Júnior - J&of escrita por JulianaDramaQueen


Capítulo 17
Cap XVII: Ultrassom


Notas iniciais do capítulo

gente :O me perdoem por essa demora horrorosa pra postar um novo capitulo....To com mto vergonha por ter demorado tanto....espero q não tenha perdido leitores........sabe, fiquei meio desanimada em voltar a escrever, mas preciso terminar essa fanfic........falta só mais três capitulos pra terminar....vou postar hoje, amanhã e depois, pra compensar esse tempo todo sem atualização...eu devia postar tudo de uma vez, pra tomar vergonha na cara por demorar tanto............odiei o capitulo, mas espero q gostem.......



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POV Julie

Mais um dia tinha se passado e a cada dia eu me senti ainda mais gorda. E sempre tão cansada. Se não fosse por Daniel, Martim e Félix me ajudando o tempo todo, eu nem sei como eu estaria. Eles sempre estão comigo me ajudando a “segurar essa barra”.

Tudo estava indo bem. Bom, mais ou menos bem. Se antes os meninos brigavam pra saber quem era o pai, agora Martim e Félix brigam pra saber quem vai ser o padrinho. Estávamos falando disso enquanto íamos para a escola.

– Olha Félix. Eu é que vou ser o padrinho do Júnior. ‘Tá legal? Eu sou mais amigo do pai do bebê do que você.

– Ora... Você vai questionar a minha amizade com o Daniel agora. Eu sou tão amigo quanto você. – ele retrucou.

– Mas eu sou amigo há mais tempo. Eu que o conheci primeiro.

– E daí? Eu é que o conheço melhor. Sei os segredos dele mais do que você. Fala pra ele, Daniel. – Félix finalizou cutucando Daniel.

Daniel apenas deu de ombros e levantou as mãos em rendição, se negando a responder. Eu só conseguia rir da briga infantil deles.

– Ah, qual é, Daniel? Você e a Julie são os pais. Vocês têm que escolher o padrinho. – pausa. – Vai ser eu, não vai? – Martim disse.

– Olha... Ainda não vamos escolher padrinho nenhum... Por enquanto, claro. – Daniel disse.

– E eu nem sei se vou escolher vocês. – pausei e vi os meninos fazerem cara triste. – Olha, vejam pelo meu lado. Se eu escolher um, o outro vai ficar chateado. Se eu escolher o outro, o um vai ficar chateado. Vai ser uma grande indecisão ter que escolher um de vocês.

– Olha, é só a gente se decidir pelo “par ou ímpar”. Vamos lá, Félix.

– Não. – os interrompi. – Nada de “par ou ímpar”, ok? Pra mim, isso é um jogo dos injustos.

– Pois pra mim, é um jogo pra sortudos. Eu sempre ganho. – Martim se gabou.

– Olha, quer saber de uma coisa. Escolhemos um de vocês e o próximo filho que a Julie e eu tivermos, o outro vai ser padrinho. Está bem assim? – Daniel disse e os meninos acenaram com a cabeça concordando.

– Wow... Você já está pensando no próximo filho? – eu disse surpresa.

– Claro né. Eu já estou pensando sim. E o meu sonho de montar um time de futebol?

– Ãhn... Você ‘tá louco. Esse seu “sonho” vai ficar pra sua próxima encarnação, porque eu não vou ter mais 10 filhos... Nunca. Dois já é muito. – eu finalizei.

Daniel riu. – Eu estava brincando, Julie.

Neguei com a cabeça. E acabei rindo no final.

[...]

Estávamos no intervalo conversando banalidades. Eu, Daniel, Martim, Félix, Nicolas e Bia, que há pouco eu soube que era ela a menina que Félix estava saindo. Vez ou outra aparecia alguém perto do nosso grupo só pra falar comigo e perguntar coisas sobre minha gravidez. Como eu estava, como o bebê estava... Essas coisas. Confesso que gostei dessa atenção do pessoal da escola... No começo. Agora ‘tá ficando chato.

Apesar de conversarmos entre si, meio que formamos mini grupos. Eu e Daniel conversávamos entre nós, enquanto Martim e Nicolas, Félix e Bia formavam outros dois “grupos” para conversar. Vez ou outra nossos assuntos coincidiam e nós voltávamos a conversar, os seis.

– Hoje quando levantei tive a impressão de ter sentido o bebê mexer. – eu disse. Agora estava conversando com Daniel.

– Nossa... Já? Tem certeza? – Daniel disse com um brilho nos olhos e levando a mão na minha barriga.

