Anna E O Renascer Dos Mortos Vivos escrita por Robert Julliander


Capítulo 17
A Serpente de Razada


Notas iniciais do capítulo

Hey, capitulo especial
dedicado para
Nanda
que tá meio dodoi
e espero mesmo que você
melhore Anjo...
Bjus :*



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Sentada num banco no corredor fora da sala, Anna aguarda a Mistsey chamá-la. A cabeça dela estava doendo e a garota massageava com frequência suas têmporas. A sua frente tinha um pequeno relógio cucu, pendurado a parede do corredor, ele estava acima de um dos quadros, parecia que cada segundo passava era devagar, mais devagar do que o devido. O barulho do trabalhar do relógio, estava cada vez mais auto e o silencio do corredor era frustrante. A garota olha para os lados e se sente quase sem ar, era como se sua visão estivesse ficando desfocada e ela fosse sucumbi, a uma tontura que acabara de lhe atingir. Ela esfrega as mãos em seus olhos, tentando limpá-los, para que pudesse ver mais nítido e realmente funcionou. O cucu do relógio acabara de cantar, os alunos saem da sala, e a professora feiticeira a chama novamente para sala de aula.

A garota caloura senta em uma das carteiras que estavam novamente na sala de aula, os alunos ou até a professora teriam tirado para fazerem o ritual de Expisco, Anna não sabia ao certo, tinha chegado atrasada na aula, então não pôde acompanhar este feito. Mistsey a olhou intensamente parecendo estar estudando a aluna de alguma forma. Então ela quebra o silencio.

__Você realmente não sentiu nada?__Anna levanta a cabeça triste, faz uma feição um pouco abalada mas responde.

__Eu não tenho certeza, quer dizer, eu senti alguém me abraçar, era quente e confiável e logo depois, senti um tapa frio em meu rosto!__ A professora bate com o dedo indicador em seu queixo confusa, pensa mais um pouco e então pergunta.

__Você gostaria de tentar mais uma vez querida? Talvez sem os outros alunos por perto, você consiga!__Anna assente com um breve sorriso. __Você poderia levantar-se por favor? __Mistsey pede e Anna obedece contente. Com um gesto afastando as mãos e pareciam que os objetos entendiam, a ordem dada pela feiticeira adulta, as cadeiras se arrastaram para os cantos das paredes. A caloura sorri, sonhando em seus profundos pensamentos, o dia que poderá aprender um truque de mágica tão legal. Mistsey pede para que Anna siga para o centro da estrela, que faz sem nenhum contratempo.

__O que devo fazer?__A garota pergunta já misturando ansiedade com nervosismo.

__Primeiro de tudo, relaxe filha! Sou sua professora e temos uma empatia lembra? Somos quase melhores amigas!__Elas sorriram, realmente Anna confiava cegamente em Mistsey, isso a ajudou a relaxar, ela abaixou os ombros e deixou suas mãos pousarem tranquilamente. __ Respire devagar, esqueça seus problemas!__Apertando um pouco os olhos e a mão que estava ainda doendo, devido a queimadura, Anna se força a não pensar no quanto a Layla é malvada e não a deixaria em paz, talvez nunca mais.__Esqueça também suas duvidas mais profundas!__Agora a garota deixara lágrimas caírem, lembrar que não conhece seus pais verdadeiros e esta longe de seus pais de criação, era realmente um peso, para carregar sozinha. __E esqueça neste momento, também seus momentos e pensamentos felizes.__ Agora a caloura deixa um leve sorriso no ar, lembrando de tudo de bom que aconteceu nos últimos dias, as fadas do oráculo, Gabriella, Suaila, Gerla, piadas irônicas de como o Noturno planejava comer Ágnis numa sopa. Tudo passou rápido por sua mente e logo ela ficou com uma face neutra.__E então deixe os elementos ganharem formas de sua mente e deixe que eles passem para seu coração! Deixe eles saírem para fora de você e mostre eles no circulo de Expisco!

Anna estava apenas parada, mais uma vez ela não sentia nada, ela abre os olhos para ver se deu certo, mas ao invés disso, ela só viu a professora Mistsey a olhando com indiferença e estranheza.

__Tudo bem querida, conversamos sobre isto depois, vá para sua aula de fauna e flora!__ A garota abaixou a cabeça e assentiu tremulamente triste. Se todos os feiticeiros tinham seus elementos, por que a garota do campo também não poderia ter? As fadas do oráculo poderiam ter errado a classe mágica dela afinal? Ou ela realmente era alguém sem dons?

Deixando algumas lágrimas saírem de seus olhos e transbordarem, Anna segue pelos corredores saindo do castelo. As aulas de fauna e flora, eram numa estufa, que se encontra atrás do castelo escola.

