Agora É Guerra! escrita por LDMRPB


Capítulo 17
Aquele do encontro com o passado.


Notas iniciais do capítulo

Queridos tenho demorado muito, mas faltam apenas 18 dias pra o enem e depois disso garanto-lhes que os capítulos saíram bem mais rápido. Espero que não abandonem a fic e que entendam que estou dando meu melhor pra continua-la.
Boa leitura ^^



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Meu coração batia descompassadamente. Foi necessária uma hora e meia insistindo para a Clary que eu não estava escondendo nada dela, estava apenas feliz. Segundo a loira, eu estava "sorridente demais" e isso era um claro sinal de que estava escondendo algo. Eu de fato estava, não queria contar a ela que sairia com o Sean hoje, as chances de dar errado já eram enormes sem ninguém saber e eu não queria dar sorte ao azar.

Conversamos muito durante as aulas naquele dia, afinal além de insistir que eu não lhe escondia nada, ainda tive que lhe contar detalhadamente sobre o surto do David no dia anterior. Ele preferiu faltar as aulas hoje, algo que eu incentivei, já que ele não estava com a menor cabeça pra suportar um dia cheio de matérias exaustivas. Fiquei responsável por inventar alguma desculpa esfarrapada para o treinador do time de basquete, já que novamente o moreno iria faltar ao treino, a sua vaga de capitão do time estava por um fio.

Durante o dia eu e o Sean trocamos algumas mensagens, mas não chegamos a nos encontrar. Posso facilmente deduzir que o gigante está tão nervoso quanto eu. Hoje como detenção teríamos tarefas isoladas, e marcamos de nos encontrar no estacionamento no horário após nosso castigo.

Eu chegara já fazia alguns minutos ao estacionamento, fiquei próximo ao carro do Sean, já que ainda estava sem a minha moto, iriamos em seu veiculo.

Eu estava batucando um ritmo qualquer com meus pés quando o avistei no inicio do estacionamento, acenou discreto e veio caminhando em minha direção. Eu devia ter tido a mesma ideia do loiro, que agora vestia uma roupa normal no lugar de nosso uniforme chamativo. Ele estava lindo, e inevitavelmente ja corei em vê-lo. Usava uma calça cigarrete jeans que delineava suas pernas e deixavam seus tornozelos a mostra, um sapatenis azul marinho e uma blusa cinza com as mangas dobradas deixando seus fortes biceps ao meu deleite. Simples, estiloso e de longe eu juraria que era hétero. Ah, as aparências.

– Oi! – Cumprimentou-me.

– Oi! – Sorri olhando pros meus pés. – Eu acho que deveria trocar de roupa... –

– Se quiser, eu posso esperar. Você tem alguma roupa no armário? –

– Tenho sim. Espera um pouquinho, ok? Demoro cinco minutos de relógio. –

– Eu esperaria uma vida. – Exagerou em tom de brincadeira.

– Cinco minutos é o suficiente. – Respondi rápido antes de me tocar o quão grosso soou aos ouvidos do gigante, mas pelo sorriso bobo que ele soltou, acho que não o ofendeu. – Volto já. – Dito isso comecei uma caminhada em largas passadas ao vestiário para não nos atrasarmos ainda mais. Agradeci mentalmente por já termos comprados os ingressos da sessão anteriormente pela internet, caso contrário perderíamos o filme. Destravei o meu armário e vi um jeans simples e uma camisa quadriculada vermelha, simples, mas bem melhor que ir com a farda. Me troquei rapidamente, jogando de qualquer jeito o uniforme na mochila. Me olhei no espelho acima da pia e molhei um pouco o rosto antes de sair novamente para o encontrar.

O estacionamento estava quase vazio, não havendo nenhum carro estacionado junto ao do Sean. Ele não se encontrava perto do carro o que me fez deduzi que ele já entrara e ao me aproximar mais do veiculo conclui que estava certo. O loiro destravou o carro assim que cheguei próximo e se esticou dentro do veiculo abrindo a porta do passageiro por dentro.

