Thank You For Loving Me escrita por Maria Bonasera


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Voltei!
estava levando uma vida nômade enquanto minha casa enfrentava uma reforma!

Espero que gostem!!



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_Nós temos sua digitais no carrinho, seu DNA na bomba e temos seu foto vestido de garçom na festa. Só com isso Patrick nós conseguimos te colocar na cadeia pelo resto de sua vida – Peter dizia sério olhando para o estudante acuado na cadeira – agora você pode ir sozinho ou pode nos dizer quem  mais te ajudou.

O garoto parecia que iria ter algum tipo de ataque de tão desesperado que estava. Jo, Don e Sheldon que acompanhavam pelo vidro juntamente com Liza tinham que admitir que o segundo comando de Stella levava jeito para a coisa.

_Pelo visto você não vai falar nada. Quero ver o seu silencio te ajudar no tribunal. – Peter recolheu a papelada da mesa e já ia sair pela porta quando o menino disse algo.

_Foi um acidente... – Peter voltou um olhar assassino ao garoto que se acuou ainda mais na cadeira claramente arrependido de ter dito algo.

_Você matou cozinheiros, garçons, o prefeito e colocou minha chefe na UTI e tem a cara de pau de me dizer que foi acidente? – Os nós dos dedos do detetive estavam brancos de tão forte que apertava os arquivos em sua mão que já começavam a amassar. Felizmente antes que fizesse alguma besteira Liza entrou na sala de interrogatório fazendo sinal para Peter se acalmar.

_Então Patrick – Liza falou suavemente – conte-nos mais sobre esse acidente então. – disse e sentou na frente do garoto. Peter falara algo que mais pareceu um rosnado e se encostou contrariado em algum canto e em momento algum tirou os olhos do suspeito que tinha começado a falar.

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(Narração de Mac Taylor)

(NO)

“Ódio. É isso que eu sinto nesse momento sentado nessa cama de hotel. Um ódio que parece que vai me consumir em chamas.”

“Vinte minutos atrás recebi uma ligação de Jo me atualizando do interrogatório do suspeito e desde então as palavras acidente e susto assombravam minha mente fazendo meus nervos mais rígidos que o costume.”

“Tento fechar um pouco meus olhos para ver se me acalmo, mas meu telefone toca e imediatamente me coloco de pé.”

_Taylor.- Digo.

_Mac... – era Linds – Como estão às coisas por aí? Como você está? Como está Stella? Como foi o interrogatório? – Ela não deu pausa entre as perguntas e eu cheguei a ficar tonto.

_Uma pergunta de cada vez Sra Messer. – Ela riu nervosamente do outro lado da linha e eu percebi o como eu estava há algumas horas atrás. – As coisas estão indo. Stella saiu da cirurgia, mas só teremos alguma novidade quando acordar. Eu estou bem e o interrogatório ocorreu bem longe de mim por força divina porque se não eu teria matado aquele infeliz. – Disse me sentindo irritado de novo.

_O que aconteceu Mac? Vou colocar no viva voz para todos ouvirem... – O telefone deu um clique e a voz dela ficou um pouco distante quando disse – Pode falar.

“Então eu contei tudo que Jo havia me dito. Um dos acusados era um estudante e participante de um grupo de ecologistas que estão promovendo o reflorestamento de algumas áreas de New Orleans como Adam havia previsto. Eles queriam protestar contra a construção de um novo galpão de armazenamento de grãos que destruiria um parque na cidade. O prefeito havia assinado a permissão e eles queriam ‘dar um susto’ com a bomba. O que ocorre é que ele acabou se distraindo e perdeu o carrinho que levava a bomba que acabou parando na cozinha. A idéia era que explodisse em um corredor vazio.”

“Quando terminei de contar a linha tinha ficado muda.”

_Tem alguém aí ainda? – Perguntei.

