Don't Cry, I'm Here escrita por Estressada Além da Conta


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora! XD Cadê vocês, meu povo? T.T Estou tão sozinha...

AVISO: Pessoas que costumam ter hemorragias nasais facilmente (pricipalmente você, Tify-san), tomem cuidado! Chamem um médico ou virem vampiros! XD

NÃO ME RESPONSABILIZO PELA PERDA DE SANGUE!



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Don't cry, I'm here.

- Mugiwara-ya, saia de cima de minha ruiva. – Law ordenou com a voz fria, muito incomodado com a cena à sua frente: Nami estava estirada de costas no chão, enquanto Luffy estava por cima da menina, se apoiando com os dois braços. Vamos, de forma resumida, refazer alguns passos para entender melhor a situação:

Depois do Dia das Garotas, que foi cheio de trapalhadas e confusões, Nami voltou para casa e, para sua surpresa, Luffy a esperava em frente à sua casa, com uma sacola cheia de games e o Play 3. Como eles sempre faziam, mesmo antes de namorar. Os dois entraram, conectaram o game e começaram a jogar. Ficaram a tarde inteira jogando. Nami acabou vencendo todas as rodadas e Luffy a chamou de trapaceira, eles começaram a discutir, mas logo a discussão se tornou uma guerra de almofadas bem animada. Em certo momento, o moreno se desequilibrou e caiu em cima dela, os levando para o chão. Nesse meio tempo, Law chegou bem a tempo de ver a cena.

- Até, Nami. - Monkey se levantou, não antes de murmurar algo tão baixo que Traffy nem percebeu, e se despediu - Depois eu pego o game.

- Okay. - Foi tudo que ela pôde responder, se levantando enfim. Depois de se certificar de que o D. fora realmente embora, o homem se pronunciou:

- Estou esperando.

- Law... Só estávamos jogando...

- Deitados no chão? – Ergueu uma sobrancelha, com irritação.

- Luffy me chamou de trapaceira e bati nele com a almofada. Ele revidou e nós começamos uma guerra de almofadas.

- E como foram acabar abraçados no meio da sala?

- Ele se desequilibrou e caiu em cima de mim...

- E não o empurrou por quê...?

- Antes que eu pudesse empurrá-lo, você chegou.

- Claro, a culpa é minha. – Ele continuou olhando para ela com aquela expressão de "Não sei se devo confiar...".

- Você não acredita em mim?

-...

- Trafalgar Law, tudo o que eu disse é verdade, então pare de me olhar como se eu estivesse te traindo! – Exclamou exasperada.

- E com que cara você quer que eu fique, Nami?! Acabo de encontrar minha namorada deitada no chão com o ex em cima dela!! Como você quer que eu reaja?! Sorria e diga que está tudo bem?!

- APENAS NÃO ME ACUSE! – Gritou. Poderia suportar muita coisa, menos ser acusada de mentirosa pelo moreno, principalmente sem motivo – QUE MOTIVOS EU TENHO PARA MENTIR PARA VOCÊ, LAW? QUER QUE EU TE CONTE MAIS? EU CONTO: O LUFFY DISSE QUE AINDA ME AMA! AGORINHA A POUCO, ANTES DE IR EMBORA! MINHA IRMÃ ME LIGOU DIZENDO QUE ARLONG ESTAVA SE PREPARANDO PARA FAZER O PRÓXIMO MOVIMENTO! E VIVI VAI IR EMBORA E TALVEZ NUNCA MAIS VOLTE! – Cruzou os braços e virou para o outro lado – E agora você duvida de mim! Por que minha vida tinha que ser tão complicada?! – Lágrimas ameaçaram cair, mas a ruiva as deteve.

-... Porque você é complicada. – Law respondeu, se aproximou e a abraçou por trás – Vem cá. – Começou a andar cada vez mais para trás, até se sentar no sofá, com a moça no colo – Sinto muito... Nami-ya.

-...

- Acho que... Bem... Descobri que tenho ciúmes... E... Ainda não aprendi a... Você sabe... Controlar isso... – Disse meio sem jeito, afagando o cabelo laranja. Ele era perito em irritar as pessoas, não em se desculpar com elas.

