Anna E O Renascer Dos Mortos Vivos escrita por Robert Julliander


Capítulo 7
Feiticeira


Notas iniciais do capítulo

UHUUU... mais um capitulo saindo fresquinho dos meus dedos e neurônios queimando kkkk... Demorei pra postar mas saiba que cada palavra é de coração, esse eu dedico a diva poderosa da Miih que acompanhou tudo até o ultimo capitulo postado...
bjus Miih sua linda.



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__Anna é feiticeira?__Pegunta Guilherme, com um sorriso orgulhoso. De alguma forma o casal Rampart sabiam que sua filha é mais especial do que eles pensavam. Ele se vira para Deborah que estava sentada na cama do casal.

__Mas Guilherme, não quero deixar nossa pequena partir, já descobriram que ela é feiticeira, agora ela terá que ir para academia de magias Poft!__Guilherme sentou ao lado de sua amada.

__Deborah! Anna tem um destino, além da vida que poderíamos dar para ela! Você sabe que ela é especial e de certa forma, ela precisa se descobrir no mundo!__Ele alisa os cabelos grisalhos de sua mulher. Deborah coloca sua mão direita sobre o peito suspira e fala.

__Você tem razão Guilherme, estou sendo egoísta!__O casal se dá um forte abraço e o silencio toma conta de seu quarto.

__Dá pra acreditar Noturno? Eu sou feiticeira!

__OH Anna, que legal, mas... QUER FAZER O FAVOR DE PARAR, DE ME JOGAR PRA CIMA SEMPRE QUE DIZ A PALAVRA FEITICEIRA!__O gato branco grita ao cair de novo nos braços da dona. Eles estavam no quarto da garota, a janela estava aberta e podia visivelmente ver o céu sem nuvens e estrelado. Anna coloca o bichano na cama e vai até a janela olhar as estrelas.

__Como será a Poft Noturno? Quero dizer...__Ela se vira para olhar o gato se encostando no batente da janela.__O mundo lá fora, eu nunca saí da vila Sirloom e a Poft fica no centro do continente Rimedra!

__Ao menos você conhece geografia!__Fala Noturno sarcasticamente.__Não se preocupe, você é uma garota muito gentil e boa! Vai se dar bem em qualquer lugar!

__Seu fofo!__Ela alisa as orelhas dele, que ronrona como um gatinho manhoso.__Eu só não queria ter que abandonar a mamãe e o papai! Eles precisam de mim aqui e quem vai ajudá-los a pegar água, ou pegar os ingredientes das poções?

__É eles realmente vão sentir sua falta! Sorte sua que as fadas do oráculo disseram que eu podia ir com você!

__Verdade! Eu fiquei super feliz de saber que você e a Belah podem ir comigo!__A vassoura que estava encostada na parede, dá alguns saltos felizes.__Estou mesmo feliz por você poder ir Belah!__Depois de mais alguns minutos de conversa, todos pegaram no sono. Belah ficou dura parada na parede próxima a janela, Noturno foi para sua caminha ao lado da cama de dona e Anna fechou os olhos depois de segurar firme o medalhão que sua mãe deixara.

    Anna estava andando por um lugar escuro, caminhava sem rumo. O caminho que a garota percorria, era uma estrada azulada, só iluminada por uma lua de luz neutra. Ela fecha os olhos tentando acordar de um possível sonho, abre e olha para o lados, então se vê num imenso cemitério. Cruzes e lápides espalhadas por todos os lado. Assustada com o macabro cenário que se encontra, corre tentando sair do lugar, se encostando numa arvore muito negra e seca, a garota percebe que esta com um simples vestido de cor perolada, ele ia até seus joelhos e seus movimentos corporais tinham muita influencia na movimentação das vestes. Ofegante por correr tanto, tenta relaxar um pouco ao se encostar na árvore seca,  olha para o céu que pra sua surpresa, estava iluminado por uma aurora, um belo tipo de dança das cores verdes, várias tonalidades dessa cor especifica, dançavam luminosamente sobre sua cabeça. A garota de vestido perolado também avistou um ser flamejante sobrevoando o céu, passando por dentro da incrível aurora esverdeada. O que seria aquilo? é tão lindo, aquele ser voando e pegando fogo, era magistral, Anna sente um arrepio, algo naquele ser a assustava. 

    Seu fascínio sobre a tal criatura de beleza colossal, é interrompido quando alguma coisa, muito gelada e dura agarra sua perna esquerda. Desesperada ela dá um alto grito, olha para ver o que lhe agarrou, era uma mão, uma mão muito suja de tom apodrecido cinza e preto, suja de terra e com alguns vermes saindo por algumas feridas abertas. Ela tenta de soltar sem sucesso, era muito forte, Anna olha em volta e várias mãos saiam do chão, acompanhadas por pessoas, deformadas saindo de seus túmulos. Caindo no chão ainda com a mão de aspecto aterrorizante agarrando sua perna, a garota dá gritos angustiantes até que finalmente volta a si. Ela acorda, abrindo rápido os olhos e sentando em sua cama.

