Prova De Amor escrita por Pear Phone


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Heey, boa noite mais uma vez.Aqui está o que vocês esperavam, mais um capítulo! :)Até lá em baixo.



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Ponto de Vista - Carly - Noite Anterior

Sentada no sofá, concentrava-me nas fotos de minha infância. Meu avô, meu pai e meu irmão que faziam tanta falta para mim. Queria que Spencer não estivesse tão longe de mim e que o papai se comunicasse comigo mais vezes. Enfim, queria que não estivesse tão só agora...

O Brad era minha única salvação aqui em Seattle, meu único refúgio, mas agora não sei se me sentirei melhor ao vê-lo. É tão triste saber que ele não me ama como eu o amo, ou que só me usa com objetivos sexuais. Era isso que aparentemente fazia ultimamente, lidava como se eu fosse apenas um objeto. Sorri ao lembrar do início do nosso namoro, quando ele me mandava flores. Apesar de Sam achar brega e clichê, eu adorava suas atitudes românticas. Como dizem, o tempo passa, e com o tempo já não sou mais tão importante como era no princípio, ele nem sequer nota meus sentimentos e isso me magoa muito. Só o fato de saber que seu modo de agir comigo mudou, que não é mais o namorado dos meus sonhos, que já não é sempre pontual nos encontros e não procura conversar comigo sempre que tenho problemas, que deixou de me beijar apaixonadamente quando abro a porta... isso me faz infeliz. Ele não é o mesmo. E o pior: me sinto até constrangida ao perguntá-lo o que vem mudando. Eu simplesmente não tinha coragem.

Em meio a toda essa tragédia, me restou a única opção de tentar dormir ou de pelo menos descansar meu corpo por um tempo. Subi as escadas com esforço e cheguei no meu quarto entre longos suspiros, atirando-me na cama, pedindo por socorro. Meus olhos pesados suplicavam descanso.

[...]

Abri meus olhos devagar, já era de manhã em Seattle. Me levantei estorvada e andei até o quarto onde Sam costumava dormir. Abri a porta tentando não fazer tanto barulho para não acordá-la, mas, na verdade, não a encontrei lá. Levantei todos os lençóis da cama, abri todas as gavetas, procurei em todos os lugares do apartamento... Ela não estava.

Sem hesitar, caminhei até o 8D e tentei chamar Freddie, mesmo que fosse tão cedo, talvez seis horas da manhã. Ele não respondia-me e eu resolvi tentar abrir a porta... Encontrava-se trancada. Desde que Freddie passou a morar sozinho, ele só tranca o apartamento quando sai por mais de um dia. Já começava a cogitar sobre várias coisas... Talvez fosse óbvio, mas eu queria não acreditar.

Ponto de Vista - Sam

Já chegara a hora para que eu e Freddie saíssemos do Bushwell, na verdade, nem sabia quando voltaríamos. Pensava por um segundo que ele não fosse me ajudar, aquilo não fazia parte da vida dele, era algo meu. Eu ainda tinha medo de fazê-lo se prejudicar por tal acontecimento que nem o remete, mas ele decidiu isso...

De qualquer forma, sabia que Carly não aceitaria naturalmente tudo isso. Não irá me encontrar esta manhã. Eu poderia envolvê-la em tudo isso, mas sei que não a fará bem. Desde aquela catastrófica noite, tenho pesadelos onde ela está presente, não quero que tornem-se reais. Ela teria de ser forte.

Esperava o moreno na esquina. Se ele não aparecesse, eu iria sozinha, não importava. E nem adiantaria me procurar depois, eu já estaria bem longe...

.

.

.

O vi andando em minha direção, sorrindo assim que seus olhos encontraram os meus.

–Obrigada por vir. - disse.

–De nada, princesa. - Disse selando seus lábios nos meus, por alguns poucos segundos.

–Ainda estou um pouco mal por ter de deixá-la... - Falei olhando para trás, diretamente referindo-me à Carly. Olhei para trás, podendo observar o Bushwell. Deixei uma lágrima jorrar de meus olhos.

–Não se preocupe, tudo ficará bem com ela.

–Tem certeza que não sentirá falta dela?

–Não tenho dúvidas do que eu estou fazendo. -Ele me olhou positivamente, enquanto eu assenti, olhando para o chão em que pisávamos. Estávamos cada vez mais longe de casa.

...

Ergui minha face e percebi a presença de vultos. Eles se tornavam cada vez mais próximos de nós dois, e o mais interessante é que vinham de um lugar suspeito. Tudo parecia mais claro agora.

–Vem Freddie, não podemos continuar aqui. - Peguei sua mão, o levando para um terreno qualquer que nos livrasse da visão que nos perseguia. Caímos no chão bem próximos ao muro.

–Por que você fez isso? - Ele me sussurrou.

–Porque sim, logo lhe explico. - Minhas mãos ainda seguravam as suas. Quando percebi que pareciam mais distantes, me levantei.

–Já sabe para onde iremos? - Freddie mudou de assunto.

–Podemos ficar aqui. - Disse olhando em volta daquele lugar.

–Aqui?

–É longe do prédio e de minha casa. E aliás, não está em pedaços ou em ruínas, parece um lugar habitável e seguro...

–Você só precisa de mim para estar segura.

–Ah é?

–Sim... - Ele me puxou para a grama. Nós estávamos deitados sobre ela, quando unimos nossos lábios. Me aproximei dele e o beijei mais urgentemente, até perceber que precisávamos manter a atenção... Abri meus olhos que até o momento estavam fechados.

–Não podemos passar do limite aqui. - Sorri.

–Não vejo problema. - Ele disse maliciosamente.

–Freddie! - Me levantei daquela posição, ajeitando meu casaco após. - Vamos ao que interessa, tentar abrir essa porta.

[...]






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Notas finais do capítulo

Obrigada por passarem aqui mais uma vez ♥ Até o próximo, kisses.