Klaus poderia ter mostrado compaixão por eles há tempos atrás, mas ele só mostraria uma vez. Tinha desistido de todos os sonhos para fazer com que as pessoas amadas sobrevivessem. Depois que Stefan tomou a cura, ninguém mais o viu em Mystic Falls e nem na região. Matt e Rebekah sairão para passar um verão como um casal normal nos Texas. Elena e Damon estavam bem felizes e viviam na casa dos Salvatore. Tyler tinha ficado sozinho e sem família nenhuma, o que fazia com que o coração de Caroline doesse, mas era melhor vê-lo sozinho e vivendo do que morto e frio. Não aguentaria viver sabendo que o verdadeiro amor estava morto.

Klaus estava empolgado, feliz e receoso. Tinha conseguido ficar finalmente com a garota que queria, mas esta o odiava porque havia tirado dela o que ela mais amava. Quando a viu com o Tyler no dia da formatura ficou tão nervoso que quase perdeu a cabeça ali mesmo, mas sabia o que aquilo provocaria em Caroline. Quando Tyler finalmente foi embora, Klaus teve sua chance e disse a Caroline o que queria que ela fizesse. Mas não antes de beijá-la. Foi o melhor beijo que ele havia provado no mundo: os lábios dela eram tão macios e se encaixavam perfeitamente nos dele. Foi então que soube que eram feitos um para o outro, mas não diria nada porque sabia que Caroline o odiaria. Quando ela quis ir embora, Klaus finalmente soltou o seu pedido. Ela ficou em choque por momentos, gritou com ele e chorou. Doeu em Klaus, mas ele não teria seu coração partido novamente.

O sol batia no vidro e cegava Caroline, mas esta não ligava. Qualquer coisa seria bom para não ver o traidor de Klaus. O ar agora era outro e bem diferente daquele que tinha em Mystic Falls. E esse era outro enigma para Caroline: ela não fazia ideia de onde estava. Poderia estar em outra cidade, em outro estado, em outro país ou até mesmo em outro continente. Não tinha como ela saber, pois Klaus apagava sua mente totalmente em cada viagem que eles faziam. Odiava-o por não saber onde estava. Aos pouco conseguia ver as casas enfileiradas perfeitamente e algumas com a pintura desgastada. Depois veio as lojas e as cafeterias e só assim Caroline conseguiu imaginar, ou pelo menos, supor onde estava. O que confirmou sua teoria foi a famosa torre da cidade de Paris no fundo da paisagem enquanto Klaus passava de carro. Uma exclamação lhe escapou e Klaus a olhou. Caroline ficou um pouco meio sem jeito pela beleza e os olhos claros dele lhe encarando, mas recuperou o sentindo rapidamente e disse:

– Você me trouxe a Paris.

– Claro que sim. Eu disse que a traria a Paris um dia e aqui estamos. – ele sorriu para ela e olhou a estrada novamente. – O que acha?

Caroline não respondeu. Ainda estava totalmente incrédula e chocada. Um dia talvez esperava e planejava vim a Paris, mas com as amigas e não com Klaus. Klaus era a última pessoa com quem se imaginava na cidade do amor. Queria fugir dele, mas sabia o que aconteceria com as pessoas que amava se fugisse então apenas bateu a cabeça no vidro. Ignorou quando Klaus suspirou.

Klaus ia o caminho inteiro olhando da rua para a loira ao seu lado. Conseguia sentir a frustração dela só por estar do seu lado, mas não se importava. Estava em Paris, uma das cidades que havia prometido levar Caroline. Além disso, enquanto ela aproveitava a vista da torre poderia resolver seus problemas sem que o intrometessem e ainda ter a adorável companhia de Caroline. Poderia até desenhá-la depois que toda a tensão que estava acontecendo passasse. Agora tudo o que ele desejava era ter um copo de uísque na mão e um corpo de alguém na outra. Estava faminto e precisava se alimentar.

Chegaram na casa que Klaus havia comprado em poucos minutos. Era perto de um campo e a visão que se tinha da frente era a pequena torre ao fundo enquanto a cidade estava viva. Klaus abriu a porta para Caroline descer do carro, mas esta ignorou o seu convite e desceu do carro sozinha. Klaus simplesmente havia achado adorável e próprio de Caroline esse comportamento. Os vampiros que ele havia hipnotizado para serem seus empregados pegaram a bagagem de Caroline e Klaus e entraram na casa. Caroline envolveu os braços em volta dela mesma e ficou olhando um pouco o campo que estava perfeito e totalmente florido. Se eu pudesse, sairia correndo por este campo e nunca mais voltaria para perto de Klaus, ela pensou consigo mesma. Klaus estava um pouco atrás dela observando e desejando poder tocar nela carinhosamente. Caroline se virou e encarou Klaus por alguns segundos antes de caminhar para dentro da casa. A sala de estar era totalmente maravilhosa com uma parede de vidro enorme mostrando o campo que acabará de ver. Klaus começou a subir as escadas e disse:

– Venha, irei lhe mostrar seu quarto.

