Júnior - J&of escrita por JulianaDramaQueen


Capítulo 18
Cap XVIII: O tempo passa


Notas iniciais do capítulo

ok, eu disse q postaria ontem, mas eu saí e não deu.......espero q gostem dessa capitulo, q a proposito, é o penúltimo........eu coloquei muitas reticencias., isso aqui ->[...]....espero q o capitulo não tenha ficada idiota com isso, mas é que na verdade eu não sabia mais o q encaixar na historia......rsrs pra mim essas reticencias se chamam "Saída estratégica pra falta de criatividade" kkkkkkkk......enfim, leiam e leiam as NOTAS FINAIS, please.



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POV Julie

– Já sei. – pausou. – Futuros pais... O seu bebê é...

Ela fez uma pausa, nós deixando totalmente apreensivos.

– Um menino. – disse finalmente.

Eu e Daniel sorrimos um para o outro. – Um menino? Que bom. Gostou, Dani?

– Sim. – ele me respondeu, visivelmente emocionado. – Vou ensinar muito futebol para esse meninão aqui. – ele finalizou olhando para a minha barriga com um sorriso maior que o rosto.

A médica nos parabenizou e nos mostrou na imagem da ultrassom o que seria o sexo do bebê. Estava difícil entender a imagem, mas se aquilo era o “pipiuzinho” do meu garotinho, eu já estava feliz e satisfeita.

Percebi pelo olhar empolgado do Daniel que o bebê iria ser muito paparicado pelo pai e pelos ‘tios’ Martim e Félix.

[...]

Uma semana se passou e já iríamos pegar o resultado do teste de DNA. Daniel estava apreensivo. Ele parecia ainda um pouco ansioso e não tendo muita confiança de um resultado positivo. Ele ainda temia que não pudesse ser o pai do Júnior, mas eu tinha certeza que ele era. Ainda não contamos para os nossos amigos o sexo do bebê. Eles quase quiseram nos matar por querermos espera o resultado do DNA para contar para eles o sexo. Mas eu queria o suspense e estava adorando deixá-los morrendo de curiosidade.

Com o teste na mão, decidi que queria abri-lo somente com o Daniel. Estávamos todos em casa. Daniel e eu estávamos em um canto da sala com o teste em uma das minhas mãos. Ele me olhou num pedido silencioso pra finalmente abrir o envelope. O abri. Nem me dei ao trabalho de lê-lo inteiro, porque, afinal de contas, não entenderia muita coisa. A única coisa que me interessou foi no final da folha, onde uma palavra em letras garrafais dizia: POSITIVO. Eu sorri.

– Não disse que pra você que iria dar positivo. Você é o pai, amor. – eu disse com lágrimas nos olhos.

Ele também tinha lágrimas nos olhos. Ele não conseguir dizer nada, apenas acenava com a cabeça. Ele se agachou, beijou minha barriga com sofreguidão e subir para beijar meus lábios. Logo ouviu risos e assovios ao fundo. Já havia me esquecido que tínhamos companhia.

– E aí? O que explica essa felicidade toda? – Félix perguntou, abraçado a Bia.

– Que finalmente se confirmou. Sou o pai! – Daniel exclamou com uma felicidade enorme.

– Coisa que eu já tinha certeza. – eu disse.

– Então acho que finalmente podemos saber qual é o sexo do bebê, né? – Martim disse e todos os outros concordaram empolgados.

– Bom... – eu comecei, mas logo recebi “puxões de orelha” dos meus amigos, me pedindo para não enrolar muito. – Ok... É um menino.

Eu disse e um segundo depois todos pularam dos lugares onde estavam para comemorar. Bia veio correndo me abraçar, me parabenizando. No meio da comemoração ouvir Martim dizer “Você está me devendo cinquenta reais” e Félix fazer uma expressão frustrada, apesar da felicidade da notícia. Acho que eles andaram apostando quem iria acertar o sexo do bebê e, pelo jeito, Martim se deu melhor nessa. Nicolas cumprimentou o Daniel e logo veio me abraçar.

– Parabéns pequena. Boa sorte com o seu garotão, viu? – ele disse e agradeci.

[...]

Alguns meses depois...

Estávamos nos arrumando para a festa de formatura. Com 6 meses de gestação, eu já estava me sentindo uma baleia. Tive que comprar um vestido um pouco mais largo porque não queria nada apertado e também queria dar uma disfarçada. Não que isso funcione a essa altura da gravidez, porque todos que me olhando já sabem que estou grávida. Mas, tanto faz. Pra mim estava ótimo. O vestido era bonito mesmo.

(vestido da Julie: http://www.cliquefacil.net/wp-content/uploads/2012/01/Vestidos-de-festa-para-gestantes-imagem-9.jpg)

Daniel estava aqui em casa se arrumando também. Meu pai exigiu que ele se arrumasse em outro quarto que não fosse o meu. Mas Daniel fez questão de frisar que não existia nada em meu corpo que ele não conhecesse, porque ele já tinha visto tudo. Nem preciso dizer que morri de vergonha. O Daniel só conseguiu criar um dessabor com o meu pai por causa disso. Eu ainda tiver que ouvir sermão do meu pai, só por causa do que o Daniel disse. Enfim...

