Anna E O Renascer Dos Mortos Vivos escrita por Robert Julliander


Capítulo 1
Criança de luz


Notas iniciais do capítulo

Primeiro capitulo espero que gostem...
:$



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No meio de uma noite chuvosa e trovejada. Corria uma bela e jovem moça encapuzada de branco, uma pequena luz a seguia, contornando seu corpo e dando rodopios, iluminando o caminho onde seguia. Ela estava desesperada e aparentemente muito cansada, estava sendo perseguida, caçada por alguém. Em seus braços ela segurava, com precisão uma criança, um bebê, uma linda garotinha que chorava sem parar.

Chegando a beira de um rio, que corria feroz e violento devido a chuva continua, ela senta no chão sujo de lama, contorna suas mãos envolta de seu bebê. Ela fala rápido, as vezes olhando para trás.

— Sphaera glacies—Uma fina e resistente camada de gelo brilhante, faz uma esfera envolta da pequena bebê chorosa. Junto a seu bebê, ela coloca uma carta, um colar, um cristal branco e fecha a esfera reluzente de gelo. Ela coloca delicadamente a esfera na forte correnteza, depois de dar um beijo em sua mão direita e tocá-la, como um gesto de seu amor por sua filha, ela volta correndo. Seu coração está apertado e aflito, ela sabia para onde as correntezas daquele rio levaria sua filha, para uma cachoeira muito forte e perigosa, mas agora mais do que nunca, ela deveria confiar em sua força interior e deixar que a fé em sim mesma salvasse seu tesouro.

No meio do caminho ela é surpreendida por um homem alto e encapuzado de preto.

—Quase um ano que não te vejo! — As trovejadas de uma tempestade violenta, quase encobriram o som da voz do alto homem, que ainda continua a questionar a moça de capuz branco. —Por onde esteve minha amada?— Mesmo com palavras tão confiáveis, a jovem não se sentiu segura, deu alguns passos para trás num tentativa falha de fugir, falha porque depois que se vira de costas para o alto senhor, ele já estava há sua frente. Ofegante a moça tenta novamente, exausta corre para o outro lado, mas de novo estava ele a esperando.

O frio estava cortante, o medo circulava por cada parte de seu corpo, ele segura forte seu pescoço e a ergue, fazendo capuz dela cair para trás, mostrando sua bela face que agora está sendo estrangulada. O rosto dela parecia ser moldado numa forma perfeita, feita por Afrodite, sua pele é fina e rosada, seus olhos azuis claros, descendentes de uma beleza iluminada da lua encostando o centro de um lago cristalino, sendo realçados por seus longos cílios, Seus cabelos eram longos e negros, agora encharcados, tão longos que caíam em seus tornozelos. O homem a joga no chão e mesmo com tanto sofrimento físico, que estava lhe sendo feito, ela não esbouçou qualquer indicio de choro. Caída no chão gélido e lamacento, devido a chuva que caia freneticamente, ela o encara com honra.

Mesmo fraca, a moça de cabelos longos se levanta e fica de pé, ela limpa sua face, tentando enxugar um pouco da água gelada que estava em seu rosto e o encara com fúria. O homem no entanto só esbanjou um sorriso diabólico e tirou por debaixo do capuz negro que usava, sua mão direita segurando um cajado, em forma de dragão, com uma esfera vermelha na boca do dragão. Ela franze a testa, levantando suas delicadas sobrancelhas e fechou seus olhos, o homem levanta seu cajado prateado para o alto, em meio de trovões e relâmpagos e grita o mais alto que pode.

— Sanguesugartea!—A esfera vermelha que se encontra na boca do dragão, ilumina poderosamente com uma luz vermelha cor vinho, a jovem moça começara a levitar. Ela sente seu sangue circular rápido pelo se corpo, seus olhos começara a doer, os ouvidos já não ouviam mas os barulhos da chuva, ou trovões da tempestade, sua língua parecia entrar em sua garganta a sufocando, então ela chorou, o sangue que saía de seus olhos, ouvidos, nariz e boca eram suas lágrimas angustiadas. Mesmo com esse sofrimento eminente lhe atingindo, a jovem moça que agora morrera de forma cruel e sem piedade, só tinha um único pensamento enquanto deixava essa vida.

— Anna! —Depois de seu último suspiro, não ouvido pelo homem que acabara de assassiná-la, uma luz muito forte sai de seu peito, rapidamente uma parte desta luz é absorvida pela esfera vermelha do cajado do encapuzado. Que ria eufórico e comemorava.

— Isso energia ! Venha até mim! Venha! —Mas nem toda luz foi absorvida pela boca do dragão, uma parte voou como flecha para algum lugar, que rendeu um bravo e raivoso resmungo.— O que? Não! Onde vai?

Caindo da cachoeira a esfera de gelo, já iria se partir, faltava pouco para que batesse numa rocha lá em baixo e se partisse. A luz que emanara da mãe da pequena bebê, revitaliza a esfera que bate forte na rocha, mas não teve nem se quer algum arranhão. E podia se ver caminhando ainda pelo percurso rápido do rio, uma esfera de luz muito densa que seguia para algum lugar, guiado pelo destino.

 


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Notas finais do capítulo

obrigado por ler até o fim ^^