Caroline o seguiu sem o menor interesse. O quarto de Caroline era o último que havia no corredor e era a única porta branca do lugar. Assim que Klaus abriu a porta, Caroline se deu com a réplica perfeita e ampliada de seu quarto em Mystic Falls. Uma exclamação lhe escapou e fez com que Klaus ficasse satisfeito de seu trabalho. A loira entrou no quarto e passou a mão na cama. Klaus havia feito aquilo por ela... Mas ainda sim não se importava. Ainda o odiava por ter separado ela das pessoas que amava.

– Gostou? – o vampiro lhe perguntou.

– Vai ter que se esforçar mais ainda para me deixar feliz. Por que não começa me deixando em paz? – a loira bateu a porta na cara dele.

Klaus ficou surpreso por tal brutalidade de Caroline, mas não tentou abrir a porta quando ouviu ela sendo trancada. Saiu andando devagar e de cabeça quando ouviu alguns soluços da loira dentro do quarto. Caroline ainda não estava feliz e isso era culpa de Klaus. Ele só se importou com a sua felicidade, mas não se deixaria ganhar. Ele ainda era o macho alfa.


Caroline não fazia ideia de quantas horas eram quando bateram na porta do seu quarto. Soube que não era Klaus porque havia ouvido os passos antes deles pararam. Pareciam passos de mulheres porque era suaves e sem muita força. A loira se levantou e abriu a porta do quarto. E era mesmo uma mulher. Com os cabelos ruivos e roupas pretas, ela segurava uma bandeja com duas bolsas de sangue em cima. Caroline olhou novamente para a mulher e perguntou:

– Mas o que é isso?

– O senhor Niklaus pediu para eu lhe trazer essas bolsa de sangue, senhorita Forbes. – a mulher disse com a voz sem vida.

– E onde o senhor Niklaus está agora? – perguntou Caroline irritada enquanto pegava as duas bolsas de sangue.

– Ele está na sala de quadros, senhorita.

Caroline estranhou o nome da sala, mas isso não a impediu de sair procurando pelo o senhor Niklaus.

Klaus estava desenhando em uma folha o que se lembrava da expressão de Caroline no carro enquanto olhava pela janela. O jeito que os cabelos loiros, agora lisos, caiam perfeitamente pelos ombros dela. Um frio na barriga aconteceu. Klaus realmente estava apaixonado por Caroline e aquilo não passaria tão rápido. Não importava se estava esperando um herdeiro de outra mulher... Era com Caroline que ele queria ficar por toda eternidade. Ouviu os passos da amada pela casa e colocou o caderno em cima da mesa e se levantou para esperá-la. Com as mãos nas costas ele ficou olhando ansiosamente para a porta, mas logo se prendeu em um quadro. Era o mesmo quadro que ele e Caroline havia contemplando no dia do baile dos Mikaelson. Caroline então já estava na sala.

– Klaus. – ela disse.

Klaus se virou lentamente para a vampira loira e a viu segurando as duas bolsas de sangue que ele havia mandando lhe entregar. Congelou a sua expressão.

– Caroline, o que está fazendo aqui? – ele perguntou.

– Se está tentando amenizar os fatos que você fez, pode esquecer. – ela disse cerrando os dentes. Estava uma fera.

– Eu achava que você gostava de bolsas de sangue ao invés de pessoas.

– Eu não quero que você saiba nada de mim. – ela gritou.

E foi nesse ataque de raiva que Caroline apertou muita as bolsas de sangue que elas explodiram e espirou sangue para todos os lados. O cheiro do sangue penetrou na narina dos dois, mas ambos ignoraram. Estavam muito concentrados olhando com ódio um para o outro.

– Como você ousa, Caroline? Eu estou fazendo o meu melhor para lhe agradar. Eu sou o seu amigo. – Klaus disse irritado.

– Não, Klaus. Você quebrou a minha ponte de confiança e amizade por você assim que ameaçou a todos que eu amo e me obrigou a vim com você. Eu e você não somos amigos. Somos inimigos.

– Se você pensa que assim eu lhe mandarei embora está enganada. – Klaus disse e virou as costas a loira.

Caroline gritou frustrada e voltou para o seu quarto, deixando o desolado e triste Klaus em sua sala. Teria que mandar alguém limpar a bagunça que a vampira havia feito, mas isso não lhe importava agora. Pegou o desenho de Caroline e quase o amassou. Ele estava sempre querendo fazer o melhor para ela e Caroline sempre o tratava mal desse jeito. Mas Klaus ainda assim amaria ela. Era uma maldição para ele.

Em seu quarto e aos prantos, Caroline estava desnorteada e andava para todos os lados desejando morrer. Não queria e nem aguentaria ficar com Klaus por toda a sua vida. Ele só pensava nele próprio e deveria ter sido morto a tempos atrás. Pegou o celular e olhou a foto de todos os amigos que havia na tela. Sentia saudades de todos. Até de Rebekah. Odiava sua vida. Indo nos contatos, olhou o número de sua mãe e não resistiu a tentação de ligar para ela. A xerife Liz atendeu quase no último toque. Caroline havia se esquecido do fuso horário.

– Caroline? – a xerife disse.

– Mamãe... – Caroline começou a chorar mais ainda.


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