Anna E O Renascer Dos Mortos Vivos escrita por Robert Julliander


Capítulo 25
O estranho caso de Anna Rampart


Notas iniciais do capítulo

Demorei um pouquinho,
mas tá aqui...
Fiz uma CAPA novaa *-*-* gostei bastante do resultado.
Já viram???? :3 :P
Terminei agorinha de escrever
Espero mesmo que gostem.
Esse tá bem tenso.



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Uma das flechas acertara o centro vermelho do alvo, enquanto outra, errara o mesmo por questões de poucos milímetros. Vidincem aproxima para ver as flechas fincadas na madeira do alvo. O sorriso no canto de sua boca era de nato orgulho, afirmando, que sua pequena e amada irmã, havia ganhado. Gabriella arregala os olhos de forma surpresa e corre, comemorando com um alto grito de águia, que aprendera com Ágnis. Entretanto, a índia se dá conta que todos estão lhe olhando com estranheza e se contém, olhando para os lados e indo até sua amiga loira.

— Você é a melhor! — Ela abraça a elfa.

— O que eu fiz? — Ela pergunta alucinada. — A morena olha para sua amiga com uma careta mas estava tão feliz que nem ligou.

— É o efeito dessa poção dura bastante tempo. — A índia deu de ombros e comemorou.

No grupo de princesas, apenas se via três garotas mimadas e irritadas, encostarem Carmem contra parede, obviamente repreendiam o mal desempenho de sua colega, que tentava se desculpar sem muito sucesso.

Mistsey e Anna andavam pelos corredores, até chegarem a frente de um espelho, que estava entre duas armaduras. Uma das armaduras era feita de prata, reluzente e muito bem polida, a outra de ouro, dourada e muito chamativa. Olhando seu reflexo no grande espelho oval de moldura arroxeada, Anna desviava seu olhar com frequência. Tinha medo de encontrar os olhos da poderosa feiticeira a fitando de forma reprovativa, ou de alguma forma desapontada. Mas tudo isso por uma poção? Anna se pergunta aflita, em seus internos confrontos.

A professora retirou um colar que usava. Era um cristal lilás e tinha um pequeno pentagrama talhado, em um dos lados. Mistsey pegou o colar e o mostrou para o espelho, que pareceu se liquefazer, como se o vidro fosse um tipo de líquido refletivo. A feiticeira fez menção para que a garota andasse e assim ela fez. Andando devagar e ultrapassando o liquido, a garota do campo sentiu por alguns segundos cocegas, teve uma leve vontade de rir, mas se segurou. Talvez o motivo por qual a professora estava lhe mostrando aquilo, não fosse um motivo para ficar feliz.

Do outro lado tudo estava escuro, a pequena jovem consegue ver apenas a feiticeira adulta ultrapassar o espelho.

Parva lucem! — Fala a professora. Uma pequena bola de luz, surgiu na palma de sua mão. A pequena bola de luz parecia viva, como se tivesse vontades próprias. Parou na frente do rosto de Anna, que não conseguiu segurar seu leve sorriso de canto. A pequena esfera de luz rodopiou a garota do campo algumas vezes e então ficou a frente de Mistsey. — Venha comigo. — A feiticeira não dava alguma pista do que estava para acontecer, o que fazia a garota mais tensa. Nem mesmo a expressão facial da adulta mostrava qualquer emoção, nem um sorriso, ou testa franzida, estava simplesmente neutra.

A esfera de luz iluminara um pouco o local. Elas subiam algumas escadas e Anna percebeu, estar subindo e ao mesmo tempo dando voltas. O que indicava que as duas subiam uma escada espiralada. Quando pararam de andar, Anna percebe uma porta a frende das duas. A porta era de madeira verde e tinha o simbolo das três classes mágicas, entalhadas de um jeito rústico. Mistsey abre a mão direita fazendo com que a pequena luz descanse em sua palma, a feiticeira fecha sua mão, fazendo com que a mesma esfera brilhosa desapareça completamente. Deixando tudo escuro novamente e a única coisa que se ouve, são três batidas na madeira. A porta rangeu e finalmente estavam na sala do diretor.

A sala é muito aconchegante, tem uma grande lareira que agora está acessa. Sofás e poltronas aconchegantes, próximos a uma grande mesa feita de mogno. Em cima da mesa tinha fluídos coloridos dentro de tubos, livros de auto nível mágico e alguns cristais brilhantes. Atrás da mesa, tem vários armários repleto de livros. O lugar cheirava a mistério, uma bola de cristal flutuava imóvel em um dos cantos da parede, muitos escudos e e espadas de ouro, pendurados por correntes nos tetos. Uma das paredes estava repletas de quadros, com fotos de homens e mulheres, que pareciam muito poderosos. No meio do teto, segurado por uma fina linha, encontra-se um imenso e belo lustre, feito de esmeraldas, rubis e diamantes. As paredes são feitas de um espeço tijolo, criados de alguma rocha muito resistente. O chão, parecia com o de uma masmorra, com tijolos cinzas nivelados. A baixo do lustre, estava um pentagrama que parecia ter sido pintado a pouco tempo, com algum tipo de tinta brilhante, que reagia a luz do fogo. Como a lareira está um pouco próxima, a tinta refletia em alguns pontos em um laranja forte e em outros, onde a luz do fogo não era tão potente, refletia apenas um frio azul escuro.

