Fall In Love [HIATUS] escrita por sckespinosa


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Oláá!! Tudo bem?
A CASA DE HADES FINALMENTE LANÇOU!! UHUUUUL *--*
Eu, infelizmente, comprei em pré-venda e a merda de Correio entrou em greve. Então vou ter que esperar até o mês que vem para eles entregarem meu querido livros! *--*
Bom, aqui está o capítulo!
Espero que gostem.



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"Não tenha medo da mudança. Coisas boas se vão, para que melhores possam vir."

Quíron, na sua forma de centauro, foi em direção ao lugar de origem do barulho. Ficou lá por alguns segundo e em seguida voltou.

- Nada - murmurou ele. - Meus nervos não andam to bons desde o solstício de inverno.

- Nem os meus - eu disse. - Mas eu podia ter jurado...

- Voltem para o dormitório - disse o Quíron. - tem um longo dia de provas amanhã.

- Nem me lembre.

Você deve estar confuso, não é mesmo? Pois bem, eu durmo no mesmo quarto que o Percy e o Grover. EU sei que sou uma menina e blá blá blá, mas o que a Névoa não faz. Chegamos e cada um foi para sua cama, não tinha nada pra fazer então resolvi re-ler as anotações para a prova de Latim. Minutos depois, Percy chegou e foi direto para a cama sem falar conosco.

- Ei! - disse Grover, com um olhar de sono. - Vai estar preparado para a prova?

Ele não respondeu..

- Está com uma cara horrível. - Ele franziu a testa.

- Está tudo bem, Percy? - perguntei.

- Só estou cansado. - respondeu enfim se virando para a parede. Grover me olhou como se eu soubesse de alguma coisa, mas apenas dei de ombro e fui dormir.

No outro dia, quando estávamos saindo da sala onde estávamos fazendo a prova de Latim, Quíron chamou o Percy. Resolvemos enrolar um pouco só pra tentarmos ouvi o que eles falavam.

- Percy - disse ele. - Não fique desanimado por deixar Yancy. É... é para o seu bem.

Seu tom era gentil, mas ainda assim as palavras deixaram Percy sem graça. Embora ele estivesse falando baixo, os que terminavam a prova podiam ouvir. Olehi para ver o que Nacny estava fazendo, mas ela nem reparou. Estava ocupada lançando um sorriso falso e fazendo movimentos de beijo com os lábios.

Percy murmurou:

- Está bem, senhor.

- Quer dizer... - O Quíron andou com a cadeira para trás e para frente, como se não tivesse certeza do que falar. - Este não é o lugar certo para você. Era apenas uma questão de tempo.

Percy parecia que iria choara a qualquer momento, mas é claro, que só Grover e eu percebemos. Mas ele tinha motivos para isso, quero dizer, ali estava seu professor favorito, na frente da classe, dizendo que ele não era capaz. Depois de falar o ano todo que acreditava nele, agora dizia que ele estava destinado a ser expulso. Até eu, iria ficar com vontade de chorar

- Certo - disse Percy, tremendo.

- Não, não - disse o Quíron. - Ah, que droga. O que eu estava tentando dizer... é que você não é normal, Percy. Não é nada ser...

- Obrigado - soltou. - Muito obrigado, senhor, por me lembrar.

- Percy...

Mas ele já tinha ido. No último dia de aula, Percy praticamente enfiou as roupas na mala. Os outros garotos estavam fazendo piadas, falando sobre os planos para as férias. Um deles ia fazer trilha na Suíça. Outro faria um cruzeiro de um mês pelo Caribe. Eram delinquentes juvenis, mas delinquentes juvenis ricos. Os papais eram executivos, embaixadores ou celebridades. Eles perguntaram para Percy o que ele iria fazer nas férias de verão, ele disse que iria voltar para a cidade. Grover e eu voltaríamos para o Acampamento.

Grover havia comprado duas passagens para Manhattan no mesmo ônibus que o Percy, então lá estávamos nós, juntos outra vez, indo para a cidade. Durante toda a viagem de ônibus, Grover olhava nervoso para o corredor, observando os outros passageiros. Eu sabia que ele estava com medo de algum monstro nos atacar. Continuamos no silêncio, quando Percy o quebrou:

- Procurando Benevolentes?

Grover quase pulou do assento.

- O que... o que você quer dizer?

Ele confessou ter ouvido nossa conversa com Quíron na noite anterior do dia da prova.

O olho de Grover estremeceu.

- Quanto você ouviu? - eu perguntei.

- Ah... não muito. O que é o prazo final do solstício de verão?

Me esquivei, eu tinha que admitir, eu não sabia mentir muito bem, Nem eu, nem o Griver.

- Olhe Percy... Nós só estávamos preocupados com você, entende? Quer dizer, tendo alucinações com professoras de matemática demoníacas... - eu disse.

- Audrey...

- E eu estava dizendo ao Sr. Brunner que talvez você estivesse muito estressado, ou coisa assim, porque não havia uma pessoa chamada Srª. Dodds e... - Grover começou a dizer, mais foi interrompido por Percy.

- Grover você mente muito mal mesmo.

As orelhas dele ficaram cor-de-rosa.

Do bolso da camisa, ele pescou um cartão de visitas encardido que eu reconheci sendo o do Acampamento. 

- Pegue isto, certo? Para o caso de você precisar de mim este verão. - disse dando ao Percy.

