''Outro Conto Da Nova Cinderela'' escrita por Wynara Rebel


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Oiii,Desculpas gente eu sei que eu falei que iria postar ontem de noite ou de tarde mais não deu tempo pois eu chequei do curso fiz minhas liçãoes da escola e depois eu começei a escrever o capitulo de hoje mais não deu tempo de postar porque eu tinha que melhorar ele tava muito ruim mais eu dei uma mexida e acho que ficou bem.Boa Leitura



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POV DE BRUNO
Eu tenho que achar essa garota. E até já bolei um plano com os meninos.
- Primeiro vamos falar no auto falante da escola – eu disse – porque vocês também querem achar as suas mascaradas, então os três vão falar.
Eles toparam na hora.
Pedimos autorização ao Pingo, que era o carinha (só por nome, porque ele era, bem... grande) que tomava conta dali. Imploramos, e ele deixou. 
- Eu começo – disse Victor.
“Esse é um anuncio de Bruno Menezes. Aqui quem fala é Victor, o queridinho de todas...”
Revirei os olhos junto com Gil.
“Victor” – eu disse.

Ele revirou os olhos, mas falou. Disse que queria muito saber quem era a loira que o cupido tinha dançado. Depois foi Gil, ele disse que queria muito poder conversar com a morena de atitude.
E depois, eu.
Eu fui sincero, disse o que sentia, de verdade. Eu quero muito saber quem é a minha garota mistério. Ela me fez sentir coisas que a muito tempo eu não sentia.
E eu não estava brincando quanto descobrir quem ela era. Falei muito sério.
Na hora do almoço eu, Victor e Gil montamos uma espécie de, não sei o nome, era uma mesa e estávamos lá. Havia uma fila de meninas e meninos lá.
- Baby, One Time, Somebody To Love e U Smile, agora me devolve – pediu uma garota.
- Não são essas. Sinto muito.
Ela saiu chorando feito louca.

Uma fila seguiu, até que duas garotas vieram, mas não era pra mim, e sim para Victor e Gil. Uma morena e uma loira.
A lira se aproximou de Victor.
Eu só conseguia ouvir um pouco:
-... É, eu sou a morena que você dançou...
-... tem certeza...?
-... descrever a mascara...
Ela começou a fazer alguns negócios com a mão, nos olhos e desenhando alguma coisa, no caso, a mascara.
Ele arregalou os olhos e quase a abraçou. Prendi o riso.
-... cupido descreva...

Acho que ela pediu uma descrição dele.
Ele começou a esticar os braços pra trás, tentando mostrar as asas, e eu comecei a rir baixinho.
Ela acreditou e eles ficaram conversando. Trocaram os telefones eu acho, ela o beijou na bochecha e saiu.
Com Gil e a morena foi mais demorado. Ele não tava de cupido, mas era o DJ, deve ajudar.
Observei ele fazer um tipo de mix com as mãos, bizarro isso. Depois ela ficou mexendo no cabelo, que negócio é esse. Bando de louco. Mas parece que funcionou, pois eles conversaram mais um pouco, ela beijou ele na bochecha e depois voltou para sua mesa.
- E ai? Acharam as suas mascaradas? – eu perguntei.
- A Lia é muito linda – falou Victor.
- A Juliana é muito linda – disse Gil.
- E ai? Alguma novidade? – Victor perguntou.
- Nenhuma. Todas falam musicas nada com nada – eu respondi suspirando.
A minha garota mistério tem bom gosto pra musica.
Firework é sua preferida numero um. Depois tem Part of me, Hit the lights e Naturally. 
Já me saiu musicas não sei dá onde que tiraram.
Três dias se passaram, e eu não achei ainda a minha garota mistério. E o que mais me surpreendeu foi que Ana Faria de Carvalho me disse as musicas certas, mas é claro que não sabe dançar nada. E depois Clara Faria de Carvalho, sua irmã gêmea, também disse as musicas, mas dançar que é bom, nada. Sem contar que a minha garota mistério é loira, e elas são morenas. 
Eu já estava cheio disso. Eu e os rapazes estávamos almoçando no meu carro, porque eu queria pensar, e no meio daquele buzuzum da cantina é impossível.
Agora saiamos do carro, quando uma garota que eu conhecia veio falar comigo. Era a empregada da Andresa.
- Ei, Bruno – ela chamou.

