Marylin escrita por Juliana Moraes


Capítulo 10
Face to face


Notas iniciais do capítulo

Olá. Esse capítulo foi rápido em... uffa! Espero que gostem. Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/362804/chapter/10

Entrei na Pizzaria e passei meus olhos por todo o local procurando por Ryan. Caminhei até a recepção perguntando se alguém com um buquê de rosas vermelhas havia chegado, a recepcionista loira e muito gentil, apontou para o rapaz com casaco marrom e chapéu da mesma cor sentado na mesa ao fundo do lugar. Agradeci e caminhei até ele tentando manter minha respiração controlada, e minhas mãos sem transpirar.

Marylin, como sempre incrível. O rapaz ficou de pé assim que cheguei perto dele. Eu não conseguia ver seu rosto que estava tampado com a ajuda do chapéu, e suas mãos estavam cobertas por luvas pretas. Sente-se. – Ele segurou minha mão deixando ali um beijo.O que fez você querer se render a mim? Ele perguntou enquanto eu me sentava. Meu corpo inteiro tremia com o medo que eu estava sentindo.

Você matou muitas pessoas, eu não quero que isso ocorra novamente. Sussurrei sentindo meu coração acelerar.

Então isso não é por mim, é por ele! Ele bateu sua mão contra a mesa fazendo o buquê de rosas cair no chão, e as taças de vidro derrubarem o vinho que estavam nelas. É por aquele idiota, não é mesmo? Ele gritou me fazendo estremecer.

Consegui ver James entrando na Pizzaria sem nenhum disfarce. Meu coração acelerou radicalmente fazendo minha respiração falhar, minhas mãos transpiravam e meus olhos arregalaram encarando o homem a minha frente.

Você não vai se render de verdade enquanto aquele loiro estiver no meu caminho. – Ele balançou a cabeça em negação. Meus olhos intercalavam entre observar James se aproximando lentamente, e encarar o homem em minha frente para que ele não desviasse os olhos de mim, e encontrasse o loiro que ele tanto odiava.

O rapaz prendeu seu olhar em minha direção mas não em mim. Virei meu rosto para trás tentando identificar o que ele observava, e me deparei com um espelho pequeno porém com o tamanho suficiente para que James pudesse ser visto. Voltei meus olhos para James gritando desesperadamente assim que percebi que Ryan tinha se levantado e retirado uma arma de sua cintura, apontando-a para James que estendeu os braços mostrando que não estava armado.

– Por favor não! – Gritei grudando no braço de Ryan que me empurrou fazendo com que eu caísse em cima de uma mesa, quebrando-a e me cortando com as taças e pratos que haviam ali.

– Sinto muito Marylin. – Sua voz saiu como um risada que logo foi quebrada pelo barulho que saiu da arma, acertando o peito de James que caiu no chão.

– Não! – Gritei acordando assustada. Minha respiração estava descontrolada e meu coração pulsava rapidamente.

– Marylin? O que foi? – James me olhou preocupado. Ele ainda estava na mesma posição que eu me lembro. Eu o abracei fortemente, deixando algumas lágrimas saírem de meus olhos descontroladamente. – O que foi Mary? Pesadelo? – Sua voz era suave, e seus braços me envolviam retribuindo o abraço.

Afirmei com a cabeça, me afastando dele. Minhas mãos envolveram seu rosto enquanto meus olhos analisavam cada detalhe dele. Seus olhos azuis estavam arregalados e suas pupilas dilatadas, seu nariz era perfeitamente moldado, seu queixo continha um furinho delicado, seus lábios finos formavam uma linha reta que pareciam a mais bela obra de arte quando um sorriso surgia ali, sua barba mal feita deixava-o com um aspecto mais velho, mais maduro, e posso dizer até mais belo. Meus dedos passeavam por sua bochecha e por seu queixo, meus olhos agora com poucas lágrimas estavam hipnotizados pelo os dele, ele abriu aquele sorriso que eu tanto gostava colocando sua mão sobre a minha, depositando nela um beijo demorado.

