Além Das Flores escrita por ThansyS, BiaSiqueira


Capítulo 6
Levem a criança


Notas iniciais do capítulo

LEIAM AQUI ANTES OK? É MUITO IMPORTANTE.
Gente, eu mudei um poquinho o primeiro capitulo da fic. Nada de mais, apenas a idade deles. Lilly agora tem 19 anos e James 18 anos ok?! Eles estavam jovens demais para o tipo de personagem que eles vão fazer!Espero que vcs compreendam minha decisão, e entendam que nada mudou e isso não vai interferir daqui para frente. Ok? Falow então e desculpem ai!Obrigada desde já pela compreensão!
Nem demorei, e o próximo já está quase terminado!
Quanto mais rapido vem os comentarios, mais rapido vai vir a proxima postagem!
Recomendaçãos geram postagens instantaneas! HAha! Que tal heim? Proposta só pra esse capitulo heim...
Espero que gostem!
FELIZ DIA DOS NAMORADOS PRA QUEM TEM UM E PRA QUEM NÃO TEM TBM :) FELICIDADE PARA TODOOO MUNDO!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/364427/chapter/6

Lilly continuou dirigindo como nunca pensou fazer antes na vida. Alice se encolhia no banco do carona. Talvez a velocidade estivesse deixando a garotinha um tanto quanto assustada. No bando de trás James fazia caretas de dor enquanto se encolhia a cada vez mais no banco do carro. Lilly ouviu um grunhido de dor sair abafado dos lábios do primo. Logo a respiração dele se tornou acelerada e Lilly o viu pelo espelho retrovisor interno lutando para manter os olhos abertos.

– James, James, Por Deus James, você está bem? – Ela perguntou desesperada e ele não respondeu de imediato.

– Você precisa ficar segura e achar um lugar para se esconder e esconder agente agora. – Ele sussurrou e ela assentiu.

– Lice, meu anjo, converse com o tio James e o faça ficar acordado? – Ela pediu e a garotinha a encarou com olhos confusos.

– Mas o tio James quer mimi Lilly. Olha só os olhinhos dele se fechando. – Ela disse e Lilly a encarou outra vez.

– Mas ele não pode dormir agora Lice. – Ela pediu e viu que amenina não entendia a proposta. – Vamos brincar desse jogo pequena. Faça o tio James ficar acordado e eu te compro uma bala assim que eu puder. – Ela mudou a tática e a menina assentiu sorrindo.

Alice se virou ficando de pé de no banco do carro. Ela dizia palavras desconexas e cantava musiquinhas infantis alterando o tom de voz a cada vez que o primo fechava os olhos.

– Bom trabalho Lice. Estamos quase chegando. –Lilly disse sorrindo nervosa enquanto via ao longe o letreiro apagado de um hotel de beira de estrada. Teria que servir.

– Alice, me deixe tirar o tio James Dodói do carro e daí depois você me segue, tudo bem? – Ela perguntou e a garotinha assentiu.

– Vamos lá James, seja forte. – Ela pediu e o puxou para fora do carro. Ele estava suado e com o corpo quente. Estava começando a ficar febril sem sombra de duvidas. Ela passou o braço bom dele sobre o seu pescoço e o apoiou em si mesma vendo o rapaz usar toda a sua força restante para se manter de pé. Alice segurava na blusa de Lilly e ela entrou no estabelecimento, deixando no carro a arma de James e as bolsas deles levando consigo apenas sua própria bolsa. Ela viu uma recepcionista encarar a revista em suas mãos com atenção redobrada. A mulher levantou os olhos para Lilly somente quando ela apoiou James sobre o balcão.

– Pelo amor de Deus, eu não quero confusão coma policia. –A mulher falou e Lilly revirou os olhos. – Nada de moleques baleados aqui dentro.

Lilly puxou de dentro de sua bolsa uma carteira e de lá ela arrancou quase dois mil dólares.

– Acho que isso paga a nossa estadia por hoje, bem como paga o seu silêncio. Qual o numero do meu quarto? – Ela perguntou mostrando o dinheiro a mulher que apenas a olhou com curiosidade.

– Mesmo assim preciso dos nomes dos três ocupantes. – Ela disse e Lilly revirou os olhos ainda mais impaciente.

– Lilly, James e Alice. –Ela falou e a mulher riu.

– Devo colocar o sobrenome de vocês como Potter, Evans e Longbottom? – A mulher perguntou sorrindo enquanto trazia a chave e entregava a Lilly. A garota conteve a resposta mal e educada e se pôs a caminhar. Sua sorte era de que o seu quarto ficava no andar téreo. Carregar James escadas a cima seria tarefa impossível.

Ela entregou a chave a Alice que abriu a porta e logo deu passagem para a irmã. No quarto tinham duas camas de solteiro apenas, Uma velha cômoda e um guarda roupas com um pequeno espelho. Um mini banheiro completava o cenário.

Lilly colocou James sobre a cama e viu o rapaz finalmente parar de resistir. Ele fazia caretas de dor enquanto o único som que emitia eram gemidos de dor contidos. No banheiro ela encontrou uma tesoura que ela usou para cortar a blusa de James.

