Júnior - J&of escrita por JulianaDramaQueen


Capítulo 16
Cap XVI: Fazendo as pazes e lembrando


Notas iniciais do capítulo

ok ok..num vou nem falar dessa demora absurda minha pra postar o capitulo....eu sei q demorei..me julguem, mas só não me matem, senão, não poderão ver o final da fanfic rsrsr....e pf, me perdoem por essa capitulo minúsculo, eu devia fazer um capitulo grande pra compensar a demora, mas não deu....tava sem ideia :/ eu prometo postar essa fanfic logo ok....falta pouco capitulo e logo logo termino ela...e vou postar outra (uhruh o/) q eu to escrevendo.......bom, gente de notas iniciais e bora ler o capitulo......



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POV Julie

Eu já tinha perdido as contas de quanto tempo estávamos conversando e trocando selinhos castos e inocentes. Daniel estava me mostrando um lado carinhoso e atencioso que eu nunca tinha visto. Quer dizer... Ele sempre foi muito carinhoso, mas pela primeira vez eu senti algo diferente, algo que jamais tinha sentido antes.

Eu não consegui mais sentir raiva do Daniel em nenhum momento e eu simplesmente o perdoei por tudo. Ele havia me explicado e conversado comigo sobre os seus sentimentos e eu compreendi. Não poderíamos mais tardar o que sentíamos um pelo outro. O sentimento era recíproco em ambos os lados e não deveríamos perder mais tempo com briguinhas infantis e sem sentido.

Eu o amava e ele também me amava. E... ‘God’... Pensar que ele também me amava era a melhor sensação do mundo inteiro. Eu esperei por anos por meu amor correspondido. Eu não o perderia por nada nesse mundo.

Ficar conversando e colocando a conversa em dia com Daniel e, além disso, ficar o beijando o tempo todo foi a melhor coisa que poderia me acontecer, a melhor que me ocorreu nesses últimos tempos.

– Juh... Nem acredito que estamos aqui... Assim... Nos beijando, nos amando, nos entendendo, trocando juras de amor um pro outro. – pausou, sorriu e me deu um beijo na testa. – Eu sonhei com isso há tanto tempo. Nem posso crer que finalmente está acontecendo.

– Eu também queria que isso acontecesse há muito tempo. – eu disse com o sorrisão do tamanho do mundo no rosto.

– Eu te amo tanto, Julie. – Daniel sussurrou em meu ouvido me fazendo arrepiar e me deixando sem palavras.

– Também te amo. – eu disse no mesmo tom que ele.

Daniel sorriu. Levantou-se e me levantou junto. E me abraçou. E como eu amava aqueles abraços. Faziam-me tão bem.

Daniel me soltou e me olhou sério nos olhos.

– Que foi? – eu disse apenas.

– Já que fizemos as pazes, eu queria tomar a liberdade de... – ele simplesmente parou.

– De que?

Ele corou. E como ficava lindo assim. – De te pedir em namoro. – pausou e dessa vez eu corei. – Não quero perder mais tempo. Já perdi tempo demais.

Eu sorri e não consegui mais falar mais nada. Daniel parecia tenso e ansioso.

– Então... O que me diz?

– Eu... – sorri. – Eu aceito.

Daniel abriu um enorme sorriso e me abraçou de novo, dessa vez mais forte. Ergueu-me no ar e me girou. Ele e eu não conseguimos esconder a felicidade enquanto gargalhávamos alto.

Um tempo depois, tempo esse que achei passar rápido demais, Daniel me soltou e me colocou no chão. Nem tivemos tempo de nada e ouvimos a campainha tocar.

– Quem será? – eu perguntei retoricamente pra mim mesma.

Fui atender a porta e me surpreendi ao me deparar com os meus outros dois amigos, Martim e Félix.

– Vocês? – eu disse surpresa. Pode ouvir Daniel, coincidentemente ou não, dizer a mesma coisa que eu, ao mesmo tempo.

– Desculpa Julie. – Martim disse.

– É... Desculpa a gente Julie. Sentimos muito por tudo isso. – Félix disse.

Os convidei para entrar. – Vamos conversar ok?

[...]

– E é isso. – Félix finalizou.

– E... Nós até já superamos o que dizíamos dizer por você. Eu até estou saindo com outra garota. O Félix também. – Martim disse e o Félix concordou.

– Certo... – sorri amigável. – Eu perdoo você.

Eles sorriram pra mim. E eu percebi que eles estavam meio tensos na presença um do outro. Mais precisamente Martim e Félix, que já estavam meio que “de bem”, tensos perto do Daniel. Eu sabia que eles não conversavam diretamente há muito tempo. E querendo ou não, era por minha causa. Eu precisava fazer os três voltarem a ser os amigos de antes.

– Gente eu acho que vocês deviam fazer as pazes. – eu disse assim, “na lata”.

Daniel agitou a cabeça de forma nervosa. – Eu nã... – ele começou mais o interrompi.

– Para de orgulho, Daniel. Conversa com eles. O quê que custa?

Ele assentiu e me afastei, mas não o suficiente para não deixar de ouvi-los.

– Olha Daniel. A gente é ‘brother’ há anos, desde quando nós éramos pirralhos. – Martim começou.

– É... E nós nunca ficamos tanto tempo brigados... Sem falar um com o outro. – Félix completou.

– É... Eu sei... – Daniel concordou com um sorriso torto nos lábios.

– Eu sinto falta de você... De nós três juntos. Das nossas farras, brincadeiras, conversas... – Martim.

– Eu também sinto. E sinto que nunca mais fomos os mesmos brigados. – Félix.

