Foi Na Mansão Dos Malfoy... escrita por Sensei, KL


Capítulo 25
É isso aí, Happy Valentine's Day!


Notas iniciais do capítulo

Bom dia! kkkk Então bruxinhas, mais um capítulo, vamos ter Namione para vocês que curtem a para as que não curtem também kkkk
Espero que gostem.
Então gente eu estava vendo umas fanfics e me deparei com essa:
http://fanfiction.com.br/historia/363904/Just_A_Dream/
É tipo um universo alternativo do Harry Potter, se vocês quiserem dar uma olhada.
Beijoos



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PDV Lyra

Quando os alunos voltaram das férias Mione ainda estava na Ala hospitalar, a notícia correu o colégio em questão de horas e todos pensaram que ela havia sido petrificada também.

–Por favor, me diz que o que eu ouvi é brincadeira? –Nate perguntou enquanto trazia o seu malão.

–Do que você está falando? –Perguntei.

–Ouvimos no trem que a Mione foi atacada. –Rose explicou enquanto lutava para arrastar seu malão para dentro.

–O que? Como o pessoal já está sabendo disso? –Perguntei surpresa.

O rosto de Nate ficou branco, ele parecia ter perdido todo o sangue do corpo.

–Então é verdade? –Ele perguntou com a voz falhada.

–NÃO! –Gritei pegando o rosto dele em minhas mãos. –Nate, ela não foi atacada. Fica tranquilo.

Ele respirou fundo e soltou o ar devagarzinho.

–Mas o que aconteceu com ela então? –Rose perguntou, ela parecia mal-humorada.

–Er... Uns probleminhas com uma poção que tentamos fazer. –Expliquei o mais breve possível.

–Ela ficou pronta? –Nate perguntou de súbito.

–Que poção? –Rose perguntou.

Nós nos abaixamos para perto dela.

–Poção polisuco. –Respondemos ao mesmo tempo.

–O que é isso? –Ela murmurou.

–Uma poção que transforma você em outra pessoa por um tempo. –Expliquei.

–Mas o que deu errado? –Nate perguntou a mim.

–Você vai ver...

–GINA! –Rose gritou ao ver a amiga, ela correu até a ruiva e a abraçou.

–Me leva até ela. –Nate pediu.

Dirigimos-nos até a enfermaria.

–Você não vem Rose? –Nate chamou.

–Não, podem ir. –Ela respondeu sem dar muita atenção.

Eu levei Nate até onde Hermione estava junto com Harry e Rony, ele não se assustou ou fez nenhuma careta, pelo contrário, ele sorriu e disse.

–Pelo de gato? Você colocou pelo de gato? –Então deu uma risadinha. –Adorei a cor dos seus olhos.

Hermione sorriu docemente e baixou o rosto, envergonhada.

–Obrigada. –Ela disse.

–Eu avisei para vocês que não era o Draco! –Falei sorrindo vitoriosa.

–Lyra, agora não! –Nate resmungou desgostoso e todos riram.

Desde aquele dia Nate tem ido visitar ela sempre que pode, ele leva os deveres junto com Harry, Rony e eu. Mas geralmente fica por muito tempo depois que nós vamos embora, ele quase não saiu da enfermaria.

–--

PDV Nate

Sentei ao lado dela na cama, Hermione ressonava baixinho, se Madame Pomfrey me pegasse aqui de novo ela iria me expulsar daqui a vassouradas. Passei a mão pelo rosto dela, ainda estava um pouco peludo, mas estavam quase sumindo.

–Nate? –Ela levantou rapidamente.

–Oi gatinha. –Falei. Ela fez uma careta.

–Já pedi para não me chamar assim. –Ela reclamou.

Dei uma risadinha.

–Desculpe. –Falei.

–O que veio fazer aqui? –Perguntou.

–Vim trazer uma pequena sobremesa... Para adoçar sua vida.

Entreguei um pequeno pote com pudim, ela sorriu maravilhada e tomou de mim.

–Obrigada. –Ela riu gostosamente.

–Já estão quase sumindo. –Falei passando os nós dos dedos levemente pela bochecha dela.

–Ainda bem. –Ela sorriu.

Hermione pegou uma colherada do pudim e colocou toda na boca, fazendo logo após um gemido de satisfação, estava linda. Ela me pegou olhando.

–O que foi? –perguntou ela.

Sorri de lado.

–Nada. –Falei balançando a cabeça. –Eu tenho que ir.

–Tudo bem, obrigada pelo pudim. –Ela agradeceu.

–Disponha.

Fui andando de volta para o salão comunal da Grifinória, no meio do caminho ouvi a murta gritando irritada. O andar onde o seu banheiro estava tinha sido inundado, entrei no lugar e encontrei Harry e Rony conversando, eles não tinham me visto.