_Desculpe Taylor... – Foi Danny quem respondeu – estamos tentando processar tudo. Você quer nos dizer que um bando de moleques querem dar um susto no prefeito e constroem uma bomba e a deixam explodir em um local lotado de pessoas?

_Foi isso que eles ouviram do suspeito. E ele tem muita sorte Danny que eu não estava lá porque eu teria arrebentado a cara dele.  – Disse.

_Acho que eu não teria nem o trabalho de tentar te segurar porque até eu quero bater nesse filho da mãe. – nós dois rimos. – E ele denunciou os outros?

_Sim, era um grupo de 17 estudantes de Física, agronomia, química... – Suspirei.

_A justiça será feita Mac. – Ele disse – Temos só que pensar na Stella agora. E em sua recuperação.

_Você está certo Danny, ela é tudo que importa agora. – Falei com Messe e o telefone do meu quarto começou a tocar – Danny tenho que desligar o telefone do quarto está chamando.

“Desliguei o celular e fui atender o telefone do meu quarto”

_Taylor.

_Sr Taylor, falo aqui da recepção, tem uma senhorita chamada Carol a sua procura. – Suspirei cansado, tudo o que não queria era Carol no meu pé. Será que dá tempo de eu fugir pela varanda? Arrisco uma olhada e percebo que é muito alto.

_Sr Taylor o senhor ainda está aí? – a recepcionista perguntou meio incerta.

_Hã...?

_Posso deixar que a Senhorita Carol suba? – Ela disse já meio impaciente com a minha leseira.

_Claro! – falo simplesmente e ela desliga. Conto até 20 na esperança de que isso não passa de um sonho e então ouço as batidas na porta e suspiro derrotado já me movendo para abri-la.

_Maaaac!!! – Carol grita e pula em meu pescoço. Eu a abraço de volta não tão empolgado. – Pelo amor de Deus Mac, como voe está? Está machucado? – Ela havia se desgrudado de mim e passava as mãos pelo meu rosto e braços tentando ver se eu tinha algum machucado.

_Carol... – Chamei.

_Você ficou com seqüelas? Dói em algum lugar? – Ela não me deu bola.

_Carol... – Chamei mais uma vez.

_Mac me diz alguma coisa. Onde dói?

“A segurei pelos braços e a afastei de mim.”

_Me escuta – falei sério – eu estou bem, não tenho machucados, não tenho seqüelas. – Ela me olhou com atenção considerando se acreditava ou não.

_Fala sério?

_ Falo! – Ela pareceu relaxar e então começou a chorar.

_Eu fiquei preocupada. – Dizia entre os soluços e eu me pergunto como é que eu vou dispensá-la sem parecer um completo cafajeste?

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(Hospital de NO várias horas mais tarde)

(Narração da autora)

Já era noite quando um par de olhos verdes começaram a piscar forçando a se abrir. Sua cabeça virava lentamente de um lado para o outro tentando entender alguma coisa. Mas tudo que via eram sombras que emitiam sons engraçados. Tentou abrir a boca, mas seu corpo não obedecia.

_Stella? – Don que a acompanhava naquela noite enquanto Mac tentava descansar percebeu que a grega se mexera. Imediatamente se moveu para o lado da cama. – Stell? – Disse bem perto do seu rosto.

A mulher se inclinou para o lado do som e quando seus olhos encontraram o detetive eles percorreram toda extensão do rosto de Don e se arregalaram de pavor. Estava deitada, seu corpo não respondia e tinha um homem perigosamente perto de seu rosto.

_Stella. – Ele chamou de novo. – Sou eu Don. – Sua voz falhou quando percebeu que a reação da mulher não mudara. Stella estava com medo, dele!

Stella piscou uma vez e voltou a focá-lo, piscou de novo, mas desta vez não conseguiu abrir os olhos devido ao cansaço ou ao pavor de estar à mercê de um homem que insistia a chamar de Stella.

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Notas finais do capítulo

Stella is Back! Quer dizer... Stella?