Prova De Amor escrita por Pear Phone


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Hey! Me desculpem pela demora, foi o máximo que consegui. Vamos ver se as expectativas que vocês criaram se cumpriram... (se é que vocês criaram)eheuha. Boa leitura!



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Finalmente adquiriu certa coragem para ler o bilhete por inteiro. Surpreendeu-se por se tratar de algo tão pessoal, mas ao mesmo tempo chocou-se ao saber tudo que houvera de fato acontecido nos últimos meses... Pamella havia morrido e aquela era a prova disso. Pensou claramente que Sam havia guardado o bilhete e acidentalmente deixado-o em seu quarto à noite, mas ainda estava magoado por não ter sua confiança durante todo esse período em que ela não precisava simplesmente escondê-lo. Estava fazendo o máximo para vê-la bem, mas queria ser digno de uma explicação sobre tudo que lera; não via motivos para que a loira não o contasse desde o princípio.

O moreno permaneceu com o bilhete em suas mãos, ponderando sobre muitas coisas que voltavam em sua mente e no que deveria fazer ao certo. Permaneceu assim, por horas, ainda indeciso pelo que acabara de descobrir, que na verdade não deveria nem ao menos desconfiar. Talvez fosse mais difícil do que imaginava.

[...]

A tarde chegara. Freddie abriu a porta do 8C calmamente, onde deparou-se com Carly sentada sobre o sofá, revendo fotos de sua infância. Ao seu lado em cada uma delas: Spencer, seu pai e seu avô. Rapidamente a jovem de cabelos negros virou-se para cumprimentar o amigo.

— Boa tarde — ela disse com um sorriso meigo e um olhar molhado, devidamente pela saudade.

— Boa tarde, Carly — o moreno respondeu sorrindo de maneira simpática e fechando a porta por trás de si, em seguida.

— Tudo bem? — ela indagou pela curiosidade de saber o que fazia-lhe vir ao seu apartamento naquela hora.

— Tudo, claro. Me desculpe por te atrapalhar — falou olhando para as fotos que a amiga segurava. — Posso falar com a Sam?

— Imagina, Sam está no quarto, como sempre. Vá lá e boa sorte. — Assim riu, de uma maneira doce, porém com toques de malícia. Freddie tentou não entender sua expressão facial.

[...]

Ele chegou no quarto, logo vendo certa pessoa deitada sobre a cama e encarando o teto de uma maneira desafiadora. Sua face transparecia confusão.

— Posso entrar? — ele falou assustando-a um pouco.

— Você sabe que sim — disse e um sorriso brotou em seus lábios. O moreno se aproximou.

— Por que ainda está deitada? — perguntou, já que era tarde.

— Estou com sono, cansada. Essa semana foi agitada para mim. — Ele tentava não fitá-la, apenas a ouvia naquela situação.

— Tem certeza de que está bem? — interrogou com seriedade.

— Sim... Por que pergunta?

— Você tem certeza do seu amor por mim? — falou fazendo-a assustar-se ainda mais.

— Claro, mas por que está me perguntando isso?

— Eu não acho que o que sinta por mim seja tão forte como imagina. Parece que não se importa com o que eu sinto, só com os seus planos. Nunca refletiu sobre isso? — foi direto em suas palavras, fazendo-a não acreditar no que ouvira. Sem que fosse necessária uma resposta, prosseguiu seu diálogo. — Você não confiou em mim o bastante para me dizer que sua mãe está morta? — Ela andou até um dos cantos do quarto, após levantar-se da cama, ficando de pé e de costas para ele. Fechou seus olhos e girou ao lado inverso, abrindo-os em seguida, mantendo-se forte.

— Você não sabe o quanto foi difícil esconder isso durante quase três meses. Eu te agradeço muito por realmente se importar comigo, Freddie, mas isso doeu demais em mim. São coisas da minha vida, tenho que resolver sozinha. Nunca quis que ela se fosse, era uma das coisas mais importantes para mim... Eu não escolhi que ela morresse.

— Desde quando eu não faço parte da sua vida? — Perguntou mais seguro.

— Você sabe que não é isso que eu quero dizer, eu só não quero que você sofra o mesmo que eu estou sofrendo. Se você me deixasse como aconteceu com ela, acho que não suportaria te perder.

— Você sabe que eu prefiro muito mais que meu coração pare de bater a te ver sendo ameaçada por delinquentes... Eu estarei indo por você, e não me arrependeria.

— Eu te amo, de verdade. Por isso mesmo que preferia não te contar nada agora. Não queria te envolver em tudo isso, muito menos por mim. Eu não te contei nada, mas foi para te poupar de tudo isso. — Encarou os lindos olhos de chocolate que estavam em sua frente. Tudo que sentiu após fechar os seus, foram os lábios do moreno selando os seus devagar até suas línguas entrelaçarem-se em um doce beijo apaixonado que era capaz de fazê-los esquecer de todo o resto.

Quando seus lábios afastaram-se, suas respirações ofegantes eram claras.

— Eles não chegarão perto de você, sejam quem quer que sejam, não estarão vivos para isso — foi o que ele disse enquanto deslizava seus dedos pelos cachos da loira, que não demorou a fazê-lo sentir seus lábios novamente.

— Eu preciso que você fuja comigo — Sam disse enquanto abraçava-o, e ele não entendeu a proposta.

— Como assim fugir? — perguntou, sem hesitar.

— Não estamos seguros aqui. E eu preciso que você venha comigo.

— Tudo bem, eu disse que estou com você, eu faço o que você quiser. — Freddie sorriu. — Para onde vamos?

— Não faço ideia, mas pode ser qualquer lugar. Aqui estamos colocando a vida da Carly em risco... Não quero a intromissão dela, não quero vê-la mal.

–Desde que estejamos juntos nada importa. Eu só me importo com a sua felicidade, até mais do que comigo mesmo. — A proximidade em que estavam tornava-se maior instantaneamente, novamente.

— Entenda que eu não serei feliz sem você. — Se beijaram novamente, mas agora com mais desejo.

[...]


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