– Quer falar sobre o pesadelo? – Ele acariciava a minha mão enquanto aquecia minha alma.

– Ryan atirou em você. – Sussurrei fechando os meus olhos.

– Você está assim porque sonhou que eu... morri? – Ele sussurrou surpreso. Suas mãos tocaram meus braços fazendo eu abrir os olhos, ele me encarava sorridente soltando um riso baixo.

– Isso não é engraçado. – Murmurei tentando achar graça naquilo.

– Eu sei que não. Eu pensei que você não se importava comigo. – Seu sorriso sumiu dando espaço as expressões que eu não conseguia desvendar.

– Eu só tenho você agora. – Sussurrei sem encara-lo.

– Porque tem medo de olhar para mim? – Ele segurou meu queixo me fazendo olhar para ele. Seus lábios formaram um sorriso torto. – Do que tem medo Marylin? – Seu rosto se aproximou do meu, seus olhos se fecharam, e sua testa encostou na minha. – Do que tem medo? – Meus olhos se fecharam porém eu não movi nenhum musculo, sentia sua respiração quente batendo em meu rosto, e sua mão subiu até minha nuca.

– Tenho medo de perder você. – Admiti sentindo minhas bochechas corarem enquanto meu coração pulsava cada vez mais rápido.

Nosso nariz se tocou e minhas mãos passearam por seu corpo até chegar em sua nuca. James se aproximou lentamente e assim que nossos lábios estavam prestes a se tocar, seu celular começou a tocar. Ele afastou seu rosto me olhando timidamente, tirei minhas mãos dele e sorri sem graça, enquanto ele se levantava para atender o celular.

– Lannes. – Ele murmurou de costas para mim. Coloquei minhas mãos no rosto, esfregando-o enquanto tentava entender o que quase aconteceu. – Tudo bem, chegaremos ai no horário do almoço. – Sua voz era firme. James virou para me olhar, eu encarei meus pés bocejando. – Confirmado. – Ele desligou o celular e cruzou os braços em frente ao corpo me encarando. – Quer mesmo se encontrar com Ryan hoje? – Ele sussurrou preocupado.

– Eu preciso. – Minha voz exalava coragem mas meu corpo gritava apavorado.

– Tudo bem. – Ele respirou fundo apertando os olhos. – Ainda é cedo, se quiser pode dormir mais um pouco. – Ele sentou ao meu lado encarando sua mão.

– Qual a segunda opção? – Eu não queria dormir e ter outro terrível pesadelo.

– Me ajudar com o café da manhã. – James sorriu fraco.

– Eu faço as panquecas! – Murmurei animada pulando da cama.

~X~

Eu estava na sala de James terminando de me arrumar para o tão encontro com Ryan. Coloquei uma meias calça do tom de minha pele, um vestido vermelho de manga comprida com um belo decote, e um sobretudo preto da mesma cor do meu sapato de salto agulha.

– Marylin? – James bateu na porta.

– Pode entrar. – Gritei dando uma ultima olhada no espelho.

– Está tudo nossa! – Seus olhos traçaram uma trilha dos meus pés até a minha cabeça. – Você está linda. – Ele sorriu torto me deixando envergonhada.

– Obrigada. – Balancei na ponta dos saltos sorrindo enquanto sentia minhas bochechas corarem. – Então, o que estava dizendo?

– Está tudo pronto e temos apenas quarenta minutos. – Ele caminhou em minha direção. – Isso é uma escuta. – Ele me mostrou um pequeno pino preto. – Eu vou coloca-lo em sua roupa e durante todo o seu jantar, que eu gostaria que não acontecesse, vamos estar ouvindo a conversa. Por tanto seja rápida, invente uma desculpa para que possam sair de lá e assim pegamos ele. Posso? – Ele pediu permissão para colocar o minúsculo microfone em mim. Eu afirmei com a cabeça e ele se aproximou abaixando a alça de meu vestido, e grudando o objeto perto de meu ombro. – Me promete que irá tomar cuidado?

