-A Is For Alison, Not Amateur HIATUS TEMPORÁRIO escrita por G0mezTits, Becca Solace
Notas iniciais do capítulo
Hey, guys.
Espero que gostem.
XOXO,
—-> Rebecca Solace <--
Emily, como Aria, também havia faltado em Rosewood High. Sua mãe a fez faltar, pois estava com vergonha da filha por ela ser lésbica.
Se Emily achava que sua vida tinha como piorar, ela estava certa.
Como sua mãe não a deixava sair de casa, Emily resolveu dormir. Mas ao acordar, teve a pior surpresa de todas.
Alison.
– O que faz aqui, Alison? – perguntou Emily, mais em um tom de acusação do que de pergunta.
– Vim saber por que DIABOS a escola inteira está achando que eu sou lésbica! – gritou Alison. – Olha Emily, hoje eu realmente estou sem paciência, então, se você fez isso para se vingar, porque ainda não lhe dei aquele beijo, vai se arrepender.
– Alis...
– Quer saber? – Alison disse se levantando da cama. – Esqueça. Eu não quero mais falar com você. Você arruinou minha reputação! Eu descubro isso depois. – Continuou. - Não dirija a palavra a mim, ou a Hanna ou a Spencer, nem agora, e nem nunca!
E saiu batendo a porta.
Emily sentiu-se desolada. Primeiro o mundo inteiro descobre que ela é lésbica, depois sua mãe a prende em casa e por última perde a amizade do seu grande amor.
– Que semana, hein, Emily... – disse para si mesma, antes de deitar na cama e apagar novamente.
...
Ao acordar, recebeu duas mensagens. Uma de Aria, uma de Maya e uma de um número desconhecido.
“Oi Emily. Você pode vir até o Rosewood Cafe? Quero falar com você.
– Maya”
“Nunca diga que eu nunca ajudei você. Vá até Rosewood Cafe, porque sua mãe saiu. Dê algumas bitocas na Maya e volte antes das quatro horas, que é o horário que sua mãe volta. Xx
– A”
Quando Emily leu a última mensagem, não acreditou. –A me ajudando em alguma coisa? Pensou. Estranho.
Mas resolveu ir, primeiro que realmente precisava falar com Maya, e sentia muita falta dela. E segundo porque estava louca para sair daquela casa. Antes de se arrumar, respondeu a mensagem de Maya.
“Oi Maya! Sim, estou indo para lá agora mesmo.
– Em”
Trocou de roupa, pegou sua bolsa, as chaves de seu carro e saiu.
Ao chegar ao Rosewood Cafe, saiu do carro e caminhou em direção à porta. E esbarrou em um garoto.
– Ah, desculpe. – disse Emily e virou-se para sair.
– Ei, espera. – disse o garoto. Ele era moreno, tinha olhos verdes-azuis, usava uma calça jeans, uma camisa simples escrito “Amazing” com o segundo “a” meio borrado, e um tipo de gorro na cabeça. – Você é a Emily, certo? A garota lésbica.
Emily sentiu raiva do desconhecido por falar assim com ela mas assentiu.
– Sim, e você é...? – franziu o cenho.
– Max. – estendeu a mão para cumprimentá-la. Emily apertou e reparou que a mão dele estava molhada.
– Bem, Max, vou indo. – Disse, dando ênfase em ‘Max’.
E entrou. Logo avistou Maya sentada em um dos sofás.
Pediu um capuccino ao garçom e sentou-se em frente à Maya.
– Oi. – disse Emily, sorrindo.
– Oi. – Maya disse. Pôs sua mão e cima da de Emily e sorriu ao dizer: - Senti sua falta.
Emily pôs sua outra mão em cima da de Maya.
– Eu também. – disse Emily. – Muita.
Maya sorriu, mas logo seu sorriso se desfez.
– Qual foi o castigo que sua mãe lhe deu por ser lésbica? – perguntou.
Emily suspirou e encostou a cabeça na cabeceira do sofá. Mas antes que pudessem responder, um garoto, do time de natação masculino, chamado Ben, aproximou-se.
– Lésbi... O quê?- praticamente gritou.
– É, Ben, eu sou lésbica. - disse, frustada. - Agora sai daqui que eu estou falando com a Maya.
O garoto olhou com nojo para Emily e Maya mais uma vez e saiu com seus amigos para sabe-se lá onde.
– E então? - perguntou Maya.
