Há muito tempo atrás, uma academia para estudos mágicos foi criada, no centro do reino de Rimedra. Depois da descoberta dos três tipos de "Mana", foi criada uma escola para os jovens aprenderem, a aperfeiçoar seus dotes mágicos. Um castelo colossal, de estrutura gigantesca, foi construído no centro do continente Rimedriano. Era possível ver ele de alguns reinos próximos, ou até outros de muito longe. A academia de magias Poft, criou um reino próprio, o imenso castelo é a escola. O mundo inteiro conhecia e admirava os estudantes da tão admirada academia, mas apenas os seres mágicos encontrados pelas fadas do oráculo, eram capazes ser estudantes de lá.

A academia de magias POFT, é um reino/escola, ao redor do tão grande castelo é cercado por grandes e luxuosos casarões, de dois andares cada. Essas perfeccionistas casas eram onde os alunos se alojavam durante todo período de aulas. Como se fosse uma universidade cada casa tinha um nome, cada casa era conhecida como uma irmandade diferente. Sempre separadas por sexo, visitas eram permitidas até certos horários e de acordo com as regras de cada casa.

Envolta do castelo, tinham também vários comerciantes, lojas de doces, de poções mágicas, e voadores* de todos os tipo (*voadores eram tudo que desse ao ser terrestre uma capacidade de voar, vassouras, tapetes, aves gigantes e até mesmo alguns voavam por cima de espadas, como se surfasse no ar.)

As aulas eram separadas por quatro unidades. Os alunos além de terem provas, de acordo com cada professor, tinham que passar por uma ultima prova no final de cada unidade, testando suas habilidades ao máximo.

Anna estava chegando em sua carruagem, acompanhada por seu companheiro felino, sua vassoura e suas mais novas três amigas fadas.

__Você tá ansiosa?__Pergunta a fada selvagem, esbugalhando os olhos, parecendo estar mais ansiosa que a própria garota.

__Um pouco!__ Ela alisa sua franja e dá um breve sorriso tímido.

Meredith já iria fazer outra pergunta se a carruagem não tivesse parado de forma abrupta, fazendo ela cair de rosta nas pernas da fada lunática que logo esbravejou.

__Cuidado sua maluca!__ Anna nem teria prestado atenção na contínua e repetitiva discussão das fadas, ela estava com os olhos tão vidrados no gigante castelo, que seu coração saltitou de alegria e seus pelos arrepiaram com tamanha obra de arte. Por impulso ela se retira da carruagem e anda como se não estivesse neste mundo, mais perto do castelo. As fadas param de brigar e olham o estranho comportamento da garota.

__Anna você está bem?__Pergunta Daynna.

__Depois você diz que a maluca sou eu!__Fala a fada selvagem com seu famoso biquinho de chateação.

__Você também é maluca!__ Francine esnoba com ironia.

Anna fecha os olhos com um sorriso único em seu belo rosto, o vento acaricia sua face, era uma brisa quente familiar, era como se ela já fosse de lá, como se sua vida agora tivesse brotado e suas folhas e pétalas começassem a sair. O momento alegria que a garota dos cabelos negros sentia, fora atrapalhado um um grito. Ao abrir os olhos ela reage por impulso ao perceber uma carruagem desgovernada vindo em sua direção, ela se joga ao chão dando espaço, antes que a carruagem lhe atingisse fisicamente.

__Hey! Você está bem?__Aparece uma outra fada selvagem, saindo da carruagem desgovernada, esta diferente da Meredith, usa um diadema com orelhas de coelho, seus cabelos são castanhos com dois pequenos rabos de cavalo. Então ela volta a falar.__Mil perdões não sei o que deram nos meus pôneis!

__Sem problemas!__Anna gemeu enquanto Francine a ajudava levantar.

__Luana?__Fala a fada com orelhinhas de urso panda ao ver sua amiga selvagem.

__Meredith?__Elas correm em direção a um abraço que só as fadas selvagens dão. Elas batem as asas fazendo-as pular alto, então elas tocam as mãos de leve e depois batem com o pé, como se fosse um aperto de mão secreto, em seguida elas dão o habitual abraço, cheio de alegria e energia. Logo mas duas fadas saíram, uma outra fada Lunar e outra fada espiritual.

__Oi meninas!__Elas falaram ao sair da carruagem. Daynna e Francine apenas acenaram em forma de cumprimento. Saindo também da carruagem, aparece uma garota e um garoto. A garota é loira, herdeira de incríveis olhos azuis esverdeados, uma pele branca e aveludada e um olhar cheio de fogo, seus cabelos são quase encaracolados de um jeito bonito e dourado. Suas roupas eram peças muito luxuosas e esta estava sempre com o queixo erguido. O garoto, tem os cabelos castanho escuro, olhos castanhos e uma face muito séria, ele é um pouco alto e tem um corpo atlético. Logo a fada Lunar da carruagem que quase atropela a Anna quebra o gelo momentâneo.

__Então, amigas, quantos vocês encontraram?__Ela se referiu aos seres que possuem mana.

__Encontramos apenas uma queridinha!__Responde Francine, sorrindo para sua aparentemente rival. As fadas adoravam competir para saber, quem achariam mais seres com capacidade mágica, era uma rivalidade quase inocente delas.

__E vocês?__Pergunta Daynna já esperando a derrota.

__Achamos dois!__Responde a outra fada espiritual.

__Por que paramos?__Pergunta de forma grosseira a garota loira.

__Desculpe princesa Layla! Isso não vai voltar a acontecer!__Fala preocupada a fada lunática. As fadas amigas de Anna, ficaram cochichando, aliás elas não acharam uma princesa com capacidade mágica, isso realmente parecia perder de lavada. O garoto apenas olhou para Anna, a encarou nos olhos profundamente e entrara novamente na carruagem. Assim fez a princesa Layla e as outras três fadas dando um tchau seguido por alguns beijinhos. Quando a carruagem deles saíram Francine finalmente soltou o que estava preso em sua garganta.

__Ai que fadas metidas!

__Não vamos perder tempo falando delas, venha Anna, temos que te levar para seu alojamento!__Fala Daynna tentando disfarçar uma pontada de inveja e recuperando sua sensatez. Anna entrou na carruagem, colocou Noturno em seu colo e logo as fadas entraram. A carruagem acabara de dar a partida para ir ao alojamento, Anna no entanto não conseguia tirar seus olhos do castelo, ela sentia de alguma forma que estava em casa e isso a deixava de certa forma feliz.