Foi Na Mansão Dos Malfoy... escrita por Sensei, KL


Capítulo 7
Na verdade o Draco nem é tão ruim


Notas iniciais do capítulo

Hey gente, nesse capítulo é a primeira vez que a Lyra vê Lucius Malfoy, eu tô louca para quando ela ver é a Narcisa que vai ser o mais perto de uma Black que ela pode estar por enquanto! rsrsr Espero que curtam.
Nem postei domingo por que era dia das mães e eu passei com minha mãezinha!
Beijoos *--------------*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/363272/chapter/7

PDV Lyra

-Como você foi parar na travessa do tranco... Aliás, o que é travessa do Tranco? –Nate perguntou ao Harry quando saiamos de fininho de perto da senhora Weasley.

-Travessa do Tranco é uma parte escura do Beco Diagonal, dizem que lá vende coisas bem sinistras, mas mamãe nunca me deixou ir lá. Na hora de viajar de pó de flu ele falou o nome errado. –Rony disse apontando para Harry.

-Viajar de pó de flu? –Perguntei confusa.

-É uma espécie de viajem entre as lareiras, nunca fui, mas já li sobre o assunto. -Hermione explicou.

-Claro que leu Mione, claro que leu. –Falei sarcástica.

-O que você quer dizer com isso? –Ela perguntou cerrando os olhos.

-Então... –Harry falou chamando nossa atenção. –Adivinhem quem eu encontrei por lá?

-Na travessa do Tranco? –Nate perguntou. Harry acenou concordando.

-Fala logo criatura! –Pedi “gentilmente”.

-Draco Malfoy e seu pai.

-Lucius Malfoy? – Rony perguntou surpreso.

-E ele tem outro? –Nate falou sarcástico.

Hermione deu uma tapa na cabeça dele.

-Seja mais educado. –Ela disse. Sorri.

-O que? Além da Lyra, agora tem você também? Tenho que começar a me impor! –Ele disse resmungando.

-O que eles estavam fazendo Harry? –Perguntei.

-Eles estavam vendendo algumas coisas que, segundo ele, o ministério não pode saber que ele tem.

-Que mistério! –Nate disse.

-Papai está doido para pegar os Malfoy, ele tem certeza que naquela casa tem algo de ilegal... Pelo visto estava certo. –Rony disse.

Nós continuamos andando pelos lugares, da última vez que viemos aqui não pude explorar o lugar por que estava com Tia Angela e minha mãe, mas agora estou com meus amigos. Harry nos arrastou para um lugar onde vendia sorvete e fez questão de comprar um sorvete para cada um de nós, de morango com manteiga de amendoim. Rony ficou envergonhado de aceitar.

-Se você não aceitar o sorvete quem vai comer sou eu! –falei irritada.

-Tudo bem, eu aceito.

-Bom garoto.

Continuamos nosso passeio olhando as vitrines das lojas, era cada uma mais fascinante que a outra. Até que paramos em frente à loja de artigos de quadribol.

-Harry, mamãe falou que vai comprar uma vassoura para mim. –Eu disse sorridente.

-E qual você vai querer? –Rony perguntou animado.

-Ainda não sei. Você que sabe muito sobre o assunto, me diz qual é a melhor?

-A Nimbus 2001. –Ele falou prontamente e apontou para uma vassoura de cabo liso com os dizeres nimbus 2001 dourados na ponta.

Nate assobiou.

-Aquela vassoura marca presença. –Ele disse.

-Não quero a mais bonita, quero uma vassoura com qual eu possa jogar bem. –Disse.

-Acredite com aquela vassoura você vai jogar muito bem. –Rony respondeu.

-Vou falar com a mamãe, se ela não puder eu peço igual a do Harry. –Falei dando de ombros.

Isso realmente não me importava muito, a vassoura era sim muito bonita e seria ótimo tê-la para mim, mas o que eu queria mesmo era jogar e ser rápida.