– O quê? - perguntou Emily, confusa.
– Qual foi o castigo que sua mãe lhe deu por você ser lésbica? - perguntou novamente.
– Ah, sim. - lembrou. - Basicamente, eu não posso sair com nenhuma menina que não seja a Aria, a Spencer e a Hanna, porque ela falou com elas, e concluiu que elas não são lésbicas. – Explicou.
– Então, você está aqui ilegalmente? – perguntou Maya.
– Sim. – respondeu Emily sorrindo.
– Perigo. – disse Maya, sorrindo abertamente. – Gosto muito de perigo.
Emily sorriu, e decidiu entrar no jogo.
– Ótimo. – disse. – Pois eu sou uma garota perigosa.
E então elas se beijaram.
***
Emily chegou a sua casa um pouco depois das quatro horas, mas por sorte o carro de sua mãe não se encontrava na garagem, o que indicada que ela provavelmente não havia chegado ainda.
Estacionou o carro dentro da garagem, deixou a chave no lugar que tivera deixado antes e destrancou as portas da casa. Por fim, correu até seu quarto, e vestiu a roupa que usava antes.
Deitou-se na cama e mexeu em seu celular fazendo-se de deprimida, e tentando não sorrir por causa de Maya.
Seu celular apitou indicando uma nova mensagem. Recebera um SMS de Spencer:
“Oi, Em. Por que não veio à aula?
– Spence.”
Sentou-se direito na cama para responder.
“Minha mãe me deixou de castigo por vergonha do que a filha dela é.
– Em”
Sim, Emily estava um pouco chateada por sua mãe não aceitá-la como ela é, mas sabia que uma hora as coisas iam se resolver.
“Que droga. Acho que deviam te aceitar pelo o que você é. Não ficar julgando ou criticando. Confesso que estranhei um pouco, mas você é uma das minhas melhores amigas, e quero que seja feliz. Acha que ela vai deixar você andar com a gente?
– Spence”
“Sim, porque de acordo com ela, você, Hanna e Aria não são ‘lésbicas’, sabe? ;-P
– Em”
“Legal. E você acha que vão te aceitar no time de natação feminino agora que o colégio todo sabe que você é gay?
– Spence”
Emily gelou. Esquecera-se desse miserável detalhe. Natação era sua vida, se a escola não deixá-la mais participar do time, Emily não sabia o que faria.
“Eu não sei! Estou superpreocupada com a droga desse detalhe.
– Em”
“Vote em mim pra presidente do grêmio estudantil que eu os faço deixarem.
– Spence”
Isso fez Emily sorrir. Spencer era sempre super preocupada com esse lance de “superar a irmã nas metas estudantis”.
Melissa Hastings era a número 1 em tudo, e seus pais sempre acham ela “perfeita”, por isso Spencer acha que tem que conseguir as mesmas coisas que ela, só que melhor, para os pais terem orgulho dela também. E Melissa, como todo Hastings, havia sido presidente do grêmio estudantil.
Emily achava um pouco exagerado isso, mas não deixa de admirar a amiga pela determinação dela.
Escutou um barulho de carro, e percebeu que sua mãe chegou.
Pôs o celular na cabeceira da cama e deitou-se direito. Ouviu barulho de saltos na escada, e logo depois a porta de seu quarto se abrindo.
– Oi filha. – disse Pam. – Dormiu bem?
Emily estranhou isso. Desde ontem, sua mãe estava muito nervosa com a filha, e Emily não podia falar um “a” sequer, que a mãe já a criticava ou repreendia.
– Ahn.. – começou. – Sim.
– Ótimo. – sua mãe comentou. – Amanhã pode ir para escola. Mas nada de Maya St. Germain ou Alison DiLaurentis, está bem?
Emily segurou a vontade de revirar os olhos e assentiu. Observou sua mãe sair do quarto e ouviu o barulho de seu celular apitando. Nova mensagem.
“Você não é muito esperta, não é mesmo, Em?
– A”
Emily franziu o cenho.
Logo recebeu outra mensagem.
“Não entendeu? Bem, olhe isso. E saiba que você está em minhas mãos agora. Durma bem, doce Emily.
– A”
E em anexo tinha uma imagem de Emily beijando Maya, onde mostra bem o relógio de horário da cafeteria, o slogan da cafeteria, e nessa câmera, também mostrava a data do dia que a foto foi tirada.
Seu único pensamento foi: fodeu.
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