Love Ryuzaki escrita por Nekoyama


Capítulo 11
XI - Depois da Lua sempre vem o Sol.


Notas iniciais do capítulo

Yo minna! Como tem passado? E feliz Dia dos Namorados, para quem tem um rsrsrs... Se não tem, tamo junto! o/ Eis aqui mais um capítulo da fic, aproveitem ^^Alerta: Capítulo quente >



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* Chegando lá *

— Misa, eu posso entrar na sua casa? Só para tomar um copo d’água... — Ele falou com a maior inocência do mundo, estranho...

— C-claro L! Por que não? — Eu fiquei um pouco sem graça, e desconfiada...

Saímos do carro e entramos em casa. L sentou-se no sofá da sala, enquanto eu ia pegar um copo d’água na cozinha. De qualquer modo, ainda acho a sua inocência um tanto quanto suspeita...

— Aqui L, sua água...

— Obrigado Misa. — Ele pegou o copo da minha mão.

— Então L... Quando você terminar, já pode ir embora... Podemos nos falar novamente amanhã. — Sentei-me ao lado dele.

— Deixe-me pensar... Hum...

— “Hum...”?

— Não. — Ele fez a cara mais feliz do mundo.

— Hã? Não o quê?

— Não vou embora.

— Ué... Por quê?

— Porque eu quero ficar aqui com você, Misa.

— Fazendo...?

— Não lhe devo satisfações.

— Ai sai daqui L! — Eu o empurrei do sofá, ele quase cai no chão.

— Me obrigue!

Ele botou o copo vazio na mesinha em frente ao sofá, e me deitou forçadamente nele, segurando-me pelos pulsos com uma de suas mãos, colocando-os acima da minha cabeça.

— O que você pode fazer agora, hein Misa? — Ele ficou me encarando.

— Me solta L! — Fiquei debatendo-me no sofá, na tentativa de me soltar.

— Não adianta... Você sabe que eu sou mais alto e mais forte que você.

— É sério L, me solta!

— Me dê um bom motivo para te soltar.

— Você está me machucando.

— Se você parar de resistir, ao mesmo tempo vai parar de doer.

— L... Para...! — Eu já estava ofegante de tanto me debater. — Qual o motivo de tudo isso?

— Hum... Não sei! Apenas deu vontade de brincar um pouco com você.

— E isso por acaso é brincadeira? Eu não vejo graça nisso. — Eu estava dura por fora, mais por dentro... Eu estava totalmente envergonhada.

— Com o tempo você vai acabar achando isso divertido.

— L, você realmente me surpreende... A cada dia que passa. — Tentei distraí-lo.

— Como assim?

— Eu não conhecia esse seu lado malicioso...

— É mesmo...? Bom saber... — Ele deu um sorriso, mesmo assim... Tenho medo desse seu sorriso.

Quando ele falou isso, já não estava mais segurando meus pulsos com tanta força. Então eu me soltei e antes que ele pudesse reagir, eu o empurrei e ele caiu no chão. Desse jeito, daria tempo para eu correr para o meu quarto — malditas escadas... — e me esconder lá. Mas mesmo assim, L continuou a me perseguir.

— Abra a porta Misa. Por acaso está com medo? — Ele já estava na porta do quarto.

— L, posso te fazer uma pergunta?

— Fala.

— Desde quando você ficou tão pervertido!?

— Pervertido de que jeito?

— Desse jeito!

— E desde quando você começou a me rejeitar?

— Desde quando você começou isso!

— Mas eu só fiz aquilo porque você disse para eu ir embora.

— Bem... I-isso foi involuntariamente, não foi porque eu quis...

— Eu nunca te machucaria Misa, eu fiz uma promessa.

— Mesmo assim... Você me assustou.

— Desculpe-me.

— Promete nunca mais fazer isso?

— Vou pensar...

— Você não muda mesmo, não é?

Eu abri a porta, ele entrou e sentou-se em minha cama.

— Sente-se aqui Misa.

— O que foi L? — Sentei-me ao lado dele.

— Eu te amo Misa. Pode ser que às vezes eu seja meio desajeitado com as coisas, mas eu sou assim mesmo... Não sou assim porque quero. Por favor entenda isso. — Ele me abraçou.

O abraço do L é muito confortável... Mesmo que às vezes ele faça umas brincadeiras de mau-gosto, eu me sinto bem ao lado dele.

