Mamãe Casou Denovo ! escrita por Bluenakes


Capítulo 2
A Pequena Ferrari / Escola Part 1


Notas iniciais do capítulo

Sem comentários, era pra ficar engraçado o cap, mas ficou meio sério... espero que curtam!



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Embora as vezes eu ache que, eu sou uma pessoa diferente das outras, e uma vida INCRIVEL, está lá na esquina, me esperando, eu não consigo ir até lá, porque sempre tem alguém que me impede, então eu tenho que ficar em uma gaiola, sendo ela bem grande, e com dois gatos brancos de olhos vermelhos, esperando a oportunidade certa, para me abocanhar e tirar tripa por tripa até eu virar resto de Maka mal passada.

 

Não entendeu? Deixe que eu explique! Eu, de manhã cedo, era umas 06h30min, terminei de escrever e fui para o meu quarto, tomei um banho, sequei meu cabelo, coloquei o uniforme, QUE É MUITO LINDO!! Tipo de um casaco branco, e uma saia azul, parecia um uniforme de anime, sei lá, mas é muito legal, coloquei com um All Star branco e uma meia-calça preta. Tá, eu sou uma despeitada, desbundada, desoriginal, enfim... Eu sou uma DES, oficialmente! E todo mundo nota disso.

 

Enfim, eu resolvi descer, ouvindo o meu mp3 no volume máximo na versão que eu, Chrona e Ragnarok fizemos de 'Kepp your hands off my girl' do Good Charlotte, ficou péssimo, mas como eu gosto da musica, e a guitarra tava no tom certo, eu adorava ouvir e simular que estou tocando em um show e...

 

QUE FOI? EU SOU UMA GAROTA, EU TENHO SONHOS E ESPERANÇAS (QUE NÃO SE REALIZARÃO), MAS EU AINDA POSSO SONHAR, OK?

 

Mas aí, quando eu abri a porta da cozinha, acredita não queira ver isso nunca mais.

 

Lá estava a minha mãe, caída no chão, David, todo atrapalhado com as panelas e não sei o que mais, tudo cheirando a queimado, todo o fogão já preto e dois garotos, um dos dois com o uniforme da Shibusen( calça azul, camisa branca e gravata preta), que usava uma corrente na calça, junto com um cinto de taxinhas, além de umas correntes no pescoço, a primeira coisa que eu vi nele foi... “Cara, o meu novo meio irmão é uma METALEIRO!”... 

 

E o outro, mais velho e também mais parecido com o David, desligando o telefone. Tirei um dos fones de ouvido, para ouvir o que estavam falando.

 

- Tá beleza, Soul, eu já pedi comida chinesa pra nós, e vocês dois - Disse o mais velho, que então, eu deduzi que era o Wes - Melhor limparem essa bagunça.

 

- Melhor eu ir chamar a Maka, - Minha mãe começou, se levantando.

 

- To aqui, mãe - eu disse no meio do nada, e todos olharam para mim, já disse que odeio atenção demais?

 

- Maka, - ela veio até mim. - Quero que conheça os meninos. Wes - ela apontou para o mais alto e mais velho. Ele vestia um terno, assim como David, porém tinha um ar maroto eu seu sorriso. - e o Soul - ela apontou para aquele que estava me analisado de cima a baixo. Fiquei vermelha? COM CERTEZA! O pior foi o olhar de superioridade quando olhou diretamente para o meu cabelo.

 

SÓ POR QUE EU SOU LOIRA????????

 

- oi. - eu disse timidamente, Wes retribuiu e Soul somente ignorou. Então eu resolvi ignorá-lo o resto do café da manhã. O qual foi bem animado, pois os únicos que falaram foram Maddeline, David e Wes. E eu não os ouvi, nem mesmo Soul Eater, pois os dois estávamos ouvindo mp3, mas o mais estranho não foi isso, nem as tentativas da minha mãe de falar comigo, mas eu o olhei nos olhos... Meu mp3 tocava When it Rains, do Paramone...

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- Crianças, se cuidem! - minha mãe gritou na frente da Mansão dos Evans. Mas eu não estava nem aí, a única coisa que eu pensava é que:

 

“AI, CACETADA! EU TO ANDANDO EU UMA FERRARI PRETA!!!!"

Nem era tão importante assim, mas eu estava tão feliz que não podia evitar.

 

Eu era uma criança tola na época... Ok... Esquece a ultima parte, o que realmente importa não é a Ferrari, e sim os Irmãos Evans, e o que eles me disseram.

 

- Tá legal, Albarn, as regras são as seguintes. Nós não queremos você e a sua mãe na nossa casa. Estávamos muito bem até agora. E vocês estragaram tudo. - Disse Wes, dirigindo e sério, olhando fixamente ao transito a cidade chuvosa. O que eles queriam afinal? Matar uma garota sensível de grossura? Não que eu seja muito sensível, mas eu sou educada com as pessoas que eu não conheço! Qual era a dele afinal?

