Don't Cry, I'm Here escrita por Estressada Além da Conta


Capítulo 23
Capítulo 23


Notas iniciais do capítulo

Tem algo que vocês, meus leitores amados, precisam enteder sobre o meu jeito de escrever:

Quando precisam de mim, mas não me querem, então eu fico..... Não, essa é uma fala de Nani MacPhee. XD Vamos ver... Esse:

Eu posto três histórias. Duas delas, minha inspiração trava, então foco numa. Essa uma, acabo perdendo a inspiração, porém ao mesmo tempo a de outra volta, então foco nessa outra. E assim eu reveso. Sei que é um tanto confuso, mas eu sou assim e não tenho vontade alguma de mudar. XD

Dito isso, vamos ao capítulo! XD



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Don't cry, I'm here.

Nami acordou sentindo algo quente e pesado sobre seu corpo. Sorriu, as memórias voltando. Os gemidos, os suspiros. O brilho do suor. A dor. O prazer ilimitado. E a vontade de ter mais e mais. Acariciou as costas morenas e os cabelos negros suavemente, com as pontas das unhas que ela fazia questão de não cortar demais.

- Você não deveria fazer isso, mocinha... - Uma voz rouca e sonolenta chegou aos seus ouvidos - Não é uma boa ideia me provocar...

- Um pouco tarde para isso, não acha? – Murmurou maliciosa.

- Tarada. – Law resmungou, se erguendo e fitando os olhos castanhos.

- Culpa sua.

-... Nami-ya, me responda uma coisa...

- Se vai perguntar alguma coisa relacionada à camisinha que nós não usamos, a resposta é não, eu não corro o risco de engravidar. Estou nos meus dias seguros. – E era verdade. Lembrava-se perfeitamente de ter olhado no calendário e marcado mentalmente.

- É bom ouvir isso. – Sussurrou e tomou os lábios dela num beijo calmo que foi correspondido rapidamente. Infelizmente...

- NAAAMI! EU PRECISO FALAR COM VOCÊ! – Bonney berrou de frente da casa da ruiva.

- Maldita cabeça de chiclete... – Traffy xingou baixinho.

- Melhor eu ir, ou é capaz de Bonney entrar e não seria muito agradável se ela nos encontrasse assim... – Nami comentou com uma boa vontade de abrir a porta idêntica à boa vontade do pedreiro de levar uma martelada no dedo e empurrou de leve seu namorado.

- Você está ótima a meu ver... – Disse, olhando o corpo bem feito da ruiva.

- Calado, hentai. – Devolveu divertida, empurrou o moreno, pegou a calça dele e jogou em cima do homem – Vista a calça, vai que ela tenta me arrastar até a sala.

- Não se esqueça de que ela já teve a mesma visão que você, Nami-ya.

- Eu sei, mas agora você é meu e não quero outra pessoa, seja homem ou mulher, te vendo assim.

- Ciumenta.

- Olha só quem fala. – Pegou a camisa azul dele e colocou como vestido. Só iria com Bonney no máximo até a cozinha, então não precisava se preocupar muito com a aparência.

- Boa sorte com o chiclete ambulante. – A ruiva mostrou a língua.

- NAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAMIIIIIIIIIIIIIIIIIII!!!! SUA GATA PULGUEEENTA!!!! – Outro berro se fez ouvir antes da porta da casa de Nami ser aberta pela própria.

- Urre mais alto, sua louca, ainda não te ouviram lá em Plutão.

- Os anjos cantam: ALELUIA! – Jewelry exclamou – Por que a demora, ruiva?

- Tire suas conclusões, chiclete.

-... Não me diga que você e o Law...

- Quer mesmo que eu não diga?

- Por acaso eu interrompi?

- Não. E você se importaria caso sim, de qualquer modo?

- Bem, eu queria saber se o que Nojiko disse era verdade, mas acho que você está um pouco ocupada, não é mesmo...? – Disse e sorriu de canto.

- Safada. Rosada safada. – Nami retrucou – E é obvio que o que Nojiko disse era verdade, ela não mentiria para nós.

- Bem, então eu vou indo, marquei com o Kid de ir numa soverteria. – Se despediu – Até, laranja azeda.

- Até, chiclete mascado. – Mostrou a língua e fechou a porta, sendo abraçada por trás pelos braços tatuados de seu moreno.

- Onde estávamos? – Questionou, depositando beijos pelo pescoço já marcado da ruiva.

- Acho que eu me lembro... – Nami respondeu, se virou, enlaçou o pescoço dele e o beijou vorazmente, como se não tivessem sido interrompidos. Law a ergueu, a levou até uma parede qualquer e a prendeu lá. Uma mão de cada lado do corpo feminino. Os lábios ainda não haviam se separado, quando o celular dela, que estava na mesa da cozinha, tocou.

- Droga... – Traffy praguejou baixinho. Quem era o louco suicida que resolvera interromper? Nami soltou uma risadinha.

