Foi Na Mansão Dos Malfoy... escrita por Sensei, KL


Capítulo 24
Pansy X Draco?


Notas iniciais do capítulo

Gente cadê as minhas leitoras ChiarotdiAngelo e Ana Pevensie Malfoy? Eu senti falta delas no último capítulo hein!
Então gente, hoje vai ter um beijo! Algumas leitoras vão surtar e outras vão me ameaçar de morte, mas eu supero kkk
Espero que gostem.
Beijoos



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A foto é só para mostrar quem se transformou em quem só para vocês se basearem.

PDV Lyra

Deixei para me preocupar com esse trabalho sobre o Besi... Basq... Barsi... Essa coisa aí depois, Hermione estava indo acordar os meninos, pois a poção polisuco estava quase completa e deveríamos usar hoje a noite.

-Hey, você não vem? –Ela perguntou arrumando o uniforme.

-Estou indo. –Falei saindo do meu estado semi-sono.

Estavamos descendo as escadas, o salão comunal estava quase vazio, a não ser pelo Percy e os gêmeos, eu não tive nem sinal da Gina desde que o professor Snape me encontrou desmaiada no meio do corredor.

-Jorge, onde estão os meninos? –Perguntei.

Os dois levantaram a cabeça.

-Eu sou o Fred. –Ele falou.

-Não é não. –Disse simples.

-Como você diferencia? –Fred perguntou.

-Não é tão difícil. –Hermione respondeu.

-Respondam, onde estão? –Resmunguei.

-Eles não desceram. –Jorge respondeu

-Rony dorme mais que uma pedra. –Fred falou.

Virei às costas e fui em direção ao dormitório masculino sendo seguida por Mione.

-Só para constar... –Virei e falei para Jorge. –Pedras não dormem.

-Foi força de expressão! –Eles gritaram ao mesmo tempo.

Hermione entrou no quarto dos garotos decidida e abriu a janela deixando o sol entrar.

-Acordem! –Ela disse alto.

-Hermione? –Harry perguntou sonolento e saiu as cegas procurando o óculos na escrivaninha.

-Você não devia estar aqui... –Rony resmungou tentando acordar.

-Feliz natal para vocês também. –Falei chamando a atenção deles.

-Estou em pé a mais de uma hora acrescentando hemeróbios a poção, está quase pronta. –Ela explicou.

-Tem certeza? –Harry perguntou arrumando os óculos no rosto.

-Claro que sim. –Hermione respondeu.

-Se quisermos mesmo fazer isso vai ter que ser hoje à noite. – Falei firme.

---

O dia passou bem, a neve estava caindo aos pouquinhos lá fora, eu fiquei sentada num amurada do primeiro andar enquanto Mione terminava a poção. Depois de um tempo os Gêmeos apareceram e me rebocaram para o salão principal. Quando cheguei lá Harry, Ron e Mione estavam comendo, Dumbledore cantava canções de Natal e Hagrid o acompanhava, ele parecia um pouco alterado por causa da bebida, na mesa da Sonserina Draco Malfoy se gabava por causa do seu suéter novo... Escondido na ponta da mesa estava Severo Snape, nosso temido professor de poções. Toquei no bolso da minha roupa, havia uma pequena caixinha azul escuro, uma lembrança para agradecer as vezes que ele me ajudou. E a coragem para entregar, cadê?

-Lyra...? –Harry chamou. –Você não ouviu o que eu disse?

Todos olhavam para mim como se esperassem eu responder, pelo jeito falavam comigo a algum tempo.

-Desculpe Harry, eu não ouvi... Eu... Tenho que fazer uma coisa. –Falei.

-Para onde ela vai? –Ouvi Rony perguntar.

Fui decidida em direção a mesa dos professores, todos olharam para mim curiosos para saber o que eu iria fazer, o que tem de tão interessante em mim? A coragem que eu reuni segundo atrás estava sumindo. Fui mais rápido antes que se esvaísse.

-Feliz Natal Diretor. –Falei ao passar por Dumbledore. Ele acenou alegre e me olhou daquele jeito cheio de significados, como se soubesse o que eu iria fazer.

Fui direto até ele e parei em sua frente, professor Snape que estava concentrado na sua comida olhou vagarosamente para mim e com a voz mais fria e carregada de sarcasmo que pôde falou:

-Posso ajudar senhorita Anderson?

