S.H.I.E.L.D - O Futuro escrita por Catwoman


Capítulo 3
Capítulo 3 - Natasha


Notas iniciais do capítulo

Hey, Novo capitulo sob o ponto de vista da nossa querida Vingadora, Viúva-Negra! ahaha Tentarei postar toda segunda e toda sexta a partir de agora. :)



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Capitulo 3- Natasha Romanoff

Fazia uma semana que tínhamos detido Loki de acabar com Nova York.

Nós, os vingadores, nos separamos por enquanto. Bruce voltou pra índia (ou qualquer outro lugar afastado), Steve começou a viajar pelo mundo e Tony e Pepper convidaram a mim e a Barton para ficarmos na Torre Stark, que agora seria a torre dos vingadores.

Estávamos aproveitando a semana para descanarmos já que não havia nenhuma missão para realizarmos, nem alguma ameaça de outro mundo. Mas então, recebemos uma ligação. Tony atendeu e depois que desligou se virou para nós e disse:

— Fury nos quee no escritório dele o mais rápido possível. Ele disse que tem algo que vai nos interessar, especialmente a você Tasha.

— A mim? Ele mencionou o que seria? — Perguntei com uma ponta de curiosidade

— Não, só disse para chegarmos logo lá. — Respondeu Tony, dando de ombros.

— Talvez seja uma missão pra você. — Clint se levanta, e eu faço o mesmo.

Tony insistiu para Pepper vir conosco, mas ela preferiu ficar. Nos aprontamos e pegamos um avião que Fury havia enviado.

O que será que ele queria nos mostrar? E por que me interessaria em particular?

[x]

Assim que chegamos fomos guiados até as salas de interrogatório. O agente que nos guiou até lá bateu na porta.

— Fury disse que somente a agente Romanoff será necessária agora.

— E fazemos o que enquanto isso? Jogamos cartas? — Tony diz ironicamente, fazendo Clint rir com seu comentário.

— A Agente Hill virá falar com vocês logo.

Enquanto Tony dava um de seus chiliques com o novato, Fury saiu da sala e nos cumprimentou.

— Qual o problema, Chefe? — perguntou Clint

— Aconteceram coisas...interessantes hoje. — Ele começa com uma voz meio incerta. — Dois adolescentes infiltram nossa segurança máxima sem serem vistos. Não sabemos por quanto tempo.

— Não brinca. — Clint pareceu chocado.

— E como isso aconteceu? — Tony cruzou os braços, sem dar muita importância ao fatos.

— Nós não sabemos. Tudo o que sabemos é que eles vieram literalmente do nada. Saíram correndo e foram pegos.

— Dois adolescentes?

— Adolescentes? A Shield foi invadida por adolescentes? isso é sério? —Stark pergunta com um sorriso debochado em seu rosto.

— Sim. Os colocamos em salas separadas. Hill está interrogando o garoto, e eu estava interrogando a garota. — Fury fez uma pausa. — Mas me ocorreu, que a melhor pessoa para arrancar algo dela é você Agente Romanoff.

— Eu?

— Sim. Ela é difícil. Talvez seus dons sejam necessário.

[x]

Quando entrei na sala, Havia uma garota com a cabeça abaixada entre os braços, como se estivesse dormindo. Quando percebeu a porta se abrindo, ela levantou a cabeça. Era impressão minha ou ela se parecia demais comigo?

A garota era ruiva e pálida, como eu, mas o que me chamou a atenção foram seus olhos e seu sorriso. Eram idênticos aos de alguém que eu conhecia, eram iguais aos de...Clint? Não...impossível... Mas antes que eu pudesse pensar no assunto, a garota disse:

— Ah, óbvio que ele te chamaria...Afinal você é quase o braço direito dele, certo? — Disse em tom de ironia

Me sentei na cadeira à sua frente e olhei diretamente para ela:

— Como sabe disso? — Começo, com a voz fria.

A garota parecia assustada, mas disfarçava muito bem. Tinha qualquer coisa nela que me perturbava e me deixava desconfortável ou até mesmo desconfiada. Eu me sentia como se estivesse tendo um dejá vu.

— Palpite.... — Ela mentiu.

— Então...seu nome é Scarlett, certo?

— Sim. E você é....?

— Agente Romanoff.

— Então Agente Romanoff, quando vou poder sair daqui?

— Depois que responder as minhas perguntas. Como chegou aqui?

— Como cheguei aqui? Arrastada pelos "guardas" brutamontes deste lugar.

— Não se faça de idiota, eu perguntei como veio parar aqui, não aqui na sala.

— Seja mais especifica então. — Ela dá um meio sorriso

— Isso não é brincadeira — Eu disse. Ela se mostrava incapaz de falar sério.

— Ok, ok, respondendo à sua pergunta, eu não sei como vim parar aqui. — Pela primeira vez, ela parecia estar dizendo a verdade.

— Você trabalha para alguém?

— Não. Olha, não sou criminosa. Só quero ir embora ok,Natasha?

