– Oi, Spence! – Alison estava saindo da casa de Toby Cavanaugh. Na verdade, era para ela estar na escola, porém ela cabulou.

– O que você tá fazendo aqui, Alison? – Spencer falou em tom bravo.

– Nossa. – Alison riu. – Ui, amiga! Vim ver a Jenna.

– A Jenna se mudou, e você sabe disso!

– Argh, me leva pra casa!

Alison entrou no carro, e Spencer dirigiu em silêncio.

...

Aria estava chorando em seu quarto, sozinha em casa. Ninguém havia ligado, nem mandado mensagem, nem mesmo -A!

Mas aí que ela se enganou.

“PI PI PI PI” Ela havia recebido uma mensagem.

“Não me diga que eu nunca te dei nada. Pare de chorar e vá atender a porta!

–A”

Aria não entendeu. Ninguém havia tocado a companhia, nem nada! Mas mesmo assim desceu, porque -A estava lhe dando um presente!

Ela abriu a porta e nada. Então decidiu ir pegar algo para beber. Quando encontrou uma foto de sua família reunida, ela quase chorou, pois sabia que era questão de tempo para aquilo acabar. Com –A a atormentando e tudo mais.

“DING DONG”

Mas o que? Aria pensou, e foi atender a porta.

– Oi! – abriu e deu de cara com um garoto moreno de olhos verdes-azuis.

– Oi, você é? – perguntou confusa.

– Max, o carinha do dia em que um homem foi preso ali no centro de Rosewood!

– Atá... E o que você tá fazendo aqui? – Aria olhou pra fora da porta, tentando checar se havia alguém com ele, talvez –A!

– Sou novo no Rosewood High! Acho que conheci suas outras amigas, e elas me falaram de você. – Ele parou um pouco, deu um sorriso e continuou. – E decidi me enturmar mais, aí passei aqui para falar com você.

– Ok, legal! Eu sou Aria! – Aria foi fechando a porta. – Tchau!

Ele colocou o pé na porta e disse:

– Você não vai me convidar pra entrar? – perguntou.

– Não... Mas como você está insistindo tanto... – Aria deu uma olhada. E apontou seu dedo indicador para dentro de casa.

– Bonita sua casa! Você está sozinha?

– Minha resposta depende do que você planeja fazer após eu falar a minha resposta. – Aria olhou estranho para ele.

Eles riram.

– Eu não planejo te matar. Ou talvez sim. – disse misteriosamente.

O clima ficou tenso, porém logo Max riu. Assim como Aria.

– Legal... Assassino! – Aria riu mais um pouco. – To brincando, Max!

– Então...

– Então... – Aria falou cantando. - Sabe acho que vai ser meio estranho se nós ficarmos aqui... Então, quer ir tomar um café?

– Claro! – Max disse levantando os polegares e depois rindo.

– Ok, então... Eu vou lá em cima pegar o meu casaco! – disse. Max assentiu.

Aria subiu as escadas e entrou em seu quarto. Pegou sua bolsa e vestiu seu casaco. Durante todo o percurso, começou a pensar no quão bonito Max é. E o quão gentil ele foi vindo até aqui. Parou de pensar nisso e desceu as escadas novamente. Encontrou Max sentado no sofá. Ele a avistou e levantou-se.

– Vamos?

Aria assentiu. Ela abriu a porta e os dois saíram em direção ao Rosewood Coffee.

Ao chegarem lá, Aria foi abrir a porta e esbarrou em alguém.

– Ah, desculpa! – falou Aria. Olhou para ver quem é a pessoa que esbarrara e viu ser Hanna. – Hanna!

– Oi, Aria. – disse com um tom de voz diferença. Ela olhou para Max e fez uma expressão estranha. Isso é... Ciúmes? – Max.

Aria olhou para a pessoa ao lado de Hanna e notou que ela estava saindo com Mona.

– Oi Mona. – falou, tentando ser gentil.

Mona sorriu e disse:

– Oi, Aria!

– Bem, então... – disse Hanna. – O que fazem aqui?

– Viemos tomar um café juntos. – respondeu Max sorrindo.

Hanna assentiu com as sobrancelhas arqueadas.

– Hum. – disse. – Então tchau.

Aria estranhou aquilo, mas não disse nada.

– Tchau então. – falou. – Nos vemos na escola.

