-Teremos muito o que conversar realmente, mas primeiro, não que seja atrevimento meu, Sirius soltou uma para mim e não quis me dizer o porque.-eu disse olhando para Dumbledore

-Ele soltou foi?-disse Dumbledore olhando de canto de olho para Sirius.

-Sim, primeiro eu falei que nunca seria uma comensal, e ele me solta dizendo que eu serei sim, mas sem explicar.-eu disse descruzando os braços.

-Ele disse assim, sem mais nem menos?-disse Dumbledore sorrindo.

-Sim, sem mais nem menos.-eu disse incredula.

-Não se preocupe, teremos tempo para esclarecermos tudo, minha jovem.

-Espero que sim. Por que eu não sei se é uma boa hora de falar isso, mas, minha marca esta ardendo. E vocês sabem de que marca estou falando.-eu disse mostrando o braço esquerdo.

-Desde quando você foi marcada?-perguntou Dumbledore pegando meu braço e olhando a Marca Negra.

-Ao que parece, a uns 6 meses depois de meu nascimento.

-Como pessoas podem fazer isso com um bebê?-perguntou Sirius.

-Eles não tem sentimentos, Sirius. Nem sei por que Bellatrix e Rudolph me fizeram, acho que foi apenas pensando em gerar mais seguidores para Voldemort. Mas se enganaram ao pensar isso. Acho que agora encontrei realmente minha familia.-eu disse sorrindo olhando para Sirius.

-Não sei como não podem gostar de uma menina como você. E me desculpe, você nem parece que é filha de minha prima biruta. Você é tão doce, certo que no inicio se mostrou cética como ela.

-Desculpe por ter usado a marca para te ameaçar, mas eu nunca chamaria nenhum deles, acho que se você tivesse ali para me matar, você tinha conseguido com muita facilitar.

-Ela te ameaçou?-perguntou Dumbledore.

-Ele me assustou, chegou de uma vez, e me dizendo que sabia que eu era filha de Bellatrix.

-Ela tem muita habilidade com a varinha, Dumbledore, nem vi quando ela pegou, só vi quando já estava em punho.

-Na verdade, esse foi um truque que tenho. Deixo a varinha sempre na manga de minha blusa, por que costumo usar mangas longas, ai quando algo me ameaça, eu solto um pouco a manga e ela desce até minha mão.

-Bom, então como eu ia dizendo, quero lhe contar uma coisa e ao mesmo tempo te pedir.

-Estou ouvindo.

-Você sabe o que Lord Voldemort fez a familia de Harry não sabe?

-Sim, sei.

-Então, desde o dia em que Lilian e Tiago Potter morreram, tenho protegido Harry de todas as maneiras possiveis, por que como você mesmo sabe, Lord Voldemort não morreu, ele apenas desapareceu. E se não estou errado em minhas suposições, ele esta armando um jeito de voltar.

-Sim, percebi, já faz um tempinho que estou sentindo minha marca meio estranha.

-Desde que Harry entrou em Hogwarts, Voldemort coloca servos para que tentem através dele, terminar o que ele começou, ou seja, matar Harry. No primeiro ano, ele agiu por intermeio de um professor, Quirrel, ele entrou dentro dele, e o levou até o Elixir da Vida, mas Harry conseguiu escapar mais uma vez, agora com a ajuda de amigos, Rony e Hermione.

Fiquei ouvindo com atenção. Eu não sabia de nada, mas eu não poderia ter ficado sabendo de nada, por que desde a minha ida para Beauxbatons, não voltei mais para casa, por opção minha. Pelo que entendi, Harry tinha a minha idade.

"No segundo ano, -continuou Dumbledore me tirando de meus devaneios.- Voldemort agiu através de Lúcio Malfoy.

-Claro, meu querido titio.-eu disse com sarcasmo fazendo Sirius sorrir.

-Ele colocou um diário que pertenceu a Tom Riddle, ou seja, Voldemort, fazendo com que a memória de Riddle guiasse Gina Weasley a abrir a Cãmara Secreta, liberando o basilisco de Salazar Sonserina.

-Basilisco? E como conseguiram vencer um basilisco?

-Harry, mais uma vez, arriscou a vida para salvar Gina, e ele foi leal a mim, e Hogwarts sempre ajuda aqueles que são leais. Fowkes, minha fênix, levou para Harry a espada de Godric Grifinória, e Harry o matou. Você sabe que o veneno de basilisco é extramente letal. O dente do basilisco, ficou encravado no braço de Harry.

-Mas então era para o Harry esta morto.

-E acho que você também sabe que lágrimas de fênix são curadoras. Fawkes chorou no ferimento de Harry e altomaticamente ele se curou. E com o dente do basilisco, Harry destruiu o diario, e assim destruindo a lembrança de Riddle que estava contido nele.

-Nossa, Harry é muito corajoso.

-Sim, ele é extramente corajoso. E este ano, Harry conheceu seu padrinho de um jeito um pouco tragico.

-Quem é o padrinho dele?

-Eu.-disse Sirius.

-Acho que essa parte você pode contar, Sirius.

-Tudo bem. Eu estava preso em Azkaban, acusado de ter matado Pedro Pettigrew. Mas na realidade, aquele cretino desgraçado, sabe se transfigurar em rato, coisa que presenciei muitas vezes, pois eramos amigos quando estudavamos juntos. Mas é essa parte, tenho que começar de um pouco antes.

" Quando Lilian e Tiago descobriram que Voldemort estava atras deles, Dumbledore aconcelhou que eles se escondessem, num lugar em que só um fiel do segredo poderia informar o real local de onde eles estavam. Em uma parte, me sinto culpado pela mortes de meus amigos, por que, Tiago queria que eu fosse o fiel, mas na ultima hora convenci ele a escolher Rabicho. E aquele infeliz entregou eles a Voldemort. Descobri e fui atras dele. Mas o desgraçado se explodiu e cortou o proprio dedo para fingir-se de morto, e o unico na cena, eu, fui considerado culpado.

"Todos pensavam que ele tinha morrido, no começo até eu achei que tinha. Até aquele dia...".