– Podemos? – Perguntou assim que me acomodei ao seu lado. Apenas assenti com a cabeça em confirmação. O shopping que escolhemos não era o mais próximo da escola nem o maior da cidade, mas exatamente por isso era a melhor opção. Assim diminuíam as chances de algum conhecido nos vê, além do mais um dia de semana não era tão movimentado como os fins de semana.

– Soube que esse filme é excelente. – O Sean comentou me trazendo de volta ao ambiente em que estávamos e só assim me fazendo perceber que estávamos em um silencio constrangedor.

– Desculpa, é que estou nervoso! – Falei automaticamente já me repreendendo, afinal quem diz que está nervoso? Apenas desejei que o Sean batesse em um poste meu cinto cedesse e eu morresse na hora.

– Bom saber que não sou o único. – Revelou aliviado.

– Sério? Você ta nervoso também? Está parecendo tão tranquilo. – Falei ao parar de encarar minhas mãos e olhando pela primeira vez desde que entrei no carro.

– Ta brincando? Eu espero pra sair com você a anos, é obvio que estou nervoso. – Admitiu sorrindo, parecendo aliviado em revelar tal coisa. Apenas sorrir ao ouvir aquilo.

– Acho que estamos nos preocupando por nada. – Retirei minha mão da minha perna e a levei até a sua coxa apertando-a levemente. – Vai ser divertido. – Sean tirou uma das mãos do volante e a levou até a minha acariciando-a.

– Já está sendo. – Sorriu prepotente me levando com um leve rubor nas bochechas.

O resto do caminho foi tranquilo, o trânsito na cidade estava leve e o percurso levou cerca de vinte minutos. Conversamos quase que exclusivamente sobre o filme que veríamos, um blockbuster americano com muita ação e pancadaria, algo que percebi ser de bastante agrado ao Sean. Eu gostava de uma boa ação e acabei revelando que gostava mesmo era de um filme que me fizesse chorar, algo que o loiro se surpreendeu.

Após estacionar o carro caminhamos lado a lado em direção ao cinema. O sessão começaria em menos de cinco minutos o que nos fez acelerar o passo. Nossas mãos se esbarrando em alguns momentos o que me levava a soltar um pequeno sorriso. Minha vontade naquele momento era de segurar a sua mão e andarmos juntos, mas foi uma vontade que contive.

A sala estava quase vazia, não mais que dez pessoas estavam espalhadas pelos quatro cantos. Decidimos sentar na fileira mais distante da tela, onde apenas um casal estava. Percebi certo desconforto do Sean pelos olhares que nos acompanharam, não que fossem de agressivos, mas eram olhares de quem sabia exatamente o que a gente iria fazer naquela sessão, e assistir ao filme não estava na lista.

– Sabe o que eu acho mais legal nessas cadeiras das últimas fileiras? – Sussurrei assim que nos acomodamos em nossos lugares.

– O que? – Perguntou baixo.

– Os braços levantam. – Expliquei já levantando o braço da cadeira que nos separava e levando meu corpo pra mais perto do Sean, que pareceu bastante feliz com a minha iniciativa. O gigante levantou seu braço e os colocou em meus ombros para que eu pudesse me acomodar melhor próximo a si.

– Verdade, essas cadeiras são excelente. – Concordou.

As luzes diminuíram de vez deixando a sala ser iluminada apenas pelo que se passava na tela. Aproveitando a deixa, virei meu rosto e selei nossos lábios brevemente, antes de me acomodar de vez em seu corpo. Seu perfume era forte e embriagante, e em menos de dez minutos de filme já havia me tirado a razão. Sua mãos grandes acariciavam delicadamente o meu cabelo, nos deixando em constante contato. Involuntariamente, levei minha mão ao inicio da sua coxa deixando-a próxima da sua virilha. Ato que instantaneamente levou o Sean a parar de acariciar meus cabelos e ficar estático na poltrona. Agradeci mentalmente a má iluminação do local que não o permitia vê o sorriso pervertido que se formava em meus lábios. Levantei ainda mais minha mão até que ela se encontrasse no zíper de sua calça.

