New Life On The New Orleans escrita por Jéssica Lima, PriMSalvatore


Capítulo 15
Capítulo 15 - That's My Girl.


Notas iniciais do capítulo

Oi minhas queridas mais um capitulo para voces,espero que gostem.. ah avisando que pelos comentarios da maioria teremos cenas mais quentes entre os casais futuramente,aguardem. Nesse teremos a volta de uma pessoa muito querida,então aproveitem..bjs



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POV Klaus.

Fui para o meu quarto e Emma estava lá.

Ela sorri.- Vim te dar boa noite.- Ela me beija.- Amanha agente se vê.

– Não, dorme aqui. A gente não combinou que voce ficaria aqui?- Disse.

– Mas o clima aqui está muito tenso pro meu lado.- Ela disse.

– Ela esta assustada, amanhã estará melhor.- Disse.

– Eu estou meio fraca depois do que fiz hoje...- Ela disse.

– Não fica assim.- A abracei.- Todos nós temos deslizes.

– Não estou falando disso... Eu drenei o sangue do meu corpo hoje. Eu não aguentei a culpa.

Sequei a lagrima dela que caiu.- Emma, não, você não devia ter feito isso.

– Mas eu fiz, me sentia suja.- Ela tira a blusa e me mostra uma marca de corte no pescoço.- Ainda não cicatrizou. Não me alimentei mais depois disso.

– Então você precisa disso.- Mordi meu pulso e dei a ela. Os olhos dela mudaram. Ficaram com veias e vermelhos.

– Não.- Ela respirou fundo e os olhos voltaram ao normal.- Eu preciso ficar sem sangue, pra aprender a não fazer isso.

– Pare com isso e tome, voce está faminta.- Disse.

– Eu já fiz isso uma vez. E aprendi a me controlar. E vou fazer de novo. Uma semana e vou estar bem.- Ela disse.

– Eu não vou deixar você passar fome.- Avancei até estar junto dela e abri o pulso de novo e botei mais próximo da sua boca.

– Klaus, eu não posso fazer isso. Ainda me sinto muito culpada...- Ela disse.

– Emma, o que voce fez é normal acontecer. Você já se puniu o suficiente.- Disse.

– Eu..- Ela olhou pro meu braço e não resistiu mais.

– Beba meu amor.- Ela bebeu um pouco e parou.- Você ainda parece fraca, tome mais.

– Não, eu estou bem. Obrigada.- Ela disse.

– Emma, eu estou preocupado com você.- Disse.

– Por quê?- Ela pergunta.

– Por você estar fazendo greve de fome? Preciso de você mais forte que nunca ao meu lado, preciso saber que pelo menos com você está tudo bem.- Disse.

Ela sorriu.- Eu não estou fazendo greve de fome, seu bobo. Eu só não gostei do que fiz. E também não fui eu que fiz isso a mim mesma... Bem, eu não ia contar. Mas logo depois que sai daqui do nada abriu um corte no meu pescoço, eu acho que foi algum tipo de feitiço da Sophie...

– Não sei, ela dormiu logo apos eu leva-la para o quarto.- Disse.

– Será que foi o Silas então?- Ela pergunta.

– Não fale o nome dele, hoje não. A proposito, me desculpe por ter gritado com você.- Disse.

– Tudo bem. Eu mereci.- Ela disse.

– Eu não devia ter feito.- Passei a mão na cintura dela.- Me perdoa?

Ela sorri.- É claro que perdoo.

– Ótimo.- Beijei ela. Espero que esses próximos meses sejam assim, nos braços da mulher que amava, com meu bebe a salvo e a casa em paz. Estranho eu desejar isso, mas era tudo que queria agora.


POV Elijah.

Já haviam se passado seis meses desde que tudo isso começou. Hayley estava entrando no 8º mês, mas ela podia estar melhor. O bebê era forte e exigia demais do corpo dela e era comum ela passar mal, por isso estava sempre acompanhada.

Eu continuava tendo minha paixão por Emma, mas a cada dia ela estava mais apaixonada por Klaus. Eu e ele às vezes brigávamos pelo ciúme dele, mas eu não podia evitar fazer elogios, ou toca-la, porém pela paz da casa eu policiava o máximo que podia. Apesar de Emma, Katherine sempre voltava à mente. Aquele olhar magoado ao invés de raiva dela quando fui lhe encontrar me perseguia. Sabia que no fundo a amava, mas ela tinha razão em não me querer, já que a magoei duas vezes seguidas.

