Missão: Papai escrita por Amystar


Capítulo 12
2º Ano


Notas iniciais do capítulo

Uau, que demora dessa vez '-' Desculpa gente, eu nem percebi que demorei tanto, mas em compensação trouxe esse capítulo grande e cheio de novidades ✧(*~▽~) Gostaram da capa? Eu desenhei e o O'Cavlis fez os toques finais (ᅌᴗᅌ* ). Não esqueçam de comentar!



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2 anos de vida... Crianças danadas...

Enquanto foleava o álbum de fotos, me peguei pensando:

Os dois pequenos já completaram dois anos e parece que foi ontem que eles tinham apenas uns meses de vida. O tempo está passando rápido, e sinto que se eu, como pai, não aproveitar ao máximo eles nessa idade, amanhã eles já estarão com vinte anos, casando, saindo de casa, tendo seus próprios filhos...

Mesmo Nathan e Nayla ainda sendo criancinhas, há fragmentos em cada  de suas personalidades que já é perceptível. 

Por exemplo, Nayla não tem medo de ousar. Ela mexe com bichos e insetos sem hesitar, e toda pequena coisa é sempre uma grande novidade para ela. Ela também adora correr, comer, brincar com bola, cantar... 

Nathan por outro lado é mais quieto, e às vezes é até um pouco ranzinza. Ele não gosta quando a Nayla mexe nos brinquedos dele ou fica cutucando quando ele está fazendo algo, mas sempre que percebe que algo ou alguém pode fazer mal à ela ele logo vira uma fera.  

É, esses eram os meus gêmeos... 

Fui tirado de meus devaneios por batidas na porta. Não havia quase ninguém em casa, apenas eu e alguns empregados que, a essa hora, deveriam estar tomando o café da tarde. Lucy havia saído  com Levy e Erza, junto de Jun, Metal, Nayla e Nathan para comprar livros infantis na livraria. 

Abri a porta, e me deparei com Laxus com um menino no colo. 

— Natsu, rápido... - ele estava ofegante, parecia ter corrido. - ele... Precisa... De uma cama... 

— O-O que? - levei um susto. 

Observei-o bem, e o menino parecia estar dormindo ou desmaiado, mas julgando pelo estado de Laxus concluí que ele estava desmaiado. Chamei os empregados para prepararem um quarto e ver se ele estava com algum problema de saúde. 

(...) 

— Quem é esse menino? - perguntei depois de sentarmos no sofá, e Laxus finalmente se acalmar. 

Ele suspirou. 

— Eu não sei. Eu estava andando a Mira e a Mayu quando vi uns caras incomodando esse menino num beco. Ele parecia com medo, mas estava protegendo com todas as forças um pequeno embrulho em seus braços. Eu já ia ajudá-lo, quando o vi... - Laxus deu um pausa, como se estivesse se lembrando. 

— Viu o que? - perguntei impaciente. 

— Eu o vi cuspir um pouco de fogo. 

(...)

Depois daquilo, Laxus foi correndo para casa. Ele havia deixado Mirajane e Mayumi irem sozinhas para casa com o bebê que o menino tinha nos braços. O loiro trouxe o menino mais velho até aqui porque era a casa mais perto, e ele estava tremendo muito enquanto desmaiado. Foi uma boa jogada a dele fazer isso, estava nevando lá fora e garoto estava com roupas finas. 

Horas se passaram, a noite chegou e com isso Lucy e as crianças também. Expliquei a ela o que havia acontecido, e pouco tempo depois o menino acordou, parecendo um pouco atordoado. Ele se encolheu na cabeceira da cama, olhando para todos os lados. 

— O-Onde eu estou? - ele perguntou suado de preocupação. - c-c-cadê meu irmão!? Me diga agora ou eu... 

— Calma, criança. - eu disse, estendendo a mão para ajeitar um band aid que estava descolando de sua bochecha. 

— Não me toque! - ele gritou e bateu na minha mão, mas ao ver que isso me irritou, ele se encolheu de novo. 

— Natsu, calma. - Lucy disse, segurando minha mão. Ela se virou para o menino com um sorriso. - este é o Natsu, e eu Lucy. Somos os Dragneel. E qual é o seu nome, fofinho? 

Depois de ouvir nosso sobrenome, ele relaxou os músculos. 

— Dragneel? - ele perguntou novamente, como se quisesse confirmar. Lucy fez que sim. - então, você é o Salamander? - ele olhou para mim. 

— Sim, sou eu! - fiz um "beleza" com a mão. 

— Cadê o Rain? - ele perguntou angustiado. Lucy e eu rapidamente deduzimos que "Rain" era o bebê loiro que estava em seus braços. 

— Ele está com um amigo nosso. - expliquei. - não se preocupe, somos boas pessoas. Um amigo nosso te viu desmaiar na rua e ficou preocupado, só isso. Agora... Você ainda não nos disse seu nome. 

— É Rayden. - ele coçou a testa. - Rayden Heartfield. 

Pode ter sido impressão minha, mas a Luce pareceu ficar pensativa depois do menino ter dito seu sobrenome. Ficamos os dois no quarto conversando por um tempo, e ela apenas observava, sem dizer sequer uma palavra. Até, finalmente, descer para pegar algo para Rayden e eu comermos. 

