Elesis One Bizarre History escrita por Sei


Capítulo 4
A morte espreita.


Notas iniciais do capítulo

Aqui está o ultimo capitulo. quero agradecer a todos os reviews e avisar que o ultimo capitulo sera postado semana que vem.
Também vou fazer comentários sobre a fic. aguardem.



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A morte a espreita.

                Juntei meus amigos e lhes passei a notícia, ninguém recebeu de forma agradável, mas eu não os culpava, a essa altura eu já não sabia mais o que fazer, mas uma coisa era certa: Precisavamos sair dessa casa.

                - Vamos sair dessa casa agora. – Me dirigi até a sala de estar sendo seguida pelos outros.

                - Como vamos abrir a porta?- Me perguntou Arme com os olhos vermelhos e seus dentes batendo levemente de tremor.

                - Vamos arrombar a porta. – Determinada desferi um chute com toda minha força na porta, adrenalina causada pelo medo me ajudou.

                - Vamos partir para a força bruta então? – O estrangeiro concordou com minha solução usando seu ombro para arrombar.

                - Vou ajudar. – O albino ajudou como pode da mesma forma do último rapaz.

                Continuamos a usar nossos corpos e a porta não mostrava sinas que cederia, por falta de ideias melhores continuamos até o Jin aparecer com uma cadeira de mogno com um acolchamento vinho.

                - Onde você pegou isso?- A Lin perguntou.

                - Na sala de jantar. – Respondeu o ruivo olhando para a porta aberta no canto direito da sala de estar. - Saiam da frente.

                Nós três saimos não tardando a escutar o forte som produzido pela violência que o ruivo usava ao bater a cadeira na porta, mais uma vez, mas outra e a cadeira rachou, sem perder a determinação ele continuou e finalmente a maçaneta deu sinais que sederia em breve.

                - Quase La. – O albino observou e com mais motivação se jutou ao Jin. – Vamos todos juntos.

                - Sim. – Eu concordei com a idéia de enfim sair desse pesadelo parecia até uma mentira, senti as luzes da esperança energizar meu corpo exausto.

                Após a última batida que despedaçou a cadeira, eu e os outros dois homens golpeamos a porta com toda nossa força rompendo assim a fechadura. O clima antes tenso se encheu de alívio, felicidade e o sorriso brotou em nossos rostos.

                - Finalmente acabou. – A albina chorava de emoção.

                - Vamos embora logo daqui e chamar a policia. – Minha amiga de infância apesar do sorriso ainda se encontrava tensa, eu não a culpava eu mesma me encontrava igual.

                Antes que alguém pudesse concordar com ela um grito horrivel, semelhante a metal se amassando suou por toda a casa silenciando a todos nós, a porta branca com sua madeira arranhada e maçaneta quebrada pasosu a se mover pelo vento sinistro que soprou adentrando o lugar junto a uma neblina que vagarosamente entrava no cômodo ao minimo contato com meu corpo, eu senti minha cor me deixando, a sensação era semelhante a ser mergulhada numa banheira cheia de gelo.

                Passos lentos vindos de fora preencheram meu coração com o pavor, uma silhueta se formava na fresta que a porta fazia, oculta nas sombras e por um tempo ficou ali parada com uma respiração pesadada até que por fim moveu sua mão direita, era branca como de um cadáver e se moveu até a porta, as unhas longas e rosas arranharam a madeira fazendo um som medonho. Senti vontade de correr na mesma hora.

                - Aquilo não é humano, não é humano.   – Eu repetia para mim mesma.

                - Elesis... – Arme chamou minha atenção com uma voz amedrontada.

                Todos recuaram juntos com um certo receio seus olhares se direcionaram a mim com medo e horror logo Jin se pós na frente deles de forma protetora. Eu era a mais velha e a mais forte, eles esperavam uma atitude minha como eu sempre fazia, mas perante esta situação só consegui imaginar que todos nós iriamos morrer, eu estava paralisada de medo, minha pernas não paravam de tremer eu mal conseguia me mover, mas eu tinha que fazer alguma coisa, era minha responsabilidade, meu fardo, mordi minha lingua numa tentativa de acordar meu corpo e consegui dizer apenas uma coisa.

                - Corram. – Minha voz saiu tão baixa que eu mesma mal ouvi, não sei como saiu meu tom. -  CORRAM ! – Gritei tão forte que minha garganta pareceu queimar e no meu peito uma dor se espalhou.

                Eles não perderam tempo em acatar minha ordem, logo adentraram no corredor, Jin se recusava a ir, mas meu olhar suplicante e as mãos de Lass e Ronan foram o suficiente para remover o garoto do cômodo, logo eu estava sozinha e assustada.

                - Que brilhante Elesis, o que você vai fazer agora? – Eu não passava de uma garota dominada pelo medo sem saber o que fazer.

                Corri até a mesinha peguei tudo ao meu alcance, controle, copo, prato, vasos e arremecei em direção ao vulto até que sua mão recuou novamente para a escuridão então eu corri para o corredor, estava desesperada, tremendo, apavorada em resumo completamente em pânico, tanto que esquecia como se abria uma maçaneta, eu batia desesperada nas portas na esperança de meus amigos estarem no cômodo, mas não recebia nenhuma resposta. Continue correndo, não precisava olhar para trás, meu corpo sentia que a névoa me seguia. Estava ficando dificil de respirar, o ar se recusava a parar em meus pulmões doloridos, o suor escorria pelo meu rosto e pelo meu corpo impregnando meu vestido, minha cabeça rodava, eu via mais portas do que existia e o corredor parecia se estender maior do que realmente era, continuei a caminha cada passo mais dificil que o outro até que me deparei com aquela porta rosa.

                Pus minha mão sobre a maçaneta negra, girei e nada aconteceu, a porta estava trancada como eu já sabia então enfiei minha mão dentro do meu vestido na parte do meu busto e retirei uma única chave negra presa a um chaveiro com o formato de cilindro, coloquei na fechadura e girei ouvindo o som da tranca liberar. Tornei a girar a maçaneta desta vez abrindo a porta, e rapidamente adentrei no cômodo.

                Antes de qualquer coisa fechei a porta atrás de mim e a tranquei, foi uma tarefa dificil com minhas mãos tremendo, em seguida passei minha mão pela parede ao lado da porta até achei o interruptor e assim liguei as luzes. A forte intencidade me fez fechar os olhos por um instante até que meus olhos se acostumaram.


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Notas finais do capítulo

Vou deixa apenas uma mensagem: Nem tudo é o que parece, o que é verdade ? O que é mentira ?



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