Dimensional Warriors (Fic Interativa) escrita por Emerson Souza


Capítulo 16
O Primeiro desafio.


Notas iniciais do capítulo

Está ai mais um Capitulo para vocês lerem. Espero que gostem e que isso faça com que continuem lendo ^^.



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Quase tudo já estava decidido, porem algo ainda me intrigava. Como ele podia criar um portal? Até agora eles vinham esperando os portais se abrirem para invadir este mundo. Será que eles podem prever onde e quando os portais se abririam e por isso Nidhogg nos dera cinco dias para preparação? Resolvi afastar essas perguntas de minha mente, era uma preocupação desnecessária.

– E então? Estamos esperando o que? – Perguntou Mike inquieto, porem seguindo em direção ao portal. – Vamos logo, seus medrosos.

– Espere. – Disse Elize segurando Mike pelo braço, que agora estava a poucos passos do portal. – Se não me engano, a invasão acontecerá em 3 dias e com isso deveríamos seguir para o local usando a bussola correto? Isso é estranho. – Lembrou-nos preocupada.

– Não se preocupem a bussola ainda irá guiá-los para o local, porem por um caminho diferente. – Avisou-nos Grifis, que aparentemente era o que mais se preocupava conosco e com nossas duvidas.

– Então quer dizer que de uma forma ou de outra a bussola nos guiaria para o castelo deles? – Questionou Dankan. – Se for isso mesmo vamos para lá de uma vez.

– Aparentemente é este o caso, então como todos concordam vamos seguir para lá. – Disse Renma, e me surpreendia como ela entendia as coisas e que mesmo assim se mantinha calma e serena. – Emerson poderia nos guiar?

Assenti, e com isso seguimos em direção ao portal. Quando passamos por ele, me deparei em um local fechado, provavelmente um corredor, com paredes feitas de barro e pedras desgastadas, iluminadas por algumas poucas tochas que seguiam em apenas uma direção, pois na parte de trás estava bloqueada por uma parede. E o teto era alto e escuro, tão escuro que não conseguia medir a altura do prédio.

– Isso está parecendo um interior de uma pirâmide não é mesmo? – Falei, porem não recebi nenhuma resposta.

– Sinto informá-lo garoto, mas estamos apenas eu e você aqui. – Disse Ryujin. E quando notei que ele estava falando a verdade me senti um idiota.

– Odeio admitir, mas parece que caímos em uma armadilha do inimigo. Como pude ser tão idiota!! – Disse frustrado, e dando um soco na parede.

– Não fique tão decepcionado. Siga em frente que encontrará seus amigos. Mesmo que seja para apenas para vê-los morrer. – Falou uma voz em minha cabeça e logo percebi que seria Nidhogg. E tudo que fiz foi seguir em frente, na única direção que poderia ir.

No meio do caminho, escutei sons de uma batalha, e isso apenas me deixou mais apreensivo em relação ao bem estar dos meus amigos. E por esse motivo corri em direção aos sons.

Quando cheguei ao local eu vi Red e os outros empunhados com suas armas e de armaduras sendo atacados por um monstro enorme, que parecia um golem.

Ele tinha aproximadamente 4 metros de altura, era todo feito de rochas e minérios, o que me lembrava vagamente à armadura de Elize, aparentemente mais resistente que o local em que estávamos. E podia se mover livremente no local que estava.

O local em si era maior que o golem em si. Era quase um espaço aberto, tão aberto que se não fossem as paredes que dava para ver por causa da iluminação, que era melhor que o percurso que perseguia, eu acharia que estaria fora daquele lugar.

O golem em si não parecia ser um grande problema, até que ele mostrou que poderia dividir-se como bem entendesse e usava isso para atacar meus companheiros que já parecia que estavam ficando cansados com a luta.

Dankan, Mike e Renma atacavam o golem pelos lados e nas costas. Dankan tentava quebrar uma das pernas dando socos com suas manoplas e raios acertarem ele em sincronia. Renma o distraia acertando sua cabeça ao mesmo tempo em que o tentava derrubar usando rajadas de vento concentradas. E Mike subia em seu corpo e acertava sua cabeça com sua katana, em uma tentativa de decapitá-lo.

Enquanto Red e Elize davam cobertura a eles, fazendo suas setas e flechas acertarem o golem e impedindo que as partes que ele dividia acertassem os outros em cheio.

