Anna E O Renascer Dos Mortos Vivos escrita por Robert Julliander


Capítulo 2
Família


Notas iniciais do capítulo

Segundo capitulo espero que gostem >.



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Perto do rio prateado, tinha uma pequena casa, com uma chaminé soltando fumaças e via-se luzes em algumas das janelas. Lá morava um casal não muito jovem, infelizmente a linhagem ou a árvore genealógica da família Rampart, acabara com aquele casamento, pois Deborah Rampart era estéreo.

Os Ramparts eram uma família de legítimos poquissoneos*, (*poquissoneos são pessoas ou seres, que são os metres na arte em criar poções, não só poções mágicas, mas também remédios poderosíssimos, entre outas substancias de prioridades desconhecidas.) Guilherme Rampart assoprava seu charuto, sentado numa cadeira de balanço a frente da lareira, Deborah simplesmente olhava pela janela vendo a chuva cair. Guilherme é um senhor muito distinto, sempre usa macacão jeans, com uma camisa branca por debaixo, ele não era o tipo de homem alto, tinha uma barba cheia e afiada junto a seu bigode castanho, seus cabelos também castanhos eram espetados para cima. Deborah, era magra e alta, seu corpo nunca tivera curvas chamativas e provocantes como as outras mulheres, mas sua inteligência e sabedoria nas palavras, foi o que atraio o Guilherme, ela tem curtos cabelos negros um pouco acima dos ombros, ela sempre usara seu avental beje, prendido a um vestido verde e era herdeira dos olhos verdes de sua vô.

Deborah estava em depressão, o fato de não ter um herdeiro, fazia seu senso materno chorar, todos os dias, ela se achava uma maldição para o Guilherme, já havia feito oito anos que se casaram e ela ainda não teria dado tal presente a seu amado marido. Parecia que alguém naquela noite, havia ouvido todas as preces da Sra Rampart e ninguém poderia imaginar que tal presente viesse numa hora tão crucial na vida dos Ramparts. Ainda na janela observando a chuva cair, Deborah avista uma luz, onde deveria ser um vão negro, encobrido pela escuridão da noite. Ela levantou seu pescoço para ver melhor, o que de tão brilhante flutuava no rio, atrás de sua casa. Então ela ouviu no meio de tantas trovoadas e chuva forte, um leve choro de criança, as ondas sonoras desse choro sofrido, estavam sendo partidas por gotas batendo no chão, nas folhas das árvores e pelas trovejadas que acendia tudo antes de chegar. Sera que ela estaria ouvindo coisas? Deborah precisava de um bebê e sua mente poderia está brincando consigo agora, mas não, ela realmente ouviu um choro de bebê.

— Guilherme! Guilherme!—Grita ela abrindo a porta traseira da casa deixando o forte vento e a água da chuva entrarem em sua casa.

— Oh! O que foi mulher? — Levanta O Sr Rampart, assustado com a atitude desesperada e imprevisível de sua mulher.

— Choro! Choro de criança!—Fala ela pegando rápido um grande guarda-chuva velho e enferrujado. Deborah correu rápido para fora de casa enquanto o Guilherme questionava a sanidade mental de sua mulher.

—Você está ficando maluca Deborah? Choro de criança? Aqui atrás?—Mesmo vivendo em um misterioso mundo mágico, onde tudo pode se tornar possível, Guilherme ainda desconfiava, que tal fato milagroso pudesse acontecer. Ele logo para com os questionários quando ele vê a Deborah parada nas margens do violento rio. — O que foi Mulher? — Ele reclamou, encostou sua mão afastando a mulher, quando também ficou de boca aberta. A frente do casal de poquissoneos estava uma esfera de gelo luminosa, encalhada e grudada numa lama verde, atrás de sua casa. Pôde-se ouvir saindo de dentro desta esfera nada gelada, um ingenuo choro de bebê. Deborah se abaixa e encosta sua mão direita na esfera, um sorriso enlargueceu seus lábios, mostrando seus dentes.

Deborah olha para cima e vê os olhos surpresos de seu marido que brilharam e lacrimejaram, então ela segura a bebê no colo. Guilherme pegou os pertences que ainda estavam dentro da esfera e falou.

— Vamos! Temos que tira-la desta chuva! Ela vai adoecer!— O casal segue correndo para dentro de casa, com seus corações saltitantes de alegria. Deborah olha para bela garotinha em seus braços, ela tinha poucos cabelos fininhos e muito pretos, uma pele macia e rosada, corando para o vermelho, seus olhinhos eram azuis, mas ela não abria muito seus olhos, ela os fechava com força e chorava cada vez mais alto. O Guilherme no entanto ficou curioso, sobre o que eram aquelas coisas que estava agora em suas mãos, o colar tinha um medalhão, que estava sendo impossível de ser aberto, talvez só magia abra essa relíquia misteriosa, o cristal branco era muito reluzente, refletia a luz com uma voracidade intensa, até mais que um espelho e ele lê a carta em voz alta.

" És, que aí está o meu maior tesouro. Se minha preciosa permanecer viva, agradeço a você que cuidou e dedicou seu tempo a esta preciosidade. Não posso dizer muitas coisas, pois estaria colocando a vida de minha amada filha em perigo. Peço a você que a guarde como se fosse sua própria filha e que dê a ela seu sobrenome e uma família digna. Escrevo essa carta com um coração na mão e uma fé na magia, para que sempre guie um bom coração para uma luz de paz.

Anna é o nome de meu tesouro! Filha quero que sempre saiba que mamãe te ama, se um dia chegar a ler esta carta, espero que minha luz, te guie para todo sempre, espero te ver de novo ... beijos mamãe.

Ass: L.P."

O casal Rampart cruzam seus olhares e agradecem aos céus seu presente, ali estava ela, Anna a criança de luz, com sua nova família, será que ela vai ser feliz? Ninguém poderia dizer ao certo a resposta, mas tudo o que estivesse ao alcance dos Ramparts para trazer alegria e felicidade a esta garota, eles tentariam conseguir.

— Anna Rampart!— Falam os dois sorrindo e se beijando.


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Notas finais do capítulo

Gostou? obrigado por ler até o fim...



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