Sorri.

-Na verdade sim, eu queria lhe entregar uma coisa.

Eu podia sentir os olhares de todos em cima de mim, até Draco havia parado o que estava fazendo para olhar para mim. Tirei a caixinha do bolso da roupa e entreguei a ele. A expressão surprese dele durou um segundo e logo voltou a ficar impassível.

-O que é isso? –Ele perguntou, um tom tão desconfiado que só fez aumentar o meu sorriso.

-É só um presente de Natal, para agradecer por ter me socorrido três vezes desde que nos conhecemos. –Respondi.

-Já disse que não fiz mais do que minha obrigação de professor. –Ele disse.

-Aceite Severo. –Professor Dumbledore falou.

Nós dois olhamos para ele. Logo depois o professor esticou a mão e tirou a caixinha de mim delicadamente, quase receoso.

-Obrigado. Mas se isso for alguma brincadeira sua senhorita Anderson, pode ter certeza que não vai estudar até o final do ano letivo. –Ele murmurou letal.

-Nossa como o senhor é desconfiado! –Fiz uma careta.

Ele então voltou a olhar para a comida num sinal claro de que nossa conversa tinha acabado. Voltei para o meu lugar na mesa da Grifinória com sorrisos orgulhosos do diretor Dumbledore e da professora Mcgonagall, além de olhares estranhos dos alunos.

-O que foi isso? –Rony perguntou.

-Ele me ajudou no primeiro ano quando tive uma concussão, nesse ano quando o caldeirão explodiu e quando me deixaram desmaiada perto do banheiro das meninas... Esse foi o jeito que eu encontrei de agradecer. –Expliquei.

-Nossa que bonito Lyra! –Hermione falou emocionada.

-Eu poderia até achar bonito... Se não fosse o Snape. –Rony resmungou.

-Mas querendo ou não ele a ajudou, Lyra fez bem em retribuir. –Harry falou.

-Ok, deixemos essa história para lá, venham comigo, falta pouco para terminar a poção.

Todos levantaram e saíram normalmente do salão principal.

-Ainda precisamos dos pedacinhos das pessoas que queremos nos transformar. –Hermione falou.

-Eu já tenho. –disse.

Os três me olharam surpresos.

-Quem? –Ron perguntou.

-Pansy Parkinson. Eu só preciso nocautear ela. –Sorri malvada.

-Será melhor se vocês pegarem o de Crabbe e Goyle, eles são os melhores amigos de Draco, ele contaria tudo para eles. –Hermione sugeriu.

Perto de nós passou uma cabeleira ruiva, ela corria rapidamente sem dar atenção a ninguém.

-Gina? –Rony se perguntou, mas a garota já tinha virado o corredor.

Olhei para a direção onde ela foi e fiquei com aquilo na minha cabeça, naquele dia eu estava atrás dela e fui nocauteada, será que foi ela?

-Você já ouviu falar de um plano onde tantas coisas podem dar errado? –Rony perguntou a Harry e eu.

-O que? –Perguntei confusa.

-Você anda muito distraída Lyra. –Harry falou franzindo o cenho.

-Onde está Hermione? –Perguntei.

-Foi terminar a poção. –Ron respondeu.

-Meninos eu tenho que fazer uma coisa, vejo vocês no banheiro... Se eu demorar muito a chegar podem começar sem mim que eu vou depois ok?

Não dei tempo para que eles respondessem e saí correndo na direção contrária de Hermione, fui atrás da Gina.

Encontrei a ruiva perto do banheiro feminino, o mesmo da última vez, só que não fui idiota de entrar lá de novo, esperei que ela saísse, o que demorou não demorou muito e logo depois entrei, o lugar estava vazio, a não ser pela Murta-que-geme que é quase a mesma coisa que nada. O barulho da poção borbulhava no Box ao lado da murta.

-Murta? –Chamei.

-O que é? –Ela gritou ignorante.

-Eu só queria saber se você viu a garota que saiu daqui ainda agora. –Perguntei tentando ignorar o tom dela.

-Não tinha ninguém aqui. –Ela disse chorosa. –A não ser eu, uma murta feia e chata que só sabe gemer.

Então ela começou a soluçar e chorar.

-Obrigado então. –Falei já sabendo que ela não me escutava mais.