__O que foi Anna?__Noturno pula em seu colo e senta nas pernas da garota assustada.

__Foi, foi tão real!__Ela chora abraçando seu gato, Deborah e Guilherme entraram apressados ao quarto de sua filha.

__O que foi querida?__Fala sua mãe sentando ao lado da filha. Guilherme fica em pé olhando as duas.

__Um pesadelo horrível mãe!

__OH, minha princesa, passou... calma meu amor, seus pais estão aqui!__Deborah abraça sua querida filha e Guilherme abraça as duas. 

    Ao amanhecer, Anna já estava fazendo suas malas, nela ela colocava, roupas, acessórios, objetos pessoais que adorava, ingredientes para poções e as coisas que sua mãe desconhecida colocara antes de manda-la para os Ramparts. Ela não iria embora hoje, sairia com as fadas do oráculo, no dia seguinte, mas queria deixar tudo pronto. Ela estava feliz de poder conhecer o mundo a fora, mas deixar seus pais estava consumindo seu ser, estava cortando devagar seu coração e afetando aos poucos sua decisão de ir para academia de magias Poft. Infelizmente não era algo que podia discutir, Guilherme e Deborah já haviam decidido que esse era o melhor para sua pequena e ela terá que ser forte, aliás, foi para isso que Anna foi criada pelos Ramparts, ser forte.

    Saindo com seu pai para comprar algumas coisas para viajar com as fadas, Anna passa pela cidade e todos a olhavam felizes, era um orgulho ter alguém de Sirloom, que tivesse Mana mágica. O último a ter tal tipo de energia na vila foi a cinquenta anos atrás e desde então, mais nenhum além de Anna foi descoberto. Todos faziam questão de ajudar, por ser uma vila pequena todos se conheciam e em todas as lojas que a nova feiticeira passasse com seu pai, ela ganhava tudo que precisava, isso era gentil, aliás, todos pareciam ser da mesma família, todos sempre unidos.

    A noite se aproximou rápido, todos estavam jantando mas nenhuma palavra estava sendo dita, saber que sua filha iria embora de manhã trazia uma dor no peito de Deborah e seu pai só não tinha mesmo palavras para dizer. Até Anna quebrar o silencio.

__Não se preocupa mãe, as fadas disseram que volto no meio do ano e no final! vou passar as ferias com vocês!__Deborah só chorou e se retirou da mesa.

__Não se incomode com sua mãe, ela esta tão feliz quanto eu! Sabe que ela detesta despedidas!__Fala Sr Rampart sorrindo.

__É pai sei!__No dia seguinte, as fadas bateram na porta. Sr Rampart abre com um sorriso.

__Bom dia fadas do oráculo!

__Bom dia, bom dia, bom dia!__Grita a fada selvagem saltitando, com um vasto sorriso.

__Se acalme Meredith!__Reclama sua amiga a fada lunática.

__Não dê atenção para elas Sr Rampart, vinhemos buscar a Anna!__Fala a Daynna.

__Ela já está vindo!Gostariam de entrar?

__Não nos leve a mal, é que só vamos pegar ela e partir na nossa carruagem!__Fala Francine alisando seus longos cabelos e depois apontando para uma carruagem em formato de Rosa e seus pôneis coloridos, para puxa-la.

__Estou aqui!__Anna aparece na porta e as fadas sorriem.

__Ela é tão bonitinha! Vou te abraçar sua fofa!__Meredith dá um forte abraço em Anna, que retribui com outro e um sorriso natural na face.

__Guilherme vá pegar o resto das malas querido!__Fala Deborah, carregando algumas malas.

__Nossa quantas malas, ainda tem mais?__A fada selvagem argumenta.

__Meredith! Não seja grosseira, pode levar quantas malas quiser Anna!__E mais uma vez Francine reclama com a fada, que abaixa suas orelhinhas de ursinho panda.

__Ela sempre reclama com a Meredith?__Sussurra Anna para Daynna. 

__Na verdade ela adora o que a Meredith fala, talvez reclame porque tenha inveja de não ter pensado primeiro!__Elas riem baixinho e pegam as malas. 

    Depois de levarem tudo para carruagem, as fadas entram no veiculo.

__Adeus pai!__Anna da um forte abraço no Guilherme que segura o choro.__Eu volto mãe!__Esta então não conseguiu conter as lágrimas e molha, o vestido de Anna com seu choro. Eles riem para animar a filha amada e ela sobre na carruagem dando um tchau, que apertava seu coração.

__Próxima parada... Academia de magias Poft!__Grita a fada selvagem.

__Meredith!__Reclama a fada lunática.

__Que foi?__Ela abaixa as orelhinhas e faz seu famoso biquinho.

__Eu queria ter falado isso!__Todas riram enquanto a carruagem seguia caminho. Para um lugar muito distante dali.


    


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Notas finais do capítulo

Gostou??? espero que sim e não quero decepcionar ninguém :)