– Eu prometo. – Sorri parando para analisar suas roupas. Ele vestia calça jeans rasgada, all star branco levemente imundo, camisa vermelha e uma jaqueta de couro preta. – Sem terno hoje? – Murmurei aprovando seu visual.

– Tenho que estar disfarçado lembra? – Ele retirou um óculos fundo de garrafa do bolso e colocou em seu rosto. – O que acha? – Ele sorriu.

– Ainda bem que você não precisa disso de verdade. – Admiti rindo.

– Ei dude! – Nick entrou na sala com roupas parecidas com a de James. – Marylin, você está demais! – Ele sorriu me abraçando.

– Você também estará lá? – Perguntei arregalando os olhos, porém feliz em vê-lo.

– Eu não sou apenas um bom professor, eu também sou um agente muito bem armado. – Nick ergueu a camiseta mostrando a arma que ele escondia em sua cintura.

– Vocês não irão precisar disso, não é mesmo? – Minha voz demonstrava medo.

– Nunca de sabe. – Jacob Stewart entrou na sala respondendo minha pergunta. – Podemos ir? – Ele sorriu para mim.

Nick e Jacob saíram da sala conversando sobre o último jogo de hóquei que teve, comecei a caminhar em direção a porta mais James entrou em minha frente me impedindo de sair.

– O que foi? – Perguntei confusa.

– Iremos em carros diferentes então queria te desejar boa sorte. – Novamente aquelas expressões que eu não conseguia desvendar estavam presentes em seu rosto, acompanhando seu sorriso torto e suas bochechas levemente rosadas.

– Boa sorte para nós. – Sorri encarando seus olhos.

James desviou seus olhos, olhando para baixo por um breve momento, suas mãos envolveram meu rosto assim que ele voltou a me fitar. Seu rosto se aproximou do meu selando nossos lábios em um beijo rápido, suave, calmo, e doce. Meu coração pulsava descontroladamente, enquanto minha respiração parecia ter se perdido em um passado próximo, minhas pernas amoleceram e cada centímetro de meu corpo parecia estar gritando loucamente por um sentimento que eu estava me negando a sentir.

Eu deveria falar algo, não deveria? Eu não consegui pensar em nada apropriado para ser dito, então sorri sem graça enquanto suas mãos deslizavam por meu corpo até encontrar as minhas mãos tremulas.

Meus pensamentos viraram uma montanha russa sem fim ao lado dos meus sentimentos, que agora me deixavam confusa.

Ele sorriu para mim daquele jeito que eu gosto, e assim que abriu a boca para dizer algo, Jacob chamou por nos irritado.

~X~

Entrei na Pizzaria Principale passando meus olhos por todas as mesas que haviam no lugar, encontrei Ryan sentado em uma mesa perto da enorme janela de vidro, ele segurava um imenso buquê de rosas vermelhas, e abriu um sorriso que até julgaria como bonito se eu não soubesse que ele é um assassino.

Respirei fundo dando passos lentos e corajosos até ele, e a cada passo dado meu coração e minha mente davam as mãos pedindo aos gritos para que eu saísse correndo daquele lugar. Eu estava com medo, apavorada, e não sabia ao certo o que estava fazendo.

– Marylin... – Ele se levantou com o buquê em mãos. – Você está linda. – Seu rosto ficou vermelho assim como as rosas que ele me entregou. Ele não parecia ser um assassino. – Lembra de mim?

– Ryan? – Murmurei tentando não tremer, ou demonstrar todo o meu pânico.

– Você se lembra! – Ele abriu um sorriso de orelha a orelha. Seu cabelo era castanho claro, seus olhos eram pretos e em seu rosto haviam algumas sardas. Ele é um cara bonito. – Que bom que aceitou vir aqui, eu odiaria ter que fazer algo com mais alguém.