— L, nunca mais me deixe sozinha, está bem?

— Ok Misa, se é isso que você quer... Eu nunca, nunquinha, vou te deixar sozinha... Nem agora.

— Hã? C-como assim?

— Eu vou dormir aqui, com você, nesta cama.

Ele me deitou, e deitou-se ao meu lado. Ficou passando a mão no meu rosto... Cabelo... Corpo...

— Ei... Isso é assédio. — Falei.

— Isso só vai virar assédio, se você não quiser. Você aceita? Ou recusa? — Seu pervertido de uma figa!

— Q-quê!? P-peraí!! Vê se fica calmo L!

— Impossível, já que estou obcecado por você Misa... Totalmente Obcecado.

Ele chegou cada vez mais perto de mim, e olhando cada vez mais para os meus olhos... Com um olhar sedutor que só ele sabia fazer. Eu me senti completamente hipnotizada por ele.

— Eu te amo Misa.

— E-e-er... E-espere um pouco L... — Fiquei afastando-o com as minhas mãos.

— Não estou afim de esperar.

— Ei...! C-como assim!?

— Não se faça de desentendida Misa. Você entendeu muito bem o que eu quis dizer.

— B-b-bem... E-e-eu não tenho tanta certeza... S-se eu quero isso...

— Defina “isso”.

— Q-quê?? — Eu já estava sem jeito na frente dele. — Ah... Você sabe... Aquilo... Hehe...


— Aquilo...? — Ele se sentou.

— É...




— Peraí, aquilo?




— É, aquilo!




— Sei... Aquilo...




— Aham...




— Ham... Misa...




— Oi...?




— Estamos falando do mesmo “aquilo”? — É... pelo visto ele não entendeu nada do que eu quis dizer...

— Ah esquece L... Deixa isso pra lá...

— Tem certeza?

— Tenho L.

— Então já que é assim... Aonde foi que nós paramos mesmo...?

Novamente ele veio para cima de mim, só que dessa vez ele me beijou. Fomos nos envolvendo cada vez mais, a cada beijo que ele me dava. Tanto na boca, como em outros lugares, como o pescoço... Braços... Barriga... Costas... Ele me puxava para mais perto dele, colocando sua mão em minhas costas, segurando o meu corpo por completo.

Já eu, fiquei com minha mão direita no pescoço dele, e a outra mão, eu passava em seus cabelos, peitoral, abdômen, e costas. Cabelos macios e cheirosos... Peitoral grande e largo... Abdômen lindo bem definido... Costas largas e espaçosas... Eu fazia tudo isso com minha mão por baixo da camisa dele.

— Eu te quero Misa. — Ele falou.

Eu fiquei sem saber o que fazer. Como assim “eu te quero”? Oh meu Deus, ele me quer! E pensar que algum dia, aquela Misa desleixada, anti-social e reservada, é agora desejada por ninguém mais ninguém menos do que L... Lawliet Ryuzaki...

— Seja minha Misa... Só minha... Eu quero te ter como ninguém nunca teve antes. — Ele sussurrou no meu ouvido, mordiscando-o.

— M-mas eu já sou sua L... E você já me tem como ninguém nunca teve.

— Acho que você ainda não entendeu...

— Não entendi o quê?

— (Ofega)... Nada não... Acho que ainda não posso fazer isso com você.

Ele parou o que estava fazendo, se afastou um pouco de mim, me deu as costas e se deitou. Eu não entendi muito bem o que tinha acontecido ali... Mas pela reação do L, deu para perceber que ele queria muito algo naquela hora.

Eu cheguei perto dele, e me deitei ao seu lado.

— Olha L... Desculpa se eu acabo não correspondendo as suas expectativas...

— Tudo bem Misa, acho que sou eu quem deveria se desculpar. Porque quando eu fico envolvido com você, sempre me dá vontade de querer mais, e eu meio que acabo me descontrolando um pouco... Eu fico muito ansioso. — Ele sentou-se na minha frente, com a cabeça baixa.

— Eu te amo L. — Eu o beijei.

L pode até parecer um pouco abusado, pervertido, ousado... Mas ele também é um amor. Sempre atencioso... Amigo... Fiel... Romântico... Fofo... E, acima de tudo, meu namorado.


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Notas finais do capítulo

Não se esqueçam de comentar, por favor ;3



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