– A gente se arrepende muito por isso tudo que aconteceu. Você sabe que nós três somos cabeças duras... Um mais cabeça dura que o outro. – Martim disse e Félix concordou. Os três riram com as palavras do Martim.

– É... Não queríamos brigar com você por causa disso. – Félix disse.

– Perdoa a gente. – Félix e Martim disseram ao mesmo tempo.

– Sei de tudo isso. – Daniel disse e pausou. – Ok, seus filhos da mãe eu perdoo vocês. – Daniel disse sorrindo largamente.

Eles se levantaram e deram um abraço triplo. Eu achei aquilo uma cena tão bonita que até chorei. Eles eram amigos afinal... Melhores amigos. Não devia brigar.

Eu percebi que até eles choravam. Eles abriram mão de ser durões e machões e choraram. Foi a primeira vez que os vi chorando assim.

– Ta bom, chega. – Daniel os empurrou... Não forte, claro. – Vamos parar com essa viadagem aqui. – ele riu e enxugou as lágrimas de forma bruta, pra ele não perder a postura, eu diria. “Claro, homens! Todos iguais.” Eu pensei.

Martim e Félix também gargalhavam junto ao Daniel, também limpando as lágrimas da mesma forma.

– Mas, olha... Se você vacilarem comigo de novo, eu arrebento vocês. – Daniel disse brincalhão.

Martim e Félix bateram continência como que mostrando que entenderam o recado e riram no final. Eu ri também e isso pareceu chamar a atenção deles.

– Que bom que vocês finalmente fizeram as pazes. – eu disse.

– Então vem aqui perto da gente pra conversamos a matarmos a saudade de você. – Martim disse e me juntei a eles.

[...]

– Eu já tinha esquecido como era bom rir com vocês. – Daniel disse rindo. Eu estava deitada em seu ombro. Ele virou pra mim. – ‘Ta com sono?

– Um pouco. Gravidez deixa a gente um pouco cansada.

– Dormi um pouco então. Se você quiser a gente vai embora.

– Não... Fiquem aqui comigo. Por favor. Tem tanto tempo que não nós falamos. E, além disso, meu pai vai demorar a chegar mesmo. – eu disse e eles concordaram.

Deitei-me no sofá com as pernas no colo do Daniel e rapidamente dormi.

[...]

Acordei com um sorriso no rosto. Eu tinha tido um sonho tão lindo e revelador. Não era um sonho na verdade. Era uma lembrança daquela noite. Agora eu sabia quem era o pai do meu bebê, o Júnior. Abri os olhos e percebi que meus amigos e namorado - quem diria, nem acredito. - estavam conversando e rindo.

– Já acordou? – Daniel perguntou me olhando e sorrindo.

Assenti. – Dormi muito? – perguntei com a voz fraca pelo sono.

Ele deu de ombros. – Uns 45 minutos. – disse olhando pro relógio da sala. Ele virou os olhos para mim, me fitando agora com atenção. – Que foi? Parece alegre. ‘Tava sonhando com o que?

Sorri mais largamente e levei uma mão ao meu ventre, agora elevado. – Agora eu sei. – os três me olharam de sobrancelhas arqueadas, numa expressão que eles não haviam entendido nada. – Agora eu sei quem é o pai do bebê. – completei.

Suas expressões ansiosas e o silêncio que se formou foram tensos. Senti-me em uma novela. Eu até podia ouvir em minha cabeça aquela sonoplastia em cenas de suspense.

– E? – eles disseram ao mesmo tempo.

– O pai do meu bebê é o Daniel.

Ele abriu um sorriso maior que o próprio rosto. – Você tem certeza? – ele disse e vi o brilho de seus olhos. Ele torcia que sim.

– Tenho. O sonho foi bem claro. Lembro-me de cada detalhe. Nós chegando da festa, indo pro quarto, você me tocando e... – Martim me interrompeu.

– Epa... Chega né. Félix e eu não queremos ouvir uma narração de um filme pornô. – ele disse brincalhão.

– Mas de qualquer jeito a gente precisa ter certeza de... – Daniel começou, mas o interrompi.

– Mas eu tenho certeza. É você.

– Ok... Mas é bom termos certeza. Pra gente não ficar nessa dúvida.

– Mas olha Julie, se o Júnior nascer com cachinhos e uma cara de bocó, pode ter certeza que é do Daniel. – Félix disse num tom de gozação.

Daniel pegou uma almofada que tinha do seu lado e jogou com força no Félix que ainda ria alto, junto com o Martim.

– Idiotas. – Daniel disse tentando parecer irritado, mas escondia um sorriso no rosto.

É... O bom humor tinha voltado. E eu estava feliz com isso.

– Bom, agora você podem ficar juntos, né? – Martim disse.

– É... – Daniel começou.

– A gente já ‘tá namorando. O Daniel fez o pedido.

– Já estão namorando!? Desde quando? – Martim e Félix perguntaram surpresos.

– Desde hoje. Ele tinha acabado de me pedir quando vocês tocaram a campainha. – eu disse.

– Você é rápido, hein? – Martim disse para o Daniel.

Tive que rir. Era bom rir com eles de novo.

– Amanhã eu vou fazer um ultrassom. – eu disse, mudando de assunto.

– Mas já? – Daniel perguntou surpreso.

– Eu já estou de quatro meses, Daniel. Já ‘tava na hora, né?

– Nossa... A gente ficou muito tempo brigado mesmo. O tempo passou rápido.

Concordei acenando com a cabeça. – Sim.

Passamos o resto da tarde conversando, rindo e brincando. Os meninos só foram embora à noite.


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Notas finais do capítulo

e ai...se gostaram e se não gostaram deixem capitulos ok...me inspirem....bjs e at o proximo capitulo...