__Com licença!__Ela pede ao entrar na estufa, limpando suas lágrimas. A professora Onella Proush sorri e faz um gesto para que ela se juntasse aos demais, a garota não esperou muito tempo, ficou em pé no meio de Gabriella e Suaila.

__Você demorou por que?__Cochicha a índia.

__Te conto mais tarde!__Ela fala com a feição chateada.

__O que ouve?__Pergunta Suaila e Gabriella ao mesmo tempo, ambas estavam preocupadas.

__Sério meninas, conto depois!__Anna balançou a cabeça para que as duas, prestassem atenção na professora que explicava algo sobre serpentes.

__Todos nós sabemos, que as serpentes são repteis e incríveis caçadores por natureza. Algumas serpentes possuem um veneno tão poderoso, que é capas de matar um continente cheio de pessoas, com apenas algumas gotas de seu veneno. Hoje vou mostrar para vocês uma serpente incomum, que só se encontra em um lugar em especifico! A Serpente de Razada, uma espécime totalmente rara e em extinção, ela é encontrada geralmente em lugares desertos, são conhecidas por sua ferocidade e brutalidade na caça. Seu veneno é de uma espessura única, como se fosse uma especie gelatina amarelada!__A Onella, é uma ninfa de belos cabelos verdes claros, olhos grandes e nariz pontudo. Ela abre a caixa, mas ainda reparando na professora, Anna se admira com a beleza exótica dela. Por nunca ter realmente visto uma ninfa na vida, a pele rosa partindo pro lilás da professora Onella, era de se espantar. Os olhos que eram prateados e as mãos um pouco paquidermes, como se fosse cascas do caule de alguma árvore rosa. O corpo dela era de uma beleza naturalmente ninfa, sem alguma imperfeição aparente.

A garota ainda observando a professora de fauna e flora com seus olhos azuis, transfere sua atenção, quando um chiado de serpente estressada atinge seus ouvidos. Ela olha para uma caixa de vidro, onde dentro estava a bela e única serpente de Razada. As escamas eram pontudas e a cabeça da serpente era triangular como a ponta de uma flecha, isso simbolizava que ela é de fato muito venenosa. Os olhos da serpente eram pretos e suas escamas refletiam a luz como um espelho reflete a luz do sol, aparentemente o réptil tinha quase um metro e meio. A serpente olhava rápido para todos, girando sua cabeça rapidamente, seguindo cada som, de voz ou de batida que os alunos emitiam. Onella neste instante estava cautelosa e cochichava para dar sua aula.

__As serpentes de Razada, tem uma audição muito apurada, diferente de algumas cobras que usam a língua como um sensor, ela é totalmente cega, mas sua audição pode se dizer que é invejável! Estão vendo essas escamas brilhantes e tão reflexivas a luz? Elas dão uma vantagem no deserto onde elas vivem, pois seus predadores, quando tentam caça-las de dia, ficam cegos, a luz do sol reflete forte em seus olhos!

__Professora!__Uma aluna cochicha. Era uma humana de cabelos curtos até as orelhas e pretos. Ela era baixinha e segura os óculos enquanto fazia a pergunta. A professora a olhou e deu um sinal para que ela continuasse. __É verdade que elas poem ovos de ouro? E quando seus filhos nascem eles comem as mães que nem as aranhas?

__Sim, é verdade! Na verdade querida...__A professora fez um gesto com as mãos para saber o nome da aluna.

__Clara Dillan!__A garota sorriu.

__Oh, certo querida Sta Dillan, na verdade, elas não saem de seus ovos, eles são dourados por elas terem as escamas douradas quando nascem. Elas são os ovos, o primeiros aspecto que os ovos ganham quando estão crescendo, são os olhinho pretos. Depois ganham a cauda e assim eles vão se alongando, e sim elas comem as mães!

__Ai credo que nojo!__Grita Layla, com a explicação da professora Onella. A serpente no entanto achou ofensivo, o timbre da voz da princesa de Cannor, soou como um grito super sônico, nos sensores auditivos da serpente. A Razada ficou furiosa e se debateu contra o vidro brutalmente várias vezes, em direção a princesa. Layla no entanto piorara a situação gritando assustada.

__Senhorita Layla peço que pare de fazer zoada, a razada esta se estressando com sua voz estridente!__Cochicha a ninfa num tom bravo.

__O vidro esta se quebrando!__Anna grita também assustada e a professora volta a olhar para o cubo de vidro, que foi revestido para ser inquebrável. No mesmo instante a serpente com sua escama esverdeada e brilhante, se direciona para o lado de Anna com toda sua força, conseguindo quebrar o vidro. Ela se joga, quase voando em direção a garota do campo e todos os outros alunos inclusive Anna, gritam desesperados.


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Notas finais do capítulo

Hey, curiosos???? tbm tô *-*
amando escrever essa estória
(tbm né com as melhores
leitoras do mundo *-*)