Rayden me disse que tinha quase quatro anos, e que seu irmão tinha no mínimo 10 dias - já que eram o número máximo de dedos que o pequeno poderia mostrar para representá-los - e era loiro. Perguntei o nome de sua mãe, mas só a conhecia por "mamãe" e o pai por "papai". 

Finalmente perguntei sobre magia. Ele me disse que nunca conheceu um dragão, e que seus pais também não era magos, mas que ele sabia fazer fogo por causa da "pedra azul". Provavelmente, ele estava falando de lácrima, e, como eu suspeitava, ele era um pequeno Dragon Slayer, assim como Nayla e Nathan. 

— Menino? - nós ouvimos uma voz infantil vinda da porta do quarto. Olhamos, e era Nayla. 

— Nayla, o que faz acordada? São onze horas da noite. - peguei-a no colo, mas ela nem ligou, e ficou fitando o menino. 

— Kê é? (Quem é?) - ela me perguntou, apontando para ele. 

— É um amiguinho do papai, agora vamos já pra cama. Amanhã você brinca com ele, tá? - levei-a para fora do quarto, mas ela ainda continuava a olhá-lo, o que era anormal já que era convive com meninos da idade dela e não os estranha tanto assim. 

Depois de passar pela porta, pensei ter ouvido Rayden sussurrar algo como "que fofa"...

...Mas deve ter sido só impressão minha. 

(...) 

N/A P.O.V 

— Você é muito fofa! 

É, não foi impressão do Salamander.

Já era de manhã, e depois de tomarem café todos já estavam se arrumando para ir à guilda, inclusive Rayden. Após Lucy terminar de vestir Nayla, Rayden fora até a bebê a disse tal frase, que deixou Nathan chocado e Nayla com curiosidade. 

Para falar a verdade, a menina não sabia bem o que havia achado do elogio. Adorava quando a mãe ou o pai a elogiava, mas um elogio dele era diferente. Tão diferente que a fez ficar 5 minutos no espelho apenas analisando o costo corado, os olhos levemente puxados e os cabelos rosados espetados. 

E quanto à Nathan... Bem, ele sentiu raiva, e apenas isso, mas não foi o suficiente para desgostar do garoto. 

Na guilda, as crianças logo cercaram o novo garoto que estava ali. Nathan e Nayla tinham ambos 2 anos, Mayumi, filha de Laxus, 2 anos e meio, Jun, filho de Erza, tinha 3, Lenna, a Redfox mais nova, tinha 1 anos e as bebês, Lina, filha de Lisanna e Sugar, filha de Cana e Bacchus tinham 9 e 6 meses e dormiam calmamente. O único que não estava calmo era o "líder" das crianças, Metal Redfox. 

— Intão docê tem cato ano, né? (Então você tem quatro anos, né?) - Nayla perguntava para Rayden, em meio a rodinha formada em volta do novato.  

— Aham! - o pequeno assentiu, animado com a atenção vinda dos mais novos. 

— Você tem magia de que? - perguntou o ruivo cauteloso, Jun. 

— De fogo. Eu cupo (cuspo) assim ó. - Rayden cuspiu uma faísca pela boca. 

— Eu também consigo. - Nathan fez igual. - a gente podia lutar depois! 

Rayden se surpreendeu um pouco, tanto com a aproximação de Nathan tanto pelo fato de ele ter apenas 2 anos e falar tudo bem certinho. Até ele, com seus "grandes" quatro anos falava alguma palavras erradas. 

— Nay-chan tabém ké! (Nay-chan também quer!) - gritou Nayla pulando das costas de Rayden. O menino cambaleou um pouco mas conseguiu segurar a pequena nas costas. 

Metal virou-se para ele com fogo nos olhos. 

— Larga ela! - o moreno disse para Rayden com um tom autoritário, que fez o outro franzir a testa. - você vai derrubar a Nayla!

— Não vou nada! - retrucou ele, segurando-a mais firmemente. - e você não manda em mim! 

— Eu sou o mais velho aqui. Eu já fiz quatro anos, e você não! Ge-he.

— E daí? 

— Larga ela agora!!! 

Metal bateu os pés no chão com força. Levy viu a ação do filho e logo foi até o cercadinho para falar com ele. 

— Metal, pare com isso agora. - ela disse. 

— Mas mãe, ele não quer largar a Nayla! - Metal apontou para o menino, que já estava do outro lado brincando de cavalinho com a menina, e nem dava mais importância para sua existência.

— Você é o mais velho, tem quer dar o exemplo pros outros e ser gentil. 

— Eu não vou ser legal com ele, ele é um desgraçado! - Metal bateu o pé de novo, fazendo bico. 

— Metal, que palavreado é esse? Agora você está de castigo! - Levy puxou o filho mais velho pelo braço. 

Durante o castigo, que era sentar num canto sozinho por um tempo, Metal percebeu que com a chegada do novo garoto ali, tudo seria diferente. 

Percebeu que teria que dividir, contra sua vontade, a pequena Nayla com mais alguém. 


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Notas finais do capítulo

Rayden - Ela vai ficar comigo haha!

Metal - Só por cima do meu cadaver!

Nathan - ...

Amystar - Ér... Espero que tinham gostado e até o proximo capitulo minna. ~Le tanta segurar os dois~