Saí do banheiro, confusa, eu tinha certeza de que ela estava lá, mas por que ela ficaria lá dentro somente. Talvez estivesse escrevendo naquele caderno que a Rose falou que ela tinha.

-Lyra? –Hermione chamou. –Você não estava com os meninos?

-Eu estava, mas aí eu segui... Ah deixa pra lá. Mas você não devia estar aqui dentro?

-Fui buscar uma coisa no meu quarto. –Ele explicou.

Não demorou muito para que os garotos chegassem com os fios de cabelo de Crabbe e Goyle.

-Ótimo, eu tirei esse uniformes da lavanderia por que Crabbe e Goyle são maiores que vocês e Lyra e maior que a Parkinson.

Coloquei a não na minha roupa procurando o vidrinho com os fios de cabelo que peguei da Parkinson, mas eles não estavam ali.

-Depois de bebermos vamos ter exatamente uma hora até voltarmos ao normal. –Hermione explicou.

-Droga, Mione, eu deixei os fios de cabelo no salão comunal podem ir na frente que eu vou buscar, deixem a minha poção aqui e vão, alcanço vocês.

-Ok. –Harry assentiu.

Saí correndo até o salão comunal, o vidrinho tinha ficado em cima da lareira, por sorte ninguém viu, quando voltava para o banheiro encontro Pansy Parkinson andando pelos corredores do primeiro andar.

-Mas isso foi mais fácil do que pensei que fosse. –sussurrei para mim mesma.

Fui até a sonserina chata o mais silenciosamente que pude e com um pouco da poção do sono que Hermione colocou nos bolinhos. Peguei a Parkinson pelo pescoço numa chave de braço.

-O que? AH!- Ela gritou, mas eu coloquei a poção na garganta dela e logo a garota caiu desmaiada nos meus braços.

Coloquei-a em uma daquelas salas vazias e rumei para o banheiro. O pessoal já tinha ido, vesti a roupa da Parkinson e coloquei os cabelos na poção, ela ficou num tom verde-amarelado, um pouco parecido com lodo para mim.

-Lyra... –Ouvi uma voz sair do boxe trancado.

-Merda Hermione, que susto. –Coloquei a mão no coração. –O que está fazendo aí?

-Eu não vou, mas você tem que ir para ajudar os meninos.

-Por que você não vai? –Perguntei.

-Toma logo a poção e vai! –Ela reclamou.

Engoli aquele liquido horrendo, tinha gosto de queijo podre, fiquei desgostosa, uma sensação de queimação começou na minha barriga, dei um grunhido alto. Parecia que minha pele estava borbulhando, meus dedos ficando menores e meu cabelo encolheu. Logo tudo passou e eu olhei para o espelho, vendo o rosto de buldogue da Parkinson. Dei uma risadinha, estava impressionada.

-Estou indo Hermione. –Falei.

Saí do banheiro indo direto para as masmorras, sempre quis entrar no salão comunal da Sonserina. O problema é que eu não sabia onde era o salão comunal da Sonserina.

-Droga! –Bufei irritada, já haviam se passado vinte minutos e eu estava andando pelas masmorras.

Nesse momento uma parte da parede de pedra se abriu mostrando dois alunos primeiristas saindo, lá trás havia um salão comunal, sorri agradecendo a minha sorte e entrei no lugar, era muito escuro e frio ali dentro, mas eu não me importei, sempre gostei de frio.

Havia algumas janelas que davam para o lago negro, lá fora dava para se ver a sombra da lula gigante nadando, era tranquilo e silencioso, tinha uma iluminação verde de umas lanternas redondas no teto, naquele momento eu lamentei não ter ido para a Sonserina, se eu pudesse ficaria horas deitada num daqueles sofás escuros somente olhando para uma das janelas e vendo as criaturas do lado negro.

Notei Draco conversando com Crabbe e Goyle perto da lareira, me dirigi até lá a ponto de pegar parte da conversa.

-São Potter, o amigo dos sangues ruins. - disse Draco lentamente. - Ele é outro que não tem espírito de bruxo, ou não andaria por aí com aquela Granger sangue-ruim metida a besta. E tem gente que acha que ele é o herdeiro de Sonserina! - disse com petulância. – Eu bem gostaria de saber quem é. Até poderia ajudar.

Eu sorri.

-Certamente você adoraria saber quem é Draco. –Falei chamando a atenção deles.