– Daniel, o que você ta fazendo? – O Sean perguntou em um sussurro próximo ao meu ouvido.

– Eu estou tentando vê o filme. – Respondi descaradamente enquanto abria sua calça e posicionava minha mão sobre seu membro. – Eu acho que ela é uma espiã, ele ta tão ferrado. – Comentei os acontecimentos e comecei a acaricia-lo sobre o tecido, o que o fez soltar um suspiro bem pesado, mas ainda assim silencioso.

– Eu acho que... – Começou a falar, mas parou quando adentrei o tecido e encostei em sua pele.

– Você acha que...? – Perguntei sádico, adorando vê sua respiração acelerar e seu membro crescer em minhas mãos a medida em que o acariciava com mais afinco.

– Eu... acho... que... – Ele não continuou o que falava, pouco importando-se com o que acontecia no filme. Virei-me para me posicionar melhor e deixei minha boca próximo ao seu pescoço o beijando vagarosamente. – Daniel... – Sussurrou em suplica, mas o interrompi.

– Shiu! – Ordenei e desci meu rosto até suas pernas. Coloquei seu membro pra fora da cueca e o abocanhei. O tórax do gigante subia e descia rapidamente devido a respiração acelerada e excessivamente pesada.

– Isso é perigoso. – Alertou, mas sua mão foi em direção a minha cabeça intensificando nosso contato. Continuei por alguns minutos, lambendo-o e o engolindo por inteiro, apertando sua coxa e sentindo-o crescer cada vez mais em minha boca, até que seu corpo se contraiu e ele explodiu em mim sem aviso. Por sorte, eu já era bastante experiente no assunto e consegui engolir seu prazer sem muito esforço. Sentei-me direito na minha cadeira e deixei-o se ajeitar. – Você é louco! –

– A culpa foi toda sua. – Justifiquei, encontrando seus lábios novamente e intensificando nosso contato novamente. O Sean parecia faminto em minha boca e nosso beijo foi molhado e selvagem. Suas mãos puxaram meus cabelos me subjugando a sua vontade. Quando o ar foi necessário ele se afastou de mim, mordendo meus lábios, com uma força medida, ao terminar. Nos beijamos mais algumas vezes, até sentir meus lábios inchados pelo contato constante e meu membro já desperto começar a pedir por atenção. Devido a isso decidir me afastar novamente, sentando ao seu lado com a cabeça em seu ombro antes que eu fizesse mais alguma loucura e acabasse preso. Sean não contestou meu afastamento, pois mesmo no escuro podia notar o volume em sua calça. O tempo que levou para nos acalmarmos foi o suficiente para que o filme, que eu nem entendi muito bem sobre o que era, terminasse. Esperamos que todos saíssem da sala e nos levantamos de mãos dadas pra nos retirar do local. Comentamos um pouco sobre o pouco que havíamos prestado atenção do filme e saímos da sala totalmente engajados em uma conversa animada. Assim que chegamos a parte externa do cinema o Sean soltou minha mão, algo que não passou despercebido por mim, mas que não questionei.

– Está com fome? – Indagou.

– Acabei de me alimentar. – Comentei malicioso fazendo seu rosto atingir um tom avermelhado, o que me fez rir. – To sim, aonde quer comer? –

– Quer dividir uma pizza? – Perguntou ignorando totalmente meu comentário inicial.

– Parece ótimo! – Concordei com a ideia e andamos lado a lado com nossas mãos esbarrando esporadicamente e seguindo em direção da praça de alimentação.

Fizemos nosso pedido, e fiquei muito feliz ao saber que o sabor de pepperoni e abacaxi era também o seu favorito. Pegamos a senha e sentamos para aguardar. Estávamos no meio de uma conversa sobre um projeto de literatura que tínhamos que fazer quando o telefone do Sean tocou. Tentei não prestar muita atenção no que ele conversava o que me levou a observar o local em que estávamos.

