Our Little Secret escrita por Gabi Sampaio


Capítulo 18
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Heeey guys , bom, para a felicidade de vocês, este é um capítulo fresquinho, saído do forno e este aqui será o último capítulo de 2013. Mas não fiquem tristes, vou tentar atualizar o mais rápido possível.
Quero agradecê-los por todo o apoio que tem me dado, obgggg de verdade. Resolvi postar mais cedo do que previsto porque... OLS CHEGOU AOS 150 REVIEWS *Yaaaay*
Então, sobre o capítulo é bem irmãos, heuheuhe, tem muitas cenas fofas entre irmãos, tem a reconciliação tão esperada e bem... uma surpresa nada agradável ehueheuhe *Sou má*
Bom, espero que gostem e NÃO ME MATEM!
Boa leitura e feliz 2014!



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Harry’s P.O.V

Eu conhecia aquela trilha. Lembraria – me dela sempre. Não somente pelo fato de ter uma memória fotográfica, mas sim por ser o caminho que me levaria até a casa de minha Marie.

Marie...

Só de pensar no nome meu corpo já arrepiava. Sentia uma necessidade insaciável de vê-la, isso me fez apertar o passo.

Eu queria resolver aquele problema o mais rápido possível mas não tinha nenhuma noção de como o faria.

Primeiro, pelo fato de a decisão de ir vê-la, agora, me parecia precipitada. Segundo, por ter me precipitado, não tinha ideia do que ira dizer. Contar que escrevia as cartas? Seria o mesmo que acusar Mason de mentiroso. Não que ele não fosse, eu só... me sentia culpado por fazer algo de ruim para o meu irmão.

Eu tinha duas alternativas : contar toda a verdade e explicar tudo sobre as cartas e sobre meu mundo. Ou inventar uma mentira aceitável explicando o porquê de Mason ter fingido ser eu.

“Eu poderia dizer que ele queria me ajudar e como eu tinha medo de ser rejeitado , pedi pra ele se passar por mim...”

Estúpido demais, pensei.

Ela iria pensar que eu era um egoísta que havia mandado o irmão a ser arriscar a levar um pé na bunda em seu lugar. Seria covarde demais.

Além do mais, nunca fui bom em mentiras. Mason sempre dizia que quando eu tentava mentir, aparecia um outdoor em neon brilhando na minha testa dizendo “Hey, estou tentando mentir”.

Mason...

Se não fosse por aquele desgraçado , eu poderia estar feliz agora, com Marie. Mas não, ele tinha que estragar tudo. Como sempre. Tinha que ser sempre o melhor, em tudo.

Eu estava farto dele estragando todos os meus planos. Ele parecia gostar de querer me ofuscar.

Estava perto da casa de Marie. Agora, eu não andava mais com pressa, precisava esclarecer e pensar bem no que iria dizer e...

Não pude concluir o pensamento, já que ouvi um barulho de um galho se quebrando. Obviamente, eu não era o único ali.

Fiz o mínimo barulho possível. Esperava que fosse apenas algum animal , mas eu tinha quase certeza de que não era apenas um esquilo ou outro bicho qualquer.

Antes que pudesse descobrir quem era, a criatura pulou sobre mim.

Definitivamente, não era um bicho.

Mason tentava me socar mas, como eu segurava seus braços, só conseguia me estapear de leve. Joguei o peso do meu corpo para cima dele e fiquei por cima. Ele tentava se soltar, mas não pensava com clareza – não que ele pensasse com frequência – e assim não conseguia raciocinar – de novo, não que ele raciocinasse , alguma vez – para tentar se soltar.

– O que diabos pensa que está fazendo? – Gritou para mim.

– Eu que pergunto isso pra você. Ou não se lembra que VOCÊ me atacou? – Não estava com paciência para aturá-lo , então rebati no mesmo tom de voz.

– Você iria me dedurar pra Marie e, definitivamente, não posso deixar fazer isso. – Ele respondeu de volta, antes que eu pudesse perceber, Mason já havia me prendido no chão de novo.

Ele realmente queria me machucar pois não media esforços na hora de me bater. O segurei novamente e o joguei para longe. Felizmente ou não, ele bateu em uma árvore o deixando imobilizado por um tempo.

– Mas que droga, Mason. Sabe que o que fez foi errado, sabe que estragou minha chance com uma garota que eu realmente gostava e o pior, fez isso só porque ela o rejeitou. – O acontecido parecia ter ocorrido há anos atrás, mas não havia tanto tempo.

Ele arquejou e fez uma cara de dor, seja pela pancada ou por minhas palavras e se pronunciou.

– Não fiz o que fiz pela rejeição, fiz o que fiz porque também a amo. – Ele dizia convicto. Eu não podia , nem queria acreditar no que ele dizia. Com tanta garota para ele se apaixonar, ele iria logo se apaixonar pela MINHA garota? – Mas ,não quer dizer que não me sinto culpado pelo que fiz. Vou dizer a verdade para ela, Harry.

