Foi Na Mansão Dos Malfoy... escrita por Sensei, KL


Capítulo 23
Visitando a enfermaria... outra vez!


Notas iniciais do capítulo

Gente eu não postei ontem por que minha mãe me tirou a internet! Estou revoltada. Mas fiquem tranquilas que eu já estou de volta e vou postar regularmente de novo rsrsr
.
Eu consegui a internet hoje a noite então achei melhor postar amanhã, mas aí eu entrei e vi a LINDA RECOMENDAÇÃO da Sweet Heaven... Posso surtar?
AAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHH
~le eu fazendo dancinha maluca~
Então graças a ela eu tô postando hoje mesmo para vocês aproveitarem kkkk
Brigada Sweet você é demais, esse capítulo é especialmente para você.
.
Espero que curtam.
Beijoos



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PDV Nate

-Como assim você não vai voltar para casa no Natal?! –Gritei.

As pessoas perto de nós olharam assustadas.

-Fale mais alto Nate, a mesa da Sonserina não te ouviu. –Lyra resmungou irritada.

-Mas Lyra... –Comecei.

-Deixe-a, por acaso quer obrigá-la a ir conosco para casa? –Rose perguntou rude, ela andava muito irritada ultimamente.

-Por que você está assim? –Perguntei.

-A Sra. Weasley disse que Gina não poderia ir para a nossa casa nesse Natal, se ela tivesse avisado antes... –Lyra respondeu.

Rose bufou irritada.

-Eu até que tentei ficar aqui, mas com todos esses ataques e o fato de ser o meu primeiro ano. Mamãe está com muita saudade. –Ela falou desanimada e depois deu um sorriso pequeno.

-Tudo bem Rose. Vemos-nos depois das férias. –Gina, que estava ao lado de Rose, falou para a amiga, dando batidinhas no ombro dela.

-Não quero te deixar sozinha com tudo isso acontecendo. –Rose disse.

-Eu vou ficar bem. –Ginny respondeu.

Nesse momento Draco Malfoy passa por trás de nós olhando ara Lyra. Encarei-o com os cílios cerrados e esperei que ele fosse embora.

-O que foi? –Lyra perguntou vendo minha expressão.

-Você não acha que Malfoy anda olhando muito para você? –Perguntei.

-Ciúmes Nate? –Rony perguntou sentando ao meu lado.

Hermione e Harry estavam com ele, todos sentaram perto de nós.

-Não, é só que é estranho. –Expliquei.

-Vai ver ele quer agradecer por ela ter salvado a vida dele. –Gina sugeriu baixinho.

Todos olharam para ela com expressões sérias e logo começaram a rir, menos Lyra.

-Desculpe, mas Draco Malfoy agradecendo? –Rony riu. –Não é algo que você vá ver um dia Gina.

-Por que não? –Lyra perguntou.

-Por que ele é arrogante, mimado e egocêntrico. Por isso Lyra. –Respondi irritado, Malfoy ainda era um assunto um pouco delicado entre nós.

-Vai me bater? –Ela perguntou sarcástica.

-Lyra... –disse num tom de aviso.

-Ok desculpe. –Ela disse suspirando.

Lyra levantou da mesa e foi saindo do salão principal, olhei para todos um pouco confuso, mas acabei deixando para lá e aproveitando minha comida.

Logo o período letivo terminou, Rose e eu fomos passar o Natal em casa enquanto Lyra decidiu ficar no colégio com Harry, Rony e Hermione.

-Espero que ela fique bem. –Rose suspirou quando saíamos do expresso de Hogwarts.

-Lyra sabe se cuidar, Rose. –Respondi tranquilizando-a.

-Não estou preocupada com a Lyra, ela sabe se virar. Estou preocupada com a Gina. –Ela explicou.

Nós atravessamos a parede para a estação King’s cross, eu a puxei pelo ombro e empurrei numa parede.