Uma Maildoll, era a única que estava no local, limpava com precisão a mesa cheia de coisas do diretor. Ela tem os cabelos prateados, enrolados em comportados cachinhos, no topo de sua cabeça, tem um laço pequeno preto, dando destaque por cima de sua cabeleira clara. Ela usava um belo vestido negro de empregada, o vestido era aberto e avantajado embaixo, como se um guarda-chuva estivesse armado.

— Bom dia Mistsey! — Fala a pequena boneca, sem nem ao menos olhar para trás.

— Bom dia Fruy! — Sorri a professora de um jeito formal. — Sabe onde o Senhor Melcon Aphirian está?

— Chegará em cinco segundos. — Sorri a Maildoll.

— Bom dia Sta Woler! — Uma porta se abre magicamente no meio da parede, e logo podia se ver um homem velho bem conservado, vindo em direção as duas. Anna estava calada, mas não conseguira esconder sua preocupação interna. Ela seria expulsa?

Melcon usava uma capa branca que arrastava no chão. Era incrível como um homem tão idoso, parecia ser tão poderoso.

— Esta é Anna Rampart. — Afirma a feiticeira, para o mago trajado de branco. Ele olhou para o rosto tenso da jovem e sorriu, deixando ela mais tranquila.

— Você está se divertindo com as aulas? — Ele pergunta de um jeito amigável.

— Uh... — Anna ficou corada e tentou dar uma resposta rápida — Todas as aulas são interessantes senhor. — Então a garota do campo, olha para sua professora, cujo a única aula não fora tão interessante, aliás, Anna é uma garota sem dom.

— Sabe por que está aqui? — Ele pergunta de um jeito pacifico.

— Na verdade, não senhor. — Ela dá um sorriso sem graça.

— Sua professora a Sta Woler — Então Anna olhou para Mistsey, que a olhou de volta e lhe deu um sorriso simples — me pediu um conselho.

Anna estreitou os olhos, concelho?

— Eu precisava saber o que estaria de errado com o teste que fiz com você, — Se explica a feiticeira — nunca aconteceu de um aluno antes que não tivesse um dom.

— Isso é uma coisa ruim? — Anna pergunta aflita.

— Não sabemos. — Melcon responde sério. — Você se importaria em tentar novamente?

Anna olha do mago para sua professora, que lhe deu um sorriso confiante indicando que ela estaria ali. A jovem de negros cabelos apenas assente, concordando com os mais velhos.

— Muito bem. — Ele sorri — Caso não funcione, temos outra coisa a fazer antes de tirarmos conclusões precipitadas. — Diz Melcon um pouco desconfortável. — Você poderia entrar no circulo abaixo do lustre por favor? — Ele pergunta.

— Uh? Claro. — Anna diz aflita, conclusões precipitadas? O que ele queria dizer com isto? Expulsá-la? Os pensamentos de Anna estavam mais embaralhados e confusos, do que quando entrou.

— Feche os olhos — Ele disse e a garota apenas fez — Neste momento quero que esqueça todos os seus problemas, todos as suas alegrias e momentos de impacto. — Anna franziu um pouco a testa e mesmo se sentindo um pouco pressionada, conseguiu se libertar de seus pensamentos. — Agora Anna, respire fundo e tente sentir o elemento fluir em seu interior. Tente sentir sua pele mais leve como o ar, ou sentir o cheio do mar, tente se aquecer com o fogo ou o perfume das flores, ou até mesmo tente se sentir mais forte consigo mesma, com a força do espirito.

Anna sentira seu coração vibrar alegria, como se ela fosse explodir a qualquer momento. Sentiu que coração brilhava, como uma estrela, como a lua, como a mágica da Mistsey. Ela sorri, Malcon e sua professora arregalam os olhos, esperando seu elemento tomar forma. Mas tudo que viram foi a pequena Anna ser arremessada contra uma das paredes. A garota no entanto sentiu como se acabasse de levar um forte coice. O mago diretor a levitou, antes que a mesma pudesse bater com força, nos duros tijolos acinzentados.

— O circulo está rejeitando ela? — Melcon se perguntou.

— Na sala de aula ela apenas teve reações parecidas, mas não tão impactantes como esta. — Afirma a feiticeira surpresa. Ela vai até sua aluna que estava sentada no chão, com uma feição assustada e cara de choro. — Desculpe querida.

— Não estou triste por causa disso. — Anna diz. — Eu não tenho dons? O que estou fazendo nesta escola então?

— Estranho. As fadas do oráculo nunca erram. — Diz o diretor. — Para nossa sorte, elas ainda se encontram acomodadas no castelo, Fruy.

— Sim senhor? — Pergunta a maildoll pronta para o serviço.

— Chame as fadas do oráculo que descobriram a Anna por favor. — Ele pede.

— Só um minuto Sr Aphiriam. — A pequena boneca de vestes negras corre, apressando seus pequenos passinhos para chamar as fadas.

— O que as fadas vão fazer? — Pergunta Anna, agora em pé ao lado da professora.

— Elas iram refazer o ritual. — Fala o diretor, olhando para Anna que pareceu mais aflita que antes.


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Notas finais do capítulo

Então o que acharam???
Será mesmo que Anna vai ter que sair da POFT?
Será que o teste das fadas mudará seu resultado?
Muitas duvidas serão respondidas no próximo capítulo :P



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