E por ultimo Marcos que defendia Red e Elize, das tentativas do golem de acertá-las com parte inteiras como seus braços, que mirava e soltava parecendo foguetes, e quando não acertava simplesmente fazia com que voltasse para o corpo ainda inteiro.

Em um momento a luta, o golem se dividiu por completo, virando incontáveis pedras e indo a todas as direções em uma tentativa que parecia desesperada para acabar com a batalha.

Nisso percebi que seria quase impossível para eles desviarem de todas aquelas pedras pontiagudas. E por isso corri para ajudá-los, mas no final do corredor que se abria para lá eu dei de cara um com muro.

– Não, não, não. Você não pode ajudar nesse desafio. – Falou uma voz feminina, que não sabia de quem ou de onde vinha. – Não pode atacar o golem para salvar seus amigos, isso vai contra as regras.

– Se não posso atacar, Vamos fazer aquilo Ryujin. – Falei e com isso me concentrei ao Maximo, e sentindo a energia perto de mim, fiz com que ela se expandisse para depois daquela barreira. – Isso de barreiras é um jogo para dois. Ei!! Fiquem parados!!!!

Não sei bem o que escutaram, mas todos pararam e me viram lá gesticulando alguma coisa. Não se eles se surpreenderam mais comigo estar lá, ou se foi o fato de que todas as pedras que iam à direção deles paravam antes por causa de uma barreira invisível, mas todos me olharam perplexos.

Essa barreira é basicamente um truque que aprendi com Ryujin durante meu treinamento. Esse truque consiste em usar a distorção de luz para criar uma barreira que parece invisível. Mas é algo que requer muita concentração e energia, não é algo que posso fazer no meio de uma batalha de verdade, pelo menos ainda não.

– Estão esperando o que?! – Gritei para eles, pois eles ainda me encaravam, e provavelmente esperava que eu fizesse algo. – Não posso ajudá-los sempre. Derrotem esse golem de uma vez. – Eles apenas assentiram e partiram novamente para o ataque.

Dessa vez eles pareciam mais incentivados e atacaram com tudo, no momento em que o golem se reconstituirá, mas os ataques apenas fizeram com que o golem quebrasse em algumas partes, e ele simplesmente se reconstruiu novamente. Algo me dizia que aquela batalha seria algo que nunca acabaria.

Mas percebi que Mike tinha um sorriso sínico no rosto. E depois disso ele gesticulou algo para Red, Elize e Renma, que eu não pude ouvir. Logo após isso eles se prepararam pra uma nova investida.

Não sei exatamente o que aconteceu, mas aquilo me surpreendeu. Mike se envolveu em meio a sombras e pulou na direção como uma rajada negra gigante, atingindo o golem e fazendo com que ele se quebrasse em varias partes.

Com isso achei que aconteceria o de sempre, o golem simplesmente retornaria a sua forma inicial. Mas não foi isso que aconteceu. Tudo que pude perceber foi que quando o golem tentou se reconstruir, algo o impedia. Havia uma pedra no centro, aparentemente de uma cor diferente das demais, ela era vermelha e parecia pulsar, que estava sendo impedida de se juntar as demais. Após um momento percebi ventos em volta dela e notei que a causa daquilo era Remna, que havia travado a pedra usando seu poder, fazendo com que aquela pedra não retornasse as demais.

E então vi uma rajada de água com algumas pedras indo ao encontro daquela pedra vermelha e ao atingi-la fez com que a pedra se despedaçasse e por conseqüência o resto do golem caiu no chão sem vida e causando um estrondo que ecoou por todo o lugar.

Após um tempo de silencio, ouviram-se aplausos solitários em algum lugar daquela área.

– Fico contente que conseguiram passar por nosso guarda. – Disse uma voz fenimina, a mesma que eu escutei antes. – Levaram menos tempo para perceber o seu núcleo do que imaginei. Acho que o subestimamos um pouco. E Garotinho da luz venha, por favor.

Ao ouvir isso entrei e segui em direção aos outros. Mas não pude deixar de notar que ao centro se via uma mulher. Ela era bonita, tinha um corpo que era invejado e provavelmente desejado, cabelos longos e negros, um rosto que delicado, e uma pele alva e lisa. Mas parecia ter uma atitude esnobe, usava um vestido preto com roxo ousado, saltos vermelhos e algumas jóias nos braços. Mas algo me dizia que ela era um dos demônios que estavam tentando dominar meu mundo, principalmente após notar suas unhas que se pareciam garras e pequenas presas em sua boca.