-OK Rose, você e Gina estão se esgueirando pela escuridão, nos recantos, sussurrando, desde o inicio das aulas, quase nem te vejo mais, parece que guardam um segredo mortal. A garota está cada dia mais frágil como se estivesse enlouquecendo. Sinto que tem alguma coisa errada acontecendo com ela e você sabe, mas não consigo descobrir o que é. –Desabafei, essa curiosidade estava me matando.

-Nate, eu não posso contar. –Ela falou sufocada.

-Então tem alguma coisa acontecendo. –Falei firme.

-É coisa da Gina, estou apenas tentando ajudá-la.

-Seja lá o que ela está fazendo não é bom. Rose, ela tá mal e olha que eu não sou o único que está notando.

-Rose! –Alguém chamou.

Nós viramos e Tia Angela estava acenando do outro lado e sorria.

-Em casa nós vamos ter uma conversa. –Falei.

Logo estávamos indo para casa respondendo as perguntas das nossas mães.

---

Já estava em casa a três dias e ainda não havia conseguido falar com a Rose, ela ficava se escondendo e arranjando coisas para deixá-la ocupada e assim não falar comigo. A noite me escondi no quarto dela e esperei que ela subisse.

-Boa noite filha. –Ouvi a voz de tia Angela.

-Boa noite mãe. –Rose respondeu.

Ela abriu a porta e entrou, estava amarrando o cabelo, quando virou para trancar a porta me viu encostado na cômoda, ela deu um gritinho abafado e correu para fora, mas eu fui mais rápido, puxei-a pela cintura e coloquei no ombro.

-Me solta Nate. –Ela reclamou.

-Sem chance. Não até você conversar comigo.

Tranquei a porta e liguei a luz do abajur, joguei Rose em cima da cama.

-Vamos lá, quero saber o que está acontecendo.

-Nate, esquece essa história ok? Eu já estou lidando com isso. –Ela disse.

-Rose, desde o começo do ano tem alguma coisa solta naquela escola, eu sei, eu sinto, principalmente nas noites de lua cheia quando eu ouço o barulho de algo se arrastando pelo castelo, como uma cobra pronta para dar o bote. –Um arrepio subiu pelas minhas costas.

Ela me olhou assustada e abriu a boca num perfeito O.

-Nate... –Ela falou como se estivesse sufocando.

-O que foi? –Perguntei preocupado.

-Gina... Ela anda tendo apagões. –Rose explicou. –Ela não se lembra das coisas, volta tarde para o quarto, volta e meia veja manchas de sangue na roupa dela.

-Sangue? –Franzi o cenho.

-Quando pergunto a ela onde estava ela surta e inventa uma desculpa qualquer, somente depois que eu a pressiono ela diz que não se lembra, que só sabe que estava num lugar escuro e alguma coisa estava se arrastando.

Aquele arrepio subiu pelas minhas costas de novo.

-Rose isso é sério, eu não sei no que Gina está metida, mas tenho quase certeza que tem a ver com a Câmara secreta. –Disse.

Rose ficou branca.

-Eu desconfiava. –Ela murmurou baixinho

-Rose, nós temos que contar para Lyra. –Disse.

-NÃO!- Ela me cortou rápido.

-Por que não? Lyra vai saber o que fazer, ela vai ajudar a Gina. –Expliquei.

-Eu já traí a confiança da Gina contando isso a você. Não vou contar a Lyra, vou ajudar a Gina eu mesma. –Ela disse firme.

Olhei para Rose e vi... Seu rosto vermelho, a força de vontade, a crença de que conseguiria sem ajuda. Ela estava tentando agir como a Lyra.

-Rose, nem a Lyra faz nada sozinha, ela também precisa dos amigos.

-Não Nate! –Ela resmungou irritada. –E se você contar isso para alguém, seja quem for, não será mais meu amigo. Entendeu?

-Mas Rose...

-Nate! –Ela me interrompeu. –Nem para a Lyra, Harry, Ron, Mione... Ninguém! Entendeu?

Bufei irritado.

-Ok Rose, não vou contar a ninguém, mas se isso sair do controle não vou hesitar em contar. –Disse.

