The Princess And The Pirate escrita por Karollin


Capítulo 16
Cheguei


Notas iniciais do capítulo

Desculpeeem!! Desculpa por não ter conseguido postar dois caps essa semana! Aconteceu uma coisa horrível comigo, mas isso eu falarei no final do capítulo.

— 19 RECOMENDAÇÕES! EU VOU EXPLODIR DE FELICIDADE! *---* OBRIGADA LEITORES LINDUCHOS POR ISSO! - Trakinas obrigada pela recomendação ♥ Você disse que ela foi resumida, mas eu a amei *--* Fico muito feliz em saber que você goste tanto da minha historia a ponto de recomendá-la!

— Doryka obrigada também pela maravilhosa recomendação ♥; Você me fez rir com ''a manteiga do seu pão'' UASHUAS Eu a amei, de verdade♥ Fico feliz em saber que você gosta de minha história e de minha escrita! *--*

— Obrigada a todos os comentários do capítulo anterior, eu os adorei! Infelizmente ninguém acertou quem era o ser misterioso, espero surpreender a todos com o desfecho desse capítulo *--*

— Boa leitura :3



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Anteriormente:

– Levantem acampamento, seus desgraçados! Vamos embora daqui agora! – berrei sorrindo.

Todos comemoraram e, em menos de meia hora, já estávamos subindo a bordo. Quando todos já estavam no convés, uma figura saiu da sombra espantando a todos.

– Onde pensam que vão?

~# ~

Natsu pov On

Encarei o estranho homem que possuía cabelos alaranjados e bagunçados. Seus elegantes trajes faziam um grande contraste com o nosso navio. Ele ajeitou os óculos, olhando-nos com severidade.

– Repito: onde pensam que vão? – indagou ele.

– Vamos ir embora. – falei sério encarando-o.

– Loke? O que está fazendo aqui? – perguntou Levy aproximando-se do homem.

– Levy! Fico contente em saber que você e a Erza estão bem! Lucy me mandou. Ela disse que nenhum navio pode sair do reino por três dias. Minerva sumiu e ela teme que aquela víbora fuja em um dos navios. – explicou ele sorrindo para a baixinha.

Ouvi Gajeel bufar ao meu lado quando eles se abraçaram rindo. Quando todos já estavam mais calmos e esclarecidos sobre a missão do ruivo ali, arrumamos novamente nosso acampamento na praia, já que era mais confortável.

Três dias, teríamos que ficar mais três dias presos aqui. Droga!

Natsu Pov Off

Lucy Pov On

Assim que eles saíram, senti minhas pernas fraquejarem e fui ao chão tremendo. Loke entrou e, ao me ver naquele lamentável estado, correu para me abraçar. Ele ficou afagando meus cabelos enquanto eu chorava contra seu peito.

– Calma Lucy. Você sempre encontra um meio de sair dessas situações difíceis e dessa vez não será diferente. – tranquilizou-me.

Funguei e olhei-o nos olhos, sentindo as lágrimas pararem de escorrer.

– Você acha mesmo? – perguntei um pouco esperançosa.

– Com certeza. – afirmou ele afagando meus cabelos.

Ele levantou-se primeiro e estendeu sua mão para mim. Sem hesitar, a segurei e pus-me de pé. Loke tinha razão, eu sempre conseguia bolar algo para me livrar das piores situações.

– Loke, eu posso te pedir um favor? – indaguei.

– Claro Lucy. – falou ele sorrindo.

– Não deixe o navio da Fairy Tail partir, por favor. Me dê três dias para tentar bolar um plano e voltar para lá. Se nesse tempo eu não aparecer, deixe-os partir. Não diga que eu pedi que eles não partissem! Invente alguma coisa, não quero criar esperanças caso eu não consiga juntar-me a eles. – expliquei ganhando um pouco mais de confiança.

– Certo, milady. – ele beijou minha mão e saiu apressado.

Dei um sorriso para mim mesma e retirei-me, pensativa, do salão de audiência. Fui em direção ao escritório real e abri a porta de madeira, tendo os sentidos invadidos pelo adocicado cheiro das flores que vinham do jardim. O cômodo era pequeno, tinha paredes cor creme com detalhes em dourado. Não conseguia-se ver o chão graças a ele ser coberto por um requintado e antigo tapete persa. O local era confortável, tinha uma mesa, uma estante repleta dos mais variados livros, poltronas negras e dava vista para o jardim. Porém, o que mais me fascinava ali, era a árvore genealógica real que ocupava uma parede inteira.

Passei a mão em minha imagem e em meu nome. Logo depois, acariciei a figura de minha mãe e de meu pai, sentindo novas lágrimas correrem livres e sem permissão por meus rosto. Sentei-me na poltrona encarando o esplêndido e bem cuidado jardim. Fitei novamente a minha linha de parentes e uma ideia me atingiu como um raio. Levantei-me abruptamente e sorri, para logo sair correndo em disparada até meu quarto.

