Meu nome é Finnland, mas todos me chamam de Finn. Vou-lhes contar um pouco da minha história. Tenho 13 anos. Sou de uma família normal da Inglaterra, moro com meus pais e meu cachorro, Jake, Todos os dias, acordo às 6h30, tomo meu café e chego na escola 7h00.

Meus professores são legais, sou bom em muitas matérias. Tenho 1 amigo e 2 amigas: Breno, o nerd viciado em jogos, Marcela, a rockeira e  Carrol, do tipo fofoqueira legal e um  pouco gordinha. Sim, é Carrol mesmo, não me peguntem.

Ah, Jubiana...a garota mais linda e inteligente da sala... Como eu gosto dela. Na verdade, sonho. Pois além de ser um pouco mais velha, ela tem muitos caras dando em cima... Ela rejeita todos.

Depois das aulas, volto para casa, faço minha lição e vou passear com Jake. Ainda assisto um pouco de TV antes de dormir. Depois, tudo recomeça. Mas como é bom mudar um pouco, de sábado, nos encontramos na casa do Breno para jogar videogame e, de domingo, vamos ao parque brincar com o Jake e passear de bicicleta. Minha vida é o considerado...incrível, se assim você acha. Amo minha vida.

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Certo dia, resolvi me declarar para Jubiana. Se ela rejeita todos, acho que não haveria problemas se mais um tentasse. Peço ajuda para meus amigos.

Breno : Tá maluco, Finn? Ela é demais! Ela não quis nem o Geraldo, por que iria querer você?

Eu : Porque Geraldo é um idiota...

Marcela: Ih, sei não, Finn. E se ela te odiar para sempre? (sorriso malvado)

Eu: (revira os olhos)

Carrol: Quer saber, Finn? (come batata) Acho que você deveria ir logo. Antes que seja tarde e ela abra os olhos para alguém. (come batata)

Eu: Você está certa, Carrol! Eu vou lá no fim da aula, e digo tudo que ela precisa saber!

Breno: Na verdade ela não preci...

Eu: Calado!

Certamente, meus amigos me amam... Chegou a hora de me declarar. Ela está no jardim da escola, de frente para a rua. Apenas separado por um portão azul. Fazendo lição de matemática. Adoro Matemática.

- Oi, eh, você tá fazendo a lição, né?- digo.

-Estou.- responde, com seu jeito frio, inexpressivo e rápido de falar.

-Você...pode me ajudar nessa questão?- aponto no meu livro.

- Achava que você era bom em Matemática...mas tudo bem. Vem, senta aqui.

Me sento ao lado dela. Ela explica tão bem, uma coisa que eu sei de cor e de olhos fechados. Nem presto atenção, apenas na beleza de suas mechas rosadas no cabelo.

-Entendeu?

-Ah, é...é claro que entendi. Você explica super bem...

Ela sorri pra mim e se despede. A vejo ir embora e escapa de minha garganta.

-Jubiana! Eu gosto de você! Gosto mesmo! Por favor me dê uma chance!

Ela se vira, parecendo deslumbrada. Volta na minha direção, passa a mão em meus cabelos loiros e diz:

-Finnland...

-Só Finn, por favor.

-Certo, Finn...Não ligo se você é mais novo. Mas há um motivo para que eu não queria namorar ninguém agora. Eu...não gosto de gente, entende? Por isso ajo friamente. Para as pessoas se afastarem de mim. Desencane disso, tá?

Ela se vira e vai embora. Pelo menos o problema não é comigo.