Love Ryuzaki escrita por Nekoyama
Notas iniciais do capítulo
Yo minna! Como tem passado? E feliz Dia dos Namorados, para quem tem um rsrsrs... Se não tem, tamo junto! o/ Eis aqui mais um capítulo da fic, aproveitem ^^Alerta: Capítulo quente >
* Chegando lá *
— Misa, eu posso entrar na sua casa? Só para tomar um copo d’água... — Ele falou com a maior inocência do mundo, estranho...
— C-claro L! Por que não? — Eu fiquei um pouco sem graça, e desconfiada...
Saímos do carro e entramos em casa. L sentou-se no sofá da sala, enquanto eu ia pegar um copo d’água na cozinha. De qualquer modo, ainda acho a sua inocência um tanto quanto suspeita...
— Aqui L, sua água...
— Obrigado Misa. — Ele pegou o copo da minha mão.
— Então L... Quando você terminar, já pode ir embora... Podemos nos falar novamente amanhã. — Sentei-me ao lado dele.
— Deixe-me pensar... Hum...
— “Hum...”?
— Não. — Ele fez a cara mais feliz do mundo.
— Hã? Não o quê?
— Não vou embora.
— Ué... Por quê?
— Porque eu quero ficar aqui com você, Misa.
— Fazendo...?
— Não lhe devo satisfações.
— Ai sai daqui L! — Eu o empurrei do sofá, ele quase cai no chão.
— Me obrigue!
Ele botou o copo vazio na mesinha em frente ao sofá, e me deitou forçadamente nele, segurando-me pelos pulsos com uma de suas mãos, colocando-os acima da minha cabeça.
— O que você pode fazer agora, hein Misa? — Ele ficou me encarando.
— Me solta L! — Fiquei debatendo-me no sofá, na tentativa de me soltar.
— Não adianta... Você sabe que eu sou mais alto e mais forte que você.
— É sério L, me solta!
— Me dê um bom motivo para te soltar.
— Você está me machucando.
— Se você parar de resistir, ao mesmo tempo vai parar de doer.
— L... Para...! — Eu já estava ofegante de tanto me debater. — Qual o motivo de tudo isso?
— Hum... Não sei! Apenas deu vontade de brincar um pouco com você.
— E isso por acaso é brincadeira? Eu não vejo graça nisso. — Eu estava dura por fora, mais por dentro... Eu estava totalmente envergonhada.
— Com o tempo você vai acabar achando isso divertido.
— L, você realmente me surpreende... A cada dia que passa. — Tentei distraí-lo.
— Como assim?
— Eu não conhecia esse seu lado malicioso...
— É mesmo...? Bom saber... — Ele deu um sorriso, mesmo assim... Tenho medo desse seu sorriso.
Quando ele falou isso, já não estava mais segurando meus pulsos com tanta força. Então eu me soltei e antes que ele pudesse reagir, eu o empurrei e ele caiu no chão. Desse jeito, daria tempo para eu correr para o meu quarto — malditas escadas... — e me esconder lá. Mas mesmo assim, L continuou a me perseguir.
— Abra a porta Misa. Por acaso está com medo? — Ele já estava na porta do quarto.
— L, posso te fazer uma pergunta?
— Fala.
— Desde quando você ficou tão pervertido!?
— Pervertido de que jeito?
— Desse jeito!
— E desde quando você começou a me rejeitar?
— Desde quando você começou isso!
— Mas eu só fiz aquilo porque você disse para eu ir embora.
— Bem... I-isso foi involuntariamente, não foi porque eu quis...
— Eu nunca te machucaria Misa, eu fiz uma promessa.
— Mesmo assim... Você me assustou.
— Desculpe-me.
— Promete nunca mais fazer isso?
— Vou pensar...
— Você não muda mesmo, não é?
Eu abri a porta, ele entrou e sentou-se em minha cama.
— Sente-se aqui Misa.
— O que foi L? — Sentei-me ao lado dele.
— Eu te amo Misa. Pode ser que às vezes eu seja meio desajeitado com as coisas, mas eu sou assim mesmo... Não sou assim porque quero. Por favor entenda isso. — Ele me abraçou.
O abraço do L é muito confortável... Mesmo que às vezes ele faça umas brincadeiras de mau-gosto, eu me sinto bem ao lado dele.