Eu não sabia se pulava de alegria – o que seria muito gay e, claro, seria comentando por Mason – ou se me beliscava para ver se tinha ouvido certo.

– Sim, vou dizer para ela toda a verdade. – Ele disse ao ver minha expressão. – Sinto muito pelo que fiz , Harry, mas nunca ninguém me amou e, ao ver que ela te amava, senti inveja de você. – Muita informação pra um cara só. Mason estava se desculpando? Mesmo? Era um acontecimento marcante para a história, já que ele nunca o fazia.

– Espere, como assim ela me amava? Eu pensei que ela te amava.

– Não, Harry. Ela sempre amou você. Desde o primeiro dia de aula, desde o primeiro beijo que deram naquele piquenique, desde sempre. Ela só quis acreditar que era eu quem escrevia as cartas porque sabia que não era eu. Ela sempre soube que era você. Sempre.

– O que está querendo dizer?

– Estou querendo dizer que, por mais que me doa, vou fazer com que fiquem juntos porque você merece ser feliz. Quero consertar o estrago que fiz. – Naquele momento, eu queria chorar mas não o fiz. A única coisa que pude fazer, foi abraçar meu irmão, de uma maneira que não fazíamos a muito, muito tempo.

Andamos calmamente até a casa de Marie. Depois disso , Mason entrou e eu, bom, eu fiquei do lado de fora, esperando minha hora.

Mason’s P.O.V

Não tinha sido uma decisão fácil, mas tinha sido a decisão certa. Provavelmente, doeria como se estivessem colocando um punhal no meu coração , mas eu tinha que fazer.

Subi as escadas de madeira. Por fora, eu devia aparentar calma. Por dentro, eu devia estar como uma garotinha apavorada. Harry, com certeza me zoaria, se me visse daquele jeito. Não pude deixar de soltar uma risada abafada. Sentia falta do meu irmão, apesar de tudo.

Ao chegar a porta branca, dei três batidas gentis na porta, antes de serem abertas por uma Marie supresa.

– O que... o que você faz aqui? – Ela dizia nervosa.

– Vim esclarecer tudo. – Disse antes de sentar em sua poltrona cor de rosa.

– Vai, finalmente, me explicar o que aconteceu no museu e o porquê de você, seu irmão e a Emily terem sumido por uma semana? Além da repentina morte da professora Schneider? – Ela falou tudo de uma forma rápida e engraçada, que eu até poderia rir, se não fosse uma situação delicada.

Ela , obviamente, não acreditaria em uma mentira . Mas eu não sabia como responder aquilo, então só desviei do assunto.

– Não, não vim falar sobre isso e não , não sei sobre o que se refere. – Ela deu um longo suspiro mas resolveu concordar.

– Tudo bem, então sobre o que veio “esclarecer”? – Ela fez aspas com a mão.

– Sei que você sempre soube que não era eu quem escrevia as cartas, mas resolvi contar agora porque me arrependi por ter me passado pelo Harry. – Vi sua boca formar um perfeito O .

– Harry? Era ele quem escrevia? – Ela dizia com lágrimas nos olhos, qualquer um podia ver que ela o amava. Mesmo de olhos fechados.

Assenti com a cabeça e ela desabou em lágrimas. Grossas e prolongadas, seguidas por soluços altos. A abracei e tentei a acalmar mas ela só parou de chorar quando eu finalmente disse:

– Ele está lá embaixo, te esperando. – Ela soltou um belo sorriso e correu em direção ao meu irmão.

Fiquei feliz por ela não ter me perguntado por que eu havia feito aquilo. Seria estúpido e egoísta demais. Até eu sentiria nojo de mim.

Desci as escadas e saí porta afora.

Quando cheguei ao quintal, vi que eles se beijando apaixonadamente. Não era uma das melhores cenas de se presenciar, machucava bastante. Eu realmente gostava dela.

Afastei-me um pouco do casal beijos e lágrimas e palavras doces. Era açúcar demais para minha diabetes.

Não que o fato de que ter me afastado não fizesse eu ouvir a mente de Harry. Era constante e seguia uma linha os pensamentos dele.

Lábios. Marie. Perfume. Doce. Beijos.

Não era confortante ouvir isso, nem um pouco. Mas eu tinha que aturar aquilo. Seria como um processo de reabilitação. Eu seria um drogado e Marie seria a minha heroína. Eu tinha que me manter limpo e seria um processo longo e doloroso.

Não ajudaria em nada o fato de ter que ver ela com Harry mas eu teria que suportar. Pela felicidade do meu irmão e da de Marie.

Eu soube quando devia voltar para poder ir embora. Os pensamentos de Harry eram menos constantes e vívidos então aproximei-me dos dois, dei um aceno para Marie e caminhei de volta para casa.

Eu podia ouvir os passos de Harry. Ele não fazia esforço para ser discreto. Estava em êxtase, havia acabado de experimentar sua droga e estava doidão.