Meu aposento era muito grande, tinha uma cama de casal, uma penteadeira, dois armários -um para roupas outro para sapatos- paredes brancas com adornos rosas e seu chão era rosa-claro. Havia também uma grande janela e, na frente dela, tinha uma escrivaninha de carvalho envernizado com uma confortável cadeira. Era lá que eu escrevia bilhetes para minhas amigas Erza e Levy marcando o próximo local de nosso treinamento e bolava minhas artimanhas.

Agora, aquela mesa seria o local onde eu colocava mais um de meus planos em funcionamento. Peguei uma folha de papel, uma caneta tinteiro e pus-me a escrever a carta que decidiria meu futuro. Quando a acabei, fui correndo até o viveiro de pássaros que havia em nossa propriedade real.

– Bom dia princesa Heartfilia. – falou Caprico com uma reverência.

Cabrico era um homem de uns 34 anos que cuidava dos pombos correio. Ele era alto e magro, possuía uma barbicha grisalha em seu queixo que combinava com seus cabelos da mesma cor. Seus grossos e abundantes fios eram penteados para trás e faziam uma leve curva, tornando a fisionomia do homem igual à de um bode. Para completar sua imagem, usava um elegante traje formal preto e seus sempre presentes óculos negros.

– Bom dia, Caprico. Já pedi que me chamasse de Lucy. – falei sorrindo.

– O que deseja hoje? – perguntou com o rosto sério.

– O seu pombo correio mais veloz. Ele ainda está aqui? – indaguei com um pouco de nervosismo.

Ele olhou para a gaiola de pássaros franzindo o cenho. Por alguns segundos, ouvi o meu coração bombeando o sangue por todo meu corpo. De repente, o rosto do homem se iluminou e sua fisionomia ficou mais leve.

– Está aqui sim, Lucy. Vai querer usá-lo? – perguntou.

Acenei positivamente com a cabeça não conseguindo falar. Aquele pássaro transmitiria a mensagem que poderia mudar minha vida. Observei Caprico chamar o pombo pelo nome de Hips e o animal pousou em seu dedo delicadamente.

– Dê-me a mensagem, querida. – pediu ele.

Estendi a pequena carta que fora enrolada como um pergaminho e amarrada com uma simples fitinha rosa. O homem prendeu meu recado na pata da ave, amarrando-o com uma fina fivela de couro.

– Para onde irá levar a correspondência? – indagou.

– Pra o feudo de Hyegs. – falei decidida e com as mãos trêmulas.

Caprico virou o rosto em minha direção arqueando a sobrancelha. Não conseguia ver seus olhos devido aos óculos negros, porém suspeitava que eles estariam com um brilho interessado. Não é para menos, para eu procurar aquela mulher só em caso de extrema necessidade. Pensei.

– Tudo bem. Hips, você ouviu, vá para Hyegs e entregue seu recado. – pediu o grisalho.

Agradeci mentalmente por ele não me fazer nenhuma pergunta. Vi o pássaro abrir suas asas e lançar voo em direção a imensidão azul do céu. Somente quando o pombo sumiu de vista foi que eu percebi que prendia a respiração e a soltei com um suspiro. Senti a mão de Caprico em meu ombro afagando-o e transmitindo-me forças.

– Tenho certeza que, qualquer que seja seu pedido, eles o atenderão. – disse ele tentando fazer com que eu pensasse positivo.

– Espero que esteja certo. Tomara que Lady Luna, minha tia, aceite meu pedido desesperado. – falei com um sorriso fraco.

Senti-o apertar meu ombro e olhei para o céu desejando boa sorte ao animal que acabara de partir. Luna Lobster era irmã de minha mão e, consequentemente, minha tia materna. Apesar disso, ela sempre odiou a mim e a minha mãe devido à inveja que sentia de mamãe. Pelo o que fiquei sabendo, as duas eram inseparáveis até o dia que Laya, mesmo sendo uma pirata, conseguiu conquistar o jovem príncipe de Magnólia, Jude Heartfilia. Luna não aceitou o fato que uma deserdada como minha mãe se casasse com um homem muito importante, sendo que ela, a herdeira da família, teve que se casar um barão. Desde esse dia, minha tia nunca mais deu as caras. Nem no enterro de mamãe ela esteve presente. Oh tia, imploro-lhe que engula sua raiva e me ajude! Supliquei inutilmente em um baixo murmuro.

