Mamãe Casou Denovo ! escrita por Bluenakes


Capítulo 3
Uma maçã ao Preço de Ciúmes / Escola Part 2


Notas iniciais do capítulo

Atualizando o mais rápido possível, e escrevendo mais ainda! Sei que diminui um cap da fic, mas em compensação, estou escrevendo mais, mais rápido e a fic terá mais coerencia em seus caps.



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Meu quarto ( eu sei que esqueci de colocar antes, mas tem um motivo, você vai ter, otário!)

 

Lá estava eu, olhando para ele, estagnado no chão, e suas palavras pareciam retumbar  em  minha mente.

 

"O que o Kid iria querer com uma tábua nerd como Maka Albran?"

 

Minha mão ainda doía, por causa do impacto entre ele e a bochecha agora vermelha do Soul Eater eEvans, eu irmão postiço... Parecia até uma cena de filme.

Ah, porque, você pergunta? Simples...

 

plimplimplimplimpllimplim - - - barulho de quem se lembra de algum acontecimento. (ok, depois você me mata!)

 

Estávamos comendo, quando eu me separei dos outros para pegar uma maçã, o que pra mim, é um vício, não vivo sem!

 

Aí, eu sem querer deixei cair a maçã no chão, mas aí, de repente, um pé a chutou para cima, pegou a maçã no ar e me entregou, quando olhei para cima( não muito, porque eu sou bem alta também ,né!? )

Eu me senti no ar quando ele disse:

 

- O super-homem sempre salva a Louis Lane, - então ele olhou para a maçã em suas mãos. Ele tinha cabelos negros, e com três faixas descoloridas de um lado só, além de olhos cor de topázio... Usava o uniforme corretamente, mas com um suspensório caído... Listrado. - ou nesse caso, a sua maçã.

 

- Legal... Obrigada... - ele olhou de volta para mim, com uma expressão meio maliciosa. me entregando a maçã.

 

- kid... Death the kid. E você é nova aqui, Certo? Está na minha sala...

 

- Maka Albarn. - eu disse. Toda derretida por dentro. Mas por fora eu estava normal. Pelo menos até sentir uma mão apertando bem forte o meu braço.

 

- Albarn, a aula já vai começar, melhor ir para a sala. - A voz dona do braço, que me apertava cada vez mais disse. Eu conhecia bem, afinal, estávamos nos alfinetando desde que chegamos na escola. Soul Eater Evans.

 

- ‘Pera aí... - eu disse em uma  tentativa de me soltar. E foi me arrastando até a sala de aula. E eu fiquei esbravejando palavrões, baixo o suficiente para somente ele me ouvir.  Então ele me soltou. Virou na minha direção e apontou o dedo para o meu rosto.

 

- Não se meta com o Kid. - ele disse em sério. Chegou a me dar medo, mas não o suficiente para mim obedecê-lo.

 

- Não aponte esse dedo para mim! - aí eu dei um tapa em sua mão. - e pro seu governo, eu me meto com quem eu quiser. Você não manda em mim, Evans! - esbravejei mais uma vez.

 

- A onde eu estava com a cabeça... - disse ele com um sorriso boboca no rosto. - O que o Kid iria querer com uma tábua nerd como Maka Albran?

 

‘Tá. Aí você já pode imaginar o que aconteceu. Eu já estava puta da vida me mudando pra cá. Também por causa do episódio da Ferrari, aí ele me vem com essa de tábua nerd? Ah, vai se f****.

 

Eu dei um soco na cara dele com toda a minha força, que não tão pouca não. Então Soul caiu no chão. Sentado.

 

Aí, nós voltamos para o ponto de partida. Ficamos um encarando o outro, com ódio o suficiente para nunca mais dirigir uma palavra ao outro.Afinal, quem era ele para me dizer com quem eu deveria falar ou não?

 

Voltei ao meu lugar, que era o ultimo, na janela e ainda por cima bem atrás e no canto. Acho que descontar minha raiva no coitado foi... Ótimo, eu me sentia como se tivesse tirando o mundo das minhas costas. Foi incrível...

A professora adentrou na sala e todos ficaram em silencio.

 

- Boa tarde, classe. - ela disse olhando fixo ao livro de fícica em suas mãos.

 

- Boa tarde, professora Medusa. - todos dizem em coro.

 

- Evans... - ela diz olhando fixamente a ele...

 

- Boa tarde, professora Cobra- digo, professora Medusa

 

- Boa tentativa, Evans. - Ela disse meio que sorrindo. - detenção. No mesmo "bat local", e a mesma "bat hora". - ela deu uma pausa enquanto a turma ria, até mesmo eu.

 

Então essa tal Medusa deu umas contas que eu já tinha aprendido, aí eu fiquei viajando na aula dela, bem feliz até, por causa da detenção do Soul.

 

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Quando cheguei a casa, fui direto ao meu quarto, prendi meu cabelo em um coque, troquei de roupa, coloquei uma calça jeans e uma blusa regata com um decote bem aberto, afinal, estava muito quente dentro daquela casa... Junto com uma botina de salto médio e um cinto igualmente preto, como a regata e a botina. Nada demais...