– É. – concordou e saiu de braços dados com Mona.

Aria virou-se para Max com as sobrancelhas franzidas.

– Que estranho. – disse. Max assentiu e depois eles adentraram o lugar.

Max e Aria pediram seus cafés e sentaram-se em uma mesa.

...

Papo vai, papo vem... E Aria acabou encantada com a vida de Max McCullers. Basicamente, ele já viajou para quatro países diferentes. Mas, também tem as coisas ruins. Ele namorava Alison.

Max percebera que ao tocar no assunto sobre Alison, Aria ficara desconfortável e, logo mudou de assunto.

No meio da conversa, eles aproximaram as cadeiras, e em pouco tempo, já estavam bem próximos um do outro.

– Tenho que dizer, Aria... – falou Max. – Você é extremamente atraente.

Aria sentiu-se enrubescer. Mas logo decidiu entrar no jogo.

– E você é muito mais legal do que aparenta ser, Max.

Max sorriu. E quando Aria foi reparar, os dois já estavam se beijando.

Logo Max pediu passagem com sua língua e Aria reparou no que estava acontecendo. Ela estava lá, beijando um cara que conhece faz dois dias apenas!

Separou-se de Max rapidamente.

– Desculpa, Max! – disse ela. –Isso não deveria ter acontecido, não é justo com você sendo que ainda não superei outro cara...

– Aria, tudo bem. – afirmou ele. – Eu não sei por que te beijei também.

Aria assentiu.

– Então... – disse ela. – Acho melhor eu ir agora.

– Sim. – disse ele se levantando. – Também vou. Tchau, Aria.

E se inclinou para lhe dar um beijo no rosto. Aria sorriu.

– Até segunda. – disse. Max assentiu e saiu da cafeteria.

Aria pegou sua bolsa, pagou sua parte da conta e rumou para casa.

Aria chegou a sua casa, e encontrou sua mãe e seu pai já lá, fazendo o jantar. Mike se encontrava em seu quarto, ouvindo músicas no volume máximo.

Aria cumprimentou os pais, subiu para seu quarto, guardou a bolsa, tomou um banho e vestiu um pijama. E logo seu celular vibrou. Pegou-o e deu de cara com uma mensagem de -A.

"Viu como já esqueceu o Pedobear? Devo dizer que não achei que iria conseguir tão facilmente...

–A"

E por fim, desceu as escadas em direção à sala e sentou-se para ver o jornal das 20hrs 00min com seus pais.

Começou a responder alguns SMS’s de Hanna querendo saber o que aconteceu. Se quer saber, Aria estava começando a achar que Hanna tinha um “abismo” pelo Max, porque... Deus.

Até que um nome, dito pela apresentadora do jornal lhe chamou a atenção.

– Pode aumentar o volume, por favor, pai? – perguntou. Seu pai assentiu e aumentou.

“Sim, amanhã, comentaremos sobre a prisão de Ezra Fitzgerald por manter relações sexuais com uma de suas alunas.” Afirmou a apresentadora. “E relevaremos qual é a aluna.” Droga! Pensou Aria. “Até amanhã, e tenham uma boa noite.”

Aria deu boa noite aos pais rapidamente e subiu para seu quarto.

Jogou-se na cama e sentiu seu celular apitar em seu bolso.

Pegou-o já temendo o que viria a seguir.

“Resto de aborto, é muito simples. Digamos que eu tenha um tipo de relação com o diretor desse jornal. Conte a sua mãe sobre a traição de seu pai, que não contarei a cidade inteira sobre a sua. Pense bem. XOXO,

–A”

E Aria deixou o celular cair no chão.

...

– Sim, eu sei que tenho que fazer isso. – afirmou o moreno de olhos verdes-azuis. – Mas eu sinto falta do Holden! Eu sou gay, não hétero, pelo amor de Deus!

– Eu sei, Max, seu inútil. – afirmou a segunda pessoa. – Mas ou você continua a seduzir a Aria e a Hanna, ou eu farei com quê a cidade inteira saiba do seu segredinho.

Max suspirou e ergueu os olhos até a pessoa.

– Está bem. – afirmou. – Mas é bom fazermos logo. Porque quero voltar para Filadélfia e ficar com o meu Holden.

– Ótimo. – disse a outra pessoa. – Elas nunca recusam o convite de uma festa.