– Sim, tenho. Eu senti como se uma borboleta estivesse batendo as asas dentro do meu ventre. – eu disse sorridente e suspirando por fim. – Eu me senti tão feliz. – finalizei.

Daniel continuou com sua mão na minha barriga, agora acariciando.

– O que foi? – eu questionei com uma sobrancelha arqueada.

– Ué... ‘To querendo ver se o bebê mexe. Eu quero sentir.

Eu ri. – Não, amor. Não é assim. Ele só mexe quando quer. Se você tiver sorte você vai conseguir sentir o bebê mexer um dia.

Daniel me olhou sorrindo. – O que você disse? – perguntou com uma expressão radiante.

– Que se você tiver sorte você vai conseguir sentir o bebê mexer? – eu perguntei sem entender e fazendo uma expressão confusa.

– Não. – ele sorriu outra vez. – Do que você me chamou?

Eu sorri entendendo. – Amor. – pausei. – O meu amor.

Ele abriu um sorriso maior ainda e aproximou o rosto, me envolvendo num beijo irresistível.

– Hmmm... – ouvimos os outros falarem com sorrisinhos maliciosos no rosto.

– Ah, gente. Para. – eu disse com vergonha.

– Calma. Nós só estamos felizes por vocês. – Martim disse e os outros concordaram.

– Ok. – eu disse apenas.

– Julie... E o meu afilhadinho? Como está? – Bia perguntou.

– Melhor impossível. – eu disse com uma felicidade aparente.

– Principalmente agora que estamos tão perto de saber o sexo. – Daniel disse e concordei com ele.

– Ah é. É hoje que você vai fazer a ultrassonagrafia? – Bia perguntou e eu assenti.

– Sim. – eu respondi empolgada.

[...]

Estávamos no último horário do dia. Era pra ser Matemática, mas a professora teve que ir embora mais cedo, então estávamos todos num horário vago. A maioria conversava entre si, outros faziam outras atividades de outras matérias ou estavam até sem fazer nada. Eu conversava com o Daniel.

– Eu já te disse o quanto você está linda hoje? – Daniel perguntou.

– Hm, bom... Acho que... Da última vez pra cá... Essa foi a décima vez. – eu disse brincalhona. – Acho... Não tenho certeza. Porque eu já perdi a conta.

– Então digo de novo. – pausou. – Você está linda hoje.

– Décima primeira. – eu brinquei, rindo.

– E digo quantas vezes eu quiser, porque eu nunca me canso disso. – Daniel disse.

– Assim você me acostuma mal. Olha que eu vou passar a cobrar um elogio por dia, hein?

– Pode cobrar sim. Eu vou querer cumprir com o maior prazer do mundo. – pausou. – Ah... Esqueci de te contar... Eu arranjei um emprego. Começo amanhã.

– É serio? – ele assentiu. – Que bom.

– É sim... Bom... Já que agora eu vou ser pai, eu tenho que ter uma renda pra poder te sustentar e sustentar o bebê.

Eu sorri. – Ah, e falando nisso... – me lembrei de algo. – Olha, eu falei com a minha tia, mãe da Bia, que é medica. Eu falei pra ela que já tinha certeza de quem era o pai do Júnior, mas que ainda precisava se confirmar, pra ter certeza. – ele assentiu com a cabeça me pedindo pra continuar. – Então, ela me disse que tem como fazer um teste de DNA durante a gravidez. Aí, se você quiser, nós fazemos um teste. Eu vou até falar com o meu pai e com a minha tia também e...

– Ok... – Daniel me interrompeu rindo e só agora percebi que estava falando tudo muito rápido e sem respirar. – Mas, por mim tanto faz. Estou cada dia que passa mais convencido que o Júnior é meu filho. Estou até tendo alguns flashes “daquela noite” e me lembrando de algumas coisas.

– Hm... – disse apenas. – Mas de qualquer jeito vamos fazer o teste sim. Pra termos certeza. Ok?

Ele assentiu sorrindo e me deu um selinho casto. Ele levantou e arrastou a cadeira a colocando ao meu lado, bem pertinho de mim. Colocou o braço sobre meus ombros, me trouxe pra mais perto e levou a mão disponível para a minha barriga, a acariciando. Aninhei-me em seu abraço. Eu só sabia sorrir. Eu estava muito feliz.

[...]

Tínhamos acabado de sair do laboratório pra coleta do material pra o exame de DNA. Eu já tinha certeza que o pai do meu filho era o Daniel, mas meu pai queria esse exame. O Daniel também, na verdade, mas nem tanto, já que ele também já tinha certeza do resultado. No fim das contas, eu só fiz esse exame para agradar o meu pai, que a propósito, estava cada dia mais empolgado com a ideia de ser avô.