Eu já estava pronta e me olhava no espelho.

– Está pronta? – Daniel perguntou antes de entrar em meu quarto.

– Sim. – eu respondi olhando na direção dele e ele ficou me analisado dos pés a cabeça.

– Está linda. – ele disse e corei.

– Você também está lindo.

(roupa do Daniel: http://www.olharmoderno.com/wp-content/uploads/2012/09/ternos-masculinos-para-formatura-imagem-9.jpg)

– Me fala uma coisa que eu não sei. – ele sorriu convencido.

– Hm... Que metido. Você ‘tá se achando né?

– É lógico. Eu posso. Eu sou lindo e tenho a namorada mais linda e perfeita do mundo.

– Bobo. – eu disse.

– Eu sou o SEU bobo. – pausou e me deu um beijo na têmpora. – Só seu.

– Acho bom.

– Vamos. – meu pai apareceu no quarto, nos interropendo. – Vamos logo. Entrem no carro que já vamos. Ainda tenho que buscar a Bia. Prometi que a levaria também.

– Já estamos prontos. – olhei meu pai. – O senhor também está muito bonito. – eu disse sorrindo pra ele e indo abraçá-lo.

– Obrigado. Agora vamos logo, senão nos atrasamos.

Saímos de casa depois de trancar tudo e entramos no carro.

[...]

Já estávamos no salão onde ocorreria festa de formatura. Estávamos do lado de fora porque ainda tinha uma parte chata do cerimonial e teríamos que esperar o cerimonialista nos chamar pelo nome para entramos.

Logo fomos autorizados a entrar e nos posicionar. Seriam longos minutos de discursos e outras coisas.

[...]

– E por fim, quero parabenizar os formandos e desejar a eles todo o sucesso do mundo nessa nova etapa de suas vidas. Parabéns. – o diretor disse e ouvimos mais uma vez os aplausos dos presentes. – Então, vamos à festa. Quero ver todos comemorando.

– Ah... Finalmente ele terminou esse discurso chato dele. – Daniel disse. Eu ri.

– Estava chato mesmo. Eu estava quase dormindo em pé. – eu disse e os outros concordaram comigo.

O DJ finalmente foi liberado para começar a tocar a músicas para a galera dançar. Eu preferi me sentar, porque estava em pé há alguns minutos e estava cansada. Viu que Daniel me seguiu e sentou ao meu lado.

– Que foi? Não vai se divertir? – perguntou.

– Não ainda. Queria descansar as pernas. Ficar em pé por tanto tempo não é fácil.

Ele acenou com a cabeça, me entendendo. Eu levei a mão a minha barriga e senti uma pontada. Provavelmente é o bebê mexendo. Eu sorri com lagrimas nos olhos.

– Dani... – o chamei e ele me olhou e se assustou com a minha expressão. – Eu senti... Eu senti o bebê.

– E-ele... Mexeu. – assenti. – Quero sentir. – ele disse e levou a mão ao meu ventre.

Não demoro mais do que poucos segundos para o bebê mexer de novo. E de novo. E de novo. Daniel ficou com lágrimas nos olhos assim como eu.

– Tão lindo. – Daniel disse emocionado. – É a primeira vez que eu o sinto mexer. – ele finalizou me olhando. – Eu te amo. – avancei até ele e o beijei.

[...]

Mais alguns meses depois...

Já estava com quase 9 meses. Meu bebê nasceria em 1... 2 semanas, no máximo. Ou menos. Daniel trabalhava vigorosamente. E graças ao trabalho e, para ser sincera, com a ajuda dos pais dele, ele conseguiu comprar o berço e o carrinho. A Bia já tinha armado uma festinha de chá de fralda e eu já tinha muitas coisas básicas, como fralda, lenços umedecidos, chupeta, mamadeira... Essas coisas.

E como eu disse, Daniel recebeu um pouco de ajuda financeira dos pais. Contar para seus pais que ele iria ser pai não foi fácil no inicio. Mas como Daniel foi responsável e arrumou um emprego, eles acabaram aceitando. Os meus sogros agora estão cheios de mimos comigo, cuidado de mim e tal. Eles estão bem ansiosos pela chegada do netinho, assim como meu pai. É até difícil dizer quais são os avôs mais babões: se o meu pai ou os pais do Daniel.

Os pais do Daniel e o meu pai colocaram na cabeça de nós dois devíamos oficialmente morar juntos, já que íamos ter um filho. Mais ainda nem pensamos em como ou se compraríamos uma casa ou não. Eu tive que, literalmente, abrir um círculo de debate com meu pai e meus sogros e tentar convencê-los do contrario. Não foi fácil, mas eu consegui. Eles concordaram que realmente seria mais prudente esperar que eu e Dani nos casássemos para podermos “juntar as escovas de dente”, por assim dizer. Não iria mesmo pegar bem, nós dois, morando juntos, ainda solteiros e com um bebê. Ainda iríamos ver como ficaria nossa situação: se iríamos morar com meu pai ou com os pais do Daniel.