- Uma hora você aprende... Mas, Law, nunca duvide de mim, nunca. Você é a primeira pessoa a quem conto meu passado, e se fui capaz de confiar isso a você, é porque sei que posso baixar a guarda quando está por perto.

- Nem mesmo Mugiwara-ya soube disso? – Essa era nova. Se nem Monkey sabia disso, então por que diabo a jovem confiava tanto nele?

- Eu não confiava nele tanto assim... Ele não sabe regrar a língua... E também... – Nami corou, virando a cabeça para o moreno poder ver seus olhos castanhos – Eu não o amava tanto assim.

-... – Trafalgar fez com que ela se sentasse de lado no seu colo e fixou os olhos cinza naqueles pedaços de chocolate derretido que genericamente os cientistas chamavam de íris. Pelo menos, em sua opinião.

- Law...?

- Nami-ya, você deve ser a única mulher do mundo que consegue me deixar sem fala.

- Fico feliz em ouvir isso. – Encostou a cabeça no peito dele – Onde estava o dia todo?

- Resolvendo uns assuntos.

- Que tipo de assuntos?

- Que envolvem dois idiotas sem amor à vida, quatro mulheres malucas e minha ruivinha esquentada.

- Você estava atrás de Arlong e Doflamingo?! – Ergueu a cabeça e mirou o homem.

- Não, eu estava atrás de informação.

- E se eles descobrirem e tentarem te matar, com que cara você acha que eu vou ficar?! – Já ia começar outra discussão, porém Law soltou mais um comentário:

- Eu e minha informante tomamos cuidado.

- Informante? – Um brilho perigoso de ciúmes passou pelos olhos dela – Posso saber quem é essa informante?

- Uma amiga de infância. Monet.

- E ela é bonita?

- Oh, sim, ela é bem bonita. – Traffy sabia que estava cutucando a onça com uma vara curta, mas não pôde resistir – E nem um pouco ciumenta.

- Ah, é? – Estreitou os olhos.

- Com certeza. Ela também é inteligente, sagaz e prática.

- É mesmo? – Fechou as mãos em punho com força.

- Qual o problema, Nami-ya?

- Você ainda tem a cara de pau de perguntar qual é o problema? – Trincou os dentes.

-... Ciúmes?

- NUNCA! – Exclamou e virou o rosto para o outro lado.

- É claro, ela nunca chegaria aos pés de certa ruiva que eu conheço. Uma ruiva que gosta de laranjas e dinheiro.

- Idiota... – Murmurou com as bochechas infladas.

- Nami-ya, você disse que Nefertari-ya iria embora? – O moreno achou melhor mudar de assunto.

- Ah, sim. Ela é filha do prefeito, no fim das contas. Teria que voltar para o pai de qualquer maneira.

- Quer falar disso?

- Não hoje. Não, eu quero mesmo é tomar um banho... E antes que você pergunte: Não, nós não vamos tomar banho juntos.

- Acabou com a esperança de um pobre moreno. – Comentou num falso muxoxo.

- Talvez mais para frente. – Nami disse divertida, depositando um selinho nos lábios do namorado e saindo do abraço – Logo eu estou de volta.

- Okay.

O0o0o0o Algum tempo depois o0o0o0

- Ah, que banho bom! – Nami disse com um sorriso. Estava vestida com o pijama que comprara mais cedo: Um short negro minúsculo bem colado e uma regata também negra e colada. Claro, além desse havia comprado um de inverno e, só de se lembrar da compra, suas bochechas ruborizavam, uma camisola vermelha, um tanto transparente, que ia até a metade da coxa e com um generoso decote, cujo busto, já avantajado, da moça se realçaria. Bonney quem lhe dissera para levar, caso quisesse... Se divertir com o homem que agora estava deitado no seu sofá.

A ruiva saiu do banheiro e andou até a sala, ficando surpresa com a cena. Law dormia profundamente deitado no sofá, um sono que aparentava ser pesado e tranquilo. Ela soltou uma risadinha, andando até ele.