Agora, iríamos para outra ala. Onde iríamos fazer o ultrassom. O primeiro ultrassom. Eu estava realmente animada. Queria descobrir logo qual é o sexo do meu bebê. Daniel veio comigo. Fez questão de me acompanhar. E eu fiquei muito mais empolgada ainda.

Estávamos esperando a nossa vez. Tinha um casal na nossa frente, esperando a vez deles. Confesso que fiquei envergonhada com a presença deles ali, do que eles poderiam pensar de mim. Mas, no entanto eles pareceram não se importar e a mulher me olhava com doçura.

– Parece tão jovem. É o primeiro filho de vocês, não é? – ela perguntou.

– Sim, é o primeiro. Tenho 17.

Ela pareceu nem se importar com a minha idade. – Com quantos meses está?

– 4. Essa é a primeira ultra. – pausei e ela sorriu sincera. – E você?

– Eu já estou com 8. Essa provavelmente é a ultima ultrassom que farei. Porque o bebê já está praticamente a caminho.

– Que bom. Você deve estar bem feliz, não é?

– Sim, toda nova gravidez é uma felicidade. – arregalei os olhos. – Essa é minha terceira gestação. – ela completou vendo minha cara de surpresa.

– Você foi bem corajosa. – soltei essa sem querer, me arrependendo em seguida. – Me perdoe a sinceridade.

– Imagina. – ela riu. – Foi uma escolha minha. Sempre tive vontade de um número de filhos maior do que só 1. Eu fui filha única, não queria que meu futuro primogênito fosse filho único. Queria dar irmãos a ele. Além do meu mais velho tenho uma menina. Essa aqui – apontou para a barriga. – é outra menina. – pausou. – Você quer menina ou menino?

– Nem sei. – pausei. E olhei sorrindo para o Daniel. – O que vier vai ser ótimo. – eu finalizei e Daniel sorriu concordando com a cabeça.

Ficamos conversando com o casal por mais alguns minutos até os chamarem para a sala de ultrassom. Em poucos minutos seria a nossa vez.

E esses poucos minutos passaram sem que eu percebesse e logo eu já me dirigia a sala.

– Boa sorte. – o casal desejou ao passar por nós. Agradecemos.

Entramos na sala e nós sentamos em frente à mesa da médica. Ele fez algumas perguntas básicas, como por exemplo, como estava minha gestação, entre outras coisas.

– Você já pode entrar naquele biombo e trocar a roupa por um avental.

Eu assenti e fui me trocar. Durante isso, acabei escutando o Daniel fazendo perguntas para a médica como, o que fazer nos meus momentos de variações de humor e se nós podíamos fazer “aquilo” durante a minha gravidez. A médica respondia na maior paciência do mundo dizendo que pais de primeira viagem têm essas duvidas sempre. Fiquei morrendo de vergonha das perguntas dele.

Voltei para onde eles estavam e a médica me indicou outra sala onde faríamos à ultra. Virei para o Daniel.

– Não acredito que você perguntou pra médica se a gente podia fazer ‘amor’, mesmo comigo grávida. – eu disse e ele sorriu envergonhado. Eu continuaria a brigar com ele, mas aquela expressão envergonhada dele me desarmou totalmente. Foi a coisa mais fofa que eu já vi.

Deitei na maca e ela colocou aquele gel na minha barriga. Ligou o aparelho e logo ouvimos a coisa mais mágica do mundo: o coração do bebê, que batia forte. Daniel, ao meu lado, sorriu e segurou minha mão. A médica nos mostrou tudo. A cabecinha, a coluna, as mãozinhas, os pezinhos. Tudo tão perfeito. O bebê estava perfeito, todo formadinho.

– Vocês têm preferência pelo sexo? – ela perguntou. Respondemos o mesmo o que havíamos respondido ao casal que conhecemos há pouco.

A médica continuou olhando a tela e a imagem do bebê e sorriu. Ele havia descoberto.

– Já sei. – pausou. – Futuros pais... O seu bebê é...


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Notas finais do capítulo

e...rsrsrs,...não me matem pela demora, nem me matem por terminar o capitulo assim rsrsrs.....bom, como eu vou postar um capitulo seguido do outro pra terminar a fic logo, qm estiver lendo deixem um comentário escrito um "eu li" pelo menos, só para que eu saiba qm leu...e qm ainda tava acompanhando :( e mais uma vez me perdoem pela demora ok...bjs e até amanhã com o próximo capitulo............



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