[...]

Eu estava a caminho da sala de parto. A dor que eu senti não tinha nome, nem tamanho. Acredito que eram as contrações. Quando me disseram que a dor do parto era muito grande, eu não imaginei que fosse tanto. Eu suava, minha respiração era sôfrega, muito dolorida e sofrida, assim como a dor. Nada ao redor fazia sentido, não conseguia me concentrar em nada. A dor era maior que tudo e não me deixava sã. Mais eu sabia que o Daniel estava ali, do meu lado. Não só sabia como tinha certeza, eu o sentia ali. Era a única certeza eu tinha... Nada mais importava.

– ...ok... Tudo... Certo... – eu ouvia palavras desconexas e aquela voz que eu tanto amava. Dani falava comigo, mas eu não conseguia prestar atenção. – Ju... li... Julie... – minha visão desfocava, mas conseguir focalizar em seu rosto, ainda o vendo meio embaçado. Demorou alguns segundos até conseguir vê-lo com total nitidez. – Julie, olha pra mim. Presta atenção, vamos entrar na sala agora. Eu vou com você.

– S-sim. Dani... Nã-não sai de per-perto de mim. Fi-fica sempre do... Do meu lado. – eu disse com dificuldade.

– Sempre, meu amor. Não vou desgrudar de você nem um minuto. – ele disse e eu sorri.

Já na sala de parto eu passei a tentar me concentrar em tudo o que acontecia. Lá, estava cheio de enfermeiros que ajudava o obstetra. Eu os ouvia me dizendo pra fazer força e tudo o mais. E eu fazia tudo que me falavam sem pestanejar. Os próximos minutos foram de total “apagão” pra mim. Só pude me despertar quando ouvi um choro de bebê. Eu sorri com lágrimas escorrendo no meu rosto, se misturando ao suor. Era o meu bebê, meu filho com o Dani. Eu o olhei e vi que ele estava com as duas mãos cobrindo seu rosto, mas também tinha lágrimas em seus olhos. Eu senti uma felicidade tão grande que nem cabia em mim.

– Aqui está. – uma enfermeira colocou aquele pequeno serzinho em meus braços, ainda um pouco sujo de sangue, sendo aconselhada pela própria a colocá-lo contra meu peito. Um contato pele a pele o mantém seguro, confortável e saudável. A enfermeira me contou que se chama Método Canguru. Achei ótimo porque assim fico bem agarrada ao meu pequenininho.

O Dani olhava pro filho, todo babão, tocando suas bochechas de forma delicada. Ele parecia com medo de machucá-lo.

– Que lindo. – eu disse. – Sei que as pessoas dizem que os bebês nascem com cara de joelho, mas não ligo. Meu filho não se parece nem um pouco com um joelho.

– Não importa. – Daniel ria das minhas palavras. – É o “joelho” mais lindo do mundo. É o nosso filho. E ele é lindo mesmo.

– É. – eu disse e meu bebê se remexeu levemente e, de forma ainda desajeitada, ele pegou meu seio pra mamar. Fui aconselhada pelas enfermeiras para deixá-lo assim, para que ele já se acostume e aprenda a sugar com mais facilidade. Virei-me para o Daniel que ainda parecia em êxtase pelo nascimento do filho. – Sabe... – comecei. – Nunca pensei que me sentiria assim quando nascesse um filho meu. É como se eu nascesse de novo.

Daniel sorriu. – É... É mágico mesmo. – Ele acariciou as costinhas dele. – Ele é tão pequeno, tão frágil... Me faz querer protegê-lo de tudo e de todos.

– Sinto a mesma coisa. – sorri.

– E o nome?

– Eu pensei em Bernardo. – o olhei. – O que você acha?

– Perfeito. Se foi você que escolheu, pra mim é perfeito. – sorri. – Nossa vida está começando agora. Nossa família está começando e eu espero que cresça mais. – disse. Eu ri.

– Sim. – o olhei nos olhos. – Te amo.

– Te amo mais.


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Notas finais do capítulo

então gente, eu falei q ia postar logo todos os capitulos q faltavam, (no caso falta o capitulo final) mas acho q ainda vou demorar...não muito só uns dias, pq ainda o estou finalizado...não sei mto o q colocar no capitulo, então ta meio difícil de escrever....e não quero escrever qualquer coisa....então espero q tenha paciência....no mais tardar, na sexta, ou no sábado(ou talvez no domingo rsrs) eu posto ok.......gente, não entendo de partos, espero q a narração do parto não tenha ficado ridícula, eu até tive q pesquisar isso do Metodo Canguru, pq eu sei q é o q fazem hoje em dia em partos,(os naturais pelo menos)......ah, e não esqueçam de comentar, nem q seja um "Eu li", e qm ainda não leu o capitulo anterior, ou leu. comentem o "Eu li", só pra q eu sabia qm leu os capítulos finais que eu estou postando, comentar um "Eu li" é bm rapidinho.......e é isso....até o próximo capitulo........



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