Anna E O Renascer Dos Mortos Vivos escrita por Robert Julliander


Capítulo 3
Anna Rampart


Notas iniciais do capítulo

mais um esse vai para Cheeky... *-* que me motivou a dar continuidade OBG de ♥



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Quinze anos se passaram, Anna havia se tornado uma linda moça, sua beleza é rara e chamativa, as pessoas sempre a elogiavam por seu rosto tão perfeito e rosado. Seus olhos são azuis, incríveis tons de azuis pareciam dançar em harmonia, sua iris era absolutamente linda. Seus cabelos são negros, na altura do cotovelo e ela geralmente deixava uma mecha longa cobrir o lado direito de seu rosto, mas quando estava pensativa, sempre colocava essa mecha de cabelo atrás da orelha. Seu corpo era magro e quadril definido, sempre bela com a maestria de uma princesa.

A família Rampart, Deborah e Guilherme, nunca deixou que nada faltasse a sua preciosa filha. O modo que ela chegou até eles, também não lhe fora escondido e Anna tem um desejo forte de poder um dia encontrar sua mãe. Todos os dias antes de dormir, ela lia a carta deixada por sua desconhecida mãe, que mostrara tanta preocupação e amor a sua filha antes de deixa-la. Em seus sonhos mais profundos, Anna queria encontrá-la, não só sua mãe, mas seu pai, que não foi sitado na carta uma única vez e isso a intrigava de certo modo.

Anna estava com um vestido roxo, ela adora essa tonalidade de cor desde pequena, seus sapatos eram pretos e simples, pois ela estava carregando alguns baldes de água, para seus pais fazerem mais poções, já estava suada, o sol estava quente e isso não era um mal sinal, o inverno tinha chegado ao fim e todos esperavam a primavera chegar e fazer sua graça. Ela coloca o primeiro balde nas águas correntes do rio, o enche e coloca a cima da grama.

__Bom dia Anna!__Fala Noturno bocejando, um gato branco e peludo estava em cima de uma rocha que fica nas margens do rio.

__Oi! Bom dia Noturno!__Fala a garota de roupas simples alisando carinhosamente as orelhas do bichano que ronronava alegre.__Que bom que acordou!

__A gente tem que fazer um esforcinho as vezes!__Ele boceja mais uma vez, enquanto Anna enchia mais um balde com água, ela não era obrigada a carregar água, mas nunca deixaria seus velhos pais, fazer trabalho de alto esforço.

O Noturno é o gato de Anna desde que ela tinha dez anos de idade, um dia a garota estava praticando poções e deu pra seu animal ao invés de água uma poção que praticava, quatro horas depois ele estava na biblioteca da casa, absorvendo rápido todos os livros, ele lia todos com sede, receitas culinárias até magia negra, literalmente o gato leu tudo. E outra verdade é que esta poção aparentemente paralisou o metabolismo ou até algumas células de seu corpo, pois desde que tomara a poção ele não envelheceu desde então.

O vento soprava os cabelos negros da garota de vestido roxo, enquanto ela carregava com as costas se curvando para cima, os pesados baldes de madeira com água.

__Aqui papai!__Ela coloca um balde ao lado da mesa, onde seu pai fazia um liquido verde e borbulhante ficar azul e gosmento.__Qual poção está fazendo pai?

__Oh! Olá querida, estou fazendo uma poção para deixar as comidas com bom gosto! Ela pode está uma porcaria, mas algumas gotas e a comida vai está adoravelmente gostosa!__O Sr e Sra Rampart estavam se preparando para o festival da primavera, que estaria próximo, esse festival era o auge para os poquissoneos, eles vendiam diversas poções e rendiam muito lucro. Anna pega o outro balde e leva a sua mãe, a Deborah diferente de outros poquissoneos, era mestre em disfarçar suas poções, ela fazia diversidades em comidas que tinham efeitos e prioridades mágicas. Ela adorava brincar de fazer bombons do amor, bolinhos recheados com alegria de viver, ou até mesmo sorvetes que não deixavam seus consumidores resfriados.

__Mamãe seu balde com água!

__Obrigada querida!__Anna olhava os líquidos rosados, vermelhos e violetas na mesa de sua mãe. Ela sabia fazer todas aquelas coisas que seus pais estavam fazendo, ela já estava no estagio avançado em criar poções. E adorava saber que podia criar líquidos de efeitos diversificados, como uma boa aprendiz, ela conhece quase todas as ervas e materiais para crias inúmeras poções.

__Quer mais alguma coisa mãe?__Ela pergunta sorrindo e beijando a bochecha de sua mãe, e acaricia seus cabelos grisalhos.

__Não filha! Pode descansar agora!__ Anna vai até seu quarto, seguindo ela corre Noturno com graciosidade e rabo levantado. Ela se joga ao chão abrindo seu baú de tesouros, lá estava tudo que a garota achava importante ao longo de sua vida, obviamente o medalhão, a carta e o cristal que sua mãe deixara estava ali, junto com outras quinquilharias que ela colecionava.

Anna pega o medalhão que nunca conseguira abrir e olha ele segurando pela corrente dourada.

__Quais mistérios temos aqui dentro Noturno? Será que as fotos de meus pais estão aqui?

__Bem, levando em conta a marca arcaica, sei que está selada por uma magia muito antiga... vai além do que podemos imaginar!__Fala o sábio gato que enfiava as unhas em um velho ursinho de pelúcia marrom.

__Ei! Deixa o Morge em paz!__Ela tira o urso das patas do astucioso gato e o joga de volta ao baú.

Acabara de anoitecer, Anna havia carregados vários baldes com água e procurado ervas na pequena horta engraçada de seus pais, estava exausta, depois de uma sopa deliciosamente saborosa, graças a poção que seu pai fez, ela toma um delicioso banho, vente seu pijama lilás e vai a cama. Ela apaga a vela, sobe o criado mudo ao lado de sua cama e tenta fechar os olhos. Sua janela estava fechada, mas ela mesmo assim pode ver através do vidro, a lua minguante, que parecia fervilhar luz mesmo tão fininha, numa noite sem nuvens. Ela fecha os olhos e lá fora a natureza fazia sua própria mágica.

No meio de uma noite gélida, grandes seres alados e iluminados, sobrevoavam a vila Sirloom* (*Vila onde os Ramparts moram, fica próxima ao Reino de Platina), elas estavam indo para o castelo do Reino de Platina, eram fadas da primavera, carregando consigo as cores alegres nos tons de amarelos, verdes, rosas, azuis claros e outras cores de tons neutros e delicados. Elas transbordavam luz e alegria, suas luzes encobriam o frio deixado por suas irmãs e provavelmente esta manhã a primavera estaria sorrindo, não só a vista na janela de Anna, mas por toda parte naquela região.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenha gostado...



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