- Dorme que nem pedra, esse sádico. – Murmurou com um sorriso terno que logo virou um malicioso. Não deixaria a provocação de mais cedo barato, com toda a certeza. Pôs seu plano em prática, subiu e sentou em cima do peito nu, pois Traffy tinha esse costume de ficar sem camisa quando estava em casa sozinho ou com a sua ruivinha (Tify-san já deve estar roendo o teclado de inveja... *risos*), ficando com uma perna de cada lado dele. Inclinou-se até quase deitar sobre o homem e sussurrou em seu ouvido – Acorde, dorminhoco-ya.

-... – No começo, Law não fez nenhum movimento, porém não demorou muito para abrir os olhos e se deparar com uma ruiva, com um pijama minúsculo, sentada sobre si – Belo pijama, Nami-ya.

- Ah, você gostou? – Continuou com a voz baixa e sedutora – Comprei ainda hoje. – Dessa vez, ela deitou completamente sobre o moreno, dando a ele uma visão muito provocante dos seios macios e deixando-o sentir o corpo feminino espremido contra o dele. Não demorou muito para sentir uma elevação nas calças do homem.

- Ficou muito bem em você... – Murmurou, só então percebendo o jogo dela. Maldito seja o dia em que foi dado àquela mulher astúcia e sensualidade, deixando-a irresistível. A respiração dele acelerou, o volume nas calças cresceu e o sorriso da ruiva aumentou.

- Qual o problema, Law? – Colocou uma das mãos na barriga dele e subiu até onde se encontrava o coração – Seu coração está acelerado. Tem algo te incomodando?

- Tem... Você. – Law respondeu e capturou os lábios macios num beijo voraz e desesperado. Ela havia ousado demais.

Nami se deixou levar pelo momento, esquecendo o plano. Mas, também, ela não seria humana se ainda conseguisse pensar com os lábios quentes sobres os seus e as mãos grandes serpenteando pelas suas costas e coxas. Trafalgar se arrepiou ao sentir as mãos delicadas passearem por seu peitoral. Simplesmente não conseguiram mais se segurar, precisavam daquilo. Traffy quebrou o beijo e começou a distribuir mordidinhas, sucções (ou "chupões", se preferir) e beijinhos no pescoço macio, nem se importando com as marcas que ficavam. A ruiva aproveitava as sensações deleitosas de olhos fechados. A boca dele era tão quente! Um arrepio lhe subia a espinha toda vez que uma mordida ou beijo era depositado em seu pescoço. Infelizmente, o moreno quebrou o contato.

- Nami-ya... – Law disse ofegante – Não vou poder me segurar... – Se referia ao que aconteceria inevitavelmente se eles continuassem com aquilo: A primeira vez dela.

- Então não se segure. Faça-me sua. (Agora eu matei a Tify-san! Tenho certeza!)

Trafalgar não precisou de mais nenhuma palavra. O pedido de sua ruiva era uma lei que fazia questão de seguir. Inverteu as posições, ficando por cima do corpo feminino, deixou suas mãos vaguear sobre sua pele, guardando cada curva na memória. Ele não conteve os gemidos vindos de sua garganta quando ela o beijou, voraz, com as mãos em seu cabelo para mantê-lo lá, mesmo que sua vontade de se afastar fosse nula. O ar quente ao redor deles abastecia o desejo. Já estavam suados quando as roupas incômodas finalmente saíram do caminho.

Ele a fez sua. Depois de tanto tempo esperando, ele finalmente a fez sua.

Nami estava extasiada. O prazer lutava bravamente com a dor, afinal, era sua primeira vez, porém ela sabia que o primeiro ganharia. Afinal, estava sendo completa pelo homem que amava, não poderia pedir outra coisa. No clímax, ela gritou com puro êxtase. O prazer havia vencido, sem dúvidas.

O homem caiu em cima do corpo feminino, respirando o cheiro de laranja dela que ele tanto gostava. Não havia nada para ser dito, pois já sentiram tudo o que precisavam sentir ou saber.


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Notas finais do capítulo

Reviews? Alguém sobreviveu até aqui? Alguém pode comentar? Recomandar? Me dar um pedaço de carne? XD