— Eu não te disse meu nome. — Como ela sabia meu nome?

— Hã? — Ela fez cara de confusão.

— Você acabou de me chamar de Natasha, e eu não te disse meu nome. Só meu sobrenome.

— É que...Natasha é um nome comum na Rússia...E você tem cara de Natasha e....

– Eu também não disse que era russa. — Agora ela estava se entregando tão fácil.

— Com um sobrenome desse impossível não descobrir! — Ela estava visivelmente mais agitada e nervosa. – Romanoff não é exatamente Americano. — Eu não queria admitir, mas seu raciocino estava de certo modo certo.

— Olha, se você me disser pra quem trabalha, nós podemos...

— Qual a parte do "eu não sou criminosa" você não entendeu? Eu não sei como vim parar aqui. Só tive a má sorte de estar no lugar errado na hora errada. — Ela disse um pouco mais alto — E eu não trabalho pra ninguém!

— Olha, se quiser sair daqui, vai ter que começar a colaborar. — Falei começando a perder a paciência. — Tem noção da sua situação garota?

— Melhor do que a de muita gente, acredito eu. — Ela responde sorrindo após pensar um pouco. Ela tinha esse tom irônico, que me irritava. E novamente ela me lembrou Clint.

— Tá bom garotas, chega! —Fury entra na sala, com sua postura firme. — Agente Romanoff, me acompanhe por favor.

Fury me tirou da sala. Agradeço que ele tenha feito isso, pois caso o contrário, eu talvez teria avançado naquela garota insolente.

— O que achou? — Ele olha em meus olhos.

— Ela é insolente, totalmente inconsequente e foi descuidada em alguns momentos.

— Ela te conhecia. Sabe como isso pode ter acontecido? — Ele me inquire.

— Não. Ela disse a verdade sobre não saber como chegou aqui, e aparentemente também não mentiu quando disse que não trabalhava para ninguém.

— O garoto diz a mesa coisa. A história deles bate, e ele mencionou um terceiro garoto, mais novo, me parece. — Hill diz

Todos ficam em silencio por um instante, até que Fury o quebra.

— Agora vem fato mais interessante nisso tudo. A garota que você acabou de conhecer não existe. — Ele disse se virando para mim. — Nem o garoto.

–Como assim?- olhei para ele cética

— Não encontramos nenhum registro, em nenhum lugar sobre alguém chamada Scarlett Jones. E também não encontramos registro nenhum para o garoto. Não existem Scarlett Jones, nem Logan Pendercast, pelo menos não com uma descrição ou idade que batessem.

— Tá, então você quer que nós tentemos descobrir quem eles são?

— Não. Quero uma coisa mais...segura por hora. Quero que fique de olho na garota. Tony ficará de olho no garoto. Afinal, vocês dois moram na torre dos vingadores.

— Não, não! Nem pensar. Não vou levar aquela garota comigo. Procure outro para o serviço.

— Eu também não vou brincar de babá Fury, sinto muito. — Se manifestou Tony.

— Natasha, você sabe que estou sem agentes disponíveis. Quem cuidava disso era Coulson...— Fury parou de falar. Esse ainda era um assunto delicado para todos.

— Por quanto tempo? — Eu perguntei meio a contragosto

— Duas semanas. Descubra suas habilidades, sua história, tudo. Arranque tudo o que puder dela e tente não matá-la.

— Isso não pode ser sério. — Tony abre os braços em sinal de indignação.

— Por que tudo isso? — Pergunta Clint com curiosidade

— Bom, você não espera que eu deixe a solta dois adolescentes que não tem identidade nenhuma, e que obviamente sabem algo sobre nós. E não podemos segura-los aqui.

— Isso é loucura Fury, você sabe disso.

— Só peço duas semanas. Duas semanas e tente não mata-la

— Isso depende dela não me irritar. — É tudo que digo.

[x]

Ao final das contas, acabei aceitando "cuidar" dela por duas semanas. Eu tinha um terrível pressentimento sobre esse tempo. Não esperei muito e a garota saiu da sala. Fury já tinha explicado para ela o que iria acontecer.

— Caramba, ela é tipo, um clone seu Tasha? — A observação óbvia de Tony me irritou. Não, não éramos parecidas....

— Tá bom, escuta aqui garota. — Ignoro Tony e me viro para encarar Scarlett, que era alguns centímetros mais alta do que eu. — Você vai seguir as minhas regras. Vai fazer tudo o que eu mandar e não vai me desobedecer, estamos entendidas?

— Sim, só tenho uma objeção à quanto seguir ordens e regras. Eu não faço isso, nunca. E provavelmente será um pouco complicado para não te desobedecer.

— Bom, então vamos ter uns dias muito...divertidos, mas digamos que você não vai pensar assim.

– Ah, estou esperando pra ver.

Definitivamente essa garota me irritava.


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Notas finais do capítulo

Então é isso ae, espero que estejam gostando! deixem comentários, criticas e etc!!