– Vamos lá cara, você não vai me abandonar sozinha nessa não é? –Ela pedia enquanto cortava delicadamente a camisa dele. A bala estava entre o ombro e o peito. Ele estava sangrando muito e o ferimento não parecia nada agradável. Todo o corpo dele tremia em espasmos enquanto ele parecia se contorcer a cada minuto um pouco mais. Ela alisava os cabelos dele que suados grudavam na testa. O loiro dos seus cabelos agora mais parecia um castanho opaco. O azul dos olhos, agora se mantinha escondido e o belo rosto do rapaz parecia contorcido por uma dor excruciante. Alice estava de pé ao lado da cama observando em silencio o sofrimento do primo e as lágrimas silenciosas da irmã. Lilly percebeu que precisava fazer algo. Ir a um hospital era perigoso, mas deixar James morrer sem cuidados estava fora de cogitação.

A porta do quarto teve a fechadura forçada. Lilly sentiu todo o sangue se esvair de us face. Ela notou desesperada que não havia armas no quarto e que um ataque agora condenaria a todos eles. A porta se moveu uma vez mais e no instante seguinte em um baque surdo ela quase foi ao chão. Lilly gritou, Alice correu ao seu encontro e três homens armados até os dentes invadiram o loca. Todos de capuz e coletes à prova de balas. Lilly se encolheu mais para perto de James assim que notou que não teria nenhuma possível defesa ao seu alcance.

– Quem são vocês e o que querem aqui? – Ela sibilou com o único fio de coragem que lhe restava. Sua voz saiu esganiçada e sem vida.

– Fique calada criança. – Um homem baixinho de jaleco branco, o mesmo que estava no antigo galpão horas atrás se aproximou dela. – Tirem ela da minha frente. – Ele ordenou quando Lilly se colocou entre ele e a cama que servia de leito pra James.

– NÃO. NÃO TOQUEM EM MIM. – Ela gritou aos prantos enquanto era puxada com facilidade por um dos homens. – NÃO TOQUEM NELE, ELE ESTÁ FERIDO.

– Só um cego não veria isso criança inútil. – O doutor voltou a dizer e ela se encolheu mais. – E ao que parece você mesma o deixaria morrer de hemorragia.

– Você vai matá-lo? – Ela perguntou em um fio de voz? – Vocês vão matar todos nós?

– Não acha que já o teríamos feito se quiséssemos realmente? – Ele perguntou e ela constatou que não deixava de ser verdade.

O homem sentou ao lado da cama de James e de dentro da pequena maleta que ele trazia em mãos, tirou algumas “ferramentas” médicas desconhecidas para ela. Lilly viu ele desinfetar o material e também o ferimento de James que apenas gemeu mais alto. Ela viu o homem colocar um pano umedecido sobre o nariz dele e logo ele parou de se remexer. Nos minutos seguintes ele retirou com uma calma cirúrgica a bala do corpo do rapaz, enfaixou o machucado e se levantou descartando parte do equipamento usado.

– O senhor H. tem um recado para você. Abra apenas quando o rapaz estiver acordado. Uma vez visto o arquivo não funcionará mais. – O médico falou se afastando e parando quando chegou na porta.

– Peguem a criança. – Ele ordenou e um dos homens prontamente pegou a pequena garotinha em seus braços. Alice chorava tentando se soltar dos braços do homem que a segurava sem dificuldade nenhuma.

–NÃO. – Lilly gritou lutando o maximo possível para se soltar. Ela só queria poder defender sua irmã, mas era impossível. Ela queria que seu pai estivesse ali, ou até mesmo seu tio Derek. Eles poderiam salvá-la. Talvez se ela tivesse ajudado James e sido mais corajosa no hospital, ele não estaria ferido e agora não seria incapaz de ajudar. – Por favor, não a machuquem. – Ela suplicou entre lagrimas e soluços.

– Faça o que eu disse, não há nada, além disso, que você possa fazer. – O doutor disse com voz suave e a garota apenas se debateu mais. – Talvez assim você possa encontrar sua irmã em breve.

Dizendo isso o homem que segurava Alice se colocou para fora da porta e logo o choro da criança ficou mais distante até se tornar inaudível. No instante seguinte, o homem que a segurava e que era o único a permanecer no quarto a empurrou sobre a segunda cama fechando a porta e se colando para fora seguindo rapidamente o caminho dos demais. Lilly demorou segundos para conseguir se levantar e abrir a porta para correr ao encontro dos homens que carregavam Alice. Lilly passou pela recepção a passos rápidos e quase descompassados. A recepcionista estava largada no mesmo lugar e parecia ignorar tudo o que acontecia a sua volta. Definitivamente, os homens a deviam ter subornado muito bem. Lilly chegou na porta a ponto de ver quatro carros cantarem os pneus e irem embora levando consigo Alice e mais uma parte do seu coração.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então?
DIVULGEM A ESTÓRIA E GANHE O DIREITO DE SER UM PERSONAGEM,
CADA REVIEW DE UM AMIGO INDICADO, VALE UM PONTO E O VENCEDOR TERÁ O DIREITO DE ESCOLHER UM PERSONAGEM E FAZER PARTE DA ESTÓRIA.
Beijos e fiquem com Deus!