-Vamos embora, tenho que comprar umas tintas. –Hermione falou.

Fomos andando comprar pergaminhos. Encontramos Fred, Jorge e Lino Jordan em uma lojinha com jogos de magia, eles estavam aumentando seu estoque de brincadeiras. Percy estava por lá, ele lia um livro sobre monitoria-chefe, nada interessante devo acrescentar.

Passamos o resto do tempo de bobeira por aí, uma hora depois fomos até a floreios e borrões. Em frente ao lugar, que estava lotado, havia uma placa com os seguintes dizeres:

GILDEROY LOCKHART

Autografa sua autobiografia

“O MEU EU MÁGICO”

Hoje das 12:30h às 16:30h

-Esse não é o cara que escreve os livros que sua mãe gosta? –Perguntei a Rony.

-É ele mesmo, mamãe deve estar eufórica.

-Vamos poder conhecê-lo! –Hermione falou animada, olhei para ela com a sobrancelha arqueada, não achei que ela fosse uma tiete. –Quer dizer, ele é o autor da maioria dos nossos livros.

-Claro que é por causa disso. –Falei sarcástica.

Tentamos entrar na loja, foi complicada de passar pela multidão que se reunia lá dentro, nos esprememos entre as pessoas, muitas vezes nos perdemos de vista, pegamos um exemplar, cada um, de O livro padrão de feitiços 2° série e fomos até o lugar da fila onde a Sra. Weasley estava.

-Ah, vocês chegaram. –Ela disse animada. –Vamos vê-lo daqui a pouquinho...

Ela começou a arrumar o cabelo toda agitada.

-O que ela tem? –Minha mãe perguntou divertida.

-Ela é fã de Lockhart. –Expliquei.

Rose se aproximou de mim sorrindo, ela começou a contar sobre as compras e as coisas que viu.

-Qual foi a sua varinha? –Perguntei.

-Salgueiro, pelo do unicórnio, 37 centímetros quebradiça. –Ela falou rápida e deu uma risadinha.

Fomos interrompidas por uma movimentação estranha na loja, um fotografo irritadinho falava para que Rony saísse da frente para que ele tirasse foto do escritor.

-Idiota! –Reclamei.

Gilderoy nos ouviu e olharam para nossa direção, seus olhos se esbugalharam e ele gritou:

-Não pode ser Harry Potter...

A multidão se abriu a nossa volta e Gilderoy se adiantou até Harry puxando o garoto pelo braço e posando para foto, o coitado estava mais vermelho que a Rose ficava. Olhei para Harry e depois para Rose, me surpreendi por não ter notado o quanto eram parecidos antes.

-Minhas senhoras e meus senhores - Gilderoy disse em voz alta, ao mesmo tempo em que pedia silêncio com um gesto. - Que momento extraordinário este! O momento perfeito para anunciar uma novidade que estou guardando só para mim há algum tempo! No momento em que Harry Potter entrou na Floreios e Borrões para comprar minha auto biografia, com a qual vou presenteá-lo agora, ele não imaginava que ele e seus colegas vão ter o meu eu mágico de verdade, isso mesmo, próximo setembro irei assumir a função de professor de Defesa Contra as Artes das Trevas na escola de Hogwarts.

-Ele tem que estar de zoação! –Falei olhando para Nate.

Ele deu de ombros.

-Ele pode ser um bom professor Lyra. –Rose disse.

-Ele não vai ser, acredite. Conheço um charlatão quando vejo um.

Vi de longe que entregaram a coleção completa de Gilderoy para Harry, ele foi cambaleando até a pessoa conhecida mais perto, que era Gina, fui até lá para ajudá-lo.

-Tome fique para você. –Ele entregou os livros a Gina que estava com seu caldeirão.

-Eu vou comprar os meus... –Ela disse.

-Ele tem razão, fique Gina, Harry não vai querer ficar. – Falei olhando Lockhart posando para fotos. –Ele não é um professor, é uma artista.