— L, nunca mais me deixe sozinha, está bem?
— Ok Misa, se é isso que você quer... Eu nunca, nunquinha, vou te deixar sozinha... Nem agora.
— Hã? C-como assim?
— Eu vou dormir aqui, com você, nesta cama.
Ele me deitou, e deitou-se ao meu lado. Ficou passando a mão no meu rosto... Cabelo... Corpo...
— Ei... Isso é assédio. — Falei.
— Isso só vai virar assédio, se você não quiser. Você aceita? Ou recusa? — Seu pervertido de uma figa!
— Q-quê!? P-peraí!! Vê se fica calmo L!
— Impossível, já que estou obcecado por você Misa... Totalmente Obcecado.
Ele chegou cada vez mais perto de mim, e olhando cada vez mais para os meus olhos... Com um olhar sedutor que só ele sabia fazer. Eu me senti completamente hipnotizada por ele.
— Eu te amo Misa.
— E-e-er... E-espere um pouco L... — Fiquei afastando-o com as minhas mãos.
— Não estou afim de esperar.
— Ei...! C-como assim!?
— Não se faça de desentendida Misa. Você entendeu muito bem o que eu quis dizer.
— B-b-bem... E-e-eu não tenho tanta certeza... S-se eu quero isso...
— Defina “isso”.
— Q-quê?? — Eu já estava sem jeito na frente dele. — Ah... Você sabe... Aquilo... Hehe...
— Aquilo...? — Ele se sentou.
— É...
— Peraí, aquilo?
— É, aquilo!
— Sei... Aquilo...
— Aham...
— Ham... Misa...
— Oi...?
— Estamos falando do mesmo “aquilo”? — É... pelo visto ele não entendeu nada do que eu quis dizer...
— Ah esquece L... Deixa isso pra lá...
— Tem certeza?
— Tenho L.
— Então já que é assim... Aonde foi que nós paramos mesmo...?
Novamente ele veio para cima de mim, só que dessa vez ele me beijou. Fomos nos envolvendo cada vez mais, a cada beijo que ele me dava. Tanto na boca, como em outros lugares, como o pescoço... Braços... Barriga... Costas... Ele me puxava para mais perto dele, colocando sua mão em minhas costas, segurando o meu corpo por completo.
Já eu, fiquei com minha mão direita no pescoço dele, e a outra mão, eu passava em seus cabelos, peitoral, abdômen, e costas. Cabelos macios e cheirosos... Peitoral grande e largo... Abdômen lindo bem definido... Costas largas e espaçosas... Eu fazia tudo isso com minha mão por baixo da camisa dele.
— Eu te quero Misa. — Ele falou.
Eu fiquei sem saber o que fazer. Como assim “eu te quero”? Oh meu Deus, ele me quer! E pensar que algum dia, aquela Misa desleixada, anti-social e reservada, é agora desejada por ninguém mais ninguém menos do que L... Lawliet Ryuzaki...
— Seja minha Misa... Só minha... Eu quero te ter como ninguém nunca teve antes. — Ele sussurrou no meu ouvido, mordiscando-o.
— M-mas eu já sou sua L... E você já me tem como ninguém nunca teve.
— Acho que você ainda não entendeu...
— Não entendi o quê?
— (Ofega)... Nada não... Acho que ainda não posso fazer isso com você.
Ele parou o que estava fazendo, se afastou um pouco de mim, me deu as costas e se deitou. Eu não entendi muito bem o que tinha acontecido ali... Mas pela reação do L, deu para perceber que ele queria muito algo naquela hora.
Eu cheguei perto dele, e me deitei ao seu lado.
— Olha L... Desculpa se eu acabo não correspondendo as suas expectativas...
— Tudo bem Misa, acho que sou eu quem deveria se desculpar. Porque quando eu fico envolvido com você, sempre me dá vontade de querer mais, e eu meio que acabo me descontrolando um pouco... Eu fico muito ansioso. — Ele sentou-se na minha frente, com a cabeça baixa.
— Eu te amo L. — Eu o beijei.
L pode até parecer um pouco abusado, pervertido, ousado... Mas ele também é um amor. Sempre atencioso... Amigo... Fiel... Romântico... Fofo... E, acima de tudo, meu namorado.
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