 

Desci para a cozinha, onde encontrei o seguinte bilhete:

 

 

" Soul e Maka,

Ficaremos de plantão médico durante a noite, então só nos veremos amanhã de noite, cuidem-se, e não saiam para a rua, haverá uma nevasca esta noite. Wes vai passar essa noite de sexta feira e o resto do fim de semana na faculdade.

Beijos, Maddie e Dav."

 

 

Ótimo, eu ia passar uma noite inteira e um dia inteiro sozinha com o Evans. BELEZA!Era só isso que me faltava. Peguei o meu laptop, que estava no meu quarto, e fui para o terceiro andar na casa, que é uma biblioteca. E claro, isso era umas 4 da tarde e eu fiquei escrevendo até umas 6, o que é muito, para mim, então me sentei no sofá de camurça vermelha de dois lugares, onde encontrei uma gata negra.

 

- Oi gatinha. - eu falei, pegando-a no colo, e fazendo um carinho. - Quem é você?

 

- o nome dela é Blair - Me assustei quando ouvi a voz do Evans atrás de mim.

 

- O que quer? - eu perguntei rudemente. Notei que ele também estava com uma roupa diferente. uma calça jeans escura e uma camiseta azul escura, que estava meio que colada no seu corpo, mostrando os músculos definidos.

 

A primeira coisa que eu pensei foi “O, lá em casa heim?" aí... Caiu a ficha. “dã, eu to na casa dele, idiota!"

 

- Me desculpe. - ele começou, depois de sentar ao meu lado, olhando para o chão. - Eu agi mal. E que... - eu fiquei em silencio, apenas ouvindo, para não dizer besteira, como sempre... - o Kid e eu não nos damos bem, e eu não gosto dele perto de pessoas próximas á mim...

 

- tudo bem. - eu disse calmamente. Não sei o que me deu até agora. Foi como se toda a minha raiva tivesse desaparecido. Evaporado. Vê-lo tão fragilizado... Tão solitário, foi o que me fez sentir-me um pouco culpada pelo fato. - sem problemas... Ah, e me desculpe por ter te socado... Eu não sabia...

 

- tudo bem. - então ficamos em um silencio meio constrangedor. Mas ao mesmo tempo, era confortável a maneira que nossos braços estavam encostados, como se um choque passasse por nos... Era confortável a maneira que um olhava nos olhos do outro, procurando algo...  - Você sabe cozinhar?

 

O que foi aquilo? Eu não sei responder. Ele quebrou o silencio da pior maneira possível.

 

- Só se quiser que eu exploda a cozinha. - exagerei um pouco, mas da ultima vez que eu tentei fazer um brigadeiro, tinha até no teto... Só pra você ter uma leve idéia.

 

- Somos dois então. - então ele sorriu para mim. - Venha, eu to com fome, você não?

 

Então eu sorri sincera para ele pela primeira vez, assim como ele para mim. Foi... Diferente, de um modo bom!

 

 

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- tá  legal, não deve ser tão difícil. A água já vai ferver, é só colocar a massa e esperar. - Ele disse, enquanto eu vasculhava os armários, à procura de um refrigerante. Eu já tinha tirado um molho do freezer e colocado no microondas para descongelar, e ele, arrumado a mesa.

 

- Aonde tem algo ''bebível'', nessa casa? - eu perguntei emburrada um tempo depois por não ter achado nada.

 

- Tenta no guarda-copos de parte de lá. - disse ele apontando para o outro lado da copa-cozinha. Fui até lá e tinha uma coca-cola. Beleza.

 

O nosso banquete ficou pronto. Tudo estava muito bom, a massa com molho de tomate, coca-cola e muitas risadas. Um contava ao outro as aventuras na cozinha. Terminamos no pedra-pepel-e-tesoura, para quem ia lavar a louça, eu perdi. Tive que levar.

 

- sabe, isso é esquisito... - Ele disse. Estava encostado na pia, enquanto eu secava as mãos terminando de lavar a louça. - Nunca achei que meu pai fosse se casar de novo.

 

- Também pensava isso da minha mãe, até ver como ela ficou feliz ao sair com  o seu pai. - Eu disse enquanto me encostava na pia, ao lado dele o imitando.

 

- Talvez não devêssemos separá-los...

 

- É... eu até poderia suportar um irmão imbecil como você... - disse rindo.

 

- Bem, se você tiver amigas gostosas e fizer festas do pijama com elas aqui em casa... Talvez não seja tão ruim... - ele disse e nós rimos juntos dessa piada.

 

- Talvez eu faça isso.

 

- Talvez você devesse me bater por espiá-las.

 

- Talvez você possa fazer a mesma coisa por mim.

 

- Talvez eu faça...

 

E assim nós encerramos a nossa noite. Eu fui para o meu quarto, e estou escrevendo agora. melhor ir dormir...X.o.x.o., Maka albarn

 


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