– Então você está aqui Aeris. Não me lembro de ter deixado você vir para cá observar nossos convidados. – Disse Nidhogg, que surgira sabe-se lá da onde.

Não sei se falei muito sobre ele, mas ele era um homem esguio, de pele branca. Cabelos negros na altura dos ombros, pele clara. Ambos tinham olhos da mesma cor, castanhos. Assim como roupas de cores parecias, preto e roxo. Mas ele usava algo parecido com aqueles, sobretudos e roupas de tecidos leves que cobriam o corpo todo. Ele seria como um cara fantasiado desses eventos. Mas ele possuía um sorriso maluco e uma sede de sangue perceptível, tirando os chifres que ele possuía.

– Desculpe as maneiras dela. – Continuou Nidhogg. – Ela é muito impulsiva. E não escuta o que eu falo. Conversaremos melhor nos castelo, estarei esperando ansiosamente. Adeus. – E com isso ambos desapareceram.

Quando cheguei perto de meus companheiros senti que todo o ar de tensão que havia da ultima vez que nos falamos, havia acabado, como se nunca tivesse acontecido. E isso me deixou aliviado.

– Aquela mulher é realmente bonita. – Disse Marcos em meio ao êxtase que ele parecia estar. O que rendeu um olhar carrancudo de Elize e um soco no ombro de Red. – O que foi? Apenas disse a verdade não é mesmo, Emerson? Dankan?

– Prefiro não me expressar neste assunto. – Respondeu Dankan evasivamente.

– Eu também prefiro ficar quieto. – Falei quando olhei de relance para Red notei um olhar que dizia algo como “elogie ela que você morre”. – Vamos continuar em direção ao castelo. Esse é nosso objetivo.

– Qual é gente. Sei que não são cegos. – Marcos persistiu no assunto, provavelmente não entendendo a situação em que se metia.

– Você é mesmo um idiota insensível não é? – Manifestou-se Renma, também desconfortável com as palavras de Marcos. Aparentemente o humor delas mudava quando se falava da beleza de outras mulheres, e eu não queria participar disso.

– Acho melhor seguirmos para o castelo o mais rápido possível. Devemos seguir este caminho. – Disse Mike apontando para um corredor que se estendia a nossa frente. – Se nos viemos de um caminho e o Emerson de outro. Esse é o caminho mais provável. Vamos lá.

E com isso fomos naquela direção e seguimos por um bom tempo. E para não ser meio chato e desconfortável todos contaram um pouco sobre o treinamento que tiveram. Que treinaram em lugares estranhos e todos tiveram treinos intensos para chegar ao nível em que estão, superando todos eles para poder ter condições de lutar contra nossos prováveis inimigos.

– Vocês têm sorte por treinarem com Siegfried. Ele é o diabo em pessoa, sempre puxando no limite, achei que ia morrer. – Resmungou Marcos.

– Pare de choramingar. Você que não agüenta nada. Foi difícil o bastante refinar sua habilidade com aquela arma, e você ainda só reclama? Parece um bebê. – Retrucou Siegfried, que apesar daquela pose de machão toda, sinto que ele se importava com Marcos e não queria mandar ele para a própria morte.

– Ao contrario dos outros, o de Marcos deve ter sido difícil por que era o que tinha mais problemas com a arma e que o fogo é um elemento fácil de perder o controle. – Explicou Grifis. – Mas isso não torna os outros treinos tão extremos quanto. Não é mesmo?

– Pode ter certeza disso. – Disse Nerissa. – Os poderes de Red estão em outro nível se comparados a vocês. E tudo por ela me ter como parceira é claro.

– Não seja tão convencida, meu treino foi o que mais desenvolveu alguém aqui. Certo Dankan? – Disse Byakko, e Dankan apenas assentiu.

– Mas não adianta nada apenas treinar no vazio, foi graças a experiência que Mike adquiriu no meu treino que ele conseguiu observar o ponto fraco daquele golem. – Interveio Kuro, o que era raro.