Estávamos todos num restaurante, tínhamos decidido sair um pouco já que Hayley tinha passado bem a semana e vivíamos dentro de casa.

– Então, como vai o bebê Hayley?- Perguntei.

– Está ótimo. Chutando muito.- Hayley sorri.

– Esse meu garoto já é hiperativo... Daqui a pouco ele vai correr pela casa inteira deixando todos nós doidos.- Klaus ria

Sim, tínhamos nos mudado para uma casa que Klaus havia comprado. Era muita gente junto naquele apartamento, na casa tem mais espaço pra todos.

– Ele vai ser que nem você pequeno, um diabinho de levado.- Disse.

Emma ri.- Tadinho do bebê.

– Eu não era assim, só era curioso.- Klaus disse.

– Por isso vivia sumido da vista de todo mundo.- Disse.

– Imagino o que ele procurava.- Emma provocou.

– Isso era quando tinha o que? Cinco ou seis anos. Só queria ver o que os adultos faziam.- Klaus disse.

– E o que eles faziam?- Sophie ria enquanto perguntava.

– Coisas chatas, falavam sobre caças ou fofocas da aldeia. A única parte legal eram os treinamentos pra luta.- Klaus disse.

– E além de outras coisas não é? Você era safado desde bebe. - Emma continuou

– Eu não. Não fazia isso quando era pequeno, só depois de um pouco grande e você ia comigo.- Ele apontou para mim.

– Eu?- Estava do lado de Emma e passei o braço nela - Querida cunhada, seu namorado esta me caluniando.

Ela ri.- Aham, sei. Vocês dois juntos deviam ser terríveis.

– Nem tanto, eu sempre fui certinho. Até andar junto com esse dai.- Disse.

Com certeza eram terríveis.- Sophie brincou.

– Vocês que estão sendo más com agente.- Estava rindo ainda quando vi alguém entrar e pegar uma encomenda no balcão que me fez congelar. Katerina. Ela olha pra mim e me fuzilou com o olhar. Tudo que eu achei que estava só lá no fundo voltou com força total ao vê-la ali, tão próxima. Tinha que falar com ela. Assim que levantei ela saiu do restaurante.

– O que foi? Aonde você vai?- Klaus perguntou.

– Já volto.- E sai. Ela estava andando em direção ao hotel que tinha na região.

Corri atrás dela.- Katerina!

Ela se vira. - Eu já disse que me chamo KATHERINE.- Ela enfatizou a palavra.

– Mas eu te conheço como Katerina e sempre vai ser Katerina pra mim.- Alcancei ela

– Elijah me deixa em paz!- Ela disse.

– Eu já deixei você por tempo demais.- Disse.

– Dá pra você me deixar em paz. Tenho uma pessoa me esperando.- Ela diz se virando pra sair.

– Não vá.- Puxei ela pelo braço a virando pra mim.

– Dá pra soltar o meu braço, por favor?- Ela pediu.

– Não.- A puxei pra mais perto.

Ela olhou pra mim.- O que você quer comigo afinal?

– Isso.- Beijei ela e a segurei sem dar chance dela escarpar. Ela retribuiu de inicio, mas parou.

– Me solta!- Ela disse.

– Por quê?- Perguntei.

– Por que... Por que eu odeio você!- Ela se soltou.

– Isso é mentira, caso contrario você não teria me beijado também.- Disse.

– Eu não preciso gostar de você pra te beijar. Eu beijo um monte de homens e não gosto da maioria.- Ela disse.

– Eu te conheço, sei que isso é mentira porque você esta magoada comigo.- Disse.

– Não, você não me conhece.- Ela disse.

– Conheço sim, sei que quando você se machuca você se fecha e se pode se vinga da pessoa e é isso que você esta fazendo comigo.- Disse.

– Então se você me conhece deve saber que eu sou bem dura nas minhas vinganças.- Ela disse.

– Pode fazer o que quiser, sei que mereço.- Disse.

– Ótimo. E estou começando com.- Ela se aproximou de mim.- ME ESQUECE!- Ela enfatiza as palavras e se vira pra sair.

Fui atrás dela.- Não vou deixar você de novo, pode gritar bater fazer o que tiver vontade, mas eu não desistirei. Vou lutar por você.