O restaurante não estava cheio, havia alguns casais e grupos de amigos comendo no local, mas o que me chamou a atenção foi um homem que sentava sozinho algumas mesas da nossa. Ele era muito bonito, cabelos ondulados negros, pele morena, aparentava ser alto e forte e me encarava com uma expressão confusa em seu rosto. Eu tinha a estranha sensação que o conhecia de algum lugar, só não conseguia lembrar de onde exatamente. Desviei meu olhar do homem assim que percebi que o Sean terminara a sua conversa.

– Desculpa, era meu pai, precisei atender. O que você estava olhando? – Perguntou curioso.

– Nada demais, só tenho a estranha sensação que conheço aquele cara ali. – Comentei apontando com a cabeça discretamente para onde o homem sentava. O Sean olhou pra onde eu direcionava e seu rosto instantaneamente se fechou.

– Eu sei quem é! – Falou amargo. O homem nesse meio tempo levantou-se e veio em nossa direção, andando com um sorriso no rosto.

– Desculpa se eu estiver enganado, mas você se parece muito com um amigo meu. – Falou ao chegar em nossa mesa, onde o Sean o fuzilava com o olhar e eu apenas continuava sem me lembrar completamente nada daquele estranho familiar. – Você é o Daniel? – Indagou, já tendo certeza da resposta.

– Sou sim. Perdão, mas não estou lhe reconhecendo. – Respondi constrangido, minha memória nunca foi conhecida por ser uma das melhores.

– Nossa, que coincidência! – Exclamou animado. – Não faz nem uma semana que me mudei pra cá e já esbarro com você. Sou eu, o Rafael Moraes, lembra? A gente namorou enquanto eu fazia intercambio no seu colégio. –

Arregalei os olhos instantaneamente. Rafael? O Rafael? E então como um estralo em meu cérebro, eu assimilei todas as suas características infantis com o rosto maduro a minha frente.

– Meu Deus, Rafa! – Levantei da cadeira e o abracei. – Quanto tempo, você está tão diferente! – Comentei empolgado por encontrar alguém do meu passado que jamais pensei que veria novamente.

– Eu, mudado? Você parece outra pessoa, continua lindo alias. – O Sean pigarreou após esse comentário me fazendo rir.

– Rafa, esse é o Sean ele é meu... –

– Amigo! – O Sean me interrompeu antes que eu terminasse de apresenta-lo. Fazendo-me franzi a testa em certa irritação. – Sou o amigo dele. – Frisou.

– Ah que ótimo, pensei que fosse o namorado. Fico aliviado em saber que não é. – O Rafael apertou sua mão e voltou-se novamente para mim. – E o David, imagino que estejam juntos... –

– Não, não estou com ninguém no momento. – Assegurei.

– Que bom! – Exclamou mais empolgado do que deveria. – Na verdade eu estou meio atrasado agora, mas você poderia me dar seu número? Eu adoraria te rever qualquer dia desses. – Pediu.

– Claro, anota ai. – Comentei meio raivoso fazendo questão de ignorar o olhar incrédulo que o gigante me lançava. Depois de trocarmos números o Rafael me abraçou forte antes de se despedir. Sentei em minha cadeira e voltei a comer normalmente como se nada tivesse acontecido.

– Sério? – Perguntou o Sean após alguns bons minutos com uma voz que mais parecia um rosnado.

– Perdão, aconteceu algo? – Perguntei cinicamente, fazendo questão de encarar seus olhos que não pude deixar de notar que se eles pudessem me acertariam como lasers.

– Por que você deu seu numero a ele? – Indagou.

– Por que eu não daria, amigo? – Enfatizei bastante a última palavra.

– Sério mesmo? Você está irritado com isso? Você sabe que ninguém sabe sobre mim. – Justificou, antes de eu comentar algo.

– Eu, irritado? Jamais! – Ironizei.

– Daniel, podemos conversar sobre isso? – Pediu.