Olhei para o relógio de sol que havia em meu jardim e espantei-me. Desse jeito irei me atrasar para a reunião! Saí correndo em direção ao castelo e, assim que entrei, fui recebida pela governanta, Aria, com as mãos na cintura e soltando fogo pelas ventanas. A mulher tinha 36 anos, era um pouco rechonchuda, possuía curtos cabelos negros brilhantes e gentis olhos verdes. Na maior parte do tempo, era muito alegre e brincalhona, mas, quando o assunto era sobre o reino, se tornava uma tirana e muito protetora.

– Onde a senhorita se meteu? Esqueceu-se que tem um tratado comercial para assinar daqui a dez minutos? Olhe para você, nem está apresentável ao duque de Mixenos! Fiquei morta de preocupação! Você saiu sem aviso prévio, não deixou nenhum recado, nenhum aviso. Não faça mais isso, meu pobre coração não iria aguentar. – falou ela.

– Desculpe-me Aaria, não sei o que passou pela minha cabeça ao sumir desse modo. – desculpei-me suavizando o olhar que ela me lançava.

– Tudo bem. Agora vamos, tenho que te deixar apresentável para o duque! – anunciou ela conduzindo-me para meus aposentos.

Depois de muitos puxões no cabelo para fazer um penteado horrível - mas que segundo Aria era a última moda- , quase não respirar devido ao apertado espartilho que me impedia até de sentar-me normalmente e ter que suportar o imenso calor que aquele ostentado vestido rosa me fazia sentir, fui para a sala de reuniões.

– Agora eu me lembro o por quê de eu ter fugido para o mar. Essas produções podas não combinam comigo. – murmurei antes que entrar na sala onde o homem me esperava.

O local era pequeno, porém elegante e confortável. Nas paredes via-se fotos de minha família, no chão havia um tapete claro e uma grande janela permitia que os raios solares adentrassem o ambiente iluminando-o. No centro do aposento estava uma mesa redonda de madeira cercada por cadeiras estofadas e feitas do mesmo material. A decoração era simples, porém luxuosa.

– A princesa Lucy Heartfilia chegou. – anunciou o guarda que me acompanhava.

– Boa tarde senhores.– falei cumprimentando-os com uma simples reverência- Vamos dar início a nosso tratado comercial, pois tenho outros assuntos para resolvermos e o quanto antes terminarmos isto, melhor. – completei com a voz firme.

(...)

Dois dias depois...

– Princesa, a pessoa que você espera acabou de chegar de carruagem. – anunciou Virgo.

– Obrigada Virgo, não precisa de toda essa formalidade, chame-me de Lucy apenas. – falei sorrindo.

– Desculpe-me princesa é hora da punição? – perguntou ela séria.

– Ainda com essa mania Virgo? – disse rindo.

Virgo era minha governanta, mais amiga do que governanta na verdade. Seus curtos cabelos róseos faziam contraste com sua pele branca e seus olhos azuis. Ela é bem jovem, tem 23 anos e por algum motivo que eu desconheço, sempre se veste com um grande vestido de empregada.

Coloquei toda a papelada burocrática do reino em cima de minha escrivaninha e saí, às pressas, do escritório. Andei a passos largos até o portão de entrada e fui para o jardim encontrando uma belíssima carruagem branca parada. O cocheiro desceu, abriu a porta do transporte e de lá desceu uma jovem mulher de 20 anos. A moça tinha cabelos loiros ondulados, possuía a pele branca e gentis olhos azuis. Naquele belo dia de sol, usava um vestido longo de seda rosa com babados brancos e, para completar, uma belíssima rosa vermelha enfeitava seus fios dourados.

– Michelle! – falei correndo em direção a mulher.

– Lucy! – ela veio em minha direção e nos abraçamos.

– Que saudades de você, prima! – falei com um sorriso no rosto.

– Também estava com saudade! – percebi que havia lágrimas em seus olhos.

Quando o cocheiro terminou de tirar as malas da carruagem, o mordomo as pegou e eu e conduzi minha prima para dentro do castelo. Fomos andando e eu mostrei para ela todo o local.

– Obrigada por vir. – agradeci.

– Não precisa agradecer. – respondeu ela.

De repente, ela tropeça no tapete e cai feito jaca madura no chão.

– Ainda é descuidada hein Michelle? – falei ajudando-a a levantar.

– Desculpa Lucy. –disse ela com a voz chorosa.

Michelle Lobster é minha prima, filha de Luna. Ela é gentil, chorona e muito desengonçada. Normalmente tropeça em joaninhas, formigas ou em seus próprios pés, mas, quando se dá a ela uma missão, ela consegue realiza-la perfeitamente e com destreza. Esse era um dos motivos de eu a ter feito àquele pedido urgente e insano.

Fomos em direção à meu quarto, onde poderíamos conversar tranquilamente sem sermos ouvidas ou interrompidas. Assim que adentramos no aposento, Michelle sentou-se com a postura impecável em minha cama.