– Obrigado. – Pude ouvir as palavras do irmão.

–O que você disse?

– Obrigado por isso. Significa muito para mim. – Ele disse com um sorriso nos lábios.

– Eu sei. Eu tinha ouvido da primeira vez , só queria que você repetisse. – Meus lábios formaram um sorriso maroto e Harry riu ao me dar um soquinho no ombro. Como velhos amigos. – Desculpe. – Ele ficou quieto me encarando. – Desculpe por ter causado toda essa confusão.

– O que foi isso? – Ele disse divertido.

– Sem essa, eu não vou repetir. – Ele não pôde controlar uma risada alta e contagiante, logo eu estava rindo com ele. Sentia-me bem, finalmente as coisas pareciam estar dando certo.

Stranger’s P.O.V

Ele havia seguido os seguido a noite toda. Havia ficado nervoso quando o garoto olhara para trás, pensara que o havia descoberto. Felizmente, era só seu irmão gêmeo.

Fez silêncio toda a viagem e teve uma visão privilegiada do que ocorria. Não tardou para entender o que se passava entre os dois.

Desavenças entre os irmãos por causa de uma garota estúpida. Patético, ele pensava.

Além de sentir nojo e desprezo por aquelas criaturas, sentia aversão e um ódio inexplicável. Acima de tudo, sentia medo e sentia fraco por isso.

Temia o que os dois irmãos poderiam fazer e por isso devia agir. Ele queria poder matá-los naquele momento, mas sabia que se atacasse ,provavelmente, seria morto. Além de estar em menor número, não sabia a força daquelas criaturas.

Tinha que agir rápido e de um jeito prestativo mas não sabia como. Tinha que fazer alguma coisa, urgentemente.

Quando Pepper havia os dito sobre a existência sobre tais criaturas, seus irmãos acharam ridículo. De início, ele também achou, depois achou magnífico , para , finalmente, enojar a ideia.

Havia mandado alguns anjos investigarem o caso, mas nada havia se resolvido. Anjos medíocres, pensava ele.

Logo depois, resolver mandar anjos realmente competentes para a situação. Seus melhores anjos. Meirida e Louis. Entretanto, os dois se mostraram tão inúteis como os outros.

Felizmente, eles haviam fornecido certas informações preciosas sobre os garotos. Ele tinha que agir.

Depois de descobrir que seus melhores anjos haviam sido assassinados, ele resolveu procurar Arrow, um antigo anjo caído que havia previsto algo parecido sobre os híbridos. Supreendeu-se ao descobrir que Arrow também estava morto. Entretanto, sabia que não era uma coincidência.

Sendo assim, resolveu investigar pessoalmente e ir atrás daqueles seres nojentos.

Havia os visto chegar em casa, para logo depois ver um deles sair pela janela. Não deixou de notar que outro o seguia e teve certeza de que era a hora perfeita para agir, já que estavam sozinhos.

Os seguiu atentamente a tudo e todos e observou quando um deles entrou na casa. Tentara ouvir a mente do que havia ficado do lado de fora, estranhamente não conseguia nada. Nem um ruído, sequer.

Logo depois de sua falha tentativa, viu uma garota descer da casa e pular nos braços do que estava do lado de fora enquanto o outro se afastava da cena.

Ele esperou calmamente até os pombinhos acabarem o momento meloso, que o causava nojo. Após, seguiu os dois irmãos que compartilhavam um momento “fraternal”. Mais patético ainda, pensou de novo.

Antes que pudesse atacar os dois, teve uma ideia melhor e voltou para a casa da garota.

Entrou, sorrateiramente pela janela e observou por alguns segundos a garota. Não podia negar que era encantadora. Tinha beleza própria e uma curiosidade imensa. Teve vontade de rir, mas calou-se.

Deslizou os dedos pelos cabelos macios e lisos da garota. Ele não tinha pressa e, além do mais , podia se divertir um pouco com isso.

Agarrou-a pelos cabelos, fazendo-a gritar, do jeitinho que ele queria. Ele tapou a boca da menina para que não gritasse mais.

–Shhhh. – Disse em seu ouvido e depois, mordeu o lóbulo da garota. – Vai ficar tudo bem, querida. – Ele passeava o dedo pelo belo rosto da garota deixando uma ferida e um rastro de sangue por onde tocava.

Ela tentava se soltar e gritar mas só conseguia chorar e chorar. Isso o deixava excitado e deixava toda a coisa mais emocionante.

Não demorou muito para que ele fizesse ela desmaiar, assim ele deixou o quarto da garota e a levou para o meio da noite.

Na escuridão das estrelas, que tomavam o céu.


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Notas finais do capítulo

Mais uma vez, NÃO ME MATEM, mas se quiserem podem expressar seu ódio por mim nos reviews heuehue. Um ótimo 2014 pra todos, cheio de alegria, amor, paz, livros ( o/) e Patch's, Harry's e Mason's (seja qual for sua escolha) pra vocês. ;)



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