Eu e os meus amigos nos viramos.
- É... – ela disse. Parecia nervosa.
- Você não é a garota que trabalha pra Andresa? – ele me perguntou.
- Sou, mas isso não vem ao caso. Eu sou a sua garota mistério. Eu... – eu explodi.
- Ah, fala sério. A Andresa não desiste nunca! Primeiro a Clara, depois a Ana e agora você. Sei que não tem culpa disso, e não quero ficar bravo com você. Sinto muito, mas a Andresa não vai ter o que quer. Até mais – eu entrei no carro e dei partida.
Fala sério.
- Ei cara, e se fosse ela mesmo – disse Gil.
- Ela é loira, e não foi você quem disse que ela era diferente – continuou  Victor.
- Até ela ter a chance de ser a garota mistério de Bruno Menezes– eu disse seco.
Eu quero muito encontrá-la, mas assim tá difícil.

 

Preciso pensar em outro plano.
O telefone do Gil toca.
- Alô... Oi Juliana... Que? Sério?... Aham... Não, tá ok... Te ligo depois... Tchau. – durou mais tempo, acho que uns dez minutos, mas eu não sabia o que ela falava.
- A sua morena – eu disse rindo.
- Ela mesma. E ela sabe quem é a sua garota mistério.
Me virei imediatamente para ele. Eu já tinha parado no meio fio. 
- Ela e a mascarada do Victor, são amigas dela. E por acaso, ela é a garota que você não quis falar agora.
Engasguei. Victor também.
- COMO?! – eu quase gritei.
- É, eu vo te contar a história.
Eu fiquei boquiaberto com tudo. É, eu tinha que falar com ela.

POV DE MARIA DE Fátima
Era sábado de tarde, Lia e Juliana me incomodavam. Queriam que eu me arrumasse pra ir não sei aonde.
- Mas pra que? 
- Só se arruma, tá bem. Você vai gostar – disse Lia.
- Mas porque eu vou gostar?
- A gente te conhece. Temos certeza que sim – falou Juh firme.
Suspirei cansada. Desisti de discutir e fui me arrumar.
Tomei banho. Deixei meus cabelos soltos e só passei glós rosado e lápis no olho. Me troquei:http://www.polyvore.com/lua/set?id=50404919
E depois passei um perfume.
- Pronto – eu disse saindo quarto.
- Tá lindaa – disse Juh quase pulando.

- Agora, vamos. O taxi vai te levar – respondeu Lia.
- Pera ai, vocês não vão?
- A surpresa é pra você – disse Juh.
- Você merece. Agora vai que o taxi ta ai na frente já.
Elas foram comigo até o portão, onde tinha um taxi mesmo.
Me despedi delas e entrei. O taxi deu partida.
- Oi Maria de Fátima – disse o motorista.
- VICTOR? – eu perguntei.
Era o “namorado” da Lia. Eles estavam se conhecendo, saindo...
- Eu mesmo. Surpresa pra você. – ele sorriu sapeca.
- Pra onde “cê” tá me levando? – eu estou muito confusa agora.
- Surpresa. 
- Eu sou muito curiosaaaa! – eu juro que dei uma de Juliana.

- A curiosidade matou o gato, nesse caso a gata. – ele riu da própria piadinha sem graça.
- Deixa a Lia ouvir isso. – falei.
- A Lia sabe que é brincadeira. Mas, só observe a paisagem.
- Você tem carteira pra dirigir? – fui obrigada a perguntar – e onde arranjou um taxi?
- Tenho carteira. E tenho contatos. Agora, observe. Sabia que é feio falar com o motorista. Pode distraí-lo e causar um acidente.
Ri sem graça.
- Quem puxou conversa foi o motorista.
Ele riu.