- Provavelmente é o Ace perguntando se é mesmo verdade que a Vivi vai embora.

- Ótimo, ele pode ligar para outra pessoa. – Voltou a se deliciar no pescoço macio.

- Mas e se não for ele? Pode ser Nojiko ou Robin... Ou... – Suspirou e um arrepio prazeroso passou pela sua espinha ao sentir a mordidinha gostosa no ombro – Acho que isso pode esperar um pouco...

- Concordo plenamente...

O0o0o0o Na casa de Ace o0o0o0O

- Droga, droga, droga! Nami-chan, atenda, por favor! – Ace pedia angustiado. A menina de cabelo azul não podia simplesmente ir, assim, de repente. Na verdade, não podia ir nunca.

- Ace, ficar ansioso não vai ajudar... – Luffy comentou entre uma mordida e outra no seu amado pedaço de carne.

- Ela não atende... Deve estar ocupada...

- Por que o desespero, Ace?

- A Vivi vai embora.

- E...?

- E... Eu não quero que ela vá embora!

- Por quê?

- P... Por... Porque... Eu... Porque eu amo minha princesinha fofa e não quero ficar longe dela.

- Então vá atrás dela e a force a ficar!

- Não posso, seu idiota. E seu ela preferir voltar para casa?

- Então traga o pai dela junto! – Ace bateu na própria testa. Irmão idiota.

- Esquece, Luffy. Se você pensar demais, vai ficar com febre. Come aí a sua carne que disso cuido eu.

- Você quem sabe. – Deu de ombros e voltou a atacar a carne.

-... Pior que eu não sei...

O0o0o0o No apartamento de Vivi o0o0o0O

- Vivi-sama, seu pai a espera. – O porteiro declarou.

- Estou aqui. – Vivi disse, carregando uma mala – Muito obrigada por tudo, Jorge-san. – Abraçou o velho homem e lhe entregou a chave de seu agora antigo apartamento – Cuide bem de sua saúde.

- Você vai fazer falta, Vivi-sama.

- Adeus. – Se despediu com lágrimas nos olhos. Preferia assim, sem se despedir dos outros. Era egoísmo de sua parte, mas resolvera ser egoísta ao menos daquela vez. Entrou no carro e olhou pela janela – Adeus, Nami-san. – A imagem da ruiva sorridente veio em sua cabeça – Bonney-san. – A rosada com a boca cheia de pizza tomou o lugar da ruiva – Kaya-san. – A loira de risada cristalina preencheu a sua memória – Conis-san. – Imagem de uma loira angelical – Luffy-san, Sanji-san, Zoro-san, Usopp-san, Franky-san... – Uma lembrança doce de todos aqueles homens brigando e brincando a fez sorrir – Trafalgar-san, Eustass-san... – Os dois, mesmo não sendo muito amigos dela, apareceram em suas lembranças com as carrancas características – E... Ace... – Um rosto com sardas a fez finalmente liberar as lágrimas – Adeus, meu palhaço galante...

O0o0o0o Na casa de Nami, duas horas depois o0o0o0O

- ELA O QUÊ?! – Nami berrou no telefone – A VIVI FOI EMBORA, ASSIM, DO NADA?!

- Pare de berrar, sua bruxa. – Zoro resmungou do outro lado da linha – Estou só falando o que eu vi: A pirralha de cabelinho azul entrando no carro do pai. Perguntei pro Seu Jorge e ele disse que ela tava indo embora. Já que você é amiga dela, deve saber o motivo.

- Ela... Eu... Não... Aquela... – Não conseguia pensar em nada para dizer.

- Nami-ya... – Law murmurou preocupado com a namorada.

- EU AINDA MATO AQUELA... PIRRALHA DE CABELO AZUL! – Estava tão brava que desligou na cara de Roronoa e bufou – ELA VAI VER SÓ! EU NÃO VOU ACEITAR ISSO DE BOA!

- Nami, se acalme! – Law pediu e puxou a ruiva para um abraço.

- Ela não pode ir embora assim! – Nami disse com a voz embargada, escondendo o rosto no peito dele – Não pode!

- Por que ela foi?

- O pai dela quer que Vivi tome o lugar dele, mesmo não querendo. É horrível ser forçada a fazer alguma coisa... Eu sei bem disso...

- Vai ficar tudo bem...

- Não, não vai.

- Acredite em mim, vai dar tudo certo.

- Como pode ter tanta certeza?

- Por que eu sei que você não vai deixa-la ir sem tirar satisfação, assim como Jewelry-ya e todas as outras. E eu também.

- Vai ir contra o pessoal da prefeitura pela Vivi?

- Não. Por você. Se ela é importante pra você, é importante para mim... – Alguns segundos de silêncio – Isso soou muito meloso aos meus ouvidos. – A ruiva riu.

- Foi fofo. Mas, realmente, muito meloso para um sádico idiota.

- Vamos deixar o assunto no ar, 'kay?

- Apoiado.


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Notas finais do capítulo

Reviews? Recomendações? Carne? XD