Descobrindo A Verdade. escrita por Lady Tiger


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Aqui está o começo da missão, muito obrigada a quem sugeriu, as ideias serão todas usadas.



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Mesmo depois do trem ter parado, Laxus ainda mantinha uma coloração esverdeada no rosto, respirando fundo, o loiro se ergue do banco e saiu do trem sendo seguido por Lucy.

- O que é a missão nii-san? – perguntou Lucy.

- Encontrar algumas relíquias de família que foram roubadas – respondeu Laxus andando em direção a casa do cliente.

- E o que tem de difícil nisso pra ser considerada uma classe S?

- Ainda não sei, não estava no panfleto – disse Laxus. - Eu peguei mais pela recompensa, alem de ser alta, é um livro sobre magias celestiais, achei que você fosse gostar – continuou falando.

- Magias celestiais? Vamos logo para a casa do cliente, quanto mais rápido chegarmos lá, mais rápido terminamos a missão – disse Lucy puxando o irmão pela mão que só ria da situação.

- Vai com calma, aprenda uma coisa de missão classe S, nunca tenha muita pressa. – disse Laxus calmo.

- E por que? – quis saber Lucy.

- Porque você nunca sabe o que o inimigo planeja. – explicou o loiro.

- Entendi. Chegamos. – disse Lucy parando em frente a uma enorme casa.

- Então vamos entrar, e depois ainda temos que procurar um hotel para deixarmos nossas coisas – disse Laxus.

- Achei que fossemos acampar, já que até sua barraca você trouxe – disse Lucy.

- Talvez seja necessário acampar durante a busca, e a minha barraca é grande o suficiente para caber nós dois – explicou o loiro.

Depois de tocarem a campainha da casa, demorou alguns minutos para uma empregada aparecer e os direcionar para o escritório do cliente.

- Boa tarde, eu sou Kazuo Nagano, vocês são?

- Lucy Heartfilia.

- Laxus Dreyar.

- Vocês formam um casal bonito – comentou Kazuo.

- Não somo um casal, somos irmãos – disse Laxus.

- Perdoem a minha gafe. Mas vamos ao que interessa. No ultimo mês, um baú, com varias relíquias de família foi roubado e a missão de vocês é encontrar esse baú, pelas informações que tive, os ladrões estão em alguma parte da floresta. - disse o homem.

- O que tinha nesse baú? – perguntou Lucy.

- Alguns livros de magia antiga, algumas jóias que possuem aspectos mágicos e mais algumas coisas. São todas passadas de geração em geração na minha família, tem coisa lá que tem mais de 400 anos – disse Kazuo.

- Mais alguma informação? – perguntou Laxus.

- Não, é só isso que sei. – disse Kazuo.

- Então vamos indo, amanha mesmo começamos a procura – disse Lucy e assim os irmãos saíram da casa do cliente. – Você sabe onde tem um hotel aqui?

- Têm um á duas quadras daqui. Eu fiquei hospedado nele uma vez em missão – respondeu Laxus.

Depois de alguns minutos chegaram no hotel, onde rapidamente arrumaram um hotel para cada.  Já no quarto, Lucy olhava para as estrelas refletindo sobre o que aconteceu consigo nos últimos meses.

- Se continuar ai vai acabar pegando um resfriado, a temperatura está caído – disse Laxus assuntando Lucy.

- Eu adoro ver as estrelas, me lembra da mamãe – disse Lucy voltando seu olhar para as estrelas – E é falta de educação entrar no quarto das pessoas sem bater, ainda mais se for uma dama.

- Desculpe a minha falta de classe, eu não fui criado em um palácio – disse Laxus irônico indo para o lado da irmã.

- Eu não fui criada em um palácio, quase em um, mas era só uma mansão vazia de sentimentos- disse Lucy.

- Você foi criada em uma mansão sem sentimentos e eu em uma casa pequena que transbordava ódio e todos os outros sentimentos negativos – disse Laxus.

- Mas agora estamos juntos, temos um sentimento de família que nos foi negado a infância e a adolescência inteira – disse Lucy.

- Tem razão, magoas do passado ficam no passado. Vamos dormir que amanha o dia é longo, eu acho que vai ser melhor levar uma muda de roupas e mantimentos, alem da barraca, não sei quanto tempo podemos ficar naquela floresta – disse Laxus.

- Que horas saímos amanha? – quis saber a loira.

- Sete da manha, em ponto saímos – respondeu Laxus.

- Fazer o que né. Vai pro seu quarto dormir que eu também tenho que descansar – disse Lucy.

- Boa noite – disse Laxus dando um beijo na testa da irmã.

- Boa noite – disse Lucy.

Já deitados em suas camas os irmãos dormiam o sono dos justos e nem sequer passaram por suas cabeças que nesse momento as estrelas brilharam de um modo especial, como só havia brilhado apenas mais uma vez na vida de cada um.

Já na manha seguinte, ambos caminhavam tranquilamente pelas ruas calmas da cidade em direção a imensa floresta. Laxus tinha uma mochila com roupas, mantimentos e a barraca desarmada, já Lucy examinava um mapa do inicio da floresta, e algumas informações sobre a mesma.

- Aparentemente ninguém gosta de entrar naquela floresta – comentou Lucy.

- Por que não? – perguntou Laxus.

- A floresta não é mapeada, para uma cidade grande como Missyon, e também são poucos os relatos. – disse Lucy.

- O que fala esses relatos?

- Basicamente, são todos iguais, que quando entraram na floresta pareciam que eram observados, escutavam barulhos de passos, arbustos se mexendo, rosnados ao longe – disse Lucy.

- Deve ser os ladrões que ficam de tocaia pra ver se não é nenhum mago pra prender eles – disse Laxus tranqüilo.

- E você está todo tranqüilo assim?

- Eu tenho motivos para ficar nervoso? – retrucou Laxus.

- Você pode não ter, você é quase um mago santo, e eu nem perto de uma maga classe S eu chego – esbravejou Lucy para o divertimento de Laxus.

- Não se desvalorize Lucy, se alguma coisa acontecer você vai saber se defender e como você mesmo disse, eu sou quase um mago santo, posso defender nós dois – disse Laxus.

Entre conversas, risos e brincadeiras foram caminhando para a floresta, quando entraram, instantaneamente um arrepio subiu pela espinha de ambos, a floresta era escura e fria, tímidos raios de sol entravam pelas pequenas frestas nos topos das imensas arvores, a sensação de estar sendo observado tomou conta dos irmãos, o que os esperavam nessa missão?


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem, comentem o que acharam.