-Não vai sair do controle. –Ela respondeu.

-Eu espero mesmo que não.

Saí do quarto e bati a porta. Comecei a mexer no cabelo irritado, essa garota vai acabar colocando todo mundo em perigo só por causa desse orgulho besta.

Pelo resto das férias nós não nos falamos direito.

---

PDV Lyra

-Corre, corre, corre. –Eu murmurei baixinho para que somente Harry ouvisse.

-Eu avisei, devíamos ter trazido a capa da invisibilidade. –Ele respondeu começando a correr.

-Da próxima vez vou escutar você pode deixar. –Eu dei uma risadinha.

Estávamos na torre de astronomia, estava anoitecendo e Harry ficou seguindo Draco para saber se ele tinha alguma coisa a ver com os ataques, é óbvio que a ideia foi minha. Infelizmente o perdemos de vista e agora um Filch irritado tentava nos encontrar.

-Eu sei que vocês estão aí! –Ele gritou.

-Se esconde ali debaixo. –O empurrei para dentro de uma sala e me escondi embaixo da mesa do professor.

Saímos de lá depois de os passos irem embora, eu levantei devagar e saí de baixo da mesa, a sala estava escura.

-Acho que ele já foi Harry. –Sussurrei.

-Onde é que nós estamos? –Ele perguntou se levantado e fiando ao meu lado.

-Acho que... Não sei.

Saímos da sala rindo e conversando, quando ouvimos passos que viravam a esquina, corremos para nos esconder o escuro achando que fosse Filch novamente, mas nos enganamos.

-Aquela é a Gina? –Perguntei vendo a ruiva andar olhando para os lados, desconfiada.

-Não Lyra, você já meteu a gente em coisa demais por hoje, eu vou voltar para o salão comunal. –Harry falou irritadiço.

-Ok, você volta para o salão e eu vou atrás dela, tenho certeza que essa garota está aprontando uma. –Sorri arteira.

-Lyra! –Harry tentou me segurar, mas eu saí correndo.

Gina andava por entre os corredores e olhava para trás como se algo estivesse a seguindo além de mim, ela estava pelo corredor do primeiro andar, perto de onde a gata do Filch foi atacada, perto daquele banheiro da murta. Ela entrou no banheiro e trazia alguma coisa na mão, fui atrás dela silenciosamente e entrei no banheiro empurrando a porta devagarzinho.

-Gina? –Chamei.

No momento seguinte alguma coisa bateu forte atrás da minha cabeça e eu desmaiei.

---

-Senhorita Anderson? Senhorita Anderson? LYRA?!- Alguém gritava e me batia no rosto.

-Pode falar mais baixo, eu estou tentando dormir! –Resmunguei colocando a mão na frente do rosto.

-No meio do corredor? –A voz perguntou sarcástica.

-Corredor?!

Abri os olhos rapidamente e levantei. Péssima ideia, o mundo pareceu girar ao meu redor e eu caí se não fossem aqueles braços fortes... Espera aí, eu já estive nesses braços antes.

-Professor Snape? –Perguntei confusa.

-O que a senhorita estava fazendo dormindo no meio do corredor? –Ele perguntou severo. (há-há Piadinha sem graça)

-Eu... Eu não me lembro. –Forcei a mente. –Eu estava seguindo... Alguém... Alguém bateu na minha cabeça. Alguém bateu na minha cabeça e me deixou desmaiada no meio do corredor.

Coloquei a mão atrás da minha cabeça, havia um calombo enorme e doía pra caramba.

-Venha, Madama Pomfrey tem que ver isso. –Ele disse.

-Está tudo bem professor... –Tentei argumentar, não aguentava mais aquela enfermaria, acho que visitei aquele lugar mais do que meu quarto.

-Não estou pedindo a sua permissão. –Ele disse e me levantou nos braços.

-Quantas vezes será que isso vai acontecer? –Me perguntei colocando a cabeça no ombro dele. –Obrigada professor Snape.