– Eu posso te fazer algumas perguntas? – Mordi o lábio tentando manter a calma, minhas pernas tremiam como se eu estivesse nua na Groelândia.

– O que quiser minha Marylin. – Observei ao fundo James e Nick entrarem na Pizzaria. – Na verdade acho que lhe devo muitas explicações, afinal se vamos passar a vida juntos devemos ser sinceros um com o outro, não é mesmo? – Ele segurou minha mão.

– Ah, com certeza. – Tentei sorrir. James me fitava sem expressão nenhuma em seu rosto. – Como me encontrou em Londres? – Perguntei realmente curiosa.

– Eu segui sua empregada. – Ele chamou o garçom soltando minha mão.

– E porque a matou? – Eu sussurrei sentindo a culpa e a dor de mais uma perda invadir meu coração.

– Ela estava no seu quarto, no seu lugar, te acobertando enquanto você estava com aquele idiota. – Ele bateu a mão na mesa fazendo as taças e os talheres pularem. Agora sim suas expressões faziam dele um assassino. Eu arregalei meus olhos me encolhendo na cadeira. – Desculpa, não queria te assustar. – Ele respirou fundo e suas expressões voltaram a ser de uma pessoa aparentemente boa.

– E porque matou Janie? – Perguntei com medo de irrita-lo novamente.

– Janie? Eu não matei sua tia. – Ele ficou confuso. – Está me acusando de algo Marylin? – Ele apoiou suas mãos na mesa me encarando assustadoramente.

– Apenas fiz uma pergunta, me desculpa. – Minha voz era baixa e falha.

Ele não matou Janie! Se não foi ele, quem foi? Tem mais alguém atrás de mim? Porque?

– Cadê o garçom para anotar nosso pedido? – Ele procurou pelo garçom irritado.

O que estou fazendo aqui?

– Na verdade estou passando um pouco mal, podemos dar uma volta por Charlotte Street? – Perguntei sorridente.

– Esse é o seu desejo? – Afirmei com a cabeça, sem tirar o sorriso do rosto. – Então vamos! – Ele levantou-se sem desgrudar os olhos de mim.

Enquanto caminhávamos até a saída do local, James e Nick se colocaram de pé assim que passamos por eles.

Meu coração acelerava a cada segundo, e eu já não conseguia disfarçar todo o medo por estar naquela rua escura e sem movimento ao lado de Ryan, um assassino.

Ele falava sobre seu amor ignorante por mim, contava sobre como se sentiu quando não o acertei com o lápis, e me informava detalhes sobre toda sua vida sem graça.

– Foi fácil matar aquela sua empregada. – Sua risada ecoou pelo beco escuro.

Parei de andar e o encarei furiosa. Todo o medo que estava sentindo se transformou em ódio. O volvo preto de James estacionou do outro lado da rua, eu me senti segura e autorizada a falar algumas coisas para Ryan.

– O que foi Marylin? – Ele murmurou bravo. – Temos muito o que fazer ainda hoje, então não me atrase! – Seu tom de voz era alto, quase um grito.

– Eu não vou a lugar nenhum com você. – Meu tom de voz era firme, corajoso, e um pouco alto demais. Vi Nick descer do carro e me encarar confuso. Eu não estava seguindo as regras que a MB tinha imposto, mas quem é que se importa com regras quando se está cara a cara com o rapaz que matou a única pessoa que se importava comigo, e ainda destruiu uma família? Bem, eu não me importo. – Você acha mesmo que depois do que fez eu iria a algum lugar com você? – Soltei um riso exagerado ao final da frase, meus olhos encaravam os dele, ele parecia confuso. – Eu não quero nada com você! – Gritei. – Você matou Cinthia! Ela não tinha nada a ver com essa história, ela tinha uma família, ela tinha um marido e uma filha... ela tinha uma filha! – Coloquei as mãos na cabeça enquanto algumas lágrimas pulavam de meus olhos. – A menina esperou ela voltar para casa ansiosa, e ela não voltou. – Ele parecia irritado, porém não tanto quando eu. – Ela não voltou por sua causa. – Eu o ataquei batendo nele com força. – Você é um idiota Ryan! Eu quero que você morra! – Batia desesperadamente em seu rosto e ombro. – Eu te odeio! – Gritei agudamente. Os braços dele me prenderam contra seu corpo, sua mão grudou em meu pescoço me deixando sem ar. Eu me rebatia contra ele sem sucesso. – Ja... Jam... – Eu tentava chamar por James.