-Ah, olá Pansy. –Draco falou. Sentei-me no braço da cadeira onde Draco estava.

-Você deve ter alguma ideia de quem está por trás disso... –Goyle perguntou, aquele devia ser o Ron.

-Você sabe que não tenho Goyle. Quantas vezes eu preciso lhe dizer isso? E meu pai não quer me contar nada sobre a última vez que a Câmara foi aberta. Mas uma coisa eu sei, na última vez, um sangue-ruim morreu. Então aposto que é uma questão de tempo até um deles aparecer morto... Espero que seja a Granger. –Ele disse com prazer.

Isso pareceu deixar Rony irritado.

-Você sabe se a pessoa que abriu a Câmara na última vez foi apanhada?

-Ah, é claro... Seja lá quem for foi expulso - disse Draco. – Com certeza ainda está em Azkaban.

-Azkaban? — perguntou Harry intrigado.

-Azkaban, a prisão de bruxos, Goyle. - disse Draco, olhando para ele incrédulo. -Sinceramente, se você fosse mais devagar, andaria para trás.

Eu dei uma risada malvada, daquele estilo da Pansy, se tem uma coisa que eu sabia sobre ela era que a garota venerava o Draco e tudo que ele dizia, por mais sem-graça que fosse ela riria.

-Meu pai diz para eu ficar na minha e deixar o herdeiro de Sonserina fazer o trabalho. É claro que ele está com as mãos cheias nesse momento. Sabem que o Ministério da Magia revistou a nossa propriedade na semana passada?

-Jura? Mas o que aconteceu? –Perguntei preocupada.

-É... - disse Draco. - Felizmente não encontraram muita coisa. Papai tem um material para Artes das Trevas muito valioso. Mas felizmente, temos a nossa câmara secreta embaixo da sala de visitas...

-OH! - exclamou Rony.

Isso fez com que todos olhassem para ele, foi então que notei que o cabelo dele começava a ficar ruivo novamente.

-Draco, você está tão bonito hoje! –Falei chamando a atenção dele.

-O que deu em você Pansy? –Ele perguntou confuso.

Rony e Harry levantaram.

-Remédio para o estômago. –Crabbe falou.

-Aonde vocês vão? –Draco perguntou confuso.

Ele levantou para ir atrás dos dois e eu fiz a primeira coisa que veio na minha cabeça, puxei Draco pelo braço e dei um selinho nele. Separei-me surpresa, Draco estava de boca aberta.

-Oh, Draco, por favor, eu não devia ter feito isso, finja que isso nunca aconteceu está bem?

O que eu fiz? O que eu fiz? O que eu fiz? O que eu fiz?

-Pansy... –Ele começou assustado.

-Por favor, Draco, finja que isso nunca aconteceu tudo bem?

Então saí andando para fora do salão comunal, me despedindo daquele ambiente incrível e me sentindo muito culpada.

-O que me deu na cabeça para beijar ele?! –Me perguntei.

Fui o caminho inteiro até o banheiro e quando entrei lá vi Hermione.

-Wow! –Gritei assustada. –O que houve com o seu rosto?

Ela estava toda peluda e tinha orelhas de gato, sem falar dos olhos amarelos.

-Era pelo de gato, Bulstrode devia ter um gato e a poção não é feita para animais. –Ela explicou chorosa.

-Sua poção já está perdendo o efeito Lyra. –Rony avisou. Olhei para o espelho e eu já tinha meu rosto outra vez.

-Vão caçoar de você horrores - exclamou Murta, feliz.

-Ah, sua fantasma desgraçada. –Resmunguei.

-Tudo bem, Mione. - disse Harry depressa. - Levamos você para a ala hospitalar. Madame Pomfrey nunca faz muitas perguntas...

Levou muito tempo para persuadirmos Hermione a deixar o banheiro.

-Espere até todo mundo descobrir que você tem rabo! –Murta-que-geme deu uma risada.

-Murta, cala a boca! –Gritei e ela começou a chorar.


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Notas finais do capítulo

RECOMENDEM PLEASE!
Para quem deixa review:OBRIGADA! Amo vocês Suas lindas *-*
Para quem não deixa por que não tem perfil: Tudo bem, eu perdoo.
Para quem não deixa por preguiça:Gente, o dedo não vai cair, faz esse esforcinho vai, por favor?
BEIJOOOS LIINDAS *----------*
Câmbio e desligo