Eu estava nas nuvens,no lugar mais aconchegante que pude encontrar, me sentia mais segura do que toda minha vida, parecia que nada,nem ninguém podia acabar com aquilo, mas acabou, me senti insegura, no entanto isso durou pouco, rapidamente minha segurança voltou. Eu só sentia, como se fosse um sonho.

...

Eu acordei sentindo braços ao meu redor, e esse braços pertenciam a ninguém mais,ninguém menos que Perseu Jackson meu marido,onde eu estou?

Levanto e bato minha cabeça em algum lugar, parecia que nós dois estávamos debaixo do sofá?

Como assim!?Eu não lembro nada da noite anterior,Perseu estava com o frasco eu tentei impedi-ló e mais nada,não lembro de nada,só com uma sensação de segurança

-Acorde Perseu,acorde!-Eu tentava acordá-ló. Percebi que estava escorrendo baba pela sua boa entreaberta.

Sacudi mais seu braço. Mesmo assim ele não acordou. Tentei de novo,e nada acontece. Tento acordá-ló de todas as maneira,grito,bato nele, faço cocegas e nada adianta,em ultima opção puxo seu cabelo,agora ele pareceu se ligar,levantou-se na hora,e assim bateu a cabeça no teto, ou seja no, no sofá.

-Ai!O que eu estou fazendo aqui?

-Eu, e quem pergunto!Tu que trouxestes!Eu não lembro-me de nada da noite anterior ,podes me explicar isto?

-Eu só me lembro,que vi um frasco com água e bebi.

-Tu es um grande néscio,nunca aprendeu que não pode meter o nariz onde não é chamado?

-Pelo que me lembro,no bilhete dizia,que era pro seu marido!-ele me disse apontado para mim.

-Isso não significa que era pra tu beber!

-Isso não importa agora!Depois que eu o bebi,não lembro mais de nada!

Coloquei minhas duas mãos do rosto e me encostei.

-O que iremos fazer agora?- perguntou Perseu.

-Empurremos o sofá!-tentei realizar o ato,mas foi em vão.-Vai ficar só olhando!

-Eu pensei que a grande gênia podia fazer só!-a ironia dele é péssima.

-Pois eu lhe digo uma coisa-apontei para a cara dele-Tu não és um cavalheiro, quaisquer cavalheiros nem exitariam em ajudar uma dama.

Ele empurrou meu dedo no ar.

-Ora, pois não estou vendo nenhuma dama neste recinto.

-Estás insinuando que não sou uma dama,está redondamente enganado,saiba que ser uma dama é diferente de ser uma meretriz.

Nós nos encarávamos  sem nem ao menos piscar

-Mas a senhorita não se dispõem de nenhuma das duas condições.

-Como se o senhor soubesse muito sobre isso,não é mesmo?

-Sem querer me bagar, sei suficiente para viver.-e assim colocou os dois braços na nuca.

-Só porque essas moças não se dão o devido respeito significa que todas são assim.-cruzei os braços.

-Pelo menos os homens pensam nelas de outra forma.

Eu nunca fui não insultada na minha inteira, perdi totalmente a compostura pulei em cima dele puxei os cabelos, ele não tentava me agredir e sim tirar-me de cima dele. Comecei a distribuir tapas em todo seu corpo,e em uma tentativa de me jogar para o lado,de alguma forma, giramos e o sofá também girou,assim finalmente nos libertamos.

-Sai de cima me sua insana!

Eu me levantei,e rebati o que ele disse:

-Insana e tua mãe,que teve a audácia que dar a luz a esse ser ignorante!

-Não fale da minha mãe como se fosse uma qualquer!

E dessa vez ele que pulou em cima de min fazendo com que eu caísse no chão e que sua boca,tocasse a minha,uma sensação muito boa.