Love Ryuzaki escrita por Nekoyama


Capítulo 12
XII - Coisas Que Não Sabemos.


Notas iniciais do capítulo

Oi gentee!! Desculpa a demora de postar, estava sem internet esses dias :P

Esse capítulo está em POV Ryuzaki, ou seja, com o ponto de vista dele, o L.

Espero que gostem ^^.



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Acordo mais cedo, nós dormimos que nem sequer trocamos nossas roupas. Fiquei durante um tempo olhando para ela... Tão linda enquanto dormia, frágil, delicada, minha... Só minha, minha Misa.

Acabei pensando em Light, e no quão discreto ele é. Sei que ele está tramando algo para cima de mim, e também sei que ele gosta de Misa. Dá para ver só pelo jeito que ele a olha. Não posso subestimá-lo, ele também deve saber o que faz muito bem.

Levantei, olhei o relógio pendurado no quarto, eram 6hrs e 30min. Deixei Misa dormindo e sai para comprar dois copos de café, como de costume, e deixei um bilhete avisando caso Misa acordasse e não me encontrasse em casa.

Já era Sábado, como eu não tinha que tomar um único copo de café as pressas para não me atrasar no colégio, resolvi passar em um mercado para poder comprar umas coisas a mais para o café. Creio que, o que eu mais comprei, foi doce. Não sei eu... Simplesmente não resisti ao delicioso aroma que estava exalando das barras de chocolate... A consistência gelatinosa e adocicada das gomas em formato de ursinhos... Ao deliciosíssimo creme de avelã... Fiquei desnorteado.

De repente, ouvi ema voz meio que familiar vindo de trás de mim.

— Você por aqui L? Que mundo pequeno esse em que vivemos...

Eu olhei para trás, era o Light.

Que droga, por que ele tinha que entrar aqui logo agora!? Esse idiota, retardado, #$%&@#%! — Pensei.

— Ah... Então era só você... Light Yagami.

— O que faz aqui? Me contaram que você só mora a uns 15min de carro daqui.

— Isso é porque eu dormi na casa de Misa ontem.

— Na casa dela? Por quê?

— Olha Light, eu não sou obrigado a falar da minha vida pessoal para você, ok?

— Calma, calma... Foi só uma pergunta... Não leve isso para o lado pessoal.

— Ok então... — Tarde demais.

— Vocês estão namorando sério, não é?

— Bem, se você me der licença eu estou com pressa para sair do mercado. Tchau.

Eu me virei e segui o meu caminho, em direção ao caixa, já que tinha pegado tudo o que precisava. Não acredito que eu o vi no mercado... Ninguém merece. Mas eu vou tentar ser mais calmo com ele, senão eu não vou conseguir descobrir o que ele esconde de mim, e principalmente da Misa.

Sai do mercado com dois sacos cheios para o café da manhã. Acho que ainda não falei para ela que eu sei cozinhar... Ela ficará surpresa ao ver que fui eu que fiz o café... Ela merece tudo isso e muito mais.

Cheguei na casa dela, e percebi que ela ainda não tinha acordado, já que não tinha movimento nenhum lá dentro. Peguei tudo o que comprei — a maioria doce — e fui para a cozinha. Cozinhei algumas coisas básicas para comer, como, ovos com bacon, omeletes recheadas... Fiz torradas com manteiga, café — óbvio —, enfim.

Eu arrumei tudo na mesinha da sala, juntamente com os doces que tinha comprado — que por sinal eram vários — e fiquei deitado no sofá, comendo alguns docinhos.

Depois de um tempinho, ouvi passos vindos das escadas, era Misa, e pelo visto tinha acabado de acordar: Cabelo solto, camisola, e rosto um tanto sonolento.

— L...? — Ela se espreguiçou.

— Oi meu amor, bom dia. — Eu me levantei e fui em direção a ela.

— O que é isso tudo? — Ela se referia ao que estava em cima da mesinha.

— Ah isso... É o nosso café da manhã.

— Mas... A maioria das coisas que tem aqui são doces.

— Desculpa, mas é porque eu sempre como doces no café da manhã, aí eu pensei que você também gostaria de comê-los.

— Hum...

Ela me abraçou. Misa é tão pequena, fofa... Estava com o seu rosto amassado em meu peitoral, com os seus braços embaixo dos meus, envolvendo-os em minhas costas. Toda vez que a vejo assim, me dá vontade de querer protegê-la cada vez mais, e é o que vou fazer. Sempre a protegerei, de qualquer perigo, de qualquer coisa.

— Eu ainda estou com um pouco de sono L... — Ela esfregou um de seus olhos com sua mão, que kawaii.

— Então durma meu anjo, hoje é Sábado. Pode dormir mais um pouco. Quer que em me deite com você?

— Não... Não precisa... Eu já vou tomar café com você. — Ela foi em direção ao sofá e se sentou.

— Ok então, vamos comer.

— Itadakimasu (é uma expressão usada no Japão para antes de qualquer refeição).

Para uma garota, ela tinha um apetite e tanto... Mas isso não vem ao caso agora.



* 20 minutos depois *




— Eu não... Aguento... Mais... Estou... No meu... Limite... L...

— Só mais um pouco... Está quase acabando vai...

— Não... Dá... Mais.

— Você consegue Misa...

— Não... Eu não... Consigo...

— Ah vai... Só mais uma mordida...

— L... Eu não consigo... Comer um bolo desses inteiro!

— Bom... Pelo menos eu tentei. — Eu comi o último pedaço.

Só para constar, eu fiz Misa comer um bolo de dois andares inteiro comigo.

— Eu acho... Que vou vomitar...

— Calma Misa, foi só um bolo.

— “Só um bolo” ? Ah, claro.

— Com o tempo você se acostuma... Agora onde foi que eu coloquei a calda de chocolate...? — Fiquei procurando em cima da mesinha.

— Ah, esta aqui? — Ela estava com a calda na mão.

— Exatamente. — Eu peguei da mão dela.

— O que você quer com isso L?

— Depois você vai ver... — Eu ri um pouquinho.

— Que medo...

— Então Misa... Por que você não vai lá para o quarto? Eu arrumo tudo isso aqui para você.

— Tudo bem, é bom que eu aproveito para trocar de roupa e escovar os dentes.

— Pode ir.

Enfim... Passei 45 minutos da minha vida arrumando a sala, estava uma bagunça total... Que droga... Mas valeu a pena, porque agora eu poderia “brincar” com Misa. Está aí a razão de eu ter pego a calda de chocolate, rs. Pois é... Eu tenho sim um lado pervertido, e não é um dos lados mais bonzinhos que eu tenho.

Subi as escadas e fui para o quarto dela.

— Misa... Vamos brincar?


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram do capítulo? Não esqueçam de comentar! ^^.



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