Diego narrando: Você está bem? – eu perguntei preocupado.

– Mais ou menos – ela tirou a mão do pescoço e pude ver o pequeno corte.

– AI EU VOU MATAR O LEANDRO. – Eu disse voltando para a lanchonete, mas ela segurou meu braço.

– Não, não vai! Eu não quero que você se meta em encrencas por minha causa! – ela disse pegando em minha mão, nós nos olhamos e percebemos a boa sensação que aquilo nos causava. – Err... Desculpa. – Ela disse largando a minha mão, por um minuto senti um vazio.

– Tudo bem – Sorri – Vem eu vou cuidar disso ai

– Brigada Diego. – Nós sorrimos.

Andamos até sua casa, que não era longe dali. Entramos em silencio, devido ao fato de haver pessoas dormindo. Fomos para o banheiro onde Roberta pegou o Soro, gaze e esparadrapo. Voltamos ao seu quarto e sentamos na cama.

– Vem aqui. – Eu disse abrindo os braços, ela sorriu e chegou mais perto.

– Vamos cuidar disso Prince... Quero dizer mocinha – ela riu. Comecei a passar o soro, ela fez caretas engraçadas, parecia que estava com medo de doesse. Logo que coloquei a Gaze e um pedaço de esparadrapo por cima.

– Prontinho. Acho que daqui alguns dias já ta cicatrizado.

– Brigado Diego... Sabe, hoje eu me senti protegida, e agradeço muito pelo o que fez por mim – Ela disse sorrindo

– Que isso Roberta, eu não podia deixar que ele fizesse aquilo com você. E por mais estranho que pareça... Eu sinto que eu tenho te proteger. – Seus olhos brilharam e ela sorriu, se aproximou de mim e me deu um beijo na bochecha. Já é um começo, certo?

– Bom acho que eu vou indo. – Eu disse me levantando de sua cama.

– Eu te levo até a porta.

Descemos as escadas de sua casa e chegamos a porta.

– Tchau Roberta

– Tchau Diego e mais uma vez obrigada.

– Por nada e me chama de Di. – sorrimos.

– Tá bom Di. – Ficamos em silêncio e ela disse

– Acho que essa é a hora que você me... A interrompi com um beijo. Um beijo amoroso, ambas as partes esperavam por aquilo. Ficamos nos beijando por 2 minutos e depois paramos por falta de ar, se não a gente tinha continuado pela noite inteira.

– Eu gostei disso – ela disse colocando a mão nos lábios.

– Eu também. – Sorrimos, ela me abraçou forte pelo pescoço. Segurou meu rosto e me deu um selinho.

– Tchau Di.

– Tchau Roberta.

Eu sai de sua casa muito feliz. Fui andando até a minha casa e pensando o quanto feliz eu estava. É, eu acho que eu sinto algo mais além de atração por Roberta Messi.