– Elijah você está parecendo um cachorro atrás de uma cadela no cio. Você nunca mais vai me tocar, nem me beijar e não vai nem chegar perto da linha da calcinha.- Ela disse.

– Esse seu jogo não funciona comigo.- Disse.

– Se nada funciona com você, por que ainda está aqui discutindo comigo?- Ela pergunta.

– Por que eu amo você. Sempre amei.- Senti ela balançar.

– Se me amasse não teria me deixado.- Ela disse.

– Eu fui errado achando que você teria uma vida melhor sem mim, já que sempre estou junto da minha família. Mas esse pensamento só fez mal a nós dois.- Disse.

– E trocou a minha liberdade pra sua irmã mimada virar humana de novo.- Ela disse.

– Klaus não quer mais se vingar de você, ele me disse.- Disse.

– Como se eu acreditasse no Klaus.- Ela disse.

– Ele mudou querida. Tem muito mais o que se preocupar do que com uma vingança antiga. Se você quiser eu chamo ele aqui pra te dizer.- Disse.

–Você está muito iludido Elijah, o Klaus não muda. E eu O ODEIO não quero nem ver ele na minha frente, se eu não fosse da linhagem dele, eu o matava.- Ela disse.

– Então você nunca vai me perdoar não é?- Perguntei.

– Eu poderia. Mas você quer ficar com o Klaus. Então não, nunca vou te perdoar.- Ela disse.

– Eu não posso deixa-lo. Ele precisa de mim também. Você sabe que sempre fui ligado a minha família.- Disse.

– Então fique com sua família. Você já escolheu. E eu já escolhi também. Não quero nem chegar perto de Klaus.- Ela disse.

– E o que eu faço com o meu coração?- Perguntei.

Ela olhou para mim.- Desligue. É tão fácil.

– Não posso e não quero. A única coisa que falta nele é você.- Disse.

– Elijah...- Ela se aproximou.- Eu amo você. Mas eu não vou ficar perto do Klaus, ele pode ter mudado, meio impossível, mas... Eu não vou nem assim ficar perto dele.

Peguei ela pela mão.- Vem comigo.

– Eu não vou lá dentro...- Ela disse.

– Não precisa.- Dá onde estávamos dava pra ver eles saindo do restaurante.- Esta vendo a Hayley? Ela está carregando o filho dele, filho que ele adora acima de qualquer coisa. Aquela que esta abraçada com ele, Emma, você se lembra dela. Eles ainda estão juntos e se amam como nunca. Todos estamos morando na mesma casa, se você quiser eu posso até morar com você, mas não longe deles, não longe do meu sobrinho. Klaus é protetor demais e vai precisar de ajuda com eles.

– Klaus vai ter um filho?- Ela olhou perplexa pra mim.- Como isso é possível?

– Coisa de lobo.- Disse.

Ela suspirou parecendo decepcionada.- Que pena...

– O que foi?- Perguntei.

– Nada não. Só uma vaga e breve esperança...- Ela disse.

– Kat, o que foi?- Perguntei novamente.

– É que eu pensei por um breve momento que eu poderia ter um filho...- Ela sorri fraco.

– Você pode ter um sobrinho.- Sorri

– Do Klaus eu não quero nada, obrigada.- Ela disse.

– Será que você não poderia tentar pela gente? Não precisa ser melhor amiga, apenas entender que sempre estarei perto dele.- Disse.

– Não vou ficar com o assassino da minha família. Nem o meu “Oi” ele merece, não me peça isso Elijah.- Ela disse.

– Tudo bem.- Disse.

– Tudo bem?- Ela pareceu confusa.

– Eu disse que ia lutar por você, e não vou desistir agora. Te entendo e não vou te pedir isso, assim como se você aceitar, você não vai reclamar por estar com eles quando precisar.

Ela sorri.- Combinado.

–Jura?- Não conseguia acreditar.

– Claro que sim.- Ela disse.

– Ah, meu amor.- Girei ela nos meus braços.

Ela ria.- O que é isso Elijah? Estamos parecendo dois adolescentes.

– E dai? Você me perdoou. Não posso demostrar a minha felicidade?- Disse.

– Eu tenho outras ideias de como demostrar a felicidade.- Ela sorri maliciosamente.

– Essa é a minha garota.- Disse sorrindo e a beijando.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Espero vcs nos comentarios..bjs e boa semana