-Não me agradeça, não estou fazendo nada mais do que minha obrigação como um professor desse colégio. –Ele respondeu.

A voz dele, sempre fria, cortante e estalada, como um chicote. Sorri.

-Obrigada mesmo assim.

Logo estávamos indo em direção a enfermaria, passamos pelo salão principal no caminho, não preciso dizer que os poucos alunos que estavam ali surtaram totalmente, todos acharam que foi um ataque... O que na verdade aconteceu, alguém me atacou, mas não era o que eles estavam pensando.

-Quantas vezes você vai vir parar aqui menina? –Madame Pomfrey reclamou.

-Ah Madame Pomfrey, não faço a mínima ideia, mas se isso acontecer muitas vezes é melhor nos tornarmos amigas agora para que a minha presença não seja tão difícil de aturar não acha? –Perguntei.

Ela riu alto.

-Tem razão querida.

---

Harry tentou tirar de mim uma explicação, mas eu não sabia quem tinha batido na minha cabeça, eu só me lembrava de estar seguindo a Gina... Mas será que foi ela?

Natal chegou logo, um cobertor branco encheu os jardins e muito me lembrou do campo de grama perto da minha casa, esse era o primeiro Natal que eu passava longe de lá. Mamãe me mandou um colar de presente, era uma corrente simples e tinha um pingente em forma de estrela, ela sempre me explicou que Lyra era uma constelação e que por isso a estrelas faziam parte da nossa vida. Eu sou a estrela na vida dela.

Minhas tias me mandaram alguns livros, Tia Cassie me enviou um broche com um símbolo, ela disse que a Karina ganhou um quando fez doze anos, era o símbolo da família. Lembro-me de ver minha mãe com um também. Charlie apareceu bicando a janela, ele trazia uma carta de Karina, no envelope havia uma foto nossa, nas férias do ano passado, estávamos fazendo careta uma na frente da outra, nos imitando, como um espelho.

Abri a carta. Óbvio que eu tive que traduzir de novo.

Querida Lyra,

Eu procurei saber sobre a tal câmara secreta como você pediu, mas a única coisa que eu ouvi falar foram rumores de ex-alunos, nada mais que isso. Tudo o que eu poderia te dizer provavelmente você já sabe, a única coisa que eu posso te afirmar é que a câmara secreta só foi aberta uma vez antes... Há cinquenta anos. Então provavelmente Draco não tem nada a ver com isso, mas você ainda não tem como provar.

Enfim, Feliz Natal, eu não sabia o que lhe dar então enviei a foto, espero que goste, é a única que temos juntas. Mamãe te mandou o broche da família, isso quer dizer que agora você é uma Ivanov. Parabéns! Espero que um dia venha passar as férias conosco, quero te mostrar a Búlgaria.

Ah, ia me esquecendo, está havendo alguns vandalismos no colégio e o diretor anda tendo trabalho para descobrir quem é então anda interceptando muitas cartas, por isso não vou poder enviar cartas para você por um tempo e peço que não envie nenhuma até que tudo passe. Vou mandar uma coruja Búlgara quando tudo estiver limpo e poderemos nos comunicar outra vez.

Lá vai a lição do mês: Procure saber sobre Basiliscos. Achou que eu iria esquecer? Você que pediu para aprender comigo! Quero tudo sobre o assunto escrito em búlgaro. Envie-me pela coruja Búlgara que avisei que mandaria.

Sinto saudades, mande um abraço à tia Kate, Rose e Nate.

Com amor, de sua prima gêmea, Karina.

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OK, onde infernos eu vou descobrir sobre Basiliscos? Afinal... O que é um Basilisco?


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Notas finais do capítulo

RECOMENDEM PLEASE!
Para quem deixa review:OBRIGADA! Amo vocês Suas lindas *-*
Para quem não deixa por que não tem perfil: Tudo bem, eu perdoo.
Para quem não deixa por preguiça:Gente, o dedo não vai cair, faz esse esforcinho vai, por favor?
BEIJOOOS LIINDAS *----------*
Câmbio e desligo