– Sobre você ter gritado "amigo"? Não temos o que conversar, só não precisava se preocupar, eu não iria lhe apresentar como namorado, ficante, peguete e nem nada assim. Sei muito bem que você gosta de manter tudo em segredo. –

– Daniel, não é assim... –

– Podemos ir? Tenho que chegar cedo em casa hoje. – Interrompi. Ele apenas sorriu de lado meio enfezado e levantou da mesa. O acompanhei até o carro andando em completo e total silencio com uma distancia considerável entre nós.

Foram trinta minutos de um silencio sufocante na volta para minha casa, silencio que só foi quebrado quando passei-lhe meu endereço. O Sean estacionou próximo, e desligou o carro o trancando antes que eu pudesse descer.

– A gente pode conversar sobre isso? – Indagou após estacionar.

– Você acabou de trancar o carro, não acho que eu tenho muita opção. – Em resposta a minha atitude ele destrancou o carro.

– Pode descer se quiser, não vou te forçar a ficar aqui, mas eu adoraria que ficasse e que a gente pudesse resolver isso. –

– Ok, vamos conversar. – Me rendi.

– Por que você deu o número para seu ex? –

– Por que eu não daria? Ele é alguém do meu passado que eu reencontrei, é normal fazer isso, sabia? –

– Mas é obvio que ele tem segundas intenções com você! –

– Ué, mas eu estou solteiro. Talvez eu também tenha segundas intenções com ele! – Provoquei.

– O que você quer que eu faça Daniel? Quer que eu te peça em namoro? Você sabe que eu gosto de você, eu já repetir isso até minha saliva secar. Eu estou apaixonado por você faço qualquer coisa por você, por que você tem que complicar tudo? O dia estava indo tão bem. - Lamentou com o tom de voz já começando a se alterar.

– Não Sean eu não quero que você me peça em namoro. Eu quero... – Respirei fundo tentando filtrar as milhões de palavras que rodavam em minha cabeça. – Eu quero que você pare de fingir que não me conhece, eu quero que você confie em mim. Eu sei que você não é assumido e eu respeito isso, jamais vou lhe expor sem que seja a sua vontade, mas eu também quero alguém que possa estar comigo e não alguém que apenas queira. Eu quero que você pare de pensar tanto nas consequências e que me beije quando quiser, quero poder andar de mãos dadas com a pessoa que eu gosto. – Eu já pude sentir meus olhos lacrimejarem e a última coisa que eu queria agora era que ele me visse chorando, então sem pensar duas vezes, abrir a porta do carro e sai.

– Daniel, espera! – O Sean gritou assim que desceu em seguida, correndo para me alcançar atraindo o olhar de algumas pessoas que estavam na rua. –Eu... Eu... – Ele parecia lutar para encontrar as palavras que queria dizer.

– Sean, imagine que não tem ninguém aqui, imagine que não tem ninguém ao nosso redor. Faça o que tiver vontade. Faça o que você sente aqui. – Toquei em seu peito, aproximando nossos corpos com o toque. – Por exemplo, o que você tem vontade de fazer agora? – O Sean parecia travar uma batalha dentro de si, assim que aquelas perguntas deixaram minha boca seu olhar se direcionou aos meus lábios. Eu sabia o que ele queria fazer, era exatamente aquilo que eu queria que ele fizesse, mas não, ele não fez. Ele apenas tirou minha mão do seu peito e com um quase inaudível pedido de desculpas se afastou caminhando de volta ao carro, deixando-me estático por alguns segundos, antes de, consumido pela fúria, andar pesadamente em direção a minha casa.


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Notas finais do capítulo

O personagem que apareceu foi o Rafael, alguém lembrava dele? Acho que não, mas é bbs as vezes quem a gente menos espera aparece pra nossa vida, agora é só esperar pra saber se vai ser uma coisa boa ou ruim ele ter voltado pra vida do nosso Daniel.
O que acharam do encontro dos garotos?
Espero que tenham gostado, vejo vocês em breve.