O resto foi em silêncio completo. Uns dez minutos depois, paramos em um parque.
- Agora você será guiada por Gil,– Victor me avisou.

A porta do taxi foi aberta por Gil.
Sai do taxi.
- Tchau, Victor.
- Tchau Maria.
Ele deu partida e foi.
- Maria de Fátima, me siga – pediu Gil.
Estou me sentindo na máfia.

- E pra onde eu vou? – bati o pé impaciente com tudo.
- Já chegou. Só que eu preciso te guiar até o lugar certo.
- Ham – eu disse desconfiada.
O segui até um canto afastado parque. Tinha um lago super lindo, e uma ponte no seu centro. A grama era verdinha e tinha algumas flores coloridas. 
- Atravesse a ponte e vá até aquela pedra gigante – Gil apontava para uma pedra hiper, mega, super grande.
- Por quê?
- Sua surpresa está lá atrás.
- Certo, certo

Caminhei e quando chegasse lá imaginei sei lá, um cachorro super fofo, ou sei lá, não sei. Tudo menos ele. 
Assim que cheguei na pedra, vi uma toalha vermelha e branco, e em cima tinha uma cesta de piquenique. Haviam algumas flores vermelhas espalhadas em volta. Era tudo perfeito. Até demais.
E ali, estava ele. Sorrindo e me olhando.

- Maria de Fátima – ele disse de um jeito carinhoso.
Como eu não desconfiei disso?
- Bruno – eu disse.
- Sente – ele me chamou.
Hesitei, mas o que eu tinha a perder.
Me sentei e ele se sentou de frente para mim.
- Pra que tudo isso? – eu perguntei. Foi impossível não perguntar isso.
Ele me olhou e suspirou.

- Eu fui um idiota, ok? Eu devia ter escutado o que você tinha pra me falar. Só que eu não agüentava mais tudo isso. Todas vinham em mim, dizendo musicas, quase me agarrando. Eu devia saber que você não era assim. Você nunca fez nada maluco ou histérico. Eu sei que você é diferente. E eu sei que você é a minha garota mistério.
Eu o encarei.
- Lia e Juliana?
Ele riu e confirmou com a cabeça.
- Acho que também sabe por que eu não queria contar – falei.
- Uma garota linda como você deveria acreditar que um dia tudo vai mudar. Pode não ser eu, mas alguém vai ser. Você é linda, inteligente, não é metida nem histérica. Sabe ser comportada. Elegante, quieta, mas não se deixa rebaixar pelos outros.
 

Bruno havia trazido todas as minhas guloseimas favoritas, provavelmente obra de Juliana e da Lia. Tinha chocolate branco derretido com morangos super vermelhos. Doce de leite. Pipoca com sazon. E coca-cola beem gelada. 
Eu descobri que ele gosta do que faz, mas ele odeia a historia que tem. E foi por isso que ele decidiu voltar a estudar. E tentar ser ele mesmo.
Passamos a tarde toda ali. Rimos, conversamos, descobri que temos muito mais coisas em comum do que pensava.
É, eu havia feito um perfil errado sobre ele.
Estava quase anoitecendo quando ele me levou para casa. Ele chamou o motorista dele, eu disse que não precisava, mas ele falou que fazia parte da tarde. Eu disse que já era noite, mas ele riu. Só riu.
Continuamos conversando no trajeto até a minha casa. 
Chegamos, e ele insistiu em me levar até a porta. Ficamos conversando um pouco, e depois eu decidi entrar. 
Quando fomos nos despedir, fiquei sem graça. Ele pareceu notar, e deu um sorriso tímido também.
Ele se aproximou para beijar minha bochecha, mas eu acabei me virando, para beijar a sua, e demos um selinho.

   (Finalmente!!!!)