–Você está maluco? Pode ser perigoso. –Rony murmurou.

–Como assim perigoso? –Harry questionou.

–Você ficaria surpreso. –Rony disse. –Os livros que meu pai anda confiscando...

–Que livro? –Perguntei de repente.

–AAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHH! –Os dois gritaram ao mesmo tempo, viraram assustados colocando a mão onde fica o coração.

–Por que estão gritando? –Reclamei.

–Não chega assim de fininho. –Harry falou.

–Quer nos matar do coração? –Rony resmungou.

–Acreditem, com o número de coisas estranhas dessa escola eu sou a uma das mais inofensivas. –Falei dando uma risadinha. –Mas do que vocês estavam falando?

–Alguém jogou um livro na murta, mas Rony não me deixou pegar.

–Eu pego. –Falei indo em direção ao livro, estava no chão, era preto e fino.

–Ele pode te machucar Nate. Papai confiscou um livro que queimava os olhos de quem lesse, havia um bruxo também que leu um soneto e nunca mais conseguiu parar de falar em rima e... –Harry o interrompeu.

–Se não olharmos nunca vamos saber o que é. –Ele explicou.

Peguei o livro do chão e abri, folheando as páginas.

–Parece um diário... Mas está vazio. –Mostrei.

–Tem um nome. –Harry mostrou tomando o caderninho de mim. –Tom S. Riddle.

–Eu conheço esse nome, ele ganhou um troféu de serviços prestados a escola. –Rony falou.

–Como você sabe disso? –Perguntei surpreso.

–Filch me fez limpar o troféu com o nome dele cinco vezes, naquele episódio com as lesmas, se você fosse obrigado a limpar tantas vezes com certeza lembraria o nome.

–Não entendo por que alguém iria querer se livrar dele. –Falei.

–O dono deve ser trouxa. –Harry disse mostrando um endereço na contra capa. –Comprou o diário em um bairro trouxa.

–Bom, não vai servir nem para você. –Rony disse. –Cinquenta pontos se você acertar no nariz da Murta.

Eu ri alto.

–Vamos sair daqui. –Falei empurrando Rony para a porta, ainda com vestígios de riso.

–--

Hermione só saiu da Ala hospitalar lá para o inicio de fevereiro, logo na primeira noite Harry mostrou a ela o diário, estávamos todos juntos, Harry, Rony, Mione, Lyra e eu. Depois de várias tentativas de tentar achar algo oculto e fracassar... Desistimos.

–Gente... A câmara secreta foi aberta há cinquenta anos. –Lyra falou de repente.

–Mas o que tem isso? –Rony perguntou confuso.

Hermione tinha um raciocínio mais rápido.

–Esse diário tem cinquenta anos. –Hermione explicou.

–E daí? –Rony olhou de uma para a outra.

–Ah Rony, vê se acorda. –Lyra reclamou. –Hermione, explica para ele, se eu falar mais alguma coisa irei dar um cascudo nele.

–Sabemos que quem abriu a Câmara da última vez foi expulso há cinquenta anos. Sabemos que Tom S. Riddle recebeu um prêmio por serviços especiais prestados à escola há cinquenta anos. Muito bem, e se Riddle recebeu o prêmio por ter pegado o herdeiro de Slytherin?

–Ah! –Rony falou finalmente entendendo.

–Só tem um pequeno probleminha... –Falei. –Não tem nada escrito e nem escondido aqui.

–É isso que me deixa mais confusa. –Lyra confessou.

–--

Com o tempo os ataques sumiram, as coisas voltavam aos eixos e nada de estranho acontecia, tirando é claro minha transformação todo mês, mas isso nem era estranho mais. Lockhart estava se exibindo pela escola como se achasse realmente que o herdeiro de Sonserina tinha parado os ataques por ter medo dele, que pobre iludido.

Uma semana entrei no salão principal. Parei na porta.

–Esse cara se superou. – falei. Somente uma pessoa faria isso.

–O que foi? –Lyra perguntou, ela estava comigo.

Quando entrou ela abriu a boca num perfeito O e tentou balbuciar algo, mas nada saia.

–O que está acontecendo? –Ela se perguntou.

O lugar estava todo enfeitado de rosa, nas paredes tinham umas flores grandes e de corres berrantes e caia confete em forma de coração do teto enfeitiçado.

–Feliz Dia dos Namorados! - exclamou Lockhart. - Claro, tomei a liberdade de fazer esta surpresinha para vocês, e ela não acaba aqui!

Lockhart bateu palmas e, pela porta que abria para o saguão de entrada, entraram onze anões, de cara amarrada. Mas não eram uns anões quaisquer. Lockhart mandara-os usar asas douradas e trazer harpas.