-Aposto que adorou isso não é Potter? –Uma voz afetada falou atrás de mim. –O famoso Harry Potter, não consegue nem ir até a livraria sem sair na primeira página.

Harry endireitou o corpo e olhou sério para Malfoy. Eu fiquei de costas para ele, olhando para Gina

-O deixe em paz, ele nem queria isso. –Gina falou. Era a primeira frase que ela falava na frente do Harry sem gaguejar.

-Olha só, o Potter arranjou uma namorada. –Malfoy zombou.

Gina ficou escarlate de vergonha, vi de longe Hermione, Rony e Nate tentando atravessar a multidão e vir até nós, sem muito sucesso.

Virei possessa e encarei o loiro de forma superior.

-Inveja Malfoy? –Zombei.

-Anderson. –Ele cuspiu irritado. Eu geralmente tinha esse efeito nele.

-Ah, é você. –Rony falou quando conseguiu chegar até nós, olhava para Malfoy como se ele fosse um chiclete que ele acabou de pisar. –Aposto como ficou surpreso em ver Harry aqui hein?

Olhei para ele como se estivesse o censurando, não sabíamos se Dobby era elfo dos Malfoy, não podíamos acusar ninguém.

-Nem tão surpreso quanto ver você nessa loja Weasley, sua mãe vai ter que passar fome durante um mês para pagar essas coisas.

Abri a boca surpresa, dei um passo em direção ao Malfoy, mas antes que minha mão fosse à cara dele Nate me puxou e jogou no ombro como um saco de batatas. Rony ficou vermelho igual a Gina, tão irritado que jogou os livros no caldeirão da irmã e partiu para cima do loiro também, Harry e Hermione conseguiram segurá-lo.

-Rony? –Sr. Weasley chamou no meio da multidão, ele tentava se aproximar com os gêmeos. – O que está fazendo? Está muito cheio aqui, vamos lá para fora.

-Ora ora, Arthur Weasley. 

Era um homem alto e loiro, estava parado ao lado do Malfoy com a mão em seu ombro, pareciam muito, provavelmente era o pai dele.

-Lúcius. –Sr. Weasley disse desdenhoso.

-Muito trabalho no Ministério, ouvi dizer — falou o Sr. Malfoy. — Todas aquelas blitz... Espero que estejam lhe pagando hora extra!

Ele meteu a mão no caldeirão de Gina e tirou do meio dos livros de Lockhart, um exemplar muito antigo e surrado de um Guia Sobre Transfiguração Para Principiante.

 -É óbvio que não. - Concluiu o Sr. Malfoy. - Ora veja, de que serve ser uma vergonha de bruxo se nem ao menos lhe pagam bem para isso?

O Sr. Weasley corou com mais intensidade do que Rony e Gina. Abri a boca surpresa, esses Malfoys não eram pessoas decentes, dava para se ver pelo olhar.

-Nós temos idéias muito diferentes do que é ser uma vergonha de bruxo, Malfoy. –Sr. Weasley disse.

-Obviamente. –Ele falou olhando para os pais de Hermione que olhavam tudo apreensivos e para minha mãe que estava séria, eu conhecia aquela expressão, ela estava para explodir. – As pessoas com quem você anda... Achei que sua família já estava no fundo do poço.

Senhor Weasley explodiu primeiro, ele pegou o Sr. Malfoy pelo colarinho e empurrou em uma prateleira derrubando muito livros no chão.

-Pega ele papai!- Fred e Jorge gritaram ao mesmo tempo.

-Não, Arthur não! –Sra. Weasley gritou assustada.

A multidão da loja se afastou da briga derrubando mais livros também. Nesse momento Hagrid apareceu indo em direção aos dois, com um movimento afastou a briga, o dono do lugar até tentou interferir, mas desistiu depois de ver o tamanho de Hagrid. O Sr. Malfoy ainda segurava o livro de Gina nas mãos, olhou para o objeto desdenhoso e jogou para a garota com um olhar cheio de malícia.