Eu achei que ia pular pra fora, pelo susto, mas minha reação foi ao contrário. Quando eu senti as mãos dele na minha cintura, me segurando com carinho, eu acariciei seu rosto e seu cabelo, enquanto ele aprofundava o pequeno selinho.
Ficamos assim por alguns minutos, segundos, horas, não sei quanto tempo foi, mas foi mágico.
Paramos com alguns selinhos. Encostamos a testa e ficamos assim por alguns minutos.
- Eu... Não queria apressar as coisas – ele me disse gaguejando.
Eu ri.
- Você não beijou sozinho – eu falei.
Ele riu.
- Bem, eu vou entrando – eu falei sorrindo.
- Ok. Boa noite.
- Boa noite.
Não sei de onde veio essa coragem, mas antes que eu perdesse, eu lhe dei um selinho e entrei no meu quarto fechando a porta.


POV DE BRUNO
Meu dia nunca havia sido tão perfeito. To falando que nem menina. Credo.
Mas voltando ao dia perfeito.
Eu havia me entendido com a minha  Fatinha. Sim, eu já a chamo de minha  Fatinha. Hoje nós conversamos e eu entendi o lado dela. Fatinha tem medo de se encantar e acabar acreditando no conto de fadas.
Mas eu não vou destruir sua abóbora a meia noite. É a ultima coisa que eu quero.
Hoje saiu sem querer, mas acabamos nos beijando. A Maria é tão sensível e frágil que eu tive medo de machucá-la, mas ela sorriu, aquele sorriso lindo dela, e disse que eu não beijei sozinho.
Cheguei no meu quarto e logo Victor e Gil entraram. Pareciam menininhas.
- Isso vai soar muito gay, mas pode contar tudo – falou Victor.
Eu ri.
Falei em poucas palavras.

 Já se beijaram? – perguntou Gil surpreso.
- Foi sem querer. Eu fui lhe beijar a bochecha e ela a minha também. E acabou rolando o beijo. Mas agora, vão pro quarto de vocês, que eu to cansadão. 
Eles foram e eu cai na cama.
Acordei eram umas dez da manhã. A primeira coisa que eu fiz foi mandar uma mensagem para minha princesa.
“Bom dia,olhos lindos. O que você acha de sairmos? Posso te pegar ai as duas?”
Enviei e enquanto esperava a resposta, fiz a higiene matinal.
Voltei pro quarto e tinha a resposta.
“Vamos tomar sorvete e depois ir no cinema. Te explico depois. Beijo”[/i}
Logo chegou.
“OK. Beijo”

Desci, tomei café e depois eu e os meninos fomos jogar uma bolinha. Fazia tempo que eu não jogava uma pelada básica.
Depois de muito suados, tomamos banho e almoçamos.
Uma e meia eu fui me arrumar pra encontrar a Fatinha. Calça jeans, camiseta listrada e all star preto. Arrumei o cabelo, peguei a carteira com dinheiro e desci.
- Vai sair? – meu pai perguntou.
- Vô sim. E só volto a noite. – sai e fui para a casa da Fatinha.
Cheguei lá, e ela me esperava no portão, linda: http://www.polyvore.com/lua/set?id=50447081
Seus cabelos estavam presos num rabo de cavalo, e tinha apenas um glós nos lábios.
- Oi, Bruno– ela me disse sorrindo. E que sorriso lindo.
- Oi, olhos lindos – eu disse sorrindo.

- Agora me explique essa história de olhos lindos – ela me disse enquanto íamos pro carro.
- Seus olhos são lindos e perfeitos. Eles te expressam como ninguém.
Ela sorriu, meio tímida.
Fomos para a sorveteria. Aconteceu mais um beijo, quando saímos de lá. Posso dizer que foi tão bom quanto o primeiro.
Depois fomos ao cinema, e vimos: Harry Potter e as Relíquias da Morte – parte II.
Depois, fomos comer alguma coisa na lanchonete e enfim a levei para casa novamente.
- Bem, até amanhã na escola – Fatinha me disse.
- Até amanhã – eu disse.
Ela me deu um selinho e entrou.
Voltei pra casa e fui dormir. Ou tentar, porque o Victor parecia uma menininha querendo saber como foi.


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Notas finais do capítulo

Finalmente o Bruno e a Fatinha se beijaram né?bom pra quem é fã do casal Juliana e Gil o proximo capitulo e deles ok?bjs até o proximo