– Por que fez aquele pedido tão... inédito? – perguntou ela curiosa.

– Eu preciso que você aceite ser rainha para que eu possa voltar ao mar para navegar com meus amigos. Desculpe por propor isso de repente, mas você é a próxima na linha de sucessão, tinha que ser você. Além disso, confio plenamente em você, prima. – expliquei.

– Você é igual a tia Laya. – falou ela com um sorriso fazendo-me sorrir também.

– Suponho que a tia Luna não tenha se posto contra você assumir o trono, não é mesmo? – perguntei.

Ela começou a rir e eu a acompanhei.

– Minha mãe só faltou me lançar com uma catapulta para cá. Em menos de três horas ela já havia arrumado tudo para mim e tive que aturar ela falando ‘‘ minha linda princesa será rainha, finalmente os Heartfilia fizeram alguma coisa que preste ao se lembrarem de nós!’’ – respondeu fazendo com que ríssemos mais.

– Obrigada Michelle! – abracei-a.

Quando nos soltamos, caminhei até minha escrivaninha e peguei uma folha de papel escrita em cima dela e a estendi para minha prima.

– Já assinei o acordo. Enquanto eu estiver fora, você será a rainha de Magnólia. Só fiz uma exigência oficial para você. – falei enquanto ela lia rapidamente o documento.

– Qual? – perguntou ela parando sua leitura e me encarando.

– Quero que construa uma taverna no porto exclusivamente para os piratas da Fairy Tail. Os navios deles poderão atracar aqui sempre que desejarem e sem precisar pagar as taxas alfandegárias. – anunciei.

– Para mim está tudo bem, irmã. Onde assino? – falou ela sorrindo.

(...)

Já era final da tarde, estava ansiosa e cheia de expectativas. Uma carruagem me levava até o início da floresta e lá – a pedido meu – seguiria a pé até onde o navio da Fairy Tail estava atracado. Dessa vez, eu estava levando minhas bagagens com roupas que Levy, Erza e eu pudéssemos usar, fora nossas armas e equipamentos que estávamos acostumadas.

– Chegamos Lucy-san. Moshi moshi. – anunciou Sargitarius.

Sargitarius era o cocheiro da carruagem, mas além disso, também cuidava de todos os cavalos reais. Ele usava um estranho chapéu com o rosto de um cavalo, uma bermuda branca com listras verdes por cima de uma calça de couro marrom colada que imitava a pele de cavalos e, para completar sua estranha vestimenta, usava um colete verde. Por algum motivo desconhecido por mim, suas frases sempre terminavam em ‘‘Moshi moshi’’. Apesar de ser um pouco estranho, ele era muito legal e eu o adorava.

– Obrigada Sargitarius, sentirei sua falta! – falei descendo do transporte com sua ajuda.

– Também sentiremos sua falta, Lucy-san. Viva intensamente como sua mãe, mas volte para nos contar suas aventuras. Moshi moshi. – disse ele sorrindo.

Abracei-o e peguei minhas quatro malas, segurando duas em cada mão. Abracei-o e entrei na floresta sem olhar para trás. Não podia negar que morreria de saudades de todos as pessoas que deixava para trás, mas da vida de princesa, não sentiria um pingo de receio por abandoná-la. Nunca fui uma mulher que aceita ficar presa a um só lugar, como minha mãe, meu espírito e minha alma eram livres e buscavam incessantemente novas aventuras.

Após uns 50 minutos de caminhada, vi os primeiros indícios da praia, pois a vegetação estava ficando mais escassa e podia sentir a maresia sendo transportada pelos ventos em minha direção. A brisa marítima agitava meus cabelos e trazia consigo uma paz que se instalava em meu ser. Involuntariamente, fechei os olhos e sorri, aproveitando ao máximo aquela maravilhosa sensação.

Não muito tempo depois, minhas botas de couro preto pisaram na superfície macia da areia. Admirei, extasiada, a belíssima imagem a minha frente. O por do sol refletia nas águas e o sol parecia afundar no mar, as areias brancas estavam tingidas por uma tonalidade avermelhada que fazia contraste com o acampamento montado. Aproximei-me com o coração acelerado do local. Vi que todos estavam reunidos ao redor da fogueira em que se preparava um grande e suculento javali. Meu olfato foi invadido pelo divino cheiro da carne. Ninguém havia percebido minha presença até eu jogar minhas bagagens no chão produzindo um barulho abafado. Imediatamente, dezenas de olhos voltaram-se para mim observando-me incrédulos.

– Cheguei. – falei sentindo meus olhos arderem e lágrimas ameaçando rolar por minhas bochechas.


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Notas finais do capítulo

O que acharam do capítulo? Mereço comentários ou recomendações? *--*