 

- Se você acha - eu disse em um tom mais alto que ele, interrompendo-o - que eu estou gostando do que está acontecendo, está muito enganado.

 

- Então somos três. - Soul Eater falou de repente, com a sua voz aveludada e rouca, de pouco uso. OK, eu admito, eu me derreti (por dentro)

 

- Enfim, eu e Soul temos um plano para descartar você e a sua mãe de volta para Miami. Sem ofensa. E talvez... - acrescentou.

 

- Não ofendeu. Mas, "convencer" não vai adiantar. Nada! – disse, cortando-o novamente.

 

- Então o plano A, está fora. - Soul falou, e eu me derreti... DENOVO! Ei, qual o problema? Uma garota não pode gostar da voz de um meio irmão temporário? - O que a loirinha aí atrás acha de devemos fazer?

 

- A loirinha aqui, acha que se chamar ela assim de novo, vai se arrepender de ter nascido. - Não que eu perecesse ser uma grande ameaça, mas  eu tenha uma esquerda bem forte, para quem fazia academia uma vez por semana. Voltei a falar do meu plano. - Eu suponho que uma rebelião silenciosa seja mais do que o suficiente. Mas não sei se estaria disposta à perder o meu histórico perfeito... Afinal, eu ainda quero ir para Yale... - Falei demais, meu futuro brilhante poderia ser desperdiçado só para voltar para Miami?Digo, Death City é o Ó, mas será que valeria á pena?

 

(Yale = uma faculdade muito conceituada nos EUA)

 

- Yale? Fala sério! - Balbuciou Soul.

 

- O Que tem? - perguntei descaradamente, embora já soubesse a resposta.

 

- Você... Você é...

 

- Loira? - eu falei. - Só porque sou Loira, não quer dizer que eu seja burra. Muito menos imbecil a ponto de não saber, nem perguntar se o cabelo de vocês dois é descolorido ou um erro genético. Ou até mesmo, só por ser loira, não quer dizer que não sei como recitar Shakespeare de traz para frente em latin. – Se era uma coisa que eu não sabia AINDA, era isso.

 

- Chegamos - falou Wes. - Cara, pior que a garota sabe mesmo... OK, vazem do meu carro, eu ainda tenho que chegar na faculdade.

 

- Tchau, Wes. - eu falei - E obrigado pela carona.

 

Quando olhei atentamente para a escadaria, NUNCA VÍ ALGO TÃO GRANDE NA MINHA VIDA, PELO AMOR DOS CÉÉUS! Tentei calcular a distancia da mansão e a da escola, mas infelizmente, a escola venceu, e a minha desanimação começou.

 

-  EU SOU O CARA QUE UM DIA VAI SUPERAR DEUS!!!! YAHHHOOOOOOOOOOOO!!!!! - Foi a primeira coisa que ouvi quando olhei para a grande escola ,que é tão grande e esquisita que eu nem vou descrever sua parte de  fora. - Ah, não. SOOOOOOUUUUUULLLLLLLLLLLLLLLLL.

 

- E depois de tanto trabalho pra ajeitá-lo... - disse uma voz tímida do meu lado. Era uma garota mais alta que eu, de cabelos compridos presos em um rabo de cavalo no alto da cabeça. - Esse Black Star... Ah, você deve ser a Maka Albarn, certo - disse ela se dirigindo a mim.

 

- BLAAAAACCCKKKK SSSSSSSSSTTTTTTTTAAAAAARRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR!!!!!

 

- Sim... Mas como você sabe? - perguntei.

 

- Sou a Tsubaki, amiga do Soul, ele me contou de você. - Ah, entendi, eu pensei.

 

- SSSSOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOUUUUUUUUUUUUUULLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLL

 

- Quem é o volto que tá gritando?

 

- É o Black Star, outro amigo nosso, ele é... Meio... hã... Escandaloso.

 

- Meio? Fala sério, Tsubaki!

 

- É... Deixa pra lá. - ela falou enquanto caminhávamos em direção à escola, enquanto Soul e Black Star se bateram, intencionalmente - Então , como era Miami?

 

- Úmido, calor, e muito bonito! Principalmente o amanhecer na praia, é sem igual, chega a ser mágico! - eu falei empolgada.

 

- Você está no primeiro ano, né? - ela me perguntou.

 

- Sim.

 

- Vamos estudar juntas então, você vai gostar aqui da Shibusen. - Eu estava com medo, não de entrar na sala, mas do que ela disse, de eu realmente gostar da Shibusen, de eu gostar de ficar em Death City...


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