–Os meus cupidos, entregadores de cartões! - sorriu Lockhart. – Eles vão circular pela escola durante o dia de hoje entregando os cartões dos namorados. E a brincadeira não termina aí! Tenho certeza de que os meus colegas vão querer entrar no espírito festivo da data! Por que não pedir ao Professor Snape para lhes ensinar a preparar uma Poção de Amor! E por falar nisso, o Professor Flitwick conhece mais Feitiços de Fascinação do que qualquer outro mago que eu conheça!

–Ele realmente falou para o professor Snape o que dar na aula dele? –Perguntei para Lyra que estava estupefata demais para dizer algo e só balançou a cabeça afirmativamente.

O dia inteiro, os anões não pararam de invadir as salas de aula e entregar cartões, para irritação dos professores.

–Ei você, Arry Potter. –Um anão passou por entre os alunos dando cotoveladas.

–Há! Boa sorte Harry. –Falei amargurado. –Recebi um hoje de manhã, foi horrível.

–Tenho um cartão musical para Arry potter. -Ele falou irritadiço.

–Aqui não. –Harry implorou tentando fugir, mas o anão o puxou pela mochila e acabou rasgando e derrubando tudo.

–O que está acontecendo? –Draco Malfoy perguntou com a voz arrastada.

–Isso vai ser embaraçoso. –Lyra disse tentando ajudar Harry a colocar os materiais na mochila.

O anão foi mais rápido e derrubou Harry no chão sentando nos calcanhares do garoto, então o anão começou a recitar um versinho cantado, as pessoas ao redor estavam chorando de rir.

–Ah Harry. –Lyra suspirou com pena.

Aquilo havia sido realmente muito embaraçoso.

–Tudo bem, o show acabou, vão embora, volte para a aula, eu sou o monitor! –Percy gritava tentando dispersar as pessoas.

Malfoy se aproximou de Harry e Lyra que estavam no chão juntando as coisas de Harry, quando a anão puxou a tinta se abriu melando todo o material do garoto de vermelho. Draco se ajoelhou e pegou o diário de riddle do chão.

–Devolva. –Harry mandou.

–O que será que Potter anda escrevendo nisso? –Ele perguntou debochado achando que o diário fosse de Harry.

Olhei para o lado onde Gina olhava aterrorizada do diário para Harry e vice-versa, Rose ao seu lado seguiu o olhar da amiga e pareceu subitamente preocupada. Aquele diário tinha alguma coisa a ver com o problema da Gina, maldita hora em que eu prometi não contar nada.

–Devolva Malfoy. –Percy mandou.

–Só depois que eu der uma olhada. –Draco respondeu rindo.

–Você vai é receber um soco na cara se não devolver esse diário. –Lyra ameaçou.

Expelliarmus. –Harry gritou irritado, o livro voou por uns metros, ele nem ligou quando Percy reclamou por ele ter usado magia nos corredores.

Rony apanhou o diário no chão, sorria marotamente. Draco irritado entrou na sala de feitiços passando por Gina e Rose.

–Acho que ele não gostou do seu cartão. –Malfoy resmungou para a ruiva.

Gina mortificada colocou o rosto entre as mãos e correu.

–Gina! –Rose gritou indo atrás da amiga.

–Ah seu loiro de farmácia desgraçado! –Lyra foi atrás de Malfoy, mas eu a peguei pela cintura e joguei no meu ombro. –Me solta Nate.

–Se acalme bater nele só vai piorar a situação. –Falei colocando-a no chão.

Ela gritou irritada e deu um chute na parede.

–Lyra Anderson. Tenho um cartão para você. –Um anão falou mal-humorado, algumas pessoas ao redor pararam para olhar.

Lyra que estava de costas virou devagarzinho mandando um olhar mortal para o anão.

–Se você ler essa droga eu vou arrancar sua cabeça fora e tomar seu sangue com um canudo. –Ela disse ameaçadoramente.

O Anão olhou para ela com olhos arregalados e saiu correndo.

–Nossa. –Rony e Percy falaram ao mesmo tempo e engoliram secos.

–Ah, essa é a Lyra. –Falei dando de ombros vendo-a entrar na sala de feitiços bufando.


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Notas finais do capítulo

RECOMENDEM PLEASE!
Para quem deixa review:OBRIGADA! Amo vocês Suas lindas *-*
Para quem não deixa por que não tem perfil: Tudo bem, eu perdoo.
Para quem não deixa por preguiça:Gente, o dedo não vai cair, faz esse esforcinho vai, por favor?
BEIJOOOS LIINDAS *----------*
Câmbio e desligo