-Tome. –Ele disse. –É o melhor eu seu pai pode lhe dar.

Ele chamou Draco para sair da loja, quando eles passaram por mim eu sussurrei.

-Babaca.

O Sr. Malfoy aumentou o aperto no ombro de loiro deu para notar que aquilo doeu e saiu da loja, estranhando, eu fui atrás.

-Aonde vai Lyra? –Minha mãe chamou.

-Vou ver uma coisa rapidinha. –Falei.

Saí escondida me esgueirando pelos cantos, O Sr. Malfoy levou o filho até um local escuro, um beco, empurrou o garoto, quando Draco virou o rosto para falar com o pai levou uma sonora bofetada no rosto, ofeguei assustada, coloquei a mão na boca para não me delatar.

-Nunca mais deixe ninguém te humilhar, muito menos uma sangue-ruim como aquela garota. –O Sr. Malfoy disse, presumi que estava falando de mim.

-Sim pai. –Draco respondeu deixando algumas lágrimas caírem.

-Vamos embora. –Ele disse empurrando o loiro com a bengala.

Fiquei encostada naquele muro alguns segundos até que eles fossem embora e pensei que talvez Draco tivesse motivo para ser do jeito que é... Eu não conheço muito bem o mundo bruxo ainda, mas sei que famílias antigas prezam as aparências.

Voltei para a Floreios e Borrões procurando minha mãe.

-Onde você estava Lyra? –Hermione perguntou chamando a atenção de todos.

Rony, Nate, Harry, Rose e Gina me olharam curiosos.

-Eu estava... –Apontei para trás, mas ao invés de falar sobre o Draco me vi contando uma mentira que eu não tinha a intenção de dizer. – Eu... Eu estava vendo se a loja de Artigos para quadribol ainda estava aberta.

Agora posso dizer que achei estranho? Eu realmente ia dizer ao pessoal o que aconteceu com o Malfoy, talvez assim eles vissem o Draco do jeito que eu estou vendo agora, um garoto com problemas em casa.

-Vamos, temos que chamar Tia Kate para ir comprar a sua vassoura. –Nate falou me puxando pela mão.

-Ok. –Falei.

---

Entrei no meu quarto trazendo a minha nova Nimbus 2001 na mão, ela era realmente uma vassoura linda. A coloquei encima da cômoda enquanto tirava pergaminho e tinta da gaveta, eu pensei em uma coisa na volta do beco diagonal e não consegui mais tirar isso da cabeça. Sentei na cama e comecei a escrever no pergaminho.

Querido Albus,

Sei que não tenho nada de importante para conversarmos, sei também que ser diretor de uma escola tão grande e importante quanto Hogwarts deve dar trabalho, mas acho que de vez em quanto o senhor precisa de algum descanso. Então estou convidando-o para um piquenique comigo no campo de grama, como no ano passado. Assim entraremos nesse novo ano com o espírito renovado. Espero ter uma resposta positiva. Diga-me o dia e nos encontraremos.

Carinhosamente, Lyra.

Olhei para o pergaminho sorrindo, minha habilidade em escrever com a pena está incrivelmente melhor, girei o papel formando um rolinho o pus um adesivo para segurar. Levei a carta até Jack que segurou o papel no bico.

-Eu sei que você está cansado, mas faz esse esforcinho por mim, sim? – Falei olhando minha coruja que parecia irritada.

Ela piou alto aceitando, então abri a janela e deixei-a voar para Hogwarts.

Desci para Jantar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

RECOMENDEM PLEASE!
Para quem deixa review:OBRIGADA! Amo vocês Suas lindas *-*
Para quem não deixa por que não tem perfil: Tudo bem, eu perdoo.
Para quem não deixa por preguiça:Gente, o dedo não vai cair, faz esse esforcinho vai, por favor?
BEIJOOOS LIINDAS *----------*
Câmbio e desligo