E com isso o tempo foi passando, e finalmente saímos daquele lugar e a bussola reagiu e nos guiou por um caminho até avistarmos o castelo. Mas aquele mundo era um lugar desconfortável. Era um lugar como dunas, areias para todo o lugar com caveiras largadas ao chão. O ar era rarefeito, com pouco oxigênio e um pouco difícil e respirar, era um local morto, arvores secas e ossos de animais, e eu temia que nosso mundo ficasse daquele jeito caso eles tivessem sucesso com seu ataque. E o céu era escuro e possuía apenas uma lua vermelha, sem estrelas.

E chegamos à entrada do castelo. E com isso notei que aquele castelo era exatamente igual ao meu sonho, porem ainda estava inteiro. Mas quando pensei nele destruído, e naqueles corpos que jaziam no chão, seis para ser exato, estremeci, pois dois estavam lutando e eram seis caídos, e temia que os seis que estavam caídos, fossem meus amigos.

– Já que estamos aqui, vamos entrar. – Falei e então abri a porta.

Então todos nós entramos e seguimos um caminho até chegar à sala que vi em meus sonhos, com seis pilares e seis tochas. E em cada pilar podia se visto um dos demônios.

No que tinha o símbolo de uma nevoa a esquerda do salão, se via a mulher que conhecemos há pouco tempo Aeris. E quando ela nos viu acenou com um sorrisinho malicioso.

Ao lado na que havia um martelo. Via-se um homem que parecia um desses estereótipos e academia, musculoso e alto. Trajava uma armadura pesada preta com detalhes roxa, o que implicava que era um padrão. Cabelo curto preto, pele branca e olhos pretos, com feições sérias e também possuía chifres. E também possuía um martelo gigante vermelho e cinza, que tinha algo a ver com o seu símbolo.

– Meu nome é Azariel. – Apresentou-se o demônio.

Ao meio à esquerda no que tinha o símbolo de uma crescente, se via um garoto de estatura mediada, com uma pele em tom diferente dos outros, mesmo que um pouco, e cabelo branco como Mike. Ele tinha um olhar distraído e roupas parecidas com a de Nidhogg, cabelo desarrumados e parecia um pouco desajeitado, provavelmente nem havia nos notado.

– Este idiota é Dys e eu sou Zhyk. – Disse o Homem que estava à direita no pilar que havia uma esfera.

Ele era alto e um pouco encorpado, não tanto quanto Azariel, mas se realmente fosse humano diria que ele provavelmente freqüentava uma academia. Possuía cabelos longos loiros e lisos, presos por uma faixa, pele clara e um óculos. Assim como o outro tinha roupas parecidas com a de Nidhogg e estava segurando um livro aberto e por isso não olhava diretamente para nós. Parecia que estava nos subestimando, ou apenas mais interessado no livro, não sabia o que exatamente.

O que mais me chateou foi que aparentemente sua aparência arrancou suspiros de Red, Elize e até de Renma. Independente de ter chifres e ser um demônio. E meio que me fez arrepender de não ter elogiado Aeris antes, apenas para chatear.

Ao fundo à esquerda na que tinha uma espécie de estrela, se via uma outra mulher, não tão “encorpada” quanto Aeris, mas ainda assim ela atraente, cabelos que ia até uma metade das costas entre o ruivo e o loiro, tinha uma camisa e manga longa e uma calça justa, e ao contrario de Aeris ela parecia pronta para lutar e não para se exibir. Possuía uma expressa de tédio, e parecia ser a mais normal entre eles de aparência, pois possuía uma aura assassina, mesmo sem forçar.

– Sou Zyra, prazer. – Disse, mas sem mostrar real interesse.

E por ultimo Nidhogg com seu sorriso maluco e uma aura também assaina e sede de sangue explicita nos olhos com uma cara de interesse em nos, já que conseguimos passar por seu “guarda” antes.

– E então? Vamos começar os jogos? – Disse uma voz que eu tinha certeza de ser o rei, porem não sabia ao certo onde ele estava, pois o Trono estava vazio, e não poderia identificar onde ele estava pelo som, pois a voz ecoava de todo o lugar. – Que comecem as batalhas pelo destino dos mundos.


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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam? O que acham que está faltando? me digam para que possa melhorar e escrever com melhor qualidade para vocês ^^.
enfim, fico feliz que ainda tenho leitores como vocês e quero melhorar por vocês, então até a proxima ^^



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