– Se você não é minha, não vai ser de mais ninguém. – Ryan sussurrou retirando uma faca de seu bolso, levando-a até meu pescoço.

– Coloque a faca no chão agora! – Ouvi a voz de James. Ryan virou nos deixando frente a frente com James, que apontava uma arma em nossa direção. – Solte-a agora! – Ele gritou transtornado.

Eu nunca tinha visto James daquele jeito. Seus olhos estavam vermelhos, sua voz era grossa e assustadoramente alta, sua posição valente segurando uma arma, e sua respiração descontrolada.

– Você sabe que se você atirar em mim também machucará Marylin, não sabe? – Ryan sussurrou me fazendo tremer.

– Solte-a! Agora! – James gritou novamente. Algumas lágrimas escorreram de seu rosto, o que me deixou com mais medo.

– Policia Britânica, solte a garota agora. – Ouvi a voz de Nick logo atrás de mim.

A faca caiu no chão e as mãos de Ryan soltaram meu pescoço. Corri até James o abraçando tão forte que podia sentir seu coração bater contra meu peito.

James envolveu meu rosto com uma de suas mãos, me fitou com os olhos brilhando enquanto um sorriso se formava em nossos rostos.

Nick algemava Ryan que nos encarava furioso.

– Isso não termina aqui Marylin! Eu vou acabar com você e com... – Aquele barulho ensurdecedor que eu tanto temia ecoou pelo beco, saindo de trás de mim. Ryan me olhou enquanto caia no chão, sua voz não saia e eu sei que ele tentava dizer algo, seu peito foi invadido por seu sangue, seus olhos fecharam assim que seu corpo tocou o chão.

– Isso termina aqui. – James sussurrou guardando a arma.

– Você... você o matou! – O encarei assustada. – Você o matou James!

– Ele fez o certo Marylin. – Nick gritou se aproximando de nos. O corpo de Ryan era levado por Jacob e outros agentes em uma van preta.

– Não! – Eu gritei aos prantos. Eu sei que Ryan não chegava nem perto de ser uma boa pessoa, mas eu não queria vê-lo morrer, eu não aguento ver mais ninguém morrendo. – Eu... eu quero ir embora. – Solucei caminhando ao lado de James em direção ao carro.

Ele abriu a porta para que eu entrasse. Nick entrou no banco do carona enquanto James conversava com Jacob, que aparentava estar furioso com ele.

– Tudo bem Marylin? – Nick sussurrou direcionando seus olhos negros para mim.

– Cansei de ver pessoas morrendo. – Murmurei limpando meu rosto molhado.

Eu observava James caminhando de volta ao carro quando uma moto preta com dois rapazes em cima passaram por ele, o rapaz de trás tirou uma arma pequena do bolso e atirou em James, que caiu no chão no mesmo momento. A moto partiu no mesmo momento enquanto Jacob corria até James, e a van dava partida indo atrás da moto.

– James! – Gritei correndo em sua direção.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostou? Então deixe seu comentário para que o próximo capítulo possa sair rápido.

* Novidade novidade, farei duas temporadas de the marylin's list, com nomes diferentes of course, será uma continuação da história, ou seja isso vai demorar muito para o fim hehe.
See you soon xoxo - JJ