O cartão tinha uma escrita floreada, que era um terror para os meus olhos disléxicos, mas eu sabia que estava escrito

Grover Underwood

Guardião

Colina meio Sangue

Long Island, Nova York

(800) 009 -0009

- O que é Colina Meio...

- Não fale alto! — ganiu. — É nosso, ah... endereço de verão.

- Certo - falou, mal-humorado. - Tá, se eu quiser uma visita à sua mansão.

Mansão? Da onde ele tirou isso?, pensei.

Grover assentiu.

- Ou... ou se você precisar de mim.

- Por que iria precisar de você?

Okay, a cara que o Grover fez na hora que o Percy disse isso, foi muito engraçada. Eu deveria te-la gravado.

- Olhe, Percy, a verdade é que eu... eu tenho, de certo modo, que proteger vocês.

Olhei para Percy esperando sua reação. Se eu estivesse em seu lugar também ficaria confuso, quero dizer, durante o ano inteiro nos metemos em brigas para manter os valentões longe dele. Vi não sei quantas vezes o Percy perder o sono temendo que ele fosse apanhar no ano que vem. E ali estava Grover agindo como se fosse ele a nos defender.

- Grover - disse ele -, do que exatamente você está me protegendo?

Houve um tremendo barulho de algo sendo triturado embaixo dos nossos pés. Uma fumaça preta saiu do painel e o ônibus inteiro foi tomado por um cheiro de ovo podre. O motorista praguejou e levou o Greyhound com dificuldade até o acostamento.

Depois de alguns minutos fazendo alguns sons metálicos no compartimento do motor, o motorista anunciou que teríamos de descer. Grover, Percy e eu saímos em fila com todos os outros. Estávamos em um trecho de estrada rural - um lugar que a gente nem notaria se não tivesse enguiçado lá. Do nosso lado da estrada não havia nada além de bordos e lixo jogado pelos carros que passavam. Do outro lado, depois de atravessar quatro pistas de asfalto que refletiam uma claridade trêmula com o calor da tarde, havia uma banca de frutas como as de antigamente.

As coisas à venda pareciam realmente boas: caixas transbordando de cerejas e maçãs vermelhas como sangue, nozes e damascos, jarros de sidra dentro de uma tina com pés em forma de patas, cheias de gelo. Não havia fregueses, só três velhas senhoras sentadas em cadeiras de balanço à sombra de um bordo, tricotando o maior par de meias que eu já tinha visto. As reconheci imediatamente. Eram as Parcas, e Percy estava olhando para elas.

Encarei Grover para comentar isso e vi que seu rosto tinha ficado branco. O nariz tremia. Ele também tinha notado.

- Grover? - disse Percy. - Ei, cara...

- Diga que elas não estão olhando para você. Estão, não é?

- Estão. Esquisito, não? Você acha que aquelas meias serviriam em mim?

- Não tem graça, Percy. Não tem graça nenhuma. - eu disse.

A velha do meio pegou uma tesoura imensa - dourada e prateada, de lâminas longas, como uma tosquiadeira. Tomei fôlego junto do Grover e por fim disse:

- Vamos entrar no ônibus - disse. - Venha.

- O quê? - disse Percy. - Lá dentro está fazendo quinhentos graus.

- Venha! - Grover forçou a porta e subiu junto de mim, mas Percy ficou embaixo.

Do outro lado da estrada, as velhas ainda olhavam para Percy. Continuei encarando elas. Na traseira do ônibus, o motorista arrancou um grande pedaço de metal fumegante do compartimento do motor. O ônibus estremeceu e o motor voltou à vida, roncando.

Os passageiros aplaudiram.

- Tudo em ordem! - gritou o motorista. Ele bateu no ônibus com o chapéu. - Todo mundo para dentro!

Quando já estávamos a caminho, comecei a me sentir como se tivesse pego uma gripe. E olha que eu quase nunca fico doente. Grover não parecia muito melhor. Estava tremendo e batendo os dentes.

- Grover? - chamou Percy.

- Sim?

- O que me diz?

Ele enxugou a manga da camisa.

- Percy, o que você viu lá atrás, na banca de frutas?

- Você quer dizer, aquelas velhas? O que há com elas, cara? Elas não são com... a Srª. Dodds, são?

Coitado... não imagina o quanto elas são piores. 

- Só me diga o que você viu.

- A do meio pegou uma tesoura e cortou o fio.

Ele fechou os olhos e fez um gesto com os dedos parecido com o sinal-da-cruz, fiz o mesmo logo em seguida;

Então eu disse:

- Você a viu cortar o fio?

 -Sim. E daí?

- Isso não está acontecendo - murmurou Grover. Ele começou a morder o dedão. - Não quero que seja como na última vez.

- Que última vez?

- Sempre na sexta série. Eles nunca passam da sexta. - murmurei.

- Grover, Audrey... - disse Percy, percebi que ele estava começando a se assustar -, do que vocês estão falando?

- Deixe que a gente vá com você da estação do ônibus até sua casa. Prometa.

Percy pareceu hesitante no começo, mais mesmo assim prometeu.

- É uma superstição ou coisa assim? - perguntou.

Nenhuma resposta.

- Grover... aquele corte no fio. Significa que alguém vai morrer?

Grover olhou pra Percy com compaixão. Imagino que ele deve estar confuso, mais quem não estaria? Eu já estaria escolhendo as flores do meu caixão.


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Notas finais do capítulo

Aí está o capítulo galera? Não deu pra revisar